Integrando o Programa Oficinas Culturais, gerenciado pela Poiesis, este ano o festival será on-line e veiculado pelas redes sociais do programa
“A pausa é parte integrante da vida.” Esse é um dos chamados da escritora e curadora Bianca Santana para destacar o tema “Pausa para o agora” (apresentação da temática em doc. anexo) que vai nortear os encontros, performances artísticas e experiências da 8ª edição do FLI – Festival Literário de Iguape. Bianca divide a curadoria com o crítico literário Reynaldo Damazio e com o produtor cultural Antonio de Lara Mendes. Integrante do Programa Oficinas Culturais, o festival gratuito será virtual neste ano, via Instagram, Facebook e YouTube, entre os dias 7 e 20 de setembro, com acessibilidade em Libras em 13 e 20/09. Gerenciado pela Poiesis, Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
Motivos para assistir e participar do FLI 2020 – Pausa para o agora: 1) Oportunidade de ampliar olhares em relação à literatura, territórios, identidades e culturas regionais; 2) Conhecer os coletivos culturais da região do Vale do Ribeira; 3) Conferir os diálogos de pensadores, líderes de comunidades indígenas e quilombolas, de agentes culturais, artísticos e sociais; 4) E apreciar a apresentação de Gilberto Gil, artista que encerra o festival.
Além do compositor e multi-instrumentista Gilberto Gil, nomes como Amara Moira, Ailton Krenak, Emicida, Preta Rara, Jerá Guarani, Siba, Tiganá Santana, Marcelo D’Salete e Raull Santiago estão entre os convidados da 8ª edição do FLI com apresentação de Roberta Estrela D’Alva e Mel Duarte.
Prólogo FLI
O festival tem início com as intervenções do Slam do Corpo, primeiro grupo de slam de surdos e ouvintes do Brasil, nos dias 7 a 19 de setembro, a cada dois dias (7, 9, 11, 13, 15, 17 e 19/09), às 12h. Pelo IGTV do Instagram serão veiculadas performances poéticas de Cauê Gouveia, Cibele Lucena, Érika Mota, Joana Zatz Mussi e Leonardo Castilho, integrantes do grupo. A composição entre a língua portuguesa e a língua brasileira de sinais será apresentada em Libras e com legenda em português.
Em 13/09, às 17h, a conversa Literatura, curadoria e liberdade destaca a importância da literatura e da curadoria feitas de formas coletiva, simultânea ao repertório de cada agente, à releitura crítica de tradições e à criação de narrativas menos excludentes. Os curadores do FLI 2020 – Bianca Santana, escritora, jornalista e mestra em Educação (USP), Reynaldo Damazio, crítico literário, autor e coordenador do Centro de Apoio ao Escritor do museu Casa das Rosas, e Antonio de Lara Mendes, compositor e produtor cultural de Iguape – participam do bate-papo e pontuam o processo de construção da programação, desafios e oportunidades do ambiente on-line para a 8ª edição do festival. A mediação é da atriz, slammer e diretora Roberta Estrela D’Alva.
FLI Convida
A cultura regional de Iguape (SP), onde o Festival é realizado desde 2013, será ponto de partida para os encontros entre agentes culturais da região do Vale do Ribeira e de outras regiões do país no FLI Convida. As lives serão transmitidas via Instagram de Oficinas Culturais.
A escritora, slammer e produtora cultural Mel Duarte, da coletiva Slam das Minas SP, apresenta o FLISARAU (sarau do festival) no dia 14/09, segunda-feira, às 20h. Batalha da Ilha 013, coletivo independente de hip hop com nova geração de poetas e MCs da Ilha Comprida (SP), e outros artistas do Vale do Ribeira participam da live.
No dia seguinte, 15/09, às 21h, Deco Miracatu, artista plástico, professor de História e morador do Vale do Ribeira, e Marcelo D’Salete, ilustrador, quadrinista e autor de obras como “Encruzilhada” (Veneta, 2016), “Cumbe” (Veneta, 2014) e “Angola Janga – uma história de Palmares” (Veneta, 2017), conversam sobre as transformações atuais da cultura e como o formato das histórias em quadrinhos (HQs) colabora na formação educacional.
A importância dos trabalhos em rede realizados por coletivos, grupos e entidades do Vale do Ribeira e que são voltados às questões ambientais e culturais são focos do dia 16/09, quarta-feira, às 21h. Fernando Oliveira, mestre em Ecologia, educador ambiental e gestor do Ponto de Cultura “Caiçaras”, e Maria Titi Rubio, educadora popular, documentarista e coordenadora do projeto “Grupo do Mato – Etnoturismo”, participam do bate-papo.
A tese “O lugar do Lugar no ensino de Geografia: um estudo em escolas públicas do Vale do Ribeira-SP”, da pesquisadora Lisângela Kati do Nascimento, serve de base para a conversa do dia 17/09, às 21h. Ao investigar a relação entre ensino e identidade cultural de alunos quilombolas da região, Lisângela debate com Allan da Rosa, doutorando em Educação (USP), integrante do Movimento de Literatura das Periferias de São Paulo e escritor de obras sobre educação, cultura e política no Brasil.
No dia 18/09, sexta-feira, às 19h, Bianca Santana media a conversa com idealizadores e coordenadores de seis eventos literários com trajetórias marcantes em diferentes regiões do Brasil:
Gisele Corrêa Ferreira (Flipoços – Festival Literário Internacional de Poços de Caldas/MG e idealizadora da Feira Nacional do Livro); Julio Ludemir (Flup – Festa Literária das Periferias/RJ e um dos criadores da Batalha do Passinho); Afonso Borges (Fliaraxá-Festival Literário de Araxá/ MG); Diane Pardial (FELIZS – Feira Literária da Zona Sul/SP, fruto do Sarau do Binho e voltada à produção cultural das periferias da cidade); Priscila Prado (FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto/SP); e Angela Fraga (FLIPELÔ-Festa Literária Internacional do Pelourinho/BA).
A abordagem fica em torno da literatura, curadoria e o valor de festas, feiras e festivais do setor neste momento para as comunidades onde estão inseridas.
Mel Duarte e integrantes do Coletivo Jovem de Iguape apresentam uma versão on-line do FLISARAU e destacam a diversidade dos corpos que cada vez mais ocupam e produzem poesias e músicas. O encontro é no dia 19/09, sábado, às 20h.
FLI On-line
No último dia do Festival Literário de Iguape, 20 de setembro, domingo, a programação traz nomes como Ailton Krenak, Amara Moira, Preta Rara, Gilberto Gil e Emicida. Com apresentações de Mel Duarte e Roberta Estrela D’Alva, a transmissão também estará acessível em Libras e será pelo canal de YouTube e Facebook de Oficinas Culturais, entre as 16h e 22h. No dia 1º de outubro, todas as atividades do dia 20/08 estarão com audiodescrição no canal do YouTube.
A intervenção Alquimia de quem somos: terra, cultivo e colheita, conta com a presença de lideranças indígenas e quilombolas que atuam no Vale do Ribeira, às 16h, 19h25 e 21h35. As singularidades das comunidades são apresentadas em meio virtual como um caminho de troca de saberes, reflexões e retratos poéticos do dia a dia desses territórios.
Os participantes são Leonardo Silva, da Terra Indígena Ibirama/SC e cacique na Tekoa Jejytu, em Iguape; Luiz Ketu, quilombola da comunidade São Pedro e mestre em Educação; Parapoty Cléo, guarani da aldeia Itapuã, em Iguape, professora e presidenta do Conselho de Saúde Indígena do Vale do Ribeira; e Nilce de Pontes Pereira, quilombola da comunidade Ribeirão Grande/Terra Seca, defensora da agricultura familiar e membro da EAACONE (Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira).
A partir das 16h20, a conversa chamada Principia é com Ailton Krenak, ativista socioambiental, dos direitos indígenas e escritor, e o Emicida, rapper, pensador, escritor e um dos criadores da Laboratório Fantasma. A mediação é de Mariana Belmont, da Rede de Jornalistas das Periferias e colaboradora em advocacy da Uneafro Brasil.
Terra, memória, tempo e energia vital são fundamentos centrais e abordados em obras literárias, integram base do pensamento do povo krenak, bantu-kongo, caiçara e quilombola. Além desses temas, o encontro reforça a palavra “principia”, pela qual o físico Isaac Newton nomeou suas interpretações das leis da natureza e utilizada por Emicida em uma das músicas do disco AmarElo (2019) para tratar do encontro de corpos e culturas ao longo da história.
Os movimentos culturais do ambiente rodeado de redes, águas, matas e comunidades tradicionais inspiram a intervenção do Coletivo Jovem de Iguape e Batalha da Ilha 013, às 17h12, a fim de destacar a potência da juventude do Vale do Ribeira por meio do rap, poesia e prosa.
Às 17h20, o compositor e cantor Netto Pio, um dos representantes da música do Vale do Ribeira e que já dividiu palco com artistas como Elza Soares e Daniel Jobim, apresenta a canção “O que realmente importa”, composta para o Canta Iguape, projeto desenvolvido com artistas locais durante este tempo pandêmico. A performance traz ainda Bira Jr. (sax tenor), Wilson Grimaldi (bateria), Bira (contrabaixo) e Eder Fontes (teclado).
A que lugares pertencemos e para onde as pausas nos permitem voltar? Essas e outras questões integram o bate-papo De onde se é, às 17h25, com mediação da rapper, historiadora e escritora Preta Rara. Edinho Santos, pedagogo, poeta e ator surdo, Gabriela Gaia, professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA e integrante da Coletiva Terra Preta, e Paulo Cesar Franco, caiçara de Iguape, professor de Filosofia da rede pública estadual e integrante da Associação dos Jovens da Jureia, dialogam sobre os atravessamentos dos territórios nos corpos e nos discursos, além da influência na produção literária.
O fandango caiçara, expressão musical, de dança, poética e festiva típica do litoral sul do estado de São Paulo e litoral norte do estado paranaense reconhecida como Patrimônio Cultural do país pelo Iphan, tem espaço no FLI 2020. O Grupo Fandango de Prelado se apresenta às 18h15, com os tocadores, dentre eles Mestre Luis Adilson, e dançadores do bairro Prelado, de Iguape.
Em seguida, o grupo Batucajé do Vale convida a cantora e pandeirista Marília Aguiar para a apresentação de canções da cultura caiçara. A partir das trocas de conhecimento com mestres fandangueiros e de pesquisas a respeito das violas branca, caiçara e fandangueira, da rabeca e do adufo, o grupo vem construindo repertórios e performances que simbolizam identidades e territórios da região.
Memória e presente é o tema da conversa entre Ana Maria Gonçalves, escritora e autora de livros como “Um defeito de cor” (Editora Record); Siba, compositor e um dos principais mestres da nova geração do maracatu e dos cirandeiros; e Tiganá Santana, compositor, instrumentista, poeta e pesquisador. A mediação fica com Esmeralda Ribeiro, jornalista, escritora e integrante da Geração Quilombhoje, grupo voltado para combater o racismo e construir uma literatura negra. A atividade, às 18h30, busca partilhar percursos dos corpos, da ancestralidade e das linguagens, bem como os desafios contemporâneos.
A Companhia Viela de Danças Urbanas, formada por bailarinos das periferias de Registro (SP), expõe injustiças e denunciam os reflexos do silêncio e da invisibilidade. Às 19h20, quem estiver pelo Instagram das Oficinas Culturais confere os movimentos que, por meio da arte, exigem a liberdade e reforçam a existência dos bailarinos-corpos.
Em Metanarrativas da emergência, às 19h30, é a vez de identificar ações e possibilidades concretas de existir. Magô Tonhon, pesquisadora de gênero e sexualidade e mestra em Filosofia (EACH/USP), faz a mediação do debate entre Aline Rochedo Pachamama, do povo Puri, escritora, doutora em História Cultural (UFRRJ) e idealizadora da Pachamama Editora, formada por mulheres indígenas; Raull Santiago, cria da favela do Complexo do Alemão, fundador de coletivos como o Papo Reto e integrante da Assembleia de Membros da Anistia Internacional do Brasil; e Giovanni Venturini, ator, dramaturgo, poeta e autor do livro “Anão ser” (Selo do Burro).
O teatro também tem espaço no FLI 2020 por meio da Leitura dramática: Pausa para o agora, às 20h20. Quantos mundos cabem no nosso tempo? A partir desse questionamento, integrantes dos Grupo Caixa Preta, Vice-Versa Grupo de Teatro, Cia. Ditirambo e Grupo Evoé, maiores coletivos teatrais do Vale do Ribeira, fazem uma pausa para este vídeo-encontro escrito por Fabiano Muniz e dirigido por Georgette Fadel, atriz e diretora teatral.
Em memória do compositor registrense Douglas Benvindo, autor de “Amizade é fundamental”, o compositor Packam e a cantora e atriz Bruna Rosa misturam diferentes ritmos em apresentação para celebrar a diversidade, a cultura, a poesia e a beleza do Vale do Ribeira. Público encontra uma mistura entre baião, ijexá, soul e rock.
Weltliteratur, a noção de literatura universal de Goethe, inspira o debate Literatura universal a partir das 20h45. Amara Moira, doutora em Teoria e Crítica Literária (Unicamp) e escritora; Jerá Guarani, liderança indígena da Terra Indígena Tenondé Porã, em São Paulo, agricultora de sementes sagradas e pedagoga (USP); e Julio Cesar da Costa, poeta, integrante e um dos fundadores do Batucajé do Vale, grupo cultural multilinguagem, conversam sobre a utopia de uma literatura que não se restringe ao particular e dominante, mas sim a que busca questões que são de todas, todes e todos. A mediação fica com Elizandra Souza, escritora, jornalista, idealizadora do Coletivo Mjiba e parte do Sarau das Pretas.
O compositor e músico Gilberto Gil encerra o FLI 2020 a partir das 21h45. O festival que se adaptou ao meio virtual para, junto com os participantes, refletir sobre tempo, terra, memória e emergência, traz Gil com suas músicas e pensamentos, artista considerado mestre das temporalidades.
FLI – Festival Literário de Iguape
O FLI 2020 tem a curadoria de Bianca Santana, Antonio de Lara Mendes e Reynaldo Damazio. Realizado pelo Programa Oficinas Culturais, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e Poiesis, o festival conta com as parcerias da SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura e PRALER (Programa de Apoio à Leitura e Escrita) nesta edição.
Criado em 2013, com oito edições anuais ininterruptas, o FLI já promoveu atividades gratuitas para cerca de 30 mil pessoas, em mais de 160 ações de formação e difusão, com 100 autores nacionais e regionais, além de artistas de teatro, performance, dança, música, ilustradores, contadores de histórias, cineastas, mestres, lideranças e grupos de culturas populares.
Em 2020, por conta da Covid-19, o festival não será realizado presencialmente na cidade de Iguape, região do Vale do Ribeira com mais de 320 mil habitantes.
SERVIÇO:
FLI 2020 – Pausa para o agora
PRÓLOGO FLI
Intervenção | Slam do Corpo
7 a 19/09, a cada dois dias – às 12h
Assista: IGTV do instagram.com/OficinasCulturais
Conversa | Literatura, curadoria e liberdade
Com Antonio de Lara Mendes, Bianca Santana e Reynaldo Damazio | Mediação: Roberta Estrela D’Alva
13/09 – domingo – 17h
Assista: youtube.com/OficinasCulturaisdoEstadodeSaoPaulo e facebook.com/OficinasCulturais
Acessível em Libras
FLI CONVIDA
Assista: instagram.com/OficinasCulturais
14/09, segunda-feira, 20h | Sarau
Batalha da Ilha 013 | Apresentação: Mel Duarte
15/09, terça-feira, 21h | Conversa
Deco Miracatu e Marcelo D’Salete
16/09, quarta-feira, 21h | Conversa
Fernando Oliveira e Maria Titi Rubio
17/09, quinta-feira, 21h | Conversa
Allan da Rosa e Lisângela Kati do Nascimento
18/09, sexta-feira, 19h | Conversa
Gisele Corrêa Ferreira (Flipoços), Julio Ludemir (FLUP), Afonso Borges (Fliaraxá), Diane Pardial (FELIZS), Priscila Prado (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) e Angela Fraga (FLIPELÔ) | Mediação: Bianca Santana
19/09, sábado, 20h | Sarau
Coletivo Jovem de Iguape | Apresentação: Mel Duarte
FLI ON-LINE
20/09, domingo
Acessível em Libras
Assista: youtube.com/OficinasCulturaisdoEstadodeSaoPaulo e facebook.com/OficinasCulturais
Mediação: Mel Duarte e Roberta Estrela D’Alva
Intervenção
Alquimia de quem somos
Capítulo 1: terra – 16h; capítulo 2: cultivo – 19h25; capítulo 3: colheita – 21h35
Com Leonardo Silva (cacique na Tekoa Jejytu), Luiz Ketu (quilombola da comunidade São Pedro), Nilce de Pontes Pereira (quilombola da comunidade Ribeirão Grande/Terra Seca) e Parapoty Cléo (Tekoa Itapuã)
16h20 | Conversa
Principia
Com Ailton Krenak e Emicida | Mediação: Mariana Belmont
17h12 | Intervenção
Coletivo Jovem de Iguape e Batalha da Ilha 013
17h20 | Música
Netto Pio
17h25 | Conversa
De onde se é
Com Edinho Santos, Gabriela Gaia e Paulo Cesar Franco | Mediação: Preta Rara
18h15 | Tradição
Grupo Fandango do Prelado
18h20 | Música
Batucajé do Vale convida Marília Aguiar
18h30 | Conversa
Memória e Presente
Com Ana Maria Gonçalves, Siba e Tiganá Santana | Mediação: Esmeralda Ribeiro
19h20 | Dança
Companhia Viela de Danças Urbanas
Formada por Emerson Trankas, Danielle Karoline, Gabriel Albernaz, Jéssica Roberta, Karol Dennyn e Marlon Martins.
19h30 | Conversa
Metanarrativas da emergência
Com Aline Rochedo Pachamama, Giovanni Venturini e Raull Santiago | Mediação: Magô Tonhon
20h20 | Teatro
Leitura dramática: Pausa para o agora
Com Felipe Ferrimann (Grupo Evoé de Teatro), Gerson Fontes (Cia. Ditirambo de Teatro), Herick Villeiro (Grupo Caixa Preta de Teatro), Izabelle Ferreira (Grupo Caixa Preta de Teatro), Roni Márcia Morais (Vice-Versa Grupo de Teatro) e Samuel Cabral (Grupo Evoé de Teatro) | Dramaturgia: Fabiano Muniz (Grupo Caixa Preta de Teatro e Associação Companhia das Artes)| Direção: Georgette Fadel (diretora, atriz pela Escola de Arte Dramática e colaboradora em diversos coletivos teatrais).
20h40 | Música
Packaw e Bruna Rosa
20h45 | Conversa
Literatura universal
Com Amara Moira, Jerá Guarani e Julio Cesar da Costa | Mediação: Elizandra Souza
21h45 | Música
Gilberto Gil – apresentação no encerramento do festival
*Não é necessária inscrição para participar e assistir as apresentações.
Para mais informações, acesse https://oficinasculturais.org.br/flionline/
SOBRE O PROGRAMA OFICINAS CULTURAIS
Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário e MIA – Festival de Música Instrumental), Jornadas de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa de Qualificação em Artes que dá orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de dança e teatro no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, e o Programa de Formação no Interior que oferece atividades formativas.
Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.