Você conhece a história de um dos únicos casarões preservados da avenida Paulista? Sabia que foi um presente de Ramos de Azevedo para a sua filha? Que o vitral ao longo da escada foi produzido pela famosa Casa Conrado (a mesma que realizou os vitrais da Catedral da Sé e do Mercado Municipal) e o corrimão da entrada principal foi torneado no Liceu de Artes e Ofícios?
Essas e outras histórias podem ser descobertas na exposição Casa das Rosas: Arquitetura da Memória, que fica em cartaz até 31 de março. A mostra gratuita ocupa diversos ambientes do museu, a fim de narrar a história do imóvel, sua preservação e utilização, bem como sua inserção no contexto da cidade de São Paulo. A exposição está aberta à visitação de terça-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h.
“A vocação da Casa das Rosas, como museu, é permitir uma visão das transformações urbanas e culturais de São Paulo. A exposição ‘Arquitetura da memória’ é particularmente importante porque se vale do imóvel, um raro representante de outra época da vida na cidade, para mostrar modos de utilização de um patrimônio histórico que atendem aos interesses do público da metrópole.”
Marcelo Tápia
Diretor da Casa das Rosas
No piso térreo, por meio de fotos e objetos antigos, o público pode conhecer a Casa na época em que foi uma residência familiar, ter um panorama das mudanças ocorridas na Avenida Paulista desde sua inauguração e descobrir as diversas fases de utilização do imóvel – como residência, galeria pública de arte e Museu-Casa Literário. Ainda nesse pavimento, no hall de entrada, está instalado o Canto da Memória, onde o público é convidado a fazer selfies e retratos utilizando a #casadasrosas. No primeiro andar, os visitantes podem ver documentos e publicações sobre algumas das atividades realizadas na Casa enquanto instituição pública.