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Condephaat aprova tombamento da Estação Ferroviária de Águas da Prata e do Palácio da Mogiana

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) aprovou o tombamento da Estação Ferroviária de Águas da Prata e do Palácio da Mogiana, em Campinas. Os tombamentos fazem parte da iniciativa do conselho de preservar remanescentes da antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, que desempenharam papel relevante em processos históricos, sociais e econômicos, seja de caráter regional, estadual ou nacional.

Palácio da Mogiana (crédito: José Antônio Chinelato Zagato)

A Estação Ferroviária de Águas da Prata, inaugurada em 1886, permitiu a exploração turística após a descoberta de fontes de águas minerais na região. No início do século XX, ao redor da estação, surgiram casas e hotéis, entre eles o pioneiro Hotel Glória, também tombado pelo Condephaat. Em 1913, com a divulgação da análise sobre as riquezas das águas e o início da exploração comercial da fonte, Águas da Prata inaugurou nova etapa histórica, social e econômica. A partir de então, novos moradores foram atraídos pelas possibilidades hidroterapêuticas locais, cujas propriedades se alegavam equivalentes às de Vichy, na França.

Já o Palácio da Mogiana, erguido no estilo eclético, representa o auge de Campinas como um dos principais pólos de expansão do café. O palácio serviu como sede para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro de 1910 a 1926, mas permaneceu sediando atividades da companhia até 1972. Ele teve de ser alterado em sua forma original em 1953, quando uma das alas teve de ser demolida para alargamento de uma avenida, mas passou por uma minuciosa restauração em 2014 e hoje é sede de diferentes equipamentos públicos nos vários prédios do lote. 

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