Seguindo rígidos protocolos sanitários, o Museu Afro Brasil retoma suas atividades presenciais a partir de 20 de outubro de 2020, às 11h. Estarão abertas para os públicos as exposições de longa duração, a exposição temporária Heranças de Um Brasil Profundo e a instalação Castro Alves – 150 anos do poema Navio Negreiro
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Museu Afro Brasil, retomará suas atividades presenciais a partir da próxima terça-feira, 20 de outubro, às 11h. Após mais de seis meses de paralisação em decorrência da pandemia da Covid-19, a retomada das ações com público presencial seguirá rígidos protocolos sanitários que buscam a manutenção da segurança e saúde de usuários e equipes do museu, conforme orientações de autoridades estaduais e municipais.
Entre as ações planejadas, estarão disponíveis as mais de 8 mil obras que compõem a exposição de longa duração do museu. Dividida em seis núcleos temáticos, essa mostra aborda temas relacionados à arte, cultura, história e memória africana e afro-brasileira; visando promover o reconhecimento, a valorização e a preservação do patrimônio nacional.
A exposição temporária Heranças de um Brasil Profundo é outra mostra que estará aberta para visitação. Inaugurada em janeiro de 2020, com curadoria de Emanoel Araujo, nela o público poderá entrar em contato com fotografias, esculturas, pinturas e instalações que remontam aos universos culturais indígenas. Patrocinada pela EDP Brasil, com o apoio do Instituto EDP, Heranças de um Brasil Profundo possui mais de 500 peças produzidas em diferentes tempos, por diversos olhares indígenas e não-indígenas.
Por fim, uma instalação concebida por Emanoel Araujo presta uma homenagem aos 150 anos do poema Navio Negreiro, do poeta oitocentista Castro Alves. Realizada em diferentes planos, a montagem coloca em dimensões tridimensionais a conhecida litogravura Escravos negros no porão do navio, de Johann M. Rugendas, ladeada por plotagens de Hansen Bahia (1915-1978), xilogravurista alemão radicado no Brasil. Outro destaque da instalação está em sua especial trilha sonora, cuja leitura do poema é feita pelas vozes de Caetano Veloso e Maria Bethânia, sob harmonia e ritmo de Carlinhos Brown.
O Museu Afro Brasil segue os protocolos e orientações legais para a reabertura e contato presencial. Seus funcionários estão sendo capacitados e a infraestrutura do prédio está adequada com as novas normas técnicas para o funcionamento de equipamentos culturais.
SERVIÇO
Reabertura do Museu Afro Brasil
Data: 20 de outubro de 2020, às 11h. Terça-feira
Onde: Museu Afro Brasil
Preço: R$15,00 entrada inteira; R$7,50 meia-entrada.