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#MISemCasa traz cinema, música, artes visuais e literatura nesta semana

 

Público pode conferir, gratuitamente, diversas atrações no canal do museu no Youtube

O MIS, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, segue com sua programação virtual ativa por meio da campanha #MISemCasa. Nesta semana, o público pode conferir, no canal do Museu no Youtube: Notas Contemporâneas – Alaíde Costa; Videoartepapo – Solange Farkas; Pontos MIS – bate-papo de cinema com o documentário Futuro do pretérito: Tropicalismo now!; e mais uma edição ao vivo do MIS Ex-Libris. O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura.

O MIS agradece aos parceiros da programação de 2021: Youse (patrocínio máster), Kapitalo Investimentos (patrocínio), Cielo (patrocínio), TozziniFreire Advogados (apoio institucional), Bain & Company (apoio institucional) e Itaú (patrono).

Programação #MISemCasa | YOUTUBE MIS | 11 a 17.01

 

13.01 | Quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – Alaíde Costa

O programa Notas Contemporâneas registra depoimentos de significativos nomes do cenário musical brasileiro, erudito e popular, cuidando da manutenção da prática de história oral do MIS, um dos pilares de criação do museu. Durante o #MISemCASA, uma série de edições inéditas a partir desse material vem sendo apresentada, com organização e curadoria da historiadora Rosana Caramaschi, responsável pela entrevista, pesquisa e roteiros desde a primeira edição do programa em 2011. Alaíde Costa teve e tem grande importância na cena musical brasileira e, em abril de 2019, esteve no MIS e pôde relembrar e detalhar toda a sua trajetória no projeto Notas Contemporâneas.

Alaíde Costa (Rio de Janeiro, 1935) é cantora e compositora brasileira. Iniciou sua carreira profissional em 1955, como crooner do dancing Avenida, no Rio de Janeiro. Já em 1957, gravou um 78 rpm contendo: Tarde demais (Hélio Costa e Lenita Andrade) e, nesse ano, lançou mais um 78 rpm com as canções Conselhos (Hamilton Costa e Richard Franco) e Domingo de amor (Fernando César). Em 1958, foi descoberta por João Gilberto e entrou em contato com os compositores da bossa nova.   No ano de 1959, ao lado de nomes como Sylvia Telles, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra e Roberto Menescal participa do 1o Festival de Samba Session, no Rio de Janeiro, que o livro Chega de Saudade: A História e as Histórias da Bossa Nova, descreve: “…o grande sucesso da noite foi Alaíde Costa. Ela empolgou a multidão com ‘Chora Tua Tristeza’, de Oscar Castro-Neves e Luvercy Fiorini, que, meses depois, se tornaria a primeira canção ‘da bossa nova’ a estourar fora dos limites do movimento”. Seu primeiro LP, “Gosto de você”, 1959, continha as faixas “Pela rua”, (Ribamar e Dolores Duran), “Minha saudade” (João Donato e João Gilberto), “Lobo bobo” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli), “Erros de gramática” (Marino Pinto e Carlos Lyra), “Estrada branca” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Porque?” (Sebastião de Souza e Jonas Garret) e a canção-título (Geraldo Serafim e Armando Nunes), entre outras. Sua carreira segue e nos anos seguintes lançou: LP Alaíde canta suavemente (1960), Alaíde, Jóia Moderna (1961), Afinal (1963), Alaíde Costa (1965), etc. Seus últimos trabalhos foram Porcelana (2016), Anos de Bossa Nova (2018) e O Anel – Alaíde Costa canta José Miguel Wisnik (2020).

Alaíde atuou também como atriz, recebendo em 2020 o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme Todos os Mortos, com direção Caetano Gotardo e Marco Dutra. Nos anos 60, participou do espetáculo teatral Os Monstros, de Denoy de Oliveira com direção de Ruth Escobar, ao lado do ator Raul Cortez.

14.01 | Quinta-Feira | 19h |  Videoartepapo – Solange Farkas

Quinzenalmente, o MIS apresenta um bate-papo ao vivo sobre videoarte, comandado pela videoartista Marcia Beatriz Granero, lançando luz sobre os diversos trabalhos que integram o Acervo do Museu e convidando artistas representativos.

Um dos principais festivais de artemídia do mundo é brasileiro. Ele é o Videobrasil e dispensa longas apresentações. Sua história se confunde com a história do audiovisual. Pioneiro, o festival, dirigido por Solange Farkas desde a primeira edição, foi sempre um cenário de projeção das linguagens emergentes na arte contemporânea. Sem medo de arriscar, colocou o vídeo no campo da discussão estética nos primórdios dos anos 1980. Nos 1990, já incluia CD-ROMs e, no início dos 2000, web arte.

16.01 | Sábado | 18h | Bate-papo de Cinema Pontos MIS | Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!

O programa, que traz uma sessão de cinema online seguida por bate-papo ao vivo, apresenta nesta edição, o filme Futuro do pretérito: Tropicalismo now! (dir. Ninho Moraes e Francisco Cesar Filho, 2012, Brasil, 76 min), em parceria com a Vitrine Filmes. O documentário estará disponível ao público entre os dias 14 e 16 e, no sábado, às 18h, acontece (no canal do MIS no Youtube) bate-papo com o diretor Ninho Moraes e convidados.

O documentário traz um mix de entrevistas, shows, intervenções artísticas e atores em pequenos esquetes, fazendo uma intersecção dos contextos social e artístico de 1968 com o atual. Um olhar do século 21 para um dos movimentos culturais mais importantes da história brasileira.

 

17.01 | Domingo | 17h | MIS Ex-Libris

Para abrir a série MIS Ex-Libris em 2021 – programa que debate literatura e novos suportes tecnológicos -, o museu traz o desenhista, músico e educador Yuri Garfunkel. Ele comenta sua nova obra, a HQ Viola encarnada, junto ao convidado Ivan Vilela, músico, professor da ECA-USP e responsável pela introdução do livro. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do programa.

Durante o bate-papo ao vivo, todos os participantes que enviarem um e-mail para mis.exlibris2020@gmail.com receberão gratuitamente, via e-mail, outra importante obra de Yuri Garfunkel: X-Sampa.

Sobre o livro: A obra conduz o leitor para uma viagem sonora afinada com as características históricas e visuais da flora e da fauna dos estados brasileiros, fundamentais na formação da cultura caipira, numa jornada que percorre os sertões até chegar à cidade grande. Com sua obra, Garfunkel pretende apresentar uma visão do universo da música de viola diferente da proposta pelo mercado cultural atual.

 

Cursos

O MIS está com inscrições abertas para mais de 30 cursos online. São opções nas mais diversas áreas do conhecimento: cinema, HQ, fotografia, videoclipes, séries, história da arte e música. A lista completa e todos os detalhes podem ser conferidos no site do Museu: www.mis-sp.org.br/cursos

 

Exposições virtuais e Acervo Online MIS

Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32. Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.

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