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Pinacoteca de São Paulo abre quatro exposições em 24 de março

A proposta é destacar obras específicas pouco ou nunca antes mostradas

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe, a partir do dia 24 de março, quatro novas mostras no segundo andar do prédio da Luz: uma seleção de obras de arte colonial da coleção da Fundação Nemirovsky, um vídeo de Rosangela Rennó, um conjunto de trabalhos recentes da artista Ana Dias Batista e pinturas do paulista José Antonio da Silva.

Todas as mostras serão montadas nas salas anexas às galerias da exposição de longa duração do segundo andar e a curadoria é assinada pela equipe da Pinacoteca. Elas fazem parte de uma série de exposições em que o museu se propõe destacar obras específicas ou pequenos conjuntos do acervo, pouco ou nunca antes mostrados, acompanhadas de dispositivos textuais informativos que proporcionem uma aproximação mais concentrada do público a aspectos das coleções da Pinacoteca.

Arte colonial na coleção da Fundação Nemirovsky” poderá ser encontrada na sala A. Composta de destaques deste acervo conhecido sobretudo por seu consistente conjunto de obras do período moderno, a exposição demonstra a amplitude do interesse do casal Nemirovsky, que se dedicou também a colecionar obras relevantes de arte colonial brasileira e latino-americana.

Na sala B os visitantes podem conferir o vídeo “Vera Cruz” (2000), uma narrativa ficcional sobre o descobrimento do Brasil baseada no conteúdo da carta de Pero Vaz de Caminha.  Produzido para a Mostra do Redescobrimento (São Paulo, 2000), o vídeo de Rennó foi também exibido e premiado na 13° edição do Festival VideoBrasil e faz parte das aquisições recentes da coleção da Pinacoteca.

Ocupando a sala C, bem como a sala 7 da exposição do acervo da Pinacoteca, a artista Ana Dias Batista apresenta Chão Comum. Na sala 7, dedicada à pintura de gênero, os visitantes encontrarão uma intervenção que cria um espaço de pausa dentro do museu, mudando a relação do público com a mostra de longa duração. Na sala C, uma instalação sonora faz um comentário sobre como percorremos exposições, como o museu organiza seus objetos e como as características do espaço físico do museu impactam a nossa experiência. Em sua produção, Ana Dias Batista frequentemente explora objetos cotidianos, muitas vezes alterando a sua escala e função. A exposição desses trabalhos também enfatiza o esforço da Pinacoteca em promover o diálogo entre a arte contemporânea e a história da arte.

Já a exposição de José Antonio da Silva apresenta 13 pinturas do artista na sala D. Assim como as telas de arte sacra, as obras apresentadas aqui fazem parte do acervo da Pina ou da Coleção da Fundação Nemirovsky, em comodato com o museu desde 2006. A seleção compreende um período amplo dessa produção, entre o final da década de 1940, quando a obra de José Antonio começa a chamar a atenção do ambiente cultural brasileiro, e o início dos anos de 1980. A exposição apresenta também aspectos variados da obra do artista, desde a representação de temas míticos e religiosos, até cenas da vida rural, com figurações de festas populares, plantações de algodão e a criação de gado.

As exposições permanecem em cartaz até 06 de agosto de 2018, todas no segundo andar da Pina Luz – Praça da Luz, 02. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com permanência até às 18h00 – os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes. A Pina Luz fica próxima à estação Luz da CPTM. 

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