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Casa de Portinari preserva memória do pintor

Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição "A Estação Brodowski" - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Exposição “A Estação Brodowski” – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

O Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari, remonta passagens importantes da história local com a colaboração de moradores da cidade de Brodowski, e de pessoas que tiveram relação com a família Portinari e o pintor.

As lembranças de Osmani Grandi, brodowskiano e colecionador de antiguidades, são o mais novo material do projeto Poéticas da Memória. O material conta com a participação de 40 pessoas com diferentes narrativas. Nove vídeos com entrevistas sobre diferentes aspectos do passado estão disponíveis no site da instituição. Osmani é colecionador de itens de desenvolvimento da cidade assim como relacionados à ferrovia. Inclusive, seus itens tem uma exposição própria, chamada “A Estação Brodowski: Patrimônio Histórico”.

“É de suma importância, do ponto de vista histórico, documental e museológico, pois contribui para o conhecimento e compreensão das relações entre as pessoas e o lugar onde vivem, as condições de vida, as histórias, as relações afetivas e de identidade”, afirma Cristiane Maria Patrice, gerente do Museu Casa de Portinari. “Por meio da meio da vida e obra de Portinari e dos espaços locais de memória, também preservados pelo Museu Casa de Portinari, é possível conhecer melhor a sua terra natal, nos seus aspectos históricos, culturais, sociais e políticos, entre outros”, afirma.

Matheus Cardozo Maia, assistente de acervo do Museu Casa de Portinari, o testemunho oral muitas vezes dá voz a camadas da sociedade que não puderam compor a história que conhecemos hoje. Quando se abre a possibilidade para que pessoas compartilhem suas experiências sobre um assunto, suas peculiaridades e memórias específicas, é possível vislumbrar novos dizeres sobre determinado aspecto ou, eventualmente, confirmar/questionar informações que antes eram tidas como duvidosas/intocáveis.

“Para Brodowski, a preservação das diversas memórias relacionadas a Cândido Portinari é de extrema importância, uma vez que o artista é o maior patrimônio do município. Por sua vez, as histórias da Brodowski Antiga, o coreto, a praça, a estação ferroviária, o café, a retreta, as ruas de terra, os conterrâneos conhecidos por todos, as festas, os costumes, a religião e muitos outros assuntos que tangenciam a vivência do artista no município, auxiliam àqueles que buscam entender a atmosfera que inspirou e ficou retratada nas telas do pintor.”
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Matheus Cardozo Maia
Assistente de acervo do Museu Casa de Portinari

Os vídeos estão disponíveis no www.museucasadeportinari.org.br/poeticasmemorias e a exposição está em cartaz na Antiga Estação Ferroviária, localizada à Avenida Dr. Rebouças, nº 364, centro. A entrada é gratuita e pode ser vista de terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h00. Outras informações pelo (16) 3664-6644.

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