12 cidades e vilas portuguesas participam do pleito; Coimbra quer um Museu da Língua Portuguesa

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) do Governo do Estado de São Paulo manifestou publicamente nessa quarta-feira (1) apoio a Coimbra, em Portugal, para a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027, uma das ações mais conhecidas da União Europeia. Além de São Paulo, Cabo Verde (Portugal), Dubai (Emirados Árabes) e Bruxelas (Bélgica) participaram do evento em apoio à cidade portuguesa. Para 2027, além de Portugal, uma cidade da Letônia também receberá o título.

Doze cidades e vilas portuguesas estão na competição. São elas Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Oeiras, Viana do Castelo. Ponta Delgada e Vila Real. O governo português deve destinar 25 milhões de euros para a cidade vencedora. O resultado sairá no final de 2022 ou começo de 2023, segundo o Ministério da Cultura de Portugal.

Desde o primeiro ano da escolha da Capital Cultural Europeia, em 1985, Portugal recebeu o título três vezes, com as cidades de Lisboa (1994), Porto (2001) e Guimarães (2012)

As cidades vencedoras terão o título por doze meses. Neste período, devem promover sua cultura por meio da organização de eventos, reabilitação de patrimônio e outras atividades.

De acordo com a coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da SEC, Paula Paiva Ferreira, Coimbra tem intenção de sediar um Museu da Língua Portuguesa nos mesmos moldes do de São Paulo. “Vamos trabalhar em conjunto para que essa intenção possa render frutos e fortaleça nossa parceria, através do novo projeto do Museu da Lingua Portuguesa em Coimbra, cidade que abraça a cultura, história e nossa língua materna”, diz Paula.

Devido à pandemia, não houve capital cultural europeia em 2020. Rijeka (Croácia) e Galway (Irlanda) são as capitais deste ano. Em 2022, as cidades de Kaunas (Lituânia), Esch (Luxemburgo) e Novi Sad (Sérvia) serão as capitais culturais europeias. De 2023 até 2026, cidades da Hungria, Romênia, Grécia, Estônia, Noruega, Áustria, Alemanha, Eslovênia, Eslováquia e Finlândia já garantiram seus títulos.