Edição de dezembro do #CineCiência exibe o filme Gattaca
Programa mensal do MIS traz longa estrelado por Ethan Hawke,
Uma Thurman e Jude Law que trata da manipulação genética
A edição de dezembro do #CineCiência do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, exibe o filme Gattaca, experiência genética/Gattaca (Dir. Andrew Niccol, EUA, 1997, Ficção científica/Drama/Suspense, 106 min, 14 anos). Após a exibição, o filme será debatido pela especialista em Biologia Molecular da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Marimelia Porcionatto, com mediação do curador do projeto José Luiz Goldfarb, que discutem com o público aspectos éticos da manipulação genética. A sessão será no dia 16 de dezembro às 16h e a entrada é gratuita; para participar, basta retirar ingresso uma hora antes do início na recepção do museu.
Sinopse
Num futuro no qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios, as pessoas concebidas biologicamente são consideradas inválidas. Vincent Freeman (Ethan Hawke) nasceu do amor de seus pais sem preparos genéticos. Tem desde pequeno, o desejo de ser um astronauta, mas tem em seu código genético predisposições a doenças que não lhe permitem nada melhor em vida que o emprego de faxineiro. Consegue, porém, um lugar de destaque em uma corporação, escondendo sua identidade genética verdadeira. Tudo segue perfeitamente, com muito esforço, até que um assassinato em seu emprego põe sua máscara em risco, podendo expor seu passado.
Gattaca se passa num suposto tempo futuro não tão distante, mostra uma sociedade em que o Estado tem controle sobre a visão social da qualidade genética e em que tal manipulação genética criou novas espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência. Sendo a genética no filme tratada como uma ciência do poder, que entrou na sociedade como uma falsa profecia, por meio dos cientistas. Aos pais que desejam ter filhos é dada a oportunidade de escolher e manipular a interação entre seus gametas, para gerarem filhos com a combinação melhor de qualidade genética possível. Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e como resultado final, gera uma tarja a ser carregada pelo resto de suas vidas: Válido, no geral frutos dessa combinação genética planejada; ou Não-válido, humanos menos perfeitos, com mais propensões a doenças e deficiências, mesmo que mínimas. Aos Válidos são disponibilizados os melhores empregos e as grandes competições, enquanto para os Não-válidos é limitada a liberdade de escolha, por meios socioeconômicos, a exemplo, pelo seu currículo genético não se consegue um emprego melhor que faxineiro.
A história do filme envolve dois irmãos, “Vincent Anton” e “Anton” (Loren Dean), respectivamente concebidos de maneira natural e manipulado geneticamente. Ambos carregam o nome do pai, mas ao saber do resultado genético do primogênito, o pai inclui um primeiro nome diferente no filho não tão perfeito, resguardando seu nome para um segundo filho, supostamente o mais bem sucedido. O primeiro, Não-válido, mesmo tendo predisposição a várias doenças e uma previsão de sua morte para seus 30 anos, busca realizar seu sonho contra tudo e todos. Deseja viajar para as estrelas e com todo seu esforço e um pouco de corrupção do sistema, tenta superar os limites impostos ao seu destino, sendo obrigado a esconder de todos quem ele realmente é. Uma curiosidade pertinente é o significado do acrônimo Gattaca: trata-se da ordenação de uma série de bases nitrogenadas que compõem o DNA, no caso a Guanina Adenina Timina Timina Adenina Citosina Adenina.
Debatedora: Biomédica formada pela Escola Paulista de Medicina (EPM) (1984), com mestrado (1989) e doutorado em Biologia Molecular (1996) pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mestrado em História da Ciência (2001) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Realizou pós-doutorado na EPM-UNIFESP (1997) e no Dana-Farber Cancer Institute (DFCI) / Harvard Medical School (2001-2003) e é Livre Docente em Biologia Molecular pela UNIFESP (2009). Atualmente é Professora Associada Livre Docente da Disciplina de Biologia Molecular do Departamento de Bioquímica, orientadora e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Biologia Molecular da EPM-UNIFESP, Coordenadora da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa da EPM, pesquisadora do INCT-Regenera e da RNTC (Rede Nacional de Terapia Celular). Tem se dedicado à neurobiologia, atuando principalmente no estudo da neurogênese em resposta a lesões no SNC e doenças neurodegenerativas com ênfase no estudo dos mecanismos celulares e moleculares.
Mediação: José Luiz Goldfarb (coordenador do projeto #redemis no MIS-SP)
Serviço
#CINECIÊNCIA | Dezembro
Data: 16 de dezembro de 2018
Horário: 16h
LOCAL Auditório LABMIS (66 lugares)
INGRESSO Gratuito (retirada de ingresso com uma hora de antecedência na Recepção MIS – sujeito à lotação da sala)
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
DURAÇÃO 106 minutos
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18,00. Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
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