O papel social do museu vai além da exposição de seu acervo. Por isso, o Museu Índia Vanuíre está sempre preocupado em ser um espaço de troca de experiências, vivências e aprendizados entre diferentes públicos, estabelecendo contato com grupos específicos e oportunizando a sua aproximação com a instituição. Anualmente são oferecidas três programações periódicas inclusivas: o “Aguçando as Memórias” – para a terceira idade, o “Museu e Cidadania” – para o público deficiente e o “Olhar é o Sentir Pelas Mãos” – para cegos.
O primeiro deles é a parceria com a Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), vinculado à Unesp, e a Casa dos Velhos. Desde sua criação, 622 pessoas já fizeram parte das ações que buscam a prática da cidadania e a sociabilidade.
Já o “Museu e Cidadania” teve 289 participações, a Clínica de Repouso Dom Bosco, a Residência Terapêutica e a Apae de Tupã são os parceiros. O programa é destinado à inclusão sociocultural de deficientes intelectuais, explorando o acervo e as exposições de forma lúdica e acessível. O “O Olhar é o Sentir Pelas Mãos” é uma ação com Programa Vida Iluminada (Unimed), para promover a inclusão dos cegos para que se tornem frequentadores da instituição. Até o momento foram atendidas 170 pessoas.
Mostra Mãos que Criam
Pelo segundo ano, o Museu promove uma mostra inclusiva com o objetivo de oferecer acesso às informações sobre a história de cada projeto inclusivo desenvolvido durante o ano de 2017 e expor os itens produzidos, possibilitando que os envolvidos compartilhem essa experiência com familiares, a sociedade local e os visitantes. Neste ano, a ação recebeu o nome de “Mãos que Criam”, segue em cartaz na instituição e pode ser vista de terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h00.
“É direito de cada cidadão ter acesso à arte, à cultura e ao conhecimento. Nesse sentido, não pode haver barreiras, sejam elas físicas ou intelectuais. Por isso, o Museu Índia Vanuíre busca continuamente construir atividades culturais capazes de potencializar a ação e compreensão do acervo exposto nas montagens de longa duração ou temporárias, promovendo a qualidade da experiência vivenciada no espaço museológico e garantindo a inclusão dos diversos tipos de públicos, incluindo e incentivando a visitação daqueles que habitualmente não são frequentadores da instituição”, explica a gerente da instituição, Tamimi Rayes Borsatto.