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Prêmio São Paulo de Literatura promove encontros com finalistas na capital paulista

Prêmio São Paulo de Literatura vai realizar encontros com os finalistas nos dias 3 e 4 de novembro, respectivamente, na Biblioteca de São Paulo (BSP) e na Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), equipamentos da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo geridos pela Organização Social SP Leituras. Os bate-papos, mediados pela jornalista Chris Maksud, servem de aquecimento para a cerimônia oficial, marcada para a noite de segunda-feira, dia 5. Os escritores veteranos e estreantes vão falar sobre as obras selecionadas, o processo criativo, as influências literárias e o cenário editorial do País.

No dia 3 de novembro (sábado), será realizado, das 11h às 13h, o primeiro encontro na BSP com os autores Aline Bel (O peso do pássaro morto), Cristina Judar (Oito do sete), Evandro Affonso Ferreira (Nunca houve tanto fim como agora), José Roberto Walker (Neve na manhã de São Paulo), Marcelo Mirisola (Como se me fumasse), Márcia Barbieri (O enterro do lobo branco), Mauro Paz (Entre lembrar e esquecer) e Tiago Feijó (Diário da casa arruinada).

No dia 4 de novembro (domingo), é a vez da BVL, também das 11h às 13h, com Carlos Eduardo Pereira (Enquanto os dentes), Cinthia Kriemler (Todos os abismos convidam para um mergulho), Cristiano Baldi (Correr com rinocerontes), Heloísa Seixas (Agora e na hora), José Almeida Júnior (Última hora), Leonardo Brasiliense (Roupas sujas), Leonor Cione (O estigma de L.) e Micheliny Verunschk (O peso do coração de um homem).

Os encontros são gratuitos e, para participar, não é necessário fazer inscrição. Vale lembrar que o Prêmio São Paulo de Literatura, em sua 11ª edição, tem seu impacto ampliado ao instituir programação cultural que promove encontros de escritores com seus leitores, com a imprensa e a crítica especializada, tornando-se um modelo que vem sendo adotado por outras premiações literárias, inclusive pelas mais tradicionais.

Confira, a seguir, as biografias de cada um dos escritores na disputa pela premiação.

Melhor livro do ano

Ana Paula Maia – Assim na terra como embaixo da terra (Record)

Nasceu em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro em 1977. É escritora e roteirista. Possui sete romances publicados, destacando-se:  De gados e homens (Record, 2013)Assim na terra como embaixo da terra (Recorde, 2017) e Enterre seus mortos (Companhia das Letras, 2018). É também autora da trilogia A saga dos brutos, publicada pela Record, iniciada com as novelas Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos e O trabalho sujo dos outros (publicadas em volume único, 2009) e concluída com o romance Carvão animal (2011)Tem livros publicados na Alemanha, Argentina, França, Itália, Estados Unidos, Espanha e Sérvia.

Carol Bensimon – O clube dos jardineiros de fumaça (Companhia das Letras)

Nasceu em Porto Alegre, em 1982. Estreou como escritora com as narrativas de Pó de parede (Não Editora, 2008). Seu primeiro romance, Sinuca embaixo d’água (Companhia das Letras, 2009), foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Jabuti. Publicou ainda pela Companhia das Letras, os romances Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça (2017). Seus livros foram traduzidos na Espanha e na Argentina, e em breve serão lançados nos Estados Unidos e na Itália. É uma das integrantes da edição Os melhores jovens escritores brasileiros, publicada pela revista inglesa Granta. Atualmente, vive em Mendocino, Califórnia.

 

Evandro Affonso Ferreira –Nunca houve tanto fim como agora (Record)

Nascido em Araxá, Minas Gerais, em 1945, vive em São Paulo. Contista e romancista, é autor de mais de uma dezena de romances. Entre eles, publicados pela Record, estão Minha mãe se matou sem dizer adeus (2010), que recebeu o Prêmio APCA de Melhor Romance, O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam (2012), que obteve o Jabuti de Melhor Romance, Não tive nenhum prazer em conhecê-los (2016), que ganhou o Prêmio  Bravo! de Melhor Romance e Nunca houve tanto fim como agora (1917), que recebeu o Prêmio APCA de Melhor Romance.

Heloisa Seixas – Agora e na hora (Companhia das Letras)Nasceu em 1952 no Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense, trabalhou muitos anos na imprensa carioca e escreveu crônicas, contos, romances, obras infantojuvenis e peças de teatro. Foi quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti, com os livros Pente de Vênus (Sulina,1995), A porta (Record, 1996), Pérolas absolutas (Record, 2003) e Oitavo selo: Quase romance (Cosac Naify, 2014), este último também finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Prêmio Oceanos.

Joca Reiners Terron – Noite dentro da noite (Companhia das Letras)

 O escritor nasceu em Cuiabá, no Mato Grosso, em 1968. Publicou livros de poemas e narrativas, além dos romances Não há nada lá (2001), Do fundo do poço se vê a lua (2010) e A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves (2013), todos pela Companhia das Letras. Por este último, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, em 2010. Traduziu obras de Enrique Vila-Matas, Richard Brautigan, Mario Levrero e Roberto Bolaño. Seu último livro é o romance Noite dentro da noite (Companhia das Letras, 2017). Escreve na Folha de S.Paulo desde 2004 e leciona na Pós-Graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz.

Leonardo Brasiliense – Roupas sujas (Companhia das Letras)

 O escritor nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, em 1972. Formou-se em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria e atualmente trabalha na Receita Federal. É autor, entre outros, dos livros O desejo da Psicanálise (Sulina, 1999), Whatever (Artes e Ofícios, 2009), Decapitados (Benvirá, 2014) e Roupas sujas (Companhia das Letras, 2017). Ganhou o Prêmio Jabuti por Adeus conto de fadas (7 Letras, 2006), na categoria juvenil, e por Três dúvidas (Companhia das Letras, 2010), na categoria contos e crônicas. Trabalha também com roteiro de cinema e TV e se dedica à fotografia desde 2010.

Marcelo Mirisola – Como se me fumasse (Editora 34)

O autor nasceu em São Paulo, em 1966. Publicou, entre outros, os livros O herói devolvido (Editora 34, 2000), Notas da arrebentação (Editora 34, 2005), Memórias da sauna finlandesa(Editora 34, 2009), Joana a contragosto (Record, 2005), O homem da quitinete de marfim(Record, 2007), Animais em extinção (Record, 2008), O Cristo empalado (Oito e Meio, 2013), Hosana na sarjeta (Editora 34, 2014), Paisagem sem reboco (Oito e Meio, 2015) e A vida não tem cura (Editora 34, 2016). O azul do filho morto (2002) e Bangalô (2003), ambos publicados no Brasil pela Editora 34, foram lançados em Portugal pela Cotovia, em 2016.

 

Márcia Barbieri – O enterro do lobo branco (Patuá)

A escritora nasceu em Indaiatuba, São Paulo, em 1979.  Formou-se em Letras pela Universidade Estadual Paulista e é mestra em Filosofia pela UNIFESP. Participou de várias antologias e tem textos nas principais revistas literárias brasileiras. É uma das idealizadoras do Coletivo Púcaro e do canal Pílulas contemporâneas. Publicou os livros de contos Anéis de Saturno (edição independente, 2009) e As mãos mirradas de Deus (Multifoco, 2011). Entre os romances figuram Mosaico de rancores (Terracota, 2016) lançado no Brasil e na Alemanha (Clandestino Publikationen), A Puta (Terracota, 2014) e O enterro do lobo branco (Patuá, 2017).

Micheliny Verunschk – O peso do coração de um homem (Patuá)

A autora é nascida em Recife, Pernambuco, em 1972. Pela editora Patuá, lançou O amor, esse obstáculo (2018), O peso do coração de um homem (2017), Aqui, no coração do inferno (2016) e nossa Teresa – vida e morte de uma santa suicida (2014), projeto que teve o patrocínio da Petrobras Cultural. Também é autora do livro Geografia íntima do deserto (Landy 2003) com o qual foi finalista, em 2004, ao prêmio Portugal Telecom. É Doutora em Comunicação e Semiótica e mestre em Literatura e Crítica Literária, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O romance nossa Teresa – vida e morte de uma santa suicida – ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura 2015 na categoria autor estreante acima de 40 anos e foi finalista do Prêmio Rio de Literatura 2015.

Milton Hatoum – A noite da espera (Companhia das Letras)

O escritor nasceu em Manaus (AM), em 1952. Estudou arquitetura na USP e estreou na ficção com Relato de um certo Oriente (Companhia das Letras, 1989), vencedor do prêmio Jabuti de melhor romance. Sempre pela Companhia das Letras, lançou Dois irmãos(2000), adaptado para televisão, teatro e quadrinhos. Com Cinzas do Norte (2005), Hatoum ganhou os prêmios Jabuti, Portugal Telecom, Livro do Ano, Bravo! e APCA. Em 2006, lançou o livro de contos A cidade ilhada. Em 2008, seu romance Órfãos do Eldorado foi adaptado para o cinema, e em 2013 reuniu suas crônicas em Um solitário à espreita. Em 2017 recebeu do governo da França o título de Officier de l´Ordre des arts et des Lettres.  Com a publicação de A Noite da espera (2017), recebeu da União Brasileira de Escritores o Prêmio Juca Pato-Intelectual do Ano. Sua obra foi publicada em 14 países.

Estreantes + 40

Carlos Eduardo Pereira – Enquanto os dentes (Todavia)

O escritor nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, em 1973. Cursou História na Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi professor e também servidor público. Em 2011, ele começou a publicar textos de cenas cotidianas num blog. No ano seguinte, matriculou-se no curso de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na habilitação Formação do Escritor. Além disso, frequentou oficinas de escrita. Acaba de lançar, pela editora Todavia, Enquanto os dentes, seu romance de estreia.

Cinthia Kriemler – Todos os abismos convidam para um mergulho (Patuá)

Carioca, vive em Brasília. É romancista, contista, cronista e poeta. Graduada e pós-graduada em Comunicação Social e Relações Públicas pela Universidade de Brasília É autora, pela editora Patuá, dos livros Todos os abismos convidam para um mergulho (2017), Na escuridão não existe cor-de-rosa (2015), Sob os escombros (2014) e Do todo que me cerca (2012). É também autora do livro Para enfim me deitar na minha alma, projeto aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (2010). Tem publicações em diversos periódicos impressos e virtuais, além de atuar como colunista na Revista Samizdat.

Cristiano Baldi – Correr com rinocerontes (Não Editora)

Nascido em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, é escritor e professor. Possui mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde cursa também o doutorado. Participou de diversas antologias e publicou, pela editora Livros do Mal, o volume de contos Ou clavículas (2002), que foi adaptado para o teatro. Correr com rinocerontes (Não Editora, 2017) é o seu primeiro romance.

Cristina Judar – Oito do sete (Reformatório)

Cristina Judar é escritora e jornalista, pós-graduada em Jornalismo Cultural pela FAAP. Nasceu em São Paulo, em 1971. É autora das HQs Lina (Editora Estação Liberdade) e Vermelho, Vivo (Devir Brasil), contempladas pelo ProAc de HQ em 2009 e em 2011, respectivamente. Com o livro de contos Roteiros para uma Vida Curta (Editora Reformatório), foi finalista e Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014. É coautora do livro-arte Luminescências e, em 2015, escreveu o projeto de prosa poética Questions For a Live Writing após ter sido selecionada para uma residência artística na Queen Mary University of London. É uma das editoras da revista de arte e cultura LGBT Reversa Magazine. Contemplado pelo ProAC de Literatura 2014, Oito do seteé o seu primeiro romance.

José Roberto Walker – Neve na manhã de São Paulo (Companhia das Letras)

É publicitário e produtor cultural, formado em História pela Universidade de São Paulo. Atualmente é diretor da Rádio e TV Cultura. Dirigiu a Cia. Brasileira de Ópera, a Orquestra Filarmônica Vera Cruz e várias edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão. É produtor de espetáculos de música clássica e ópera, e foi responsável pela criação de inúmeros programas e documentários para o rádio e a televisão, bem como uma série sobre grandes músicos brasileiros, entre eles Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky e João Carlos Martins. É coautor de livros sobre São Paulo, entre eles publicações sobre o Theatro São Pedro e a Sala São Paulo. Neve na Manhã de São Paulo (Companhia das Letras, 2017) é seu primeiro romance.

Leonor Cione – O estigma de L. (Quelônio)

Nasceu em São Paulo, em 1957. Trabalhou como bióloga e relações públicas e há alguns anos se dedica apenas às palavras e às línguas – traduz, estuda literatura e escreve. Graduada em Biologia, fez pós-graduação em tradução de inglês na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro e em formação de escritores no Instituto Vera Cruz. Publicou duas histórias para crianças: Tablet, tablet meu (Cuore, 2014) e Onde é o meu lugar? (Revista Carta Fundamental). Alguns de seus contos foram publicados nas coletâneas Colar de oito voltas (Carapaça Edições) e Mulherio das Letras (Mariposa Cartonera). Como integrante do Coletivo Literatura Clandestina, está presente na obra Verdades de uma escritora (Lamparina Luminosa).

Estreantes – 40

Aline Bei – O peso do pássaro morto (Editora Nós)

Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. É formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena. É colunista do site cultural Livre Opinião – Ideias em Debate e foi escritora convidada na Printemps Littéraire Brésilien, um encontro anual europeu de promoção e divulgação da cultura e da literatura lusófonas, na Sorbonne Université, França, em 2018. O peso do pássaro morto (Editora Nós, 2017), finalista do prêmio Rio de Literatura, é o seu primeiro livro.

 

José Almeida Júnior – Última hora (Record)

José Almeida Júnior é nascido em Mossoró, Rio Grande do Norte. É formado em Direito pela Universidade do estado do Rio Grande do Norte, com pós-graduação em Direto Processual e em Direito Civil. Há uma década reside em Brasília, onde exerce o cargo de Defensor Público do Distrito Federal. O autor foi vencedor do Prêmio Sesc de Literatura de 2017 com o romance Última Hora (Record, 2017).

Mauro Paz – Entre lembrar e esquecer (Patuá)

Nascido em Porto Alegre, em 1981, mora em São Paulo desde 2009. É escritor, publicitário e cineasta. Formado em Letras, também cursou a Oficina de Escrita Criativa de Luiz Antonio de Assis Brasil. É autor dos livros de contos Por Razões Desconhecidas (IELRS, 2010), São Paulo – CidadExpressa (Patuá, 2014) e do romance Entre Lembrar e Esquecer(Patuá, 2017). Para web, desenvolveu projetos de literatura como os #Instacontos (2015). No cinema, assina os roteiros dos curtas Parceiros (2014), Desencanto (2018) e A Primeira Vez de Ana Katamura (2018), o qual também dirigiu. Atualmente, trabalha no desenvolvimento do longa-metragem O Caderno Proibido de Minha Mãe e do romance Quando os Prédios Começaram a Cair.

 

Tiago Feijó – Diário da casa arruinada (Penalux)

Tiago Feijó nasceu em Fortaleza, em maio de 1983 e cresceu em Guaratinguetá, interior paulista. Formou-se em Letras Clássicas pela Universidade Estadual Paulista. Venceu o Prêmio Ideal Clube de Literatura 2014. É autor do livro de contos Insolitudes (7letras, 2015) e do romance Diário da casa arruinada (Penalux, 2017), este último finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2018. Tem textos publicados em diversas revistas e blogs de literatura.

Para saber mais sobre a premiação, acesse: https://premiosaopaulodeliteratura.org.br/

Informações para a imprensa – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Stephanie Gomes – (11) 3339-8243 | stgomes@sp.gov.br

Elisabete Alina – (11) 3339-8164 | betealina.culturasp@gmail.com
Monique Rodrigues – (11) 3339-8308 | monique.culturasp@gmail.com

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