O Museu da Imigração, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – retomou suas atividades nesta quinta-feira, 22, com uma nova instalação, batizada de “Respiro”, localizada no jardim da antiga hospedaria do Brás. A obra propõe uma reflexão sobre o período de distanciamento social e suas conexões em relação à experiência migratória.
Desenvolvida durante o período de quarentena, quando o museu ficou cerca de sete meses sem receber o público, a instalação coloca em perspectiva o isolamento social com os sentimentos de um migrante, que se encontra afastado de seus lugares, afetos e rotinas. Por meio de frases e questionamentos, a iniciativa abre espaço para uma reflexão sobre a situação mundial atual, a proximidade e a semelhança com o outro e valorização do contato com a natureza.
Além do “Respiro”, o visitante poderá conferir as exposições de longa duração e o projeto “SobreNomes”, que oferece uma conexão com a trajetória dos antepassados por meio de uma instalação videográfica. Para montá-la, a equipe do museu recebeu 1.600 registros de sobrenomes de diferentes origens, que chegaram ao Brasil nos séculos 19, 20 e de ondas migratórias recentes. O material foi obtido entre os meses de novembro e dezembro de 2019.
De volta à Hospedaria
O passeio pelo complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás será retomado de quinta a domingo, das 11h às 17h. A bilheteria funcionará até as 16h e a compra dos ingressos será, em breve, on-line e na bilheteria, seguindo todas as medidas previstas no Plano São Paulo de reabertura.
Regras para reabertura
No primeiro momento desse retorno, um controle de acesso aos espaços permitirá a entrada, somente, de 40 pessoas a cada meia hora. Os módulos expositivos contarão com sinalizações informando a capacidade máxima de pessoas e há dispensers de álcool em gel. O uso de máscaras é obrigatório.
Leia mais