Aplicativo gratuito informa sobre a programação cultural em todo o Estado
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo já dispõe de um aplicativo que possibilita o acesso a programações e instituições culturais. O anúncio foi feito no dia 21/11 pelo secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, durante o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação e Meio Ambiente (CBTIMAM), realizado pela Associação Paulista de Municípios (APM-SP). O aplicativo, batizado como SEC – Sistema Estadual da Cultura já pode ser baixado gratuitamente na plataforma Google Play e, em breve, na App Store.
A iniciativa tem o objetivo de aproximar ainda mais o público dos eventos realizados em todo o território paulista (capital, interior e litoral), além de instituições culturais.
O usuário terá acesso a festivais, concertos, exposições, peças de teatro, shows musicais, apresentações circenses, dança, contação de histórias e oficinas culturais, entre outros eventos, além de informações sobre teatros, museus, bibliotecas, salas de espetáculos e patrimônios históricos. Como uma das funcionalidades do aplicativo, ele poderá ter acesso direto a eventos de seu interesse. O usuário também descobrirá como chegar aos lugares, acessará fotos e preços das atividades.
“A ideia é que o aplicativo funcione em rede e que a população possa ter as informações com geolocalização, não apenas sobre eventos da Secretaria, mas também sobre ações de produtores independentes, desde que cadastradas na plataforma Estado da Cultura, criada pela Secretaria.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
A Biblioteca Parque Villa-Lobos comemora 4 anos com festa para todos! A celebração acontecerá no dia 15/12, sábado, das 9h30 às 17h, com atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias. Das 9h às 17h, os palhaços Jacinto & Sandoval promovem intervenções lúdicas pelo espaço da biblioteca. Das 10h às 12h30, a intervenção é poética: a artista plástica Renata Moura constrói, com os frequentadores da BVL, uma árvore de livros, a partir de frases dos visitantes. Das 11h30 às 13h30, a oficina minichef com Andy Giacometti, indicada para crianças até 10 anos, reúne gastronomia e aprendizados. Na programação de comemoração ainda há homenagem aos sócios (às 15h40) e apresentação do espetáculo Reprise, com a Cia. La Mínima, às 16h.
A BVL também participa da Virada Inclusiva com a Hora do Conto, no dia 2, domingo, às 16h, com a Cia. Fantoccini interpretando (inclusive em Libras) Lila e o segredo da chuva, de David Conway. Quem gostaria de conhecer mais e até aprender caligrafia conta com oficina em dezembro, na BVL, com Carlos Gustavo Araújo do Carmo, residente do coworking da biblioteca, em projeto com o Acessa Campus. A atividade acontece no dia 6, quinta-feira, das 10 às 13h. No mesmo dia, também como parte da Virada, haverá Equoterapia em espaço específico no Butantã, para pessoas com deficiência. Saiba os detalhes no descritivo da programação, a seguir.
Quem curte fotografia encontrará na biblioteca mostra sobre a arquitetura modernista de Kaunas, a partir de imagens. Apresentada pelo Consulado Geral da Lituânia em São Paulo, e em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e a BVL, a exposição será aberta no dia 8, sábado, e reúne fotografias da arquitetura do início do século XX de Kaunas – segunda maior cidade da Lituânia.
Programação
PALHAÇOS JACINTO & SANDOVAL
Intervenções lúdicas e divertidas durante todo o dia. Não é necessário fazer inscrição. Das 9 às 17 horas.
ÁRVORE DE LIVROS
Intervenção poética em homenagem à biblioteca. Para compor essa árvore, cada pessoa pode colaborar com uma frase. Deixe registrada a sua mensagem! Com Renata Moura. Não é necessário fazer inscrição. Das 10 às 12h30.
OFICINA MINICHEF
Você sabe qual a origem da festa de aniversário? Nesta oficina lúdica e gastronômica o chef Andy Giacometti responde à pergunta e conta outras curiosidades sobre a comemoração. A criançada pode ainda participar preparando canapés e docinhos. Com o chef Andy Giacometti. Indicado para crianças até 10 anos. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada. Das 11h30 às 13h30.
HOMENAGEM AOS SÓCIOS DA BVL
A BVL presta homenagem os sócios que mais prestigiam a biblioteca. Não é necessário fazer inscrição. Às 15h40.
ESPETÁCULO – REPRISE
Ao chegar no lugar onde deve se apresentar, um palhaço descobre que outro palhaço também havia sido contratado, pela mesma pessoa, para se exibir. No mesmo local e no mesmo horário. Depois de inúmeras tentativas de provar um ao outro quem tem prioridade no picadeiro, os dois decidem realizar o trabalho juntos e percebem, durante o show, que seus talentos se multiplicam. Retirar senhas com 1 hora de antecedência na porta do auditório. Com a Cia. La Mínima. Às 16h.
A Virada Cultural Paulista 2018 começa no próximo fim de semana, dias 3 e 4 de novembro! Até 9 de dezembro, durante seis finais de semana consecutivos, 34 municípios de São Paulo serão palco da Virada Cultural Paulista, o maior evento cultural do estado, com uma programação variada, de qualidade e totalmente gratuita.
Começando por Ilha Solteira, no sábado e domingo 3 e 4 de novembro, a programação da Virada Cultural Paulista segue nos demais finais de semana, contando não só com mais 12 cidades como também com uma novidade: os palcos Experimente SP, idealizados especialmente para apresentações inovadoras de dança, video mapping, artes integradas, DJs, coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional e novas estrelas desses municípios.
Integram o circuito desta edição as seguintes cidades: Andradina, Assis, Bauru, Birigui, Botucatu, Cananéia, Casa Branca, Cerquilho, Dracena, Franca, Garça, Guarulhos, Ibitinga, Iguape, Ilha Solteira, Indaiatuba, Itapetininga, Joanópolis, Limeira, Marília, Mogi das Cruzes, Olímpia, Pedreira, Registro, Santa Bárbara D’Oeste, Santos, São Caetano do Sul, São Carlos, São Sebastião, São Vicente, Sertãozinho, Sorocaba, Taubaté e Votuporanga.
Além de música, a expressão artística mais tradicional do evento, a Virada terá também apresentações de coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional e novas estrelas, novas bandas e ritmos, artes plásticas, dança, vídeo Mapping, circo, artes integradas e DJs.
Palco Experimente SP
Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.
O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais.
Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.
Realizadores
A Virada Cultural Paulista é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, que investe na programação artística principal. Os municípios são correalizadores, ficando responsáveis pela montagem da infraestrutura de palco, som, segurança e limpeza, além de reforço à programação artística. O evento é produzido pela APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte, organização social de cultura parceira da Secretaria.
Histórico
Criada em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, a Virada Cultural Paulista tornou-se o mais relevante evento cultural do interior e litoral paulistas, com a proposta de promover um grande festival gratuito e simultâneo em várias cidades do estado. Desde o princípio, a Virada tem buscado proporcionar ao público o acesso às melhores produções artísticas do País, nas mais variadas linguagens e experiências. Até 2017, ao longo de doze anos, mais de 11 milhões de espectadores estiveram presentes em mais de 7 mil espetáculos.
Toda a programação da Virada é gratuita e é confirmada em etapas, tanto as datas de realização como as atrações programadas. Acompanhe os sites www.cultura.sp.gov.br e www.omelhordaculturasp.com.
VIRADA CULTURAL PAULISTA 2018
03 e 04/11
Ilha Solteira
10 e 11/11
Indaiatuba – Itapetininga – Franca – Mogi das Cruzes – Votuporanga – Taubaté
17 e 18/11
Assis – Limeira – Marília – Santos – São Carlos
24 e 25/11
Bauru – Botucatu – Joanópolis – Pedreira – Registro – Santa Bárbara d´Oeste – São Caetano do Sul – Sorocaba
01 e 02/12
Andradina – Dracena – Ibitinga – Iguape – São Sebastião – São Vicente – Sertãozinho
Iniciativa leva apresentações artísticas para estações do Metrô, além do projeto “Músicos de Rua”
Desde o dia 28 de junho, quem passa por estações do Metrô da capital paulista se surpreende com uma programação cultural especial. O projeto SP Cultura no Metrô leva atrações para estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô e agita o cotidiano da cidade mais populosa do Brasil.
Na próxima semana, as estações São Judas, Luz, Ana Rosa, Paraíso, Tatuapé, Brás, Sé, República e Marechal Deodoro receberão apresentações de música, circo e teatro. Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO – 16 a 20 de julho
16 de julho, segunda-feira
Estação São Judas – Linha 1 Azul
17h00 – Yunei Rosa (MPB/Black) [música]
Estação Ana Rosa – Linha 2 Verde
12h00 – Paulo Neto canta Belchior [música]
Estação Tatuapé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
17 de julho, terça-feira
Estação Luz – Linha 1 Azul
17h00 – Nélio Henrique (Sertanejo) [música]
Estação Brás – Linha 3 Vermelha
12h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação República – Linha 3 Vermelha
17h00 – Paulo Neto canta Belchior [música]
18 de julho, quarta-feira
Estação Paraíso – Linha 2 Verde
12h00 – Fabiano Rodrigues (Sertanejo) [música]
Estação Sé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Cia. Bubiô Ficô Lô apresenta “Tuingo e Bastião – Uma dupla de Baião” [circo]
Estação Marechal Deodoro – Linha 3 Vermelha
10h00 – Três cenas do espetáculo “Insones”, de Victor Nóvoa [teatro]
19 de julho, quinta-feira
Estação São Judas – Linha 1 Azul
17h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação Ana Rosa – Linha 2 Verde
12h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
Estação Tatuapé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Cia. Bubiô Ficô Lô apresenta “Tuingo e Bastião – Uma dupla de Baião” [circo]
20 de julho, sexta-feira
Estação Luz – Linha 1 Azul
12h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação Brás – Linha 3 Vermelha
12h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
Estação Sé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Banda Rarefeito 011 (Rock) [música]
As atividades vão até dezembro de 2018 e serão divididas em duas frentes:
Arte Cultura nas Estações – apresentações de teatro, música e dança em estações do Metrô. Até dezembro, serão realizadas 75 intervenções culturais.
Músicos de Rua – apresentações de músicos profissionais ou amadores nas estações do Metrô. Os interessados deverão se inscrever em chamamento disponível em breve no site da Secretaria da Cultura – www.cultura.sp.gov.br.
“Esta parceria permite o acesso de milhões de pessoas a múltiplas intervenções culturais. A produção cultural do estado multiplicada e compartilhada ao vivo e em cores. Atrações de qualidade e gratuitas para a população”, comemora Romildo Campello, secretário da Cultura do Estado de São Paulo.
“O Metrô é um sistema de transportes sempre aberto às manifestações culturais e artísticas. Já na década de 1970, obras de arte foram instaladas nas estações. Temos obras de renomados artistas, como Tomie Ohtake, Alex Flemming, Antonio Peticov, Claudio Tozzi e Francisco Brennand. Agora vamos abrir espaço para a música, dança e teatro, levando ainda mais opções para nossos usuários”, explica o secretário de Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni.
O Metrô de São Paulo foi pioneiro em estimular os diferentes tipos de projetos na área cultural. A primeira é a escultura “Garatuja”, do artista Marcelo Nitsche, na estação Sé, desde 1978. Atualmente, o acervo do Metrô conta com 91 obras de arte dispostas em 37 estações do sistema. O programa Linha da Cultura, a partir de 1986, passou a disponibilizar gratuitamente espaços para manifestações artísticas das mais variadas formas – artes visuais, exposições fotográficas, performances, apresentações musicais e teatrais – nas estações.
O sistema metroviário paulista possui 89,7 quilômetros de extensão e 79 estações, transportando 4,5 milhões de usuários por dia. Pela quarta vez consecutiva, foi eleito como o melhor serviço de transporte da cidade de São Paulo em pesquisa realizada do Instituto Datafolha.
Mais informações à imprensa
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – Assessoria de Imprensa
Stephanie Gomes (11) 3339-8243 | stgomes@sp.gov.br
Música, artes visuais, multimeios, criatividade e tecnologia, literatura, circo, dança e teatro fazem parte das aulas gratuitas, oferecidas para crianças e jovens. Faça sua inscrição!
Quer fazer aulas de circo, dança ou teatro? As Fábricas de Cultura das zonas Norte e Sul da cidade estão com inscrições abertas para ateliês de diversas linguagens artísticas, como música, artes visuais, multimeios, criatividade e tecnologia, literatura, circo, dança e teatro, para o segundo semestre. Todas as atividades das Fábricas – instituições da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis – são gratuitas e são oferecidas para crianças e jovens até 21 anos. As inscrições devem ser feitas na recepção de cada unidade, e recomenda-se ligar antes para checar o número de vagas disponíveis. Confira os principais destaques:
A Fábrica de Cultura Capão Redondo oferece aulas de artes visuais, que propõem a vivência de técnicas artísticas para impressão de estampas em tecido, por meio do carimbo, estêncil, bordado, serigrafia, pintura e colagem. Os ateliês vão de 8 de agosto a 10 de outubro, às quartas-feiras, das 17h30 às 20h30. São oferecidas 15 vagas para maiores de 14 anos.
Ainda na zona Sul, a Fábrica de Cultura Jardim São Luis terá aulas de danças urbanas e de capoeira de Angola. As primeiras tratarão das variações da cultura hip hop, que foi importada; já as outras abordarão as origens da cultura brasileira com a capoeira, ao som de berimbaus, pandeiros e cantigas. Todas as aulas serão de 11 de agosto a 24 de novembro, aos sábados, das 14h às 17h. As danças urbanas são oferecidas para maiores de 14 anos e a capoeira para maiores de 12 anos.
A Fábrica de Cultura Brasilândia realiza ateliês de literatura e escrita criativa, de 7 de agosto a 29 de novembro, às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h45. Por meio de jogos e brincadeiras, os aprendizes irão criar quadrinhos, contos, músicas ou histórias. São oferecidas 20 vagas para crianças de 8 a 12 anos.
Na Fábrica de Cultura Jaçanã, os aprendizes de 8 a 15 anos podem participar dos ateliês de iniciação de circo, de 7 de agosto a 27 de novembro, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h45. A proposta é promover a experimentação e o aprimoramento do controle motor e do desenvolvimento físico e psicossocial, por meio das técnicas circenses.
E, por fim, na Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, acontecerão as aulas de teatro para crianças de 8 a 12 anos, de 8 de agosto a 30 de novembro, das 9h às 11h45. A partir de jogos teatrais e infantis, será estimulado o desenvolvimento da imaginação, autonomia, cidadania e coletividade. A iniciação da criação teatral também promove reflexões sobre o mundo, o país, a comunidade, a família e até sobre si mesmo.
SOBRE AS FÁBRICAS DE CULTURA
As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Em cada unidade você encontrará: cursos e atividades, bibliotecas e estúdios de gravação.
Em 2018, as unidades das zonas norte e sul (Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha) contam com o patrocínio da Via Varejo – Casas Bahia por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui com atividades de formação, saídas pedagógicas, programação cultural e projetos de tradução em Libras.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
Telefone: (11) 5822-5240
Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoerinha
Rua Franklin do Amaral, 1575
Telefone: (11) 2233-9270
Fábrica de Cultura Jardim São Luís
Rua Antônio Ramos Rosa, 651
Telefone: (11) 5510-5530
Fábrica de Cultura Brasilândia
Avenida General Penha Brasil, 2508
Telefone: (11) 3859-2300
Fábrica de Cultura Jaçanã
Entrada 1: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138
Entrada 2: Rua Albuquerque de Almeida, 360
Telefone: (11) 2249-8010
Funcionamento de todas as unidades: de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e finais de semana e feriados das 12h às 17h
As secretarias de Estado da Cultura e do Meio Ambiente lançam, no dia 4/7, quarta-feira, às 10h, no auditório da Biblioteca de São Paulo, os projetos SP Cultura no Parque e SP Circo no Parque, e a campanha #SOMOSPRIMATAS.
Cultura – No evento serão assinadas as resoluções criando dois programas culturais que terão inscrições abertas nas próximas semanas. O objetivo das ações culturais é valorizar a apresentação cultural, artística e circense em espaços públicos, aproximando artistas e usuários dos parques urbanos, além de estimular a difusão das manifestações culturais. A SMA cederá os parques urbanos sob sua administração e a Cultura ficará responsável por credenciar artistas interessados em se apresentar nesses espaços. Estarão abertas inscrições para: circo, teatro, dança, música, manifestações folclóricas e da cultura popular, música, dança, literatura e poesia, lutas de exibição, inclusive capoeira, artes visuais e produção de artesanato.
Meio Ambiente – Para sensibilizar e educar a população quanto às dificuldades enfrentadas pelos primatas (a violência em razão da febre amarela é um exemplo) e propor ações para sua proteção e conservação será lançada a campanha #SOMOSPRIMATAS. O foco da campanha são 10 espécies paulistas seriamente ameaçadas: Muriqui-do-sul, Bugio-ruivo, Mico-leão-preto, Mico-leão-da-cara-preta, Macaco-prego, Bugio-preto, Sauá ou Guigó, Sagui-da-serra-escuro, Sagui-de-tufos-pretos, Sagui-de-tufos-brancos. Na ocasião haverá também o lançamento do Guia de Observação de Primatas de São Paulo, que traz uma relação das Unidades de Conservação onde esses macacos podem ser avistados, e da 2ª edição do Passaporte Trilhas de São Paulo, com informações atualizadas sobre as trilhas nos parques do estado.
Apresentação musical – A artista Aidée Cristina e a BaseRegional fará uma apresentação no espaço. Nascida em São Paulo e vinda de família Pernambucana, Aidée Cristina, sempre esteve junto aos ritmos brasileiros como percussionista, compositora e integrante da banda Samba de Rainha. Em 2016 reuniu todas as suas influências musicais também abrangendo o baião, o carimbó, o maracatu, o xaxado, para dar corpo ao projeto intitulado AidéeCristina e aBaseRegional, desta vez, apresentando-se como intérprete e cantora.
No repertório deste projeto, um passeio sobre o cancioneiro nacional visitando canções de ponta a ponta do país, ora cantando baiões de Luiz Gonzaga, forrós de Dominguinhos, ora trazendo canções do recôncavo baiano, de Jackson do Pandeiro, contemporâneos como Marisa Monte, Roberta Sá, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Carlinhos Brown e duas pinceladas de músicas autorais cheias de balanço, sempre com arranjos focados no ritmo esfuziante do Brasileiro Regional. Uma apresentação para se alegrar e dançar.
Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.
São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:
Santos
Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!
Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.
O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Brodowski
Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.
Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.
Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.
Campos do Jordão
Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!
Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!
Tupã
De origem indígena, o nome Tupã – do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.
Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.
Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.
Araras
Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.
Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.
O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!
Em maio, o Brasil recebe duas produções inéditas importantes para o mundo circense: o “1st Cirque International Festival of Brazil Contest”, considerado o “Oscar do Circo” e que já acontece em diversas cidades cosmopolitas de países como França, Ucrânia, Itália, China, e o espetáculo “Reverie”, com uma série de apresentações circenses. As atrações acontecerão no Anhembi, na capital paulista, e contam com organização da La Force Productions e da Spacial Cultural Entretenimento. Os eventos tem o apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
O “1st Cirque International Festival of Brazil Contest”, que será realizado de 2 a 6 de maio, é uma importante oportunidade para que talentos nacionais participem pela primeira vez de uma das competições mais importantes no segmento e tenham a chance interagir e trocar experiências com artistas de diversos lugares do mundo, além de especialistas circenses.
Serão 70 artistas de países como China, Ucrânia, Rússia, Argentina, Suécia, Canadá, USA, Etiópia, Moldova, entre outros, e de diversos estados brasileiros. O júri também terá participação de referências no mundo circense, como Eugene Chaplin, filho de Charlie Chaplin, atual presidente do Festival Internacional de Cinema de Comédia de Vevey e diretor do documentário “Charlie Chaplin: A Family Tribute”, entre outros espetáculos.
O festival foi criado em 1974 pelo Príncipe Rainier III com o nome de Monte-Carlo International Circus Festival, e tornou-se o maior e mais importante do segmento no mundo. Em 2006, a Princesa Stéphanie de Mônaco assumiu a presidência do Festival e proporcionou ainda maior projeção. O “1st Cirque International Festival of Brazil Contest” seguirá os moldes da produção de Monte-Carlo, com o apoio da organização internacional do festival.
Já “Reverie”, que em português significa “Devaneio”, estreia no dia 11 de maio e seguirá com apresentações até 12 de agosto, com dezenas de atrações exclusivas que prometem levar o público a uma viagem em um universo utópico cheio de emoções surpreendentes. Nele, um simples homem, através de um sonho, passa a viver em um turbulento mundo governado por um estranho feiticeiro, enfrentando obstáculos e dificuldades para provar seu amor a uma bela princesa. Para que esse sonho se torne realidade, precisará acreditar nesse novo mundo, readquirindo sua verdadeira identidade de força e poder, libertando todos os seres dominados pelo “Reverie”, trazendo liberdade e esperança para conquistar o seu grande amor.
A produção artística de ambos os eventos estará a cargo de Mathieu Laplante, canadense fundador da Showtime Solution, que treinou e competiu como ginasta nacionalmente e internacionalmente. Na direção técnica estará Vincent Schonbrodt, que atuou no início da sua carreira como artista no show “O” do Cirque du Soleil, em Las Vegas. No Brasil, criou sua própria empresa de montagem técnica no Rio de Janeiro, e destacou-se pela elaboração artística da Olímpiada Rio 2016.
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo anunciou, em cerimônia realizada no Teatro Sérgio Cardoso no dia 26 de março, os vencedores do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2018. Criada como uma forma de valorizar e incentivar a produção cultural paulista, a iniciativa do Governo do Estado premiou artistas, companhias e instituições em nove categorias: arte para crianças, artes visuais, cinema, circo, dança, música, teatro, territórios culturais e instituições culturais, além do “Destaque Cultural do Ano”, que homenageou o gestor cultural Eduardo Saron.
Circo Escola de Diadema (crédito: R Thiago Benedeti)
O Circo Escola de Diadema foi escolhido por votação popular, com 36,8% dos votos, na categoria Circo. Fundado em 2008, atualmente é o carro chefe da Associação Cultural e Educacional Circense Tápias Voadores e atende alunos dos três aos 80 anos.
O Grupo La Mínima, de Cotia, foi escolhido pelo júri especializado na categoria Circo. A companhia de circo e teatro completou 20 anos em 2017 e foi fundada por Domingos Montagner e Fernando Sampaio em 1997. Ao longo de sua trajetória já passou pelos mais renomados festivais nacionais e internacionais, como o Festival Paulista de Circo, o Festival Mundial de Circo de Demain, e o Festclown.
Na categoria Dança, a Companhia de Danças de Diadema foi a escolhida pelo júri especializado. Criada em 1995, a companhia hoje oferece acesso à dança e artes em geral, especialmente para a comunidade local, valorizando a inclusão cultural.
Os vencedores escolhidos pelo júri especializado receberam, no total, R$ 580 mil em prêmios, o que faz da premiação uma das maiores do país no segmento cultural. Além da premiação em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil, os vencedores escolhidos tanto pelo júri quanto pelo voto popular receberam um troféu exclusivo confeccionado pela artista Edith Derdyk.
A votação popular foi realizada no site www.premiogovernador.sp.gov.br e contou com mais de 95,5 mil votos (a edição anterior contabilizou 71,3 mil).
VENCEDORES
Conheça os contemplados da edição 2018 do Prêmio Governador do Estado para a Cultura:
Escolhidos pelo júri especializado
Arte para Crianças: Lizette Negreiros
Artes Visuais: Tomoshige Kusuno
Cinema: Cinemateca Brasileira
Circo: Grupo La Mínima
Dança: Companhia de Danças de Diadema – “EU por detrás de MIM”
Música: Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
Teatro: Lenise Pinheiro
Territórios Culturais: Coletivo Cultural Cenário Urbano
Escolhidos pelo voto popular
Arte para Crianças: Trupe Banana’s
Artes Visuais: Tomoshige Kusuno
Cinema: Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Circo: Circo Escola de Diadema
Dança: Cia. Discípulos do Ritmo
Música: Thereza Alves
Teatro: Grupo Caixa Preta de Teatro
Territórios Culturais: Hangar 110
Instituição Cultural (categoria eleita apenas por voto popular): Instituto Alfa de Cultura – Teatro Alfa
Aconteceu na noite do dia 26/3 a cerimônia do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2018! Os finalistas concorreram em nove categorias: arte para crianças, artes visuais, cinema, circo, dança, música, teatro, territórios culturais e instituições culturais.
Os vencedores escolhidos pelo júri especializado receberam, no total, R$ 580 mil em prêmios, o que faz da premiação uma das maiores do país no segmento cultural. Além da premiação em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil, os vencedores escolhidos tanto pelo júri quanto pelo voto popular receberam um troféu exclusivo confeccionado pela artista Edith Derdyk.
A votação popular foi realizada no site www.premiogovernador.sp.gov.br e contou com mais de 95,5 mil votos, 25% a mais que na edição anterior, que contabilizou 71,3 mil.
Quer saber quem foram os grandes vencedores da noite? Acompanhe a matéria:
Destaque Cultural
A categoria homenageou o gestor cultural Eduardo Saron. Mestre em Administração e gestor cultural há 16 anos, Saron é diretor superintendente do Instituto Itaú Cultural e diretor da Associação Nacional de Entidades Culturais Não Lucrativas(ANEC). É também conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP), da São Paulo Companhia de Dança e membro do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura, além de vice-presidente executivo da Fundação Bienal de São Paulo. O prêmio foi um reconhecimento à sua trajetória profissional e por sua contribuição para a democratização do acesso, incentivo, difusão e valorização da arte e da cultura. O troféu foi entregue pelo secretário da Cultura do Estado, José Luiz Penna, que celebrou a escolha e destacou a importância do evento. “Estamos em um dia de festa, mas também de resistência. A cultura é fundamental para enfrentar, com uma onda de alegria e criatividade, a situação atual do país”, declarou Penna.
“A gente vem pontuando por muitos anos uma coisa que é importante e fundamental: a democratização do acesso à arte e cultura do Brasil.”
Eduardo Saron
Gestor do Instituto Itaú Cultural
Arte para Crianças
Lizette Negreiros
Escolhida pelo júri. É responsável pela programação de teatro do Centro Cultural São Paulo, onde desenvolve projetos para o teatro infantojuvenil, recebe e coordena temporadas de grupos e artistas há mais de trinta anos. Foi presidente da Associação Paulista de Teatro para a infância e juventude – APTIJ, jurada de vários festivais de teatro e do Prêmio Femsa. No cinema, participou, entre outros, dos filmes “Eles não usam black-tie”, “Vera” e “A Hora da Estrela”.
Trupe Banana’s
Escolhida por votação popular. O grupo foi fundado em 2010 na cidade de Atibaia, interior de São Paulo. Com foco no público infantil, o grupo busca levar diversão e reflexão não só para as crianças, mas também aos adultos que as acompanham. Os espetáculos da Trupe são interativos e dinâmicos, quebrando a barreira entre palco para levar cultura e risadas para todo o país e todas as classes sociais.
“Arte para crianças é o que a gente carrega, que transforma e que queremos que elas vivenciem.”
Lizette Negreiros
Destaque na categoria “Arte para Crianças”
Artes Visuais
Tomoshige Kusuno
Escolhido pelo júri e pelo voto popular. Desenhista, pintor, artista visual, professor e gravador, foi parte do Núcleo de Arte de Vanguarda, em Tóquio, Japão, na década de 1950. Imigrou para o Brasil em 1960, onde trabalhou como orientador de atividades artísticas na Comunidade Yuba, além de participar ativamente de exposições que deram ao movimento artístico nacional e internacional condições de se desenvolverem. Já realizou 36 exposições individuais em diversos países e participou de diversas coletivas e salões.
Cinema
Cinemateca
Escolhida pelo júri. Criada em 1946, possui o maior acervo audiovisual da América do Sul e é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, além de documentação não fílmica da área, do acesso e da difusão deste acervo. Abriga 240 mil rolos de filme – cerca de 42 mil títulos – de obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares produzidos desde 1913. O acervo não fílmico começou a ser constituído também em 1946 e reúne mais de um milhão de documentos.
Mostra Ecofalante de
Cinema Ambiental
Escolhida pelo voto popular. A Mostra é conhecida por fomentar discussões sobre os assuntos mais urgentes da atualidade, e promove exibições gratuitas em salas de cinema, espaços públicos, além de instituições culturais e de ensino. Desde sua primeira edição, em 2012, a Mostra Ecofalante e as atividades educativas da ONG já atingiram diretamente mais de 190 mil pessoas. Foram exibidos 424 filmes, de todos os continentes, em 26 cidades paulistas.
“Essa é maior mostra gratuita de cinema de São Paulo que, há 7 anos, promove o debate com a sociedade. No ano passado conquistamos um público de 77 mil pessoas.”
Chico Guariba – representante da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Destaque na categoria “Cinema”
Circo
Grupo La Mínima
Escolhido pelo júri. A companhia de circo e teatro foi fundada por Domingos Montagner e Fernando Sampaio em 1997. O circo e a arte do palhaço de picadeiro conduzem o trabalho do grupo com um repertório de 14 espetáculos, sendo o último “Pagliacci”, de 2017, em comemoração aos seus 20 anos de história. Ao longo de sua trajetória já passou pelos mais renomados festivais nacionais e internacionais, como Festival Paulista de Circo, Festival de Curitiba, Festival Mundial de Circo de Demain, Teatralia e Festclown, e recebeu alguns dos mais importantes prêmios da categoria.
Circo Escola de Diadema
Escolhido pelo voto popular. Fundado em 2008 por um grupo de artistas circenses, técnicos e arte educadores, atualmente é o carro chefe da Associação Cultural e Educacional Circense Tápias Voadores. O resultado do trabalho pode ser visto no atendimento a 1800 pessoas nas faixas etárias de três a 80 anos, garantindo a perpetuação da arte circense nas suas diversas modalidades, por meio das suas nuances e estética. O Circo Escola de Diadema é uma referência desde as suas estruturas, qualificação técnica e parcerias com o poder público, colaboradores e sociedade civil.
“O La Mínima tem o pé fincado na tradição – Stankovich e Circo dos Sonhos que estão aqui presentes – temos o maior respeito por todos. Estar aqui hoje só aumenta a nossa dívida com o Circo.”
Fernando Sampaio – representante do Grupo La Mínima
Destaque na categoria “Circo”
Dança
Companhia de Danças de Diadema
Escolhido pelo júri. Criada em 1995 por Ivonice Satie, realiza espetáculos, oficinas, mostras e projetos de dança por todo o país. Desenvolve um programa que proporciona o acesso à linguagem da dança e das artes em geral, valorizando a inclusão cultural, incentivando a produção artística e fomentando o interesse de novas plateias, sempre com o apoio da Prefeitura do Município de Diadema e outros colaboradores. Os profissionais da Companhia, além de bailarinos, são também artistas orientadores, ministrando oficinas de danças de diversos estilos para os integrantes da comunidade local.
Cia. Discípulos do Ritmo
Escolhido pelo voto popular. A companhia de danças urbanas foi criada em 1999 pelo diretor por Frank Ejara e é o primeiro grupo brasileiro a trabalhar danças urbanas nas artes cênicas de forma híbrida e profissional. A intenção da companhia desde o princípio não foram os festivais competitivos e as batalhas de dança, mas a defesa das danças urbanas em prol das artes cênicas. A Cia. Discípulos do Ritmo tem em seu repertório espetáculos como “Tá Limpo”, “Fresta”, “Urbanóides 2.0”, “O Som do Movimento”, “Caixa Preta” e “Lemniscata”.
“Essa trajetória não seria traçada sem a equipe que acompanha a Companhia, criada por Ivonice Satie, saudosa bailarina que teve uma ideia a frente do seu tempo.”
Ana Bottosso – representante do Companhia de Danças de Diadema
Destaque na categoria “Dança”
Instituição Cultural
Instituto Alfa de Cultura
Única categoria eleita somente por voto popular. A instituição privada e sem fins lucrativos, que administra o Teatro Alfa, tem 20 anos de existência. O teatro foi pioneiro na oferta de espetáculos culturais diversificados e de alta qualidade. Além de produzir e receber espetáculos de dança, teatro infantil, música e teatro musical, o instituto desenvolve amplo trabalho com as escolas e ONGs do entorno. As crianças e jovens são convidados a assistir e participar de programas que visam aproximá-los das artes cênicas, tanto do ponto de vista técnico quanto artístico.
“Recebemos, ao longo desses anos, 3,5 milhões de pessoas em mais de 7,5 mil espetáculos. O prêmio é um incentivo para que continuemos desenvolvendo um trabalho de grande importância social para todos.”
Fernando Guimarães – representante do Instituto Alfa de Cultura
Destaque na categoria “Instituição Cultural”
Música
Jonnata Doll &
Os Garotos Solventes
Escolhido pelo júri. Surgida em 2009 em Fortaleza e residindo em São Paulo, a banda traz uma música baseada na subcultura punk e na biografia dos excluídos, mostrando rock em estado bruto. Seja nos palcos pelo Brasil – ou mesmo no teatro ou nas telas de cinema – a performance do quinteto é intensa e visceral, de quem desnuda a alma. Jonnata Doll andrógino, canta, dança, cai, arrasta-se no palco. Suas letras são ecos de literatura beat e de filmes de terror, amores perdidos, misturados a uma biografia de excessos.
Thereza Alves
Escolhido pelo voto popular. Cresceu no bairro da Vila Rezende em Piracicaba e aprendeu a cantar junto da mãe, ouvindo os programas de rádio da Mayrink Veiga, Tupi e da Rádio Nacional. Com 15 anos, iniciou sua carreira artística na Rádio Difusora de Piracicaba, cantando em programas de calouro. Cantou na Rádio e TV Record de São Paulo, nos programas de Geraldo Blota e Iani Junior. Gravou o LP “Roda de Violeiros” em 1961 e um 78 rotações pela gravadora RCA Camden como prêmio musical da Rádio Bandeirantes. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música popular no Brasil e no exterior.
“Quero dedicar esse prêmio à galera que dorme no chão, às mulheres, ao movimento negro, ao movimento LGBT e a todo o rock ‘n’ roll de São Paulo, que ainda tem muito a dizer sobre as diferenças.”
Jonnata – representante da banda Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
Destaque na categoria “Música”
Teatro
Lenise Pinheiro
Fotógrafa paulistana especializada em teatro, vem retratando, desde 1983, o que há de mais expressivo nos palcos brasileiros. Já trabalhou para José Celso Martinez Corrêa, Antunes Filho, Daniela Thomas, Antônio Araújo, Fauzi Arap, Enrique Díaz, Mário Bortolotto, Deborah Colker, Marco Antonio Rodrigues, José Possi Neto, Miguel Falabella, Marco Antonio Braz, Gabriel Villela, Marcelo Drummond, Gerald Thomas e muitos outros. Em suas exposições, manteve o foco no teatro, participando ao todo de 38 mostras, sendo oito coletivas e 30 individuais.
Grupo Caixa Preta de Teatro
Fundado por Fernando Barbosa e Fabiano Muniz há 24 anos, o grupo produz atividades que potencializam e desenvolvem a educação e a cultura na Região do Vale do Ribeira, promovendo ações independentes de caráter sociocultural. O grupo já produziu cerca de 25 espetáculos e se apresentou por diversos estados do Brasil, tendo sido convidado em novembro de 2017 a produzir e dirigir o espetáculo “Romeu Ma Julieta – Uma Tragédia Crioula”, na cidade de Mindelo, Cabo Verde, para a abertura do 23º Mindelact – Festival Internacional de Teatro do Mindelo.
“Dei início aos meus trabalhos aqui, no Teatro Sérgio Cardoso. Receber um prêmio dessa magnitude faz com que nossos ânimos se renovem!”
Lenise Pinheiro
Destaque na categoria “Teatro”
Territórios Culturais
Coletivo Cultural Cenário Urbano
O grupo atua há 17 anos, realizando grandes e pequenos eventos, além de manifestações culturais como Consciência Negra e Aniversário do Bairro. Desde 2014 vem focando na reeducação ambiental, tendo a cultura como valorização do espaço. A grande mídia, prefeituras e até uma empresa de lixo urbano deram apoio, tendo visto no projeto um grande potencial de reunir famílias para falar de arte, de consciência ambiental e de como o lixo pode nos prejudicar. Os eventos realizados pelo Coletivo Cultural Cenário Urbano contam sempre com a participação de todos os presentes.
Hangar 110
Foi inaugurado em outubro de 1998, com o intuito de abrir espaço para o cenário artístico underground. Além de shows de música alternativa, o espaço sediou palestras, exposições de fotos e feiras de gravadoras independentes, entre outros eventos. O Hangar tornou-se uma referência do rock nacional e internacional – passaram por seu palco nomes como Ratos de Porão, Inocentes, Cólera, Titãs, Raimundos, CPM 22, NX Zero, Dead Fish, Marky Ramone, CJ Ramone e Ritchie Ramone, Shelter, Toy Dolls e New York Dolls. Foram mais de 9000 shows em 19 anos de atividades.
“Através do diálogo, o Cenário Urbano conseguiu fazer com que um ponto de lixo virasse espaço para a cultura, para a poesia, para o hip hop, para o graffitti, para a arte de rua.”
Coletivo Cultural Cenário Urbano
Destaque na categoria “Territórios Culturais”
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Museu preparou uma programação especial para a edição de março da Maratona Infantil, atividades com a temática do empoderamento feminino. Esta edição acontece no dia 25 de março, domingo, com entrada gratuita.
Outro destaque da programação são as diversas oficinas que ocorrem durante todo o dia: games, retratos, musicalização, livro de recordações e customização de caixinhas.
Meninas e Mulheres
Foto: As Clês no espetáculo Contam Chiquinha Gonzaga
A programação especial focada no Mês da Mulher tem início às 11h00, no Auditório LABMIS, com As Clês Contam Chiquinha Gonzaga. Na contação de história, Dó e Mi, mais conhecidas por Clês, se transportam para o Brasil do século XIX e encontram Chiquinha, essa menina-mulher que revolucionou seu tempo. Mais tarde, às 14h00, as Clês estão de volta para falar sobre outra notável brasileira: a transgressora Pagu. No enredo, Abaporu e Ventania, pinturas de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, respectivamente, mais conhecidas como Clês, contam a história da feminista e integrante do movimento modernista nacional Patrícia Galvão, a Pagu.
Foto: As Clês contam Pagu
Ainda celebrando artistas brasileiras, a Intervenção Poesias ao Vento acontece às 13h00, na área externa. Nessa ação poético-musical, três artistas circulam entre o público em posse de muitos balões coloridos e instrumentos musicais. Dentro de cada balão de gás hélio há um poema, música ou conto de autoras brasileiras. Ao escolher um deles, as crianças são convidadas a estourar um balão e, por fim, recebem uma performance exclusiva.
Foto: Espetáculo Cabaré das Martas
O circo também dá as caras, sob a ótica feminina, com a Intervenção Vida de Picadeiro, na área externa às 12h00, e o Espetáculo Cabaré das Martas, às 16h00, no Auditório MIS. Em ambas as atividades, mulheres assumem o comando em diferentes números de malabarismo – para mostrar que podem, sim, ser a figura principal do show.
Oficinas
A edição de março da Maratona Infantil também está repleta de oficinas, que irão ensinar e estimular a criatividade dos pequenos em diversos horários do domingo. A Happy Code volta ao MIS com a Oficina de Games, que apresenta os conceitos básicos da linguagem de programação JAVA, utilizada para criação de mods nos jogos mais procurados pelas crianças e adolescentes.
Quem gosta de atividades que mexem com nossa memória afetiva não pode perder a oficina Guardados na Infância, com Fabiana Alves, que estimulará pais e filhos a produzirem juntos um Livro/Álbum de recordações, através de desenhos, recortes e trabalhos de escola.
Foto: Miniaturas em caixa de fósforo
Já a oficina Recriando Retratos, com Educativo MIS, estimula a criatividade dos pequenos artistas com a personalização de fotografias através do desenho. Ainda para quem gosta de atividades manuais, acontecem, em horários variados, as oficinas Miniatura em Caixinha de Fósforo e Customização Fora da Caixa.
Por fim, a Oficina de Musicalização estimula o contato com sons corporais e instrumentos de percussão, tendo em vista a música como ferramenta emancipadora de Chiquinha Gonzaga.
Na primeira semana de setembro, Piracicaba vai conviver de perto com trapezistas, palhaços, mágicos e outros. Naquele município, a Secretaria da Cultura do Estado realizará a décima edição do Festival Paulista de Circo, ação importante que sublinha a importância desta manifestação tão enraizada na cultura brasileira.
Nesses dez anos, centenas de artistas passaram pelo Festival, que registrou um público de mais de 200 mil espectadores. Participam desta edição algumas das principais companhias e trupes do circo tradicional e contemporâneo do Brasil. Destacam-se ainda três apresentações concebidas a partir de pesquisa realizada em parceria com a SP Escola de Teatro e também um festival de mágica.
Vejo esta primeira década do Festival como um momento especial para pensarmos nos caminhos do circo hoje, em meio à crise financeira pela qual passa o país. Essa conversa foi iniciada no mês de junho, quando recebi na sede da Secretaria a Aliança Pró-Circo, para discutirmos o apoio ao Festival. A Aliança é formada pelas principais entidades do setor: UBCI (União Brasileira de Circos), Abracirco (Associação Brasileira do Circo), Cooperativa Brasileira de Circo e Cooperativa Federal de Circo.
Temos hoje, no Brasil, cerca de 2.500 companhias circenses, entre grandes, médias e pequenas, administradas por empresas ou por famílias. Seu custo operacional vai muito além do pagamento do elenco, somando-se à estrutura, como lonas e equipamentos, além de publicidade. E não podemos nos esquecer de que a itinerância, o ir e vir de cidade em cidade, reflete outros custos, como os de aluguéis de terreno. E se a estabilidade econômica do país tem influência direta na cultura, o circo é uma dos setores mais prejudicados em uma situação de crise, visto que é uma opção de entretenimento familiar, o que multiplica o valor de cada entrada.
Como afirma a presidente da UBCI, Marlene Querubin, a comunidade circense escuta há décadas que o circo está acabando, mas ele está aí firme e forte. Novelas de TV e filmes (como o recente “O Palhaço”, de Selton Mello) reforçam a presença do circo em nosso dia a dia.
Fica então o convite para que todos assistam, até o dia 7 de setembro e gratuitamente, o Festival Paulista de Circo, no Parque do Engenho Central. Vamos prestigiar nossos artistas do picadeiro e que este projeto contribua para que a beleza e a magia desta arte tão antiga – que se estabeleceu neste país a partir do século XIX –, permaneça extremamente ligada à nossa cultura popular. E que a imagem clássica do circo chegando ou se despedindo de uma cidade seja sempre uma realidade brasileira, nas capitais ou nas pequenas cidades.