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Direitos Humanos para crianças, jovens e idosos

“O que é ser jovem no Brasil?”. Este é o título do primeiro capítulo da cartilha “Direitos Humanos e Juventude”, a mais recente de uma série de cartilhas sobre o tema Direitos Humanos, lançada pelo Movimento Lorena pela Vida, em parceria com o programa de mestrado em Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal) e prefeitura municipal de Lorena. As publicações têm o objetivo de promover educação e cidadania, em especial entre os jovens, e tem apoio institucional da Secretaria de Estado da Cultura.

“As cartilhas são muito importantes, são instrumentos eficazes nas ações de conscientização realizadas pelos parceiros em vários lugares, para diferentes públicos”, afirma o advogado Roberto Bastos, um dos organizadores da série.  O volume sobre Juventude, lançado em novembro de 2017, tem como base o Estatuto da Juventude e trata do direito do jovem à como educação (básica, superior e técnica-profissionalizante), educação inclusiva, trabalho, esporte e cultura. A cartilha também avança em temas como a participação social, ética, violência e sexualidade.

No início do ano, foi lançada uma edição online atualizada da cartilha Direitos Humanos das Pessoas Idosas, para marcar os 15 anos do Estatuto do Idoso (2003), e também os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Outros volumes trabalham com os Direitos Humanos para crianças e adolescentes e pessoas com deficiências. E ainda há números dedicados ao meio ambiente, às eleições e ao combate ao bullying (violência repetitiva, física ou não, que causa constrangimento e humilhação à vítima).

A cartilha Eleições traz perguntas e respostas sobre regras eleitorais e trata de questões como o voto aos 16 anos, eleições majoritárias e proporcionais, votos nominais e de legenda, o que se pode ou fazer em dia de eleição e ainda explica conceitos como a boa gestão de um administrador público e impeachment.

“Vale destacar a distribuição das cartilhas feita nas escolas para alunos nas zonas urbana e rural”, destaca Roberto Bastos. “Os educadores brasileiros podem aproveitar as cartilhas em suas aulas, em seus projetos. Todas estão disponíveis, gratuita e eletronicamente”. As cartilhas podem ser baixadas no link: https://unisal.br/direitos-humanos/

Poesia e conscientização

Na foto, o secretário da Cultura do Estado, Romildo Campello, com o advogado Roberto Bastos e o professor Paulo Roberto Pereira, um dos coordenadores do concurso Vale Viver – Crédito: Leandro Peixoto

Além da atuação como advogado e professor, Bastos (que também é vocalista da banda Expresso HG) idealizou o Lorena pela Vida, movimento que promove campanhas de prevenção para crianças e adolescentes quanto ao uso de drogas. O movimento tem apoio de várias entidades parceiras, como a Fazenda da Esperança, instituição voltada à recuperação de dependentes químicos.

Criado há 11 anos no município paulista de Lorena, em 2017 o movimento deixou de atingir apenas as 17 cidades da região e tornou sua abrangência nacional. Uma das ações do movimento é o concurso de poesia Vale Viver. No ano passado, aproximadamente 800 alunos participaram, sendo 100 trabalhos selecionados para definição dos campeões. As inscrições para o concurso de 2018 estão abertas e vão até 02 de outubro. Mais informações podem ser obtidas AQUI.