TRANSdocumenta abordará desafios da população LGBTI+, com programação gratuita no Museu da Diversidade Sexual, Casa das Rosas e MIS; evento faz parte de agenda do Governo do Estado sobre direitos humanos realizada ao longo de 2018
De 28 de junho a 09 de julho, o Museu da Diversidade Sexual, a Casa das Rosas e o Museu da Imagem e do Som – MIS, participam do TRANSdocumenta, mostra que irá discutir assuntos ligados à transexualidade por meio de exibição de documentários, debates, exposições fotográficas, entre outras atividades. O evento é parte da agenda de direitos humanos “O Mundo que Queremos”, do Governo do Estado, por meio da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais (AEAI), em parceria com a ONU, e da campanha “Sonhar o Mundo”, realizada pelos museus da Secretaria da Cultura do Estado.
A abertura será na quinta-feira, 28, no Red Bull Station. Durante o evento, além de conferir a exposição fotográfica “Com Muito Orgulho”, o público terá a oportunidade de acompanhar o lançamento do projeto “Memórias da Diversidade”, apresentado por Franco Reinaudo, diretor do Museu da Diversidade Sexual. A iniciativa traz depoimentos de pessoas LGBTIs com mais de 65 anos de idade. Também participa da cerimônia, Ana Paula Fava, assessora especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, que irá discursar sobre o tema. Os interessados em participar da abertura devem se inscrever aqui. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
O objetivo da mostra é promover o diálogo e o debate abordando os desafios enfrentados pela população LGBTI+. Para isso, a programação inclui também rodas de conversas com diretores dos documentários que serão exibidos ao longo da semana, pocket shows e a feira “Ocupa Diversa”, com peças de empreendedores LGBTI+.
Entre os documentários, estão curtas e longa-metragens nacionais e internacionais. Dirigido por Chico Santos e Rafael Mellim, o curta-metragem de ficção “Estamos Todos Aqui” abrange a transexualidade e explora a realidade dos moradores das favelas, por meio de Rosa Luz, líder da Favela da Prainha, localizada no litoral sul de São Paulo. Premiado, foi considerado o melhor curta-metragem pelos júris da 21ª Mostra de Tiradentes e pelo 25º Festival Mix Brasil.
Produção holandesa, com direção de Daniel Abma, “Transit Havana” se passa em Cuba e conta a história de três transexuais que aguardam na fila de espera para realizar a cirurgia genital, realizada por cirurgiões europeus e organizada por Mariela Castro, filha do presidente. Além destes, serão apresentados os brasileiros “Quarto Camarim”, “Meu Nome é Jacque” e “Meu Corpo é Político”; os canadenses “Last Chance”(Última Chance), “My Prairie Home”(Meu Lar nas Pradarias) e o alemão “Auf der Anderen Seite” (Do Outro Lado).
Confira a programação completa da mostra TRANSdocumenta:
Exposição de fotografias Com Muito Orgulho, do Museu da Diversidade Sexual
Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui” e conversa com os diretores
O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil. Duração: 22 min | Direção: Chico Santos e Rafael Mellim (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Last chance” (Última Chance)
Este documentário conta a história de cinco pessoas que buscam por asilo e fogem de seus países de origem para escapar da violência LGBTfóbica. Eles enfrentam obstáculos para chegarem até o Canadá, temem deportação e aguardam ansiosamente uma decisão que irá mudar suas vidas para sempre. Duração: 84 min | Direção: Paul-Émile d’Entremont (Canadá) | Classificação: 14 anos
18h00 – Exibição do documentário “Quarto Camarim”
O documentário apresenta a busca da diretora por a sua tia transexual depois de 6 anos sem contato. Desenvolvendo a temática da comunidade LGBT no papel da tia, o roteiro lida as ideias sociais e políticas que envolvem a controvérsia e os preconceitos da transexualidade com uma abordagem artística e familiar. Duração: 101 min | Direção:Fabrício Ramos e Camele Queiroz (Brasil) | Classificação: 12 anos
30 de junho, sábado
16h00 – Exibição do documentário “Meu Nome é Jacque”
O documentário apresenta a história de uma mulher transexual lidando com a AIDS há mais de 20 anos. Reflete as questões da transfobia e da exclusão social contra as quais a protagonista luta. A diretora tentou expor a realidade da comunidade LGBT esforçando-se para quebrar os paradigmas usando o exemplo pessoal da ativista Jacque. Duração: 72 min | Direção: Angela Zoé (Brasil) | Classificação: 12 anos
18h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha. Duração: 120 min | Direção: Fatih Akin (Alemanha) | Classificação: 12 anos
13h00 – Exibição do documentário “Meu Corpo é Político” e conversa com a diretora Alice Riff
Vivenciado o dia a dia ao lado de diversos ativistas LGBTs moradores das periferias de São Paulo, o documentário faz um panorama do contexto social em que os personagens estão inseridos. Além disso, levanta questões sobre a população trans no Brasil e suas disputas políticas. Duração: 72 min | Direção: Alice Riff (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição? Duração: 86 min | Direção: Daniel Abma (Holanda) | Classificação: 18 anos
05 de julho, quinta-feira
20h00 – Exibição ao ar livre do documentário “My prairie home” (Meu Lar nas Pradarias)
Neste documentário-musical feito por Chelsea McMullan, a pessoa não-binária de gênero fluído cantora indie Rae Spoon nos leva em uma viagem lúdica, meditativa e melancólica, às vezes. Com imagens majestosas das expansões infinitas das pradarias canadenses, o filme apresenta Spoon cantando sobre seu amadurecimento de gênero e musical. Entrevistas, performances e sequências musicais revelam processo de inspiração de Spoon de construir uma vida própria, como uma pessoa trans e como músico. Duração: 77 min | Direção: Chelsea McMullan (Canadá)
Exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO, mostra do Museu da Diversidade Sexual
14h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
16h00 – Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui”
17h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
18h30 – Exibição do documentário “Bicha Preta”
Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história, vivências antes nunca documentadas. Duração: 23 min | Direção: Thiago Rocha | Classificação: 12 anos
Área externa
12h00 às 18h00 – Feira de expositores LGBTI+ e pocket shows
O Mundo Que Queremos
A Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo e a Rede Brasil do Pacto Global promovem ao longo deste ano a agenda “O Mundo Que Queremos”, que comemora os 70 anos da Declaração Universal do Direitos Humanos, assinada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. #SmashTheGlass, que tratou a igualdade de gênero e violência contra a mulher na Pinacoteca, e “Abolição – 130 anos depois”, realizado no Museu Afro Brasil, com foco na população negra e igualdade racial, foram as primeiras ações da agenda. A Pinacoteca e o Museu Afro Brasil são museus da Secretaria da Cultura do governo paulista.
Sonhar o Mundo
A Secretaria da Cultura realiza, desde 2015, a campanha “Sonhar o mundo – museus e Direitos Humanos” a partir de uma programação específica e ações na mídia na semana dos Direitos Humanos nos museus do Estado de São Paulo. Em 2018, a Secretaria da Cultura se une à agenda “O Mundo que Queremos”, objetivando realizar uma programação ao longo do ano para celebração dos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos.
Destaque para oficina de Cartonera e palestra sobre Antiliteratura
No mês de julho, a Casa das Rosas preparou uma programação gratuita com diversos cursos e oficinas. Literatura, fotografia e edição de livros artesanais são alguns dos temas das atividades, que começam no dia 3. As inscrições podem ser feitas no site do museu, que integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.
Criado em 2003 na Argentina, o movimento cartonero publica livros de qualidade literária a baixo custo, já que estes são produzidos artesanalmente com papelão reutilizado de caixas descartáveis e customizados coletivamente por artistas plásticos. Na oficina Cartonera, Marco Pezão e Alai Garcia Diniz ensinam os participantes a criarem a capa de seus livros, costurarem o miolo à capa e produzirem a partir desse conceito. O encontro ocorre 21 de julho e 15 de setembro, sábado, às 15h00.
Na oficina Deslocamentos: poesia e multiplicidade, os participantes têm como sala de aula as ruas de São Paulo, buscando a poesia na cidade. Os encontros com Reynaldo Damazio e Tarso de Melo acontecem de 3 a 14 de julho, terças-feiras, às 19h00 e sábados, às 10h30.
Na palestra Antiliteratura e política em Augusto de Campos, Adam Joseph Shelhorse, especialista da Temple University, fala sobre a influência da política na poesia concreta. O encontro acontece 31 de julho, terça-feira, às 19h00 e é baseada no livro Antiliteratura: A política e os limites da representação no Brasil e na Argentina modernos, escrito pelo palestrante.
Qual o conceito de escrita original? Na contramão do conceito romântico de originalidade, a oficina Escrita não-original mostra como o processo de criação literária é atravessado pela prática de apropriação de gêneros e estéticas, bem como de incorporação de referências e citações, nem sempre explícitas. A atividade acontece em julho (4 e 11), agosto (14 e 21) e setembro (11 e 18), quartas-feiras, às 19h00.
Para dialogar sobre narrativas de imagens fotográficas, o Núcleo de Ação Educativa do Museu propõe para 18 de julho, quarta-feira, às 15h00, o encontro Re-criação de Imagem Fotográfica, atividade com conversa e práticas para ressignificação de fotografias de cômodos da Casa das Rosas, explorando outros discursos visuais.
O bate-papo Crônicas futebolísticas reúne Marcelo Mendez, Marina Galeano e Vladir Lemos para discutir o gênero literário não apenas como uma das possibilidades para o jornalismo esportivo, mas como manifestações literárias inovadores e de longo alcance. A atividade acontece 13 de julho, sexta-feira, às 19h00.
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos, um dos criadores da poesia concreta, na década de 1950. Localizado na emblemática Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros.
O museu funciona num dos raros casarões remanescentes da época inicial da Paulista, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo. Ao associar um patrimônio histórico e arquitetônico da cidade ao legado de um dos principais representantes de nossos movimentos de vanguarda, a Casa das Rosas representa as transformações tanto urbanas e sociais como artísticas e culturais de São Paulo.
SOBRE A POIESIS
A POIESIS – Organização Social de Cultura é uma organização não governamental que desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO
Deslocamentos: poesia e multiplicidade | 3 a 14/7.
Terça-feira, 19h00 às 21h00; sábado, 10h30 às 12h30
Programação gratuita inspira-se em tradicional “velório festivo” e conta com música, dança, exibição de filmes, leituras de trechos e oficina de tradução
O romance Ulysses, marco da literatura ocidental contemporânea escrito pelo irlandês James Joyce, narra os acontecimentos vividos pelo personagem Leopold Bloom durante 16 horas do dia 16 de junho de 1904. Não se sabe ao certo quando as homenagens ao protagonista começaram, mas há décadas, o dia 16 de junho passou a ser internacionalmente conhecido como Bloomsday. Em 2018, as comemorações na cidade de São Paulo completam 30 anos e nos dias 15 e 16 de junho, sexta-feira e sábado, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas, instituições da Secretaria da Cultura do Estado, organizam uma programação especial para homenagear o célebre escritor irlandês.
Abrindo as celebrações, na sexta-feira, das 19h00 às 21h00, Maria Teresa Quirino comandará a palestra Desvendando o Ulysses, de James Joyce, que será realizada na Casa Guilherme. A proposta é traçar um panorama da obra do irlandês, e também a história da recepção do livro e da compreensão crítica de suas características. A palestrante é mestra em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, e doutora em Letras. É também professora de português e de inglês, e tradutora e estudiosa da obra de James Joyce.
Já no sábado, das 15h00 às 16h15, será a palestra Indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce, cuja convidada é Amara Moira. A ideia é discutir a utilização de efeitos sonoros – particularmente das onomatopeias – na obra do irlandês. O tema da atividade, que será na Casa Guilherme, é o mesmo da tese de doutorado de Amara, que é professora e escritora.
Logo depois, às 16h30, será o debate via internet Ulisses, um estudo, mediado por Marcelo Tápia, diretor dos Museus-Casas Literários e atual organizador do Bloomsday em São Paulo. O bate-papo contará com a presença do professor e crítico Aguinaldo Médici Severino, que é também estudioso da obra de Joyce, e do escritor Abdon Franklin de Meiroz Grilo, que é autor do livro Ulisses, um estudo, que foi recém-publicado.
O evento festivo O Cidadão em Ulysses fechará as comemorações no sábado, das 19h00 às 21h30, na Casa das Rosas. O tema deste ano é o capítulo 12 de Ulysses – que conta o episódio do Ciclope, da Odisseia de Homero –, que é quando surge o nacionalista Cidadão, um dos personagens mais marcantes do romance. Além de música e dança tradicionais da Irlanda, também haverá leituras de trechos da obra de Joyce em diversos idiomas. E, por fim, o velório de Finnegan, baseado no romance Finnegans wake, do escritor, também será lembrado por conter semelhanças e ligações com o conto Quincas Berro D‘Água, do brasileiro Jorge Amado.
A Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas são integrantes da Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. A Casa Guilherme de Almeida tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal, por meio de seu Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro.
Saiba mais sobre o Bloomsday:
A comemoração do Bloomsday começou em 1924, quando amigos ofereceram uma festa ao escritor que havia se lançado em um empreendimento ambicioso: Finnegans Wake, uma série de pequenas narrativas transcorridas na mente adormecida do protagonista. Em 1954, a festa passou a ser regular em Dublin, com fãs se reunindo para e celebrar a data, e logo se estendeu a outras cidades do mundo, como Londres e Nova York. O evento foi criado em São Paulo em 1988, por Haroldo de Campos, que participou de sua organização até seu falecimento, em 2003. O Bloomsday paulistano inspirou diversas celebrações no Brasil, como as de Florianópolis (SC), Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), entre outras.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO
Bloomsday
Sexta e sábado, dias 15 e 16/6
– Desvendando o Ulysses, de James Joyce
Sexta-feira – das 19h00 às 21h00
Casa Guilherme de Almeida
– Indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce
Sábado – das 15h00 às 16h15
Casa Guilherme de Almeida
– Ulisses, um estudo
Sábado – a partir das 16h30
Transmissão pela internet
– O Cidadão em Ulysses
Sábado – das 19h00 às 21h00
Casa das Rosas
Casa Guilherme de Almeida
Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943
Museu: Rua Macapá, 187 – Perdizes – São Paulo
Telefone: (11) 3673-1883 | 3672-1391
Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00
Idealizada pelo Centro de Apoio ao Escritor, a iniciativa reúne profissionais de diversas áreas da produção literária – da criação textual à publicação e difusão
O Centro de Apoio ao Escritor (CAE) da Casa das Rosas, instituição da Secretaria da Cultura do Estado gerenciada pela Poiesis, organizou um evento para assessorar escritores independentes e outros profissionais interessados no mercado literário. O SOS Literatura acontece no dia 27 de maio, domingo, das 14h00 às 17h00 e vai funcionar como um “pronto-atendimento literário” gratuito e aberto ao público. Para participar basta retirar, com uma hora de antecedência, uma senha na recepção do museu.
Os participantes poderão sanar suas dúvidas sobre escrita – tanto prosa quanto poesia –, edição de livros, e-book, marketing para escritores e direitos autorais, com autores e profissionais do mercado. A poeta e contista Andréa Catrópa fica responsável pelo atendimento sobre prosa e poesia; Laura Bacellar, editora e escritora, fala sobre edição de livros e a relação com editoras; O designer gráfico e webdesigner Ricardo Botelho tira dúvidas sobre e-books e marketing para escritores; e João Ibaixe Jr., advogado da OAB/SP, aborda questões relacionadas a direitos autorais e de imagem.
Casa das Rosas (foto: Divulgação)
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO
SOS Literatura
Domingo, 27/5 – das 14h00 às 17h00
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h00 às 22h00, e aos domingos e feriados, das 10h00 às 18h00
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
Objetivo é trabalhar a potencialidade das narrativas de literatura oral como uma ferramenta de aproximação, comunicação e expressão
A partir de 15 de maio, estarão abertas as inscrições para um curso gratuito de contação de histórias realizado pela Arte Despertar, em parceria com a Casa das Rosas, que integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. O curso, começa no dia 3 de junho, às 13h30, tem como objetivo trabalhar a potencialidade das narrativas de literatura oral como uma ferramenta de aproximação, comunicação e expressão.
Comandadas por uma dupla de experientes narradores de história, o curso apresentará fundamentos, técnicas e benefícios de se trabalhar a narrativa oral, assim como a relevância da contação de histórias para o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades.
O conteúdo programático abordará os vários tipos de histórias – como lendas, mitos, fábulas, história de origem, contos de fadas, entre outros; a relação com a música; abordagens para se contar uma história; técnicas de interpretação, oralidade e improvisação; e o papel do narrador de história ao longo da história universal.
O curso está dividido em seis aulas que misturam teoria e prática, com 4 horas de duração. O projeto é realizado no âmbito do Programa de Ação Cultural (ProAc-SP) da Secretaria da Cultura do Governo de São Paulo, com patrocínio da Track & Field, UBV e União.
Casa das Rosas (Foto: Divulgação)
SERVIÇO
Carga horária: 24h, divididas em seis aulas teóricas e práticas de 4h cada Datas: 03/06, 10/06, 17/06, 24/06, 01/07 e 08/07.
A Arte Despertar é uma organização social sem fins lucrativos, fundada em 1997, que atua nas áreas de Saúde e Educação com o objetivo de despertar o que há de melhor no ser humano.
Utilizando a arte como instrumento de comunicação e expressão, a cultura no resgate de identidade e histórias de vida, e a educação como elemento fundante, a organização busca propiciar experiências que criem conexões e vínculos significativos entre as pessoas.
Com ações voltadas para o desenvolvimento humano com foco em competências socioemocionais, a instituição entende que é preciso olhar o indivíduo de forma integral para que ele consiga desenvolver uma consciência de si, do outro e do ambiente.
Essas ações acontecem por meio de projetos sociais e prestação de serviços em instituições de saúde, e espaços educativos e culturais da cidade de São Paulo. Em 20 anos, mais de 550 mil pessoas foram impactadas.
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô) – Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
Evento é gratuito e reúne poetas de diferentes regiões do país
Na história da literatura brasileira, a poesia criada por mulheres foi constantemente diminuída e boicotada, sendo, por isso, menos conhecida. Para dar visibilidade às poetas contemporâneas, a Casa das Rosas promove dia 26 de maio, sábado, às 19h00, o Sarau das Mulheres. O museu integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.
O evento reúne algumas das poetas que integram a pesquisa do organizador do sarau, Rubens Jardim, que divulga há mais de seis anos a poesia escrita por mulheres. Ádyla Maciel, Beth Brait Alvim, Betty Vidigal, Carolina Montone, Claire Feliz Regina, Clara Baccarin, Esther Alcântara, Lenita Estrela de Sá, Luiza Silva Oliveira, Márcia Maranhão de Conti, Rita Alves, Rosana Banharoli, Silvia Maria Ribeiro, Adriana Veraldi, Paula Valéria Andrade e Valéria Tarelho, poetas de diferentes gerações, compartilham com o público seus trabalhos.
A poeta Lenita Estrela de Sá vem de sua terra natal, Maranhão, especialmente para participar do evento, assim como Márcia Maranhão de Conti sai de Goiânia para mostrar seus poemas ao público da Casa das Rosas. Aos 80 anos Claire Feliz Regina começou a escrever seus poemas e, depois de três livros publicados e muita experiência em apresentações nos saraus da cidade de São Paulo, participa do Sarau de Mulheres compartilhando seus poemas eróticos.
Casa das Rosas (foto: Divulgação)
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos, um dos criadores da poesia concreta, na década de 1950. Localizado na emblemática Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros. O museu funciona num dos raros casarões remanescentes da época inicial da Paulista, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo. Ao associar um patrimônio histórico e arquitetônico da cidade ao legado de um dos principais representantes de nossos movimentos de vanguarda, a Casa das Rosas representa as transformações tanto urbanas e sociais como artísticas e culturais de São Paulo.
SOBRE A POIESIS
A POIESIS – Organização Social de Cultura é uma organização não governamental que desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO: Sarau das mulheres
26/5. Sábado, das 19h00 às 21h00
Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.
Recomendação etária: livre
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – próximo à estação Brigadeiro do metrô.
Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Caetano Galindo, um dos especialistas nos estudos do autor irlandês, expõe os desafios de tradução da obra “joyceana”, da qual Haroldo de Campos foi um grande divulgador
James Joyce, romancista, contista e poeta irlandês, é considerado um dos autores de maior relevância no século XX. E a Casa das Rosas, instituição da Secretaria da Cultura gerenciada pela Poiesis, convida Caetano Galindo, dentro do projeto Páginas Abertas, para ministrar a palestra Panorama de James Joyce, no dia 9 de maio, quarta-feira, das 19h00 às 21h00. O evento é gratuito e, para participar, basta fazer inscrição pelo site ou na recepção do museu.
Caetano Galindo é um dos grandes tradutores do autor e especialista nos estudos do escritor no Brasil. Ele é responsável pela mais recente tradução de Ulysses, de Joyce, que foi publicada em 2012 e venceu o Prêmio Jabuti.
A proposta da palestra é expor os desafios envolvidos na tarefa de tradução da obra “joyceana”, da qual Haroldo de Campos – patrono do museu – foi um grande divulgador. O poeta concretista foi um dos primeiros tradutores de Finnegans Wake no Brasil, sendo até hoje uma grande referência para os estudiosos e amantes de Joyce.
O projeto Páginas Abertas é uma série de encontros que abordam livros de autores que foram fundamentais na construção da obra de Haroldo de Campos.
Sobre Caetano Galindo
Caetano Galindo é ensaísta, tradutor e professor de Linguística Românica. Doutor em Linguística, também traduziu para o português do Brasil obras de autores como Thomas Pynchon, David Foster Wallace e Charles Darwin. Em 2013, publicou Ensaio sobre o entendimento humano, seu primeiro livro de contos.
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO
Panaroma de James Joyce
Quarta-feira, 9/5 – das 19h00 às 21h00
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h00 às 18h00
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)