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Encerramento da Exposição Identidade Preta: Papo Reto sobre Empreendedorismo Periférico, no Museu das Favelas

Três empreendedores periféricos que já passaram por diversos momentos históricos da Feira Preta, participarão de uma roda de conversa sobre empreendedorismo negro

A exposição “Identidade Preta: 20 anos do Festival Feira Preta”, aberta no Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, chegou na reta final. A exposição ficará disponível até o dia 30 de abril, e no dia 29 será realizada uma roda de conversa com empreendedores, das 14h até 15h30. Desde a sua inauguração, a exposição celebra o maior evento da cultura negra da América Latina, trazendo de modo lúdico o histórico da evolução da feira, apresentando ao público os marcos revolucionários para a população preta a partir de seus espaços.

Dividida em duas salas, a exposição compõe os eixos conceituais em uma linha de tempo, situando os acontecimentos relacionados com a feira ao longo dos anos. Lá, haverão dois núcleos criativos de exposição: um espaço expositivo que remete a um baile e tem o intuito de aproximar o público do caráter festivo que sempre permeou o festival da feira; e a simulação de um brechó, fazendo forte referência ao empreendedorismo da mulher preta e à atmosfera do close e um trono, remetendo à realeza das pessoas pretas, e também possibilitando que o público visitante possa perceber sua realeza e imponência, participando desse espaço de maneira imersiva.

Na reta final da programação, Ana Soares, Julio Ramos e Sandra Ramos, três empreendedores periféricos que já passaram por diversos momentos históricos da Feira Preta, participarão de uma roda de conversa sobre empreendedorismo negro.

Localizado no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas funciona de terça a domingo, das 9h às 17h (com permanência até as 18h). Para visita com grupos de mais de 10 pessoas, é necessário o agendamento pelo site.

SOBRE OS CONVIDADOS

Ana Soares

Ana é pedagoga, graduada pela Universidade Federal de São Paulo, gestora da marca de afro-acessórios exclusivos @temperodecor desde 2016 e aderecista do bloco afro percussivo Ilu Oba De Min no carnaval do ano de 2023. Participou do primeiro Afrolab e de algumas edições da Feira Preta. Desde então, busca ampliar conhecimentos vivenciados nessa formação como aprimoramento de técnicas manuais, ampliação de parcerias e espaços de venda, tanto no Brasil quanto no exterior. 

Julio Ramos 

Artista visual, designer gráfico de São Paulo, Julio Ramos desenvolve em seu trabalho visual a temática da diáspora e sua relação com a contemporaneidade. Tem mais de 15 anos de experiência no mercado do design gráfico. É criador da marca Resisto OPM – Original Pano Metropolitano, que desde 2010 busca associar os símbolos e conceitos da cultura raiz à estética da moda urbana dos centros das metrópoles. Integrou diversos coletivos de criação, em 2017 lançou o projeto Preto em Cinza, iniciativa que buscou aproximar jovens pretos das técnicas do design. 

Sandra Neves

Sandra é sócia da Candaces Moda Afro, ateliê de roupas e acessórios criado em 2013 em parceria com a sua mãe Ana Cristina. Candaces era um título atribuído a uma linhagem de rainhas guerreiras africanas que detinham o poder do reino de Moroé, ao sul do Egito, formando uma sociedade matrilinear. Neste contexto, através das suas peças, a marca vem contribuindo para a  propagação da beleza e cultura africana. Formada em Administração de Empresas, Sandra divide com sua mãe as atividades de criação das peças e a gerência administrativa do ateliê, produzindo e comercializando seus itens em feiras e eventos.

SERVIÇO
Encerramento da exposição “Identidade Preta: 20 anos da Feira Preta” com roda de conversa
Dia: 29/04
Horário: 14h às 15h30
Local: Museu das Favelas – Salão de Espelhos
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP

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