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Orquestra do Theatro São Pedro apresenta peças de Händel e Beethoven

Segundo programa da temporada comemorativa dos 10 anos do grupo tem a participação do maestro Luis Otavio Santos e dos solistas Marília Vargas e Sabah Teixeira. Concertos acontecem nos dias 14 e 15 de março

A Orquestra do Theatro São Pedro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa sob a gestão da Santa Marcelina Cultura, dá continuidade à sua temporada comemorativa por seus 10 anos de criação, e recebe no segundo programa do ano o maestro Luis Otavio Santos, a soprano Marilia Vargas e o barítono Sabah Teixeira. Os concertos acontecem no sábado, dia 14 de março, às 20h, e no domingo, dia 15, às 17h. Na sexta-feira, dia 13, às 10h, será realizado o ensaio geral aberto ao público.

Para a ocasião, foi programado um repertório especial que traz a cantata barroca Apolo e Dafne, de Georg Friedrich Händel (1685-1759). Composta entre 1709 e 1710, seu libreto, escrito em italiano, narra a história do amor mítico entre o deus Apolo e a ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu. Apolo, após sua vitória sobre a serpente Píton, vangloria-se diante de Eros, (Cupido para os romanos) que suas flechas eram mais poderosas. Para se vingar, Eros fere Apolo com a flecha de ouro, que o deixa perdidamente apaixonado, e Dafne com uma flecha de chumbo, que a faz rejeitar a ideia de amar. Apolo passa, então, a perseguir Dafne que foge dele o quanto pode, até que a ninfa pede a seu pai para que lhe ajudar. Peneu atende ao pedido de Dafne e a transforma em uma planta – o loureiro. Apolo decide que, já que não pode ter sua amada, o loureiro será sua árvore sagrada e com ela os heróis serão coroados.

A segunda parte do programa é dedicada aos 250 anos do compositor alemão Ludwig van Beethoven. Sob regência de Luis Otavio Santos, especialista em interpretação historicamente orientada, a Orquestra do Theatro São Pedro interpreta a Sinfonia nº8, que começou a ser escrita enquanto Beethoven ainda compunha a sinfonia anterior, a nº7, em 1812. A estreia aconteceu dois anos mais tarde, em 27 de fevereiro de 1814, em Viena, em um concerto que teve a regência do próprio compositor. Na obra, Beethoven revisita as formas clássicas que usara intensivamente na fase inicial de sua carreira. Sob vários aspectos, a peça remete às sinfonias de Haydn, compositor por quem Beethoven tinha uma profunda admiração e de quem foi aluno.

Série Sinfônica: 10 anos da Orquestra do Theatro São Pedro

A temporada comemorativa prossegue com concertos nos dias 6 e 7 de junho. Na ocasião, a Orquestra do Theatro São Pedro apresenta um programa especial que terá a cantata O Momento Glorioso, de Beethoven, e as suítes 1 e 2 L’Arlésienne, de Bizet Sob o comando do maestro Cláudio Cruz, o grupo recebe a soprano Marina Considera, a mezzo-soprano Carla Rizzi, o tenor Fernando Portari, o baixo Sávio Sperandio e o Coral Paulistano.

Fechando o ano comemorativo, em dezembro, nos dias 19 e 20, a Orquestra do Theatro São Pedro apresenta uma Gala Lírica de fim de ano, sob regência de Carlos Moreno, com participação de cantores convidados e da Academia de Ópera do Theatro São Pedro.

SERVIÇO

ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO

Luis Otavio Santos regente convidado

Marilia Vargas soprano

Sabah Teixeira barítono

PROGRAMA

GEORG FRIEDRICH HÄNDEL (1685-1759)

Apollo e Daphne, HWV 122 – Cantata

[47 min]

Intervalo

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)

Sinfonia n°8, em Fá Maior, Op.93

I. Allegro vivace e con brio

II. Allegretto scherzando

III. Tempo di Menuetto

IV. Allegro vivace

[28 min]

Datas: 14 e 15 de março*

Horários: sábado, 20h; domingo, 17h

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) para todos os setores (Plateia Central, 1º e 2º Balcão)

Duração: 1h35

Mais informações: (11) 3661-6600

Capacidade: 636 lugares

Acessibilidade: Sim

*No dia 13, sexta-feira, às 10h, acontece o ensaio geral, aberto e gratuito para o público

Orquestra do Theatro São Pedro

A Orquestra do Theatro São Pedro foi criada em 2010, por iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e mesmo com pouco tempo de atuação já é considerada como uma das principais orquestras de ópera do país. Em 2011 teve seu desenvolvimento artístico reconhecido pelo Prêmio Carlos Gomes, e no ano passado recebeu, junto com o Theatro São Pedro, o prêmio de melhor ópera do ano da Revista Concerto, por Sonho de uma Noite de Verão, de Benjamin Britten. Nesses quase 10 anos, o grupo já interpretou importantes títulos do repertório, como Don Giovanni, As Bodas de Fígaro e La Clemenza di Tito, de Mozart, O Matrimônio Secreto, de Cimarosa, e Falstaff, de Giuseppe Verdi, e tem se destacado especialmente ao explorar os novos caminhos da ópera. Foi responsável pela estreia nacional de obras como A Volta do Parafuso, de Britten, O Barbeiro de Sevilha, de Paisello, Arlecchino, de Busoni, e, mais recentemente, Kátia Kabanová e O Caso Makropulos, do compositor tcheco Leoš Janáček. Entre outros títulos pouco executados que foram revisitados pelo grupo estão Adriana Lecouvreur, de Cilea, Édipo Rei, de Stravinsky, As Bodas no Monastério, de Prokofiev, O Amor dos Três Reis, de Montemezzi, Ifigênia em Táuris, de Gluck, e Ártemis, de Alberto Nepomuceno, Dom Quixote, de Massenet, La Belle Hélène, de Offenbach, e Alcina, de Händel. Entre seus feitos recentes está a estreia mundial de Ritos de Perpassagem, de Flo Menezes – símbolo projeto de desenvolvimento artístico empreendido pela Orquestra e pelo Theatro São Pedro nos últimos anos. Entre os artistas que já dividiram o palco com a Orquestra estão maestros de renome como Ligia Amadio, Luiz Fernando Malheiro, Ira Levin, Neil Thomson, Ricardo Bologna, Valentina Peleggi e Cláudio Cruz; instrumentistas do naipe de Gilberto Tinetti, Nicolau de Figueiredo, Tiago Naguel e Antonio Meneses; e cantores de destaque como Eliane Coelho, Denise de Freitas, Rosana Lamosa, Gabriella Pace, Gregory Reinhart, Luisa Francesconi, Paulo Szot, Luciana Bueno, Rodolfo Giugliani, Giovanni Tristacci, e o ensemble alemão especializado em música contemporânea Neue Vocalsolisten, entre outros. Em sua fase atual, a Orquestra do Theatro São Pedro segue um novo modelo de trabalho, com regentes convidados e maior variação de repertório, abordando tanto a ópera quanto a música sinfônica e de câmara, numa rotina que visa aprofundar a investigação de diferentes formas do fazer musical, elevando ainda mais a excelência de suas apresentações.

Sobre a Santa Marcelina Cultura

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

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