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Sérgio Sá Leitão apresenta diretrizes de sua gestão para os colaboradores da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ações de formação e capacitação para produtores culturais, a partir do conceito de economia criativa, estão entre as metas do secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão. Ele expôs as diretrizes e estratégias para sua gestão na última segunda-feira, 7 de janeiro, em encontro com os colaboradores da Secretaria.

Sérgio também ressalta que a Cultura, como forte gerador de renda e desenvolvimento, está acima de setores tradicionais da economia: “A indústria automotiva, que deverá receber R$ 7,2 bilhões em incentivos fiscais, cria 200 mil empregos formais; já as atividades culturais e criativas receberão em torno de R$ 1,5 bilhão, para um impacto cinco vezes maior no mercado de trabalho: um milhão de empregos formais diretos criados”. Em São Paulo, o setor criativo é responsável por 330 mil empregos e responde por 3,9% do PIB estadual. Em relação ao PIB criativo brasileiro (2,64%), São Paulo responde por 47%.

Foto: Joca Duarte

 Outra meta importante da gestão de Sérgio será realizar parcerias com empresas do setor privado com interesse direto na Cultura para o aperfeiçoamento do fomento direto e indireto, com inovação e tecnologia, tendo como um de seus resultados a desburocratização. “A burocracia é um dos fatores que mais contribuem para a desigualdade; se o produtor cultural tem condições de contratar uma assessoria, ele concorre e participa do edital; se não tiver, suas chances diminuem muito”, considera.

 A elevação do acesso a bens e serviços culturais é um claro objetivo de Sérgio. “Seremos relevantes à medida que o que fazemos seja importante para o maior número de pessoas”, afirma. Ele não nega suas metas ambiciosas: “Nós, em São Paulo, vamos dar o exemplo e mostrar para a sociedade brasileira o quão positiva pode ser uma política cultural consistente”.

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