O programa Lendo imagens, que estreia no domingo 14 de junho, traz leituras de obras do Acervo MIS feita por artistas, fotógrafos ou curadores convidados. Outro destaque é a programação de cinema com o Pontos MIS – Bate-papo de cinema, que exibe o clássico Nanook, o esquimó, precursor do gênero documentário, e mais uma edição ao vivo do Ciclo de Cinema e psicanálise com o filme Negação
O mês de junho continua com novidades dentro do campo da fotografia e ganha um novo espaço no #MISemCasa, programação virtual com conteúdo diário e inédito do Museu da Imagem e do Som – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Neste domingo, 14 de junho, o público pode conferir a primeira edição do Lendo imagens, um novo programa no canal do MIS no YouTube, que traz análise de fotografias do Acervo MIS realizadas por artistas ou curadores convidados.
Já os cinéfilos podem aproveitar a programação especial do Pontos MIS – Bate-papo de cinema, que acontece no sábado, 13 de junho, e promove a exibição do documentário Nanook, o esquimó (1922), considerado precursor do gênero, e mais uma edição ao vivo do Ciclo de Cinema e Psicanálise, que traz um bate-papo sobre o filme Negação. Completam a programação do #MISemCasa desta semana: o depoimento do cineasta Clery Cunha, que integra a Coleção Memória do Cinema do Acervo MIS; o depoimento da atriz Claudia Raia sobre Musicais no cinema; mais uma edição do Notas Contemporâneas, com Mário Ficarelli; a Mostra Cinema de Acervo com o tema Animação em Super 8 e mais um episódio do podcast Isso é coisa de novela. Com exceção do podcast, veiculado no perfil do MIS no Spotify, toda programação é transmitida pelo canal do Museu no YouTube.
O #MISemCASA acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura, por conta da orientação do Centro de Contingência do Covid-19, que determinou que os equipamentos culturais do Governo do Estado de São Paulo tenham seu funcionamento temporariamente suspenso.
O MIS conta com patrocínio máster de Youse, patrocínio de Kapitalo Investimentos, Denso e Cielo, e apoio institucional de TozziniFreire Advogados.
Programação #MISemCasa | 08 a 14.06
08.06 | Segunda-feira | 20h | Memória do Cinema – Clery Cunha
O projeto, em parceria com a Heco Produções, registrou uma parcela importante da memória do cinema brasileiro, por meio de entrevistas que foram registrada no Museu da Imagem e do Som entre 2012 e 2013. O cineasta, roteirista, ator e radialista Clery Cunha conta nessa entrevista como começou sua carreira na extinta TV Tupi; fala sobre sua paixão pelo cinema, que o levou a fundar a produtora Profilbrás Cinematográfica; e comenta também sobre o cinema brasileiro contemporâneo e sobre o legado do cinema da Boca do Lixo. Outros depoimentos de importantes personalidades do cinema brasileiro, como Rogério Sganzerla, Nelson Pereira dos Santos, Tizuka Yamazaki, Cacá Diegues, Jean-Claude Bernardet e Eduardo Coutinho, podem ser acessados pelo Acervo Online.
09.06 | Terça-feira | 20h | Ciclo de Cinema e Psicanálise – Negação (Ao vivo)
O Ciclo de Cinema e Psicanálise (programa realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicanálise e a Folha de S.Paulo), que a cada edição traz um de debate sobre um filme com especialistas convidados, ganha mais uma edição ao vivo dentro do #MISemCASA. Dessa vez, o filme Negação (disponível na plataforma de streaming Netflix) será tema de live debatida pela jornalista Sylvia Colombo e pela psicanalista Selma Fernandes Jorge, com mediação de Luciana Saddi – Diretora de Cultura e Comunidade da SBPSP. Baseado em fatos reais, Negação (Denial, dir. Mick Jackson, Reino Unido/ EUA, 2016, 109 min, 12 anos) apresenta o embate jurídico entre Deborah Lipstadt, uma historiadora judia que escreve sobre os horrores nazistas e o Holocausto, e David Irving, um estudioso que afirma que Hitler nunca ordenou o massacre aos judeus e que o Holocausto é uma invenção judaica. “Em tempos de frequentes negações da verdade dos fatos, o filme traça um panorama do risco de contestar a História e até que ponto a liberdade de expressão pode afetar o trauma e a dor de milhares de pessoas que têm seus traumas e dores subjugados”, afirma Luciana Saddi.
10.06 | Quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – Mário Ficarelli
O Notas Contemporâneas, projeto mensal do MIS, registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio, que passa a integrar o Acervo MIS; a segunda é ao vivo, no palco do Auditório MIS. Em julho de 2012, o projeto recebeu o compositor Mário Ficarelli. O artista participou de um bate-papo sobre sua carreira, mediado pelo jornalista Cadão Volpato, a respeito da sua carreira e da música erudita. Além dos melhores momentos dessa entrevista, o público confere parte do depoimento de Ficarelli concedido para o Acervo do Museu.
11.06 | Quinta-feira | 17h | Podcast Isso só acontece em novela – Episódio 7
Realizado pelo Pontos MIS, programa de formação e difusão de cinema do Museu da Imagem e do Som com atuação em todo Estado de São Paulo, o podcast Isso só acontece em novela analisa cronologicamente as telenovelas mais populares no país e seu impacto na sociedade. Nesta semana, o roteirista, dramaturgo e diretor teatral Lucas Martins Néia, e o jornalista, roteirista e crítico de novela Raphael Scire falam sobre os sucessos mais recentes da nossa teledramaturgia, como Avenida Brasil (2012) e A dona do pedaço (2019), na Globo, e o fenômeno Os dez mandamentos (2015), na Record. Neste episódio, também comentam sobre a pulverização de audiência para outras mídias, como os serviços de streaming, e a produção de novelas infantis no SBT. Esse é o segundo podcast produzido exclusivamente pelo Museu, que, em 2019, criou a série Musicais no cinema, derivada da exposição de mesmo nome. O perfil do MIS na plataforma Spotify pode ser acessado neste link.
11.06 | Quinta-feira | 20h | Mostra Cinema de Acervo – Animação em Super 8
A campanha #MISemCASA apresenta o Cinema de Acervo, uma seleção de filmes brasileiros digitalizados a partir de material físico tais como 16mm, 35mm ou Super 8. No mês de junho, o Cinema de Acervo traz um panorama de produções realizadas em Super 8 e que fazem parte do Acervo MIS. Criado nos anos 1960, o Super 8 surgiu como uma versão melhor apresentada da película de 8mm. Quando a Kodak lançou em 1965 a bitola com o formato denominado Super 8, imediatamente os cineastas da época demonstraram interesse, em especial aqueles que trabalhavam com animação. Apesar da dificuldade, conhecimento e tecnologia exigidos para a produção de animações, importantes nomes recorreram ao formato Super 8 para experimentar uma outra forma de se se fazer cinema: Flávio Del Carlo, Cao Hamburger e Helmuth Wagner Júnior deixaram sua significativa contribuição, produzindo animações com excelente qualidade técnica e roteiros que satirizavam a sociedade da época. O público pode conferir nesta edição quatro curtas-metragens: Ói nóis aqui traveis (Dir. Flávio Del Carlo, Brasil, 1977, 3 min, 12 anos), Foi pena que… (Dir. Helmuth Wagner Júnior, Brasil, 1981, 6 min, 10 anos), Veneta (Dir. Flávio Del Carlo, Brasil, 1979, 11 min, livre) e O desenho da cidade (Dir. Luiz Rocha Soares, Brasil, 23 min, 10 anos).
12.06 | Sexta-feira | 20h | Musicais no cinema – Claudia Raia
Para a exposição Musicais no cinema, que ficou em cartaz no MIS entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, foram registrados depoimentos inéditos de grandes nomes do cinema brasileiro. Este episódio da websérie derivada da exposição traz o depoimento de Claudia Raia. A atriz fala sobre o início de sua carreira, os primeiros passos na dança na escola de música e dança criada pela mãe na cidade de Campinas, e quando, pela primeira vez, viu um musical na Broadway e sentiu que ali tinha a referência do que faria na vida. Claudia fala sobre seus trabalhos na TV, sua amizade com Silvio de Abreu e o trabalho pioneiro no Teatro Musical no Brasil.
13.06 | Sábado |16h e 18h l Bate-papo de Cinema Pontos MIS | Nanook, o esquimó
O Pontos MIS, programa de difusão cultural do MIS, realiza semanalmente a exibição digital de um filme seguido de bate-papo ao vivo no canal do YouTube do MIS. Esta edição celebra os 98 do clássico do documentário Nanook, o esquimó (Nanook of the North, dir. Robert Flaherty, EUA, 78 min, livre). O filme será exibido gratuitamente, mediante inscrição prévia por meio deste link a partir de quinta-feira, 11.06. A sessão, que acontece às 16h, será seguida por bate-papo ao vivo, às 18h, com o professor e crítico de cinema Cássio Starling e com a documentarista Daniela Gonçalves. No primeiro documentário de longa-metragem produzido no mundo, o diretor Robert Flaherty registra a vida e as relações dos inuit, indígenas esquimós, por meio de Nanook e sua família. A preocupação do filme é enfatizar os costumes tradicionais dos esquimós de Port Huron, perto da Baía de Hudson, no Canadá. Robert Flaherty introduziu inovações cinematográficas e um olhar sob as culturas tradicionais que influenciou de maneira decisiva o gênero documentário de caráter antropológico, abrindo espaço para refletir sobre ficção/realidade, encenação, entre outros temas.
14.06 | Domingo | 17h | Lendo imagens – Sylvia Sanchez
O MIS inicia uma nova programação dentro do campo da fotografia, uma das maiores frentes do Museu: o Lendo imagens. Quinzenalmente, o projeto apresenta um diálogo direto entre artistas e público, partindo das fotos de Acervo MIS. No novo projeto, que tem como objetivo divulgar as obras e também valorizar os artistas contemporâneos, o MIS convida artistas a escolherem uma imagem do Acervo, para compartilhar uma leitura com o público. O primeiro vídeo traz a artista visual Sylvia Sanchez, selecionada pelo programa Nova Fotografia no MIS 2019, que lê uma imagem de Camila Picolo, fotógrafa participante do Nova Fotografia 2016. Na foto em questão, Ondas, a ideia do acaso cotidiano está presente, tema em comum entre as duas artistas, com a diferença que Sylvia trabalha com foto construída, e Camila, com o acaso em si.
Exposições virtuais e Acervo Online MIS
O MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32.
Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.
MIS 50 anos
Para celebrar os 50 anos do MIS, comemorados em 2020, o Museu lançou uma ação digital que busca promover o compartilhamento de histórias entre o público e o Museu. Até o dia 10 de junho, o público pode enviar vídeos com seus relatos pessoais. Ao final, uma página do MIS 50 anos trará os depoimentos que celebram esta história. Participe acessando https://mis-sp.org.br/50anos
S e r v i ç o
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Museu da Imagem e do Som – MIS
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