Sob a batuta de Tiago Costa, grupo de bolsistas recebe o premiado pianista e a flautista Léa Freire para interpretar grandes temas da música popular brasileira de Tom, Vinícius e Milton Nascimento; Apresentações estão marcadas para 22 e 24 de março, no Theatro São Pedro, com ingressos a preços populares
A Orquestra Jovem Tom Jobim, grupo ligado à Emesp Tom Jobim – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura – abre neste mês a sua temporada 2019. Shows com repertórios temáticos e inteiramente dedicados a álbuns, compositores e estilos que marcaram uma época da música brasileira, com arranjos elaborados especialmente para a orquestra, serão a tônica da programação.
E para abrir os trabalhos, o grupo divide o palco com o premiado pianista Amilton Godoy, um dos responsáveis por trazer a linguagem jazzística para o samba na década de 1960 com a música instrumental do Zimbo Trio, e a flautista Léa Freire. Os concertos ocorrem nos dias 22 e 24 de março, no Theatro São Pedro, em São Paulo.
A Tom Jobim estará sob a batuta do maestro Tiago Costa. No repertório, alguns clássicos como Canção do Amor de Mais, de Tom e Vinícius de Moraes, e uma suíte com canções de Milton Nascimento.
As composições de Amilton foram escritas originalmente para trio com piano, contrabaixo e bateria, e para estes concertos os arranjos foram cuidadosamente adaptados por Tiago Costa, Nelson Ayres, Rodrigo Morte e Fernando Correa para formação de orquestra.
Programa:
AMILTON GODOY
Tudo Bem (arr. Tiago Costa) [7m]
Teus Olhos (arr. Rodrigo Morte) [4m]
Choro (arr. Fernando Correa) [6m]
ANTONIO CARLOS JOBIM E VINICIUS DE MORAIS
Jobim Lado B
O boto
Pato preto
Quebra pedra
(arr. Tiago Costa) [5m]
Suíte Canção do Amor Demais
Chega de saudade
Serenata do adeus
As praias desertas
Caminho de pedra
Luciana
Janelas abertas
Eu não existo sem você
Outra vez
Medo de amar
Estrada branca
Vida bela
Modinha
Canção do amor demais
(arr. Rodrigo Morte) [18m]
MILTON NASCIMENTO
Suíte Milton
Travessia
Ponta de areia
Teia de areia
Fe cega faca amolada
Nada será como antes
Oque foi feiro de vera
Certas canções
Maria maria
(arr. Nelson Ayres) [16m]
LÉA FREIRE
Risco (arr. Nelson Ayres) [5m]
Vento em Madeira (arr. Léa Freire e Felipe Senna) [7m]
Serviço:
Datas: 22 e 24 de março
Horários: sexta, às 20h e domingo, às 11h
Local: Theatro São Pedro
Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) para todos os setores (Plateia Central, 1º e 2º Balcão)
Classificação indicativa: Livre
Duração: 80 minutos sem intervalo (aproximadamente)
Mais informações: (11) 3661-6600
Capacidade: 636 lugares
Acessibilidade: Sim
Tiago Costa, regente
Pianista, compositor e arranjador vem transitando entre a música instrumental, a canção e a música orquestral. Ganhou destaque como arranjador e teve suas peças gravadas dentro e fora do Brasil com obras registradas pela OSESP e Orquestra Jazz Sinfônica. Trabalhou ao lado de inúmeros artistas de primeira grandeza da música brasileira como Maria Rita, Zizi Possi, Chico Pinheiro, Gilberto Gil, Ivan Lins e Monica Salmaso, tendo já se apresentado nos cinco continentes.
Orquestra Jovem Tom Jobim
Dedicada especialmente à música popular brasileira orquestral, a Orquestra Jovem Tom Jobim tem uma sonoridade particular. Ao mesmo tempo em que se insere na tradição das orquestras de rádio e TV, também tem características muito peculiares e recentes. Além do jogo de cintura e polivalência dos grupos de antigamente, a Tom Jobim tem uma face contemporânea, fruto de um repertório formado majoritariamente por arranjos concebidos especialmente para o grupo. No palco, alia-se a potência e expressividade de uma orquestra sinfônica (com naipes de cordas, madeiras e metais), à força e energia da seção rítmica (piano, contrabaixo elétrico, guitarra, bateria e percussão). Dessa união, carregada de vitalidade, resulta um som distinto, uma pronúncia tipicamente brasileira da música de concerto. Criado em 2001, durante o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o grupo de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim possibilita vivência orquestral erudita e popular aos bolsistas, por meio do resgate de obras tradicionais de grandes compositores nacionais, com especial dedicação à obra de Tom Jobim, além de pesquisa e experimentação musical. Toda sua programação, da escolha de repertório à dinâmica de ensaios, é realizada pensando na formação dos bolsistas. Os jovens músicos ensaiam e se apresentam com os solistas convidados, e usufruem de um rico intercâmbio de conhecimentos e vivências. A experiência completa – ensaios de alta intensidade, aulas com convidados que são referência em sua área, e exploração de um repertório versátil e inovador – proporcionam aos jovens músicos não apenas um aprimoramento técnico e estilístico, mas um conhecimento profundo do fazer musical. A Orquestra Jovem Tom Jobim é formada por bolsistas, alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e é um dos grupos artísticos de difusão e formação musical da escola do Governo Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura.
Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim
Com 30 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A EMESP mantém seis grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim, Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e Academia de Ópera do Theatro São Pedro, que oferecem bolsas para os alunos da Escola. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo
Sobre o Grupo Verzani & Sandrini
Fundado em 1967, o Grupo Verzani & Sandrini tornou-se referência nacional na prestação de serviços. Composto atualmente pelas empresas VS Serviços, VS Segurança, VS Tech, VS Parking, Veman e JR Higienização, a organização opera em todo o Brasil e conta atualmente com 37 mil colaboradores. O Grupo VS dedica-se a desenvolver soluções completas, baseadas em altos padrões de qualidade e ampla tecnologia. Com uma estrutura sólida baseada em responsabilidade social, capacitação profissional e excelência no atendimento, a companhia mantém uma trajetória de sucesso e garante a satisfação de clientes e colaboradores.
Sobre a Santa Marcelina Cultura
Criada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. É responsável pela gestão do Guri Capital e Grande São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.