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Dança no MIS de 2018 apresenta “Brincando com a tempestade”

No sábado, dia 10 de março, o MIS realiza o primeiro espetáculo do programa Dança no MIS de 2018

Esta edição traz a performance “Brincando com a tempestade”, da paulista Andreza Aguida, que será apresentada no Auditório MIS, às 19h, com entrada gratuita. No mesmo dia, o Museu abre a Exposição “Tensão”, de Erwin Olaf.

A apresentação visa ilustrar como uma tempestade pode ser convidativa para a afirmação do poder feminino. Cabelos, corpo e vento dialogam entre si, ora numa dança harmoniosa, ora numa dança caótica, impossível de se prever – mas revelando a força dessa mulher, que encara e cala a tormenta com naturalidade.

Foto:Secretaria da Cultura do Estado

O cenário de “Brincando com a tempestade” é composto por ventiladores, caixa de som e, ao fundo, uma projeção de vídeo de um céu tempestuoso. A artista entra em cena vestida com roupas de inverno, gorro e sapato, seguindo em direção a um cabideiro – onde se despe e fica apenas com um vestido azul, descalça. Em determinados momentos, Andreza desliga os ventiladores, permanecendo imóvel, e depois retorna a ligá-los, numa brincadeira com essa tempestade – e demonstrando que, mesmo com o céu tempestuoso, a artista consegue permanecer estável. A tempestade não a intimida.

O projeto Dança no MIS é realizado mensalmente, com curadoria de Natalia Mallo. O programa inclui programação site-specific, em que coreógrafos são convidados a escolher uma área do MIS para compor um trabalho em dança bem como a ocupação do auditório com espetáculos de repertório e novas criações.

Sobre Andreza Aguida

Foto: Andreza Aguida


A artista paulista, contemplada com a obra “…percebendo…” pelo edital “NC-NC: SS 2013” do CCSP, trabalhou na videodança (Sunshine), de Rodrigo Caffer, e na performance “Ventos do tempo”, de Yoshito Ohno. Em 2014, foi performer em “This is Propaganda”, de Tino Sehgal para a Pinacoteca de São Paulo. Em 2015, foi performer na ópera “Thaís”, direção de Stefano Poda. Participou do laboratório de criação performativa, por Alexandre D ́Angeli, além da oficina “Figurações do tempo – relação entre moda e imagem” por Brunno Maia, Gal Oppido e Eduardo Laurino, que gerou a expo “Figurações”, na OC Oswald de Andrade. Atualmente, desenvolve criações em música, fotografia e performance. Atua com canto e percussão no projeto “Música dos hospitais”, pela EMESP desde 2016.

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