Assim como tem sido nos últimos anos, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, ligada à EMESP Tom Jobim – instituição da Secretaria da Cultura do Estado gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura – encerra sua temporada 2018 em grande estilo e com muitas expectativas por parte dos bolsistas.
O grupo recebe o violoncelista Antonio Meneses, reconhecido como um dos músicos brasileiros de maior destaque no cenário internacional, para concertos em Tatuí, no interior do estado, em 8 de dezembro (sábado) e em São Paulo, no dia 9. O concerto na capital será precedido da cerimônia de entrega do Prêmio Ernani de Almeida Machado, que contempla os cinco melhores bolsistas da orquestra com valores de até R$ 100 mil para o vencedor principal, via patrocínio do escritório de advocacia Machado Meyer, importante parceiro da Santa Marcelina Cultura desde 2011.
Com o mesmo repertório para os dois dias e sob a regência de seu maestro titular e diretor musical Cláudio Cruz, os jovens músicos interpretam Sinfonia nº 41, Júpiter, de Mozart. Na segunda parte, a Orquestra recebe o violoncelista Antonio Meneses para interpretar o poema sinfônico Dom Quixote, do compositor alemão Richard Strauss, baseado no célebre romance de Miguel de Cervantes. E foi com esse tipo de composição que, mesmo antes de realizar conquistas significativas no campo da ópera, o Richard Strauss conquistou renome internacional.
Radicado há anos na Suíça, onde é professor titular na Hochschule der Künste de Berna, Antonio Meneses já se apresentou nas mais tradicionais salas de concerto do mundo, tocou com as principais orquestras e trabalhou com destacados regentes. Sua discografia inclui um álbum gravado ao lado da Orquestra Jovem do Estado, em 2015 – o primeiro do grupo da EMESP Tom Jobim. No repertório, obras de Guerra-Peixe, Villa-Lobos e Shostakovich.
Em Tatuí, a apresentação será no Teatro Procópio Ferreira, no sábado, às 18h, com entrada gratuita e na capital, o grupo se apresenta na Sala São Paulo, no domingo, mais cedo, às 16h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira).
Prêmio Ernani de Almeida Machado
A cerimônia de entrega do Prêmio Ernani de Almeida Machado, que chega à sua sétima edição, será antes do concerto na Sala São Paulo. A iniciativa voltada exclusivamente aos bolsistas da Orquestra já contemplou até aqui 30 jovens.
Desde 2012, ano em que foi instituído o prêmio, já foram destinados mais de R$ 850 mil para bolsas de estudo no exterior e aquisição de novos instrumentos. Quase a metade dos vencedores foram aprovados nos principais conservatórios de música do mundo, como o Conservatório de Paris, Conservatório de Amsterdã e o Mozarteum de Salzburgo, na Áustria.
Este ano, o grande vencedor leva uma bolsa de R$ 100 mil e outros quatro músicos recebem R$ 22 mil cada, que devem ser destinados para estudos ou aquisição de instrumentos.
Na primeira fase da seleção, os candidatos são avaliados por meio de um vídeo enviado pela internet, no qual executam uma peça de livre escolha e sem edição. Este ano, para a fase final foram aprovados 13 bolsistas entre os instrumentos de sopro – clarinete, trompete, oboé e flauta, e de cordas – viola, violino, contrabaixo e violoncelo.
Entre os finalistas, destaque para a presença de quatro bolsistas com idades entre 15 e 17 anos, uma mostra da qualidade artístico-pedagógica dos programas geridos pela Santa Marcelina Cultura e na qual está inserido a Orquestra Jovem. Formada por jovens de até 25 anos, a sinfônica tem recebido musicistas mais novos a cada ano, após aprovação em processos seletivos.
A audição final foi realizada no dia 30 de novembro, na EMESP Tom Jobim e os bolsistas foram avaliados por uma banca examinadora composta por jornalistas, professores e músicos profissionais ligados às principais orquestras do país. O anúncio oficial será feito no dia 9 de dezembro.
Com a parceria do escritório de advocacia Machado Meyer, o Prêmio Ernani de Almeida Machado é um importante estímulo para os bolsistas poderem aspirar novos horizontes em suas carreiras e ao mesmo tempo abre portas para seu desenvolvimento musical. O histórico das edições não só fundamenta isso, mas também serve de impulso aos atuais integrantes da orquestra que desejam seguir o mesmo percurso: ingressar em grandes conservatórios mundo afora. Para isso, os recursos destinados pelo prêmio são essenciais para o início desse ciclo. “É uma honra contribuir na formação destes profissionais. Ao longo desses anos, pudemos acompanhar a evolução de muitos deles, dando uma parcela de contribuição para o surgimento de novos talentos para a música clássica brasileira”, afirma Adriana Pallis, sócia a frente Comitê de Projetos Sociais e Pro Bono, do Machado Meyer Advogados.
O nome do prêmio é uma homenagem a um dos sócios fundadores do Machado Meyer, Ernani de Almeida Machado, falecido em 2009 e grande apreciador da música clássica.
Serviço | Concertos:
Tatuí
Data: 8 de dezembro, sábado
Horário: 18h
Local: Teatro Procópio Ferreira (Tatuí)
Endereço: Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí – SP
Telefone: (15) 3205-8444
Entrada gratuita
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Capacidade: 429 lugares
Classificação indicativa: Livre
Acessibilidade: Sim
São Paulo
Data: 9 de dezembro, domingo
Horário: 16h
Local: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos,
Telefone: (11) 3367-9500
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Capacidade: 1.484 lugares
Classificação indicativa: Livre
Acessibilidade: Sim
Programa:
WOLFGANG AMADEUS MOZART
Sinfonia nº 41, Júpiter
RICHARD STRAUSS
Dom Quixote
Editor Original: Peters
Representante exclusivo: BARRY EDITORIAL
Cláudio Cruz, regente
Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Atuou como diretor artístico e regente nas montagens das óperas Lo Schiavo e Don Giovanni, em Campinas; e Rigoletto e La Boheme, em Ribeirão Preto. Participa de festivais internacionais nos EUA e no Brasil. Atua como regente convidado em diversas orquestras no Brasil, América do Sul, Europa e Japão. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.
Antonio Meneses, violoncelo
Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos (seu pai era 1º Trompa da Ópera do Rio de Janeiro). Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade, e aos 16 anos conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a frequentar sua classe em Düsseldorf e mais tarde em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prémio no Concurso Internacional ARD de Munique e em 1982 o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky de Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo: a Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, a do Concertgebouw de Amesterdã, a Sinfônica de Viena, a Filarmônica Checa, a Filarmônica de Moscou, a Filarmônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel, a Orchestre de la Suisse Romande, a da Rádio da Baviera, a Filarmônica de Nova Iorque, a National Symphony Orchestra (Washington D.C.) e a Sinfônica NHK de Tóquio, entre outras. Entre os distintos maestros com quem colaborou, contam-se Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly.
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Claudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a “Sinfonia Fantástica”.
Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim
Com mais de 20 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A EMESP mantém seis grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim, Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e Academia de Ópera do Theatro São Pedro, que oferecem bolsas para os alunos da Escola. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura.
Bank of America Merrill Lynch
O Bank of America é uma das principais instituições financeiras do mundo e tem como propósito promover a melhoria da vida econômica e financeira das pessoas e dos países em que está presente por meio do poder das conexões. Para isso, adota uma estratégia de crescimento responsável, com foco nas necessidades dos clientes, em um criterioso controle de riscos, visando à sustentabilidade em longo prazo. Bank of America Merrill Lynch é a marca para os negócios de banco comercial, investimentos e corretora, sendo um dos líderes globais também nesses segmentos. Na América Latina, possui escritórios em seis países, entre eles o Brasil, e atua no aconselhamento financeiro de empresas e investidores institucionais. As ações de responsabilidade corporativa do Bank of America Merrill Lynch têm foco em educação financeira, empreendedorismo de impacto, projetos de desenvolvimento econômico, arte e cultura, uma vez que esses temas apresentam grande potencial de transformação e de geração de benefícios para os cidadãos e para toda a sociedade.
Sobre o Machado Meyer Advogados
Fundado em 1972, o Machado Meyer Advogados é um dos mais respeitados escritórios de advocacia do Brasil. Oferece assistência legal a clientes nacionais e internacionais, incluindo grandes corporações dos mais variados setores de atividade, instituições financeiras e entidades governamentais. O escritório está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Nova York. www.machadomeyer.com.br
Acesse o portal Inteligência Jurídica, a visão do Machado Meyer sobre os assuntos que impactam os negócios. Percepções, análises e informações de nossos advogados sobre os temas jurídicos do momento.
Sobre a Santa Marcelina Cultura
Criada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. É responsável pela gestão do Guri da capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.
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Milly Furquim e Letícia Ishiyama