Casa Guilherme de Almeida

Inscrições abertas para Oficina de Pequenos Reparos em Livros na Casa Guilherme de Almeida

No início de 2019, a Casa Guilherme de Almeida oferecerá para o público a oficina Pequenos reparos em livros e documentos. Serão formadas duas turmas: uma entre os dias 14 e 18 de janeiro, e outra entre 18 e 22 de fevereiro, sempre das 14h30 às 17h30. A oficina é gratuita; para participar basta se inscrever pelo site do museu.

Conheça um pouco no vídeo abaixo:

A proposta das aulas, que serão ministradas por Marlene Laky, é capacitar os participantes a intervirem adequadamente na estabilização de danos em livros e outros documentos. Os alunos executarão pequenos reparos, como preenchimento de áreas, consolidação de rasgos e intervenção em lombadas danificadas. Laky já participou de projetos na área de conservação no IEB-USP e, atualmente, é conservadora-restauradora do acervo bibliográfico da Casa Guilherme de Almeida.

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Férias: Museus-Casas Literários têm programação especial para bebês e crianças

Brincadeiras com os sentidos, aventuras fotográficas e descobertas poéticas são algumas das atividades gratuitas oferecidas para toda a família

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Cinema: Casa Guilherme de Almeida oferece cursos gratuitos

Cinema pelo celular, filmografia samurai e cinema italiano são algumas das oficinas dos meses de julho e agosto

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Casa Guilherme de Almeida realiza programação especial no aniversário do poeta que completaria 128 anos

Programação conta com visita temática, lançamento de livro e exibição de curta sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, além de leitura dramática e palestra sobre vida e obra do artista

 

Julho é um mês marcado pelo nascimento e morte do escritor e poeta Guilherme de Almeida. Para homenageá-lo, a Casa Guilherme de Almeida realiza nos dias 7, 10 e 12 julho o evento Guilherme de Almeida em Cena.  A Casa Guilherme de Almeida integra a Rede de Museus-Casas Literários – instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo gerenciadas pela Poiesis – e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, por meio de seu Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro.

O Encontro Peripatético, que acontece dia 7 (sábado) às 9h15, é concebido a partir da ideia aristotélica de “ensinar passeando”. A visita temática tem como foco a Revolução Constitucionalista de 1932, inicia na Casa Guilherme de Almeida e finaliza no Museu da Caixa Cultural São Paulo, que possui diversas esculturas do período abordado.

 

1932: São Paulo em chamas, obra do jornalista Luiz Octávio de Lima, mostra a verdadeira face da Revolução Constitucionalista que ocorreu em São Paulo e se tornou a Guerra Civil mais lesiva do Brasil. Editado pela Editora Planeta, o livro é lançado em um bate-papo com o jornalista dia 10 (terça-feira) às 18h. No mesmo dia é exibido às 20h o curta SP32, de Cássio Martin, seguido de conversa com o diretor.

O último dia de atividades acontece dia 12 (quinta-feira) às 19h e inicia com a palestra Casa Guilherme de Almeida: a fabricação de um museu-casa. Ministrada pelo historiador e museólogo Guilherme Vieira, a palestra expõe os processos da transformação de residências em museus-casa, bem como a importância dessas instituições para a preservação da memória de grandes artistas. Encerrando a programação, às 20h o público acompanha a leitura dramática de A flor que foi um homem: Narciso, texto escrito por Guilherme de Almeida em 1925. Sob coordenação de Renata Cazarini e Helder Mariani, o trabalho foi desenvolvido com os participantes do Grupo de estudos da obra teatral do poeta.

SOBRE A CASA GUILHERME DE ALMEIDA

Inaugurado em 1979, o museu Casa Guilherme de Almeida funciona na residência onde viveu o poeta e tradutor paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte de artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. A Casa – primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país – oferece uma intensa programação de atividades relacionadas às diversas áreas de atuação de Guilherme de Almeida, que incluem o cinema, o jornalismo e o teatro. A Casa Guilherme de Almeida integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.

SOBRE A POIESIS

A instituição, que tem por objetivo o desenvolvimento sociocultural e educacional, com ênfase na preservação e difusão da língua portuguesa, desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para o complemento da formação de estudantes e público em geral. A POIESIS trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

SERVIÇO: Guilherme em cena

 

Encontro Peripatético: 1932 – Memória & cidade | 7/7. Sábado, 9h15 às 12h45

Recomendação etária: livre. 30 vagas.

Inscrições gratuitas: https://bit.ly/2IvQVcr

O transporte entre os museus será fornecido pelas instituições. 

 

Lançamento livro: 1932 – São Paulo em Chamas | 10/7. Terça-feira, 18h às 20h

Recomendação etária: livre.

Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.

 

Cinema: SP32 | 10/7. Terça-feira, 20h às 21h

Recomendação etária: livre.

Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.

 

Palestra: Casa Guilherme de Almeida: a fabricação de um museu-casa | 12/7. Quinta-feira, 19h às 20h

Recomendação etária: livre.

Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.

 

Leitura dramática: A flor que foi um homem – Narciso | 12/7. Quinta-feira, 20h às 21h

Recomendação etária: livre.

Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.

 

Casa Guilherme de Almeida

Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943

Terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Telefone: (11) 3673-1883 | 3672-1391

www.casaguilhermedealmeida.org.br

Poiesis – Assessoria de Imprensa

Carla Regina – Coordenação | (11) 4096-9827 | carlaregina@poiesis.org.br

Marcela Reis | (11) 4096-9857 | marcelareis@poiesis.org.br

Victória Durães | (11) 4096-9810 | victoriaoliveira@poiesis.org.br

Bloomsday: Museus-casa homenageiam James Joyce

O romance Ulysses, marco da literatura ocidental contemporânea escrito pelo irlandês James Joyce, narra os acontecimentos vividos pelo personagem Leopold Bloom durante 16 horas do dia 16 de junho de 1904. Não se sabe ao certo quando as homenagens ao protagonista começaram, mas há décadas, o dia 16 de junho passou a ser internacionalmente conhecido como Bloomsday.  Em 2018, as comemorações na cidade de São Paulo completam 30 anos e nos dias 15 e 16/6, sexta-feira e sábado, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas, instituições da Secretaria da Cultura do Estado, organizam uma programação especial para homenagear o célebre escritor irlandês.

Abrindo as celebrações, na sexta-feira, das 19h às 21h, Maria Teresa Quirino comandará a palestra Desvendando o Ulysses, de James Joyce, que será realizada na Casa Guilherme. A proposta é traçar um panorama da obra do irlandês, e também a história da recepção do livro e da compreensão crítica de suas características. A palestrante é mestra em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, e doutora em Letras. É também professora de português e de inglês, e tradutora e estudiosa da obra de James Joyce.  

Já no sábado, das 15h às 16h15, será a palestra Indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce, cuja convidada é Amara Moira. A ideia é discutir a utilização de efeitos sonoros – particularmente das onomatopeias – na obra do irlandês. O tema da atividade, que será na Casa Guilherme, é o mesmo da tese de doutorado de Amara, que é professora e escritora.

Logo depois, às 16h30, será o debate via internet Ulisses, um estudo, mediado por Marcelo Tápia, diretor dos Museus-Casas Literários e atual organizador do Bloomsday em São Paulo. O bate-papo contará com a presença do professor e crítico Aguinaldo Médici Severino, que é também estudioso da obra de Joyce, e do escritor Abdon Franklin de Meiroz Grilo, que é autor do livro Ulisses, um estudo, que foi recém-publicado.

O evento festivo O Cidadão em Ulysses fechará as comemorações no sábado, das 19h00 às 21h30, na Casa das Rosas. O tema deste ano é o capítulo 12 de Ulysses – que conta o episódio do Ciclope, da Odisseia de Homero –, que é quando surge o nacionalista Cidadão, um dos personagens mais marcantes do romance. Além de música e dança tradicionais da Irlanda, também haverá leituras de trechos da obra de Joyce em diversos idiomas. E, por fim, o velório de Finnegan, baseado no romance Finnegans wake, do escritor, também será lembrado por conter semelhanças e ligações com o conto Quincas Berro D‘Água, do brasileiro Jorge Amado.

 

Bloomsday

A comemoração do Bloomsday começou em 1924, quando amigos ofereceram uma festa ao escritor que havia se lançado em um empreendimento ambicioso: Finnegans Wake, uma série de pequenas narrativas transcorridas na mente adormecida do protagonista. Em 1954, a festa passou a ser regular em Dublin, com fãs se reunindo para e celebrar a data, e logo se estendeu a outras cidades do mundo, como Londres e Nova York. O evento foi criado em São Paulo em 1988, por Haroldo de Campos, que participou de sua organização até seu falecimento, em 2003. O Bloomsday paulistano inspirou diversas celebrações no Brasil, como as de Florianópolis (SC), Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), entre outras.

 

 

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Casa Guilherme de Almeida inaugura exposição de Robert Musil

No dia 28 de maio, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria da Cultura gerenciada pela Poiesis, inaugura a exposição “Robert Musil em letra e imagem”, em ocasião do lançamento da primeira tradução brasileira de Uniões (1911) do escritor austríaco, pela editora Perspectiva. Co-tradutora do livro, a exposição tem curadoria de Kathrin Rosenfield e reúne 17 gravuras criadas por Maria Tomaselli, Marcos Sanches e Raul Cassou.

Durante o evento de inauguração da exposição e lançamento da versão brasileira do livro, Kathrin Rosenfield fará um bate-papo com o público, sobre afinidades entre a obra de Musil e Clarice Lispector – tanto na linguagem quanto na sensibilidade poética. “Ele explora o erotismo feminino não com os preconceitos masculinos, mas a partir reflexões que ele aprendeu nas conversas com Martha Marcovaldi, sua amante e esposa. Musil encontrou um tom e um ritmo que o leitor que ignorasse o nome do autor poderia pensar que está no intimismo feminino de Clarice Lispector, e para nós, tradutores, foi uma grata surpresa”, conta Kathrin.

“Uniões apresenta narrativas baseadas em processos sensoriais, a ação, o enredo e o sentido têm que ser adivinhados a partir dessa experiência visual. A exposição faz o vínculo entre a sensorialidade da imagem com o processo da leitura, tenho absoluta certeza que as sugestões das gravuras dão vislumbres interessantes que tornarão a leitura dessas intrigantes histórias mais interessantes ainda”, explica a curadora.

Casa Guilherme de Almeida – Foto: Secretaria da Cultura do Estado

A exposição tem grande peso para o cenário cultural do Estado de São Paulo. A maior importância está no fato de que a Casa Guilherme de Almeida é um novo ponto para exposições de arte oferecendo espaço para outras modalidades. Num cenário tão diverso quanto é a Cultura em São Paulo, a iniciativa vem somar para que o acesso a tais modalidades sirva para a reflexão do espectador”, comenta Donny Correia, coordenador de Programação Cultural dos Museus-casas literários. “A interdisciplinaridade é a forma mais rica de abordagem. Neste sentido, perceber a literatura e as artes visuais é dar-se conta dos diálogos possíveis e das narrativas que permeiam qualquer suporte artístico. Quanto mais plural e diversa, mais a Arte amplia a percepção do ser para o universo que o rodeia.”

Apesar do número crescente de boas traduções de literatura estrangeira no Brasil, nem todos os clássicos da literatura universal foram traduzidos para o português brasileiro e estão acessíveis no mercado.

Simone Homem de Mello, coordenadora do Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida, comenta: “O austríaco Robert Musil faz parte dos clássicos pouco traduzidos. Nos dois contos que compõem o volume Uniões, publicado originariamente em 1911, Robert Musil, contemporâneo de Freud, dedicou-se a uma intensa exploração narrativa da psique humana, bastante inspirada nos insights da então recém-nascida psicanálise. Além da qualidade do trabalho de Kathrin Rosenfield e de Lawrence Flores Pereira como tradutores, a edição é fundamental por estabelecer – por meio de um ensaio de Rosenfield – a relação de um autor relevante da literatura europeia moderna, praticamente desconhecido no Brasil, com um referencial central da literatura brasileira: Clarice Lispector”.

Stéphany de Carvalho é estudante de Letras e está muito animada com a tradução. Ela diz que é de extrema importância que obras robustas e clássicas tenham tradução para a língua portuguesa. “Além disso, sou apaixonada por Clarice Lispector e é um prazer conhecer o trabalho de tradutores tão reconhecidos na Europa”, comemora.

 

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Museus-Casas Literários oferecem programação especial para as crianças!

A criançada já tem programação garantida nos meses de maio e junho na Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. Contações de histórias, jogo da memória, fotografias da Avenida Paulista, criação de livros e impressão de textos e imagens fazem parte das atividades infantis gratuitas oferecidas na Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade.

Dentre as atividades, no dia 6 de maio, domingo, das 15h00 às 16h30, toda a família é convidada para a atividade Recriar o Jardim. A proposta é que as crianças percorram o jardim da Casa das Rosas e conheçam a Avenida Paulista por meio de fotografias da época em que a região ainda possuía características residenciais. Logo depois, elas participarão de uma atividade prática para compartilhar entre si as percepções de cada um sobre o jardim do museu. São oferecidas 15 vagas para crianças a partir dos 5 anos. As inscrições podem ser feitas por e-mail ou diretamente na recepção da Casa.

A criançada poderá aprender técnicas de impressão de textos e imagens na oficina Imprime na Hora!, no dia 9 de junho, sábado, das 14h00 às 15h30, na Casa Mário de Andrade. A ideia é que os pequenos brinquem e descubram instrumentos das gerações anteriores, como a máquina de escrever e o mimeógrafo. São oferecidas 10 vagas, e as inscrições podem ser feitas na recepção do museu.

Já na atividade Meu Livrinho de Carimbos, que acontece no dia 24 de junho, domingo, às 15h00, na Casa Guilherme de Almeida, as crianças e seus familiares conhecerão alguns princípios da imagem impressa por meio da criação de carimbos. A proposta da brincadeira é cada um confeccionar seu próprio livrinho com as ilustrações que desejar. São oferecidas 12 vagas para crianças a partir dos 6 anos. As inscrições podem ser feitas pelo site ou presencialmente na recepção do museu.

Confira a programação

CASA DAS ROSAS
CASA GUILHERME DE ALMEIDA
CASA MÁRIO DE ANDRADE
CASA DAS ROSAS

Histórias Peruanas

Domingo, 6/5 – das 15h00 às 16h00

Faixa etária: Livre

 

Recriar o Jardim

Domingo, 6/5 – das 15h00 às 16h30

Faixa etária: a partir dos 5 anos

Caravana Cigana

Domingo, 10/6 – das 15h00 às 16h

Faixa etária: Livre

Espaço de Brincar

Domingo, 24/6 – das 15h00 às 16h30

Faixa etária: a partir dos 6 anos

Local: Casa das Rosas

CASA GUILHERME DE ALMEIDA

Meu Livrinho de Carimbos

Domingo, 24/6 – às 15h00

Faixa etária: a partir dos 6 anos

CASA MÁRIO DE ANDRADE

Imprime na Hora!

Sábado, 9/6 – das 14h00 às 15h30

Faixa etária: Livre

Literatura: Casa Guilherme de Almeida oferece curso gratuito sobre a Geração Beat

Cláudio Willer  irá analisar obras de autores como Jack Kerouac e sua relação com a música com os participantes

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