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Projeto Percursos traz artistas para rodas de conversa nas Fábricas de Cultura

Com intuito de dialogar com os grupos de cessão de espaço e com os aprendizes, as Fábricas de Cultura das zonas norte e sul realizam o Projeto Percursos, que traz Linn da Quebrada, Jup do Bairro e Zoioomc para um bate-papo sobre arte, cultura e as possibilidades de se profissionalizar na área. Os encontros serão nos dias 1, 4, 5, 6, 8 e 9 de dezembro nas unidades Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha.

A artista multimídia Linn da Quebrada transita nas linguagens artísticas sem precisar se prender em alguma. Encontrou na música uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo, e lançou seu primeiro álbum, Pajubá, em outubro de 2017, com o apoio de fãs em uma campanha de financiamento coletivo. As rodas de conversa com a artista acontecem em três dias: sábado (1), às 17h, no Jardim São Luís; terça-feira (4), às 15h, na Vila Nova Cachoeirinha e domingo (9), às 17h no Jaçanã.

Jup do Bairro encontrou na performance a possibilidade de externar seus sentimentos e criatividade. Já atuou como educadora, palestrante, styling, atriz e produtora de eventos. Atualmente participa dos shows e turnês ao lado de Linn da Quebrada. A artista participa do Projeto Percurso na quarta e quinta-feira (5 e 6) às 19h no Capão Redondo.

Com letras que passeiam pelo cotidiano e o imaginário, e músicas somadas a energia em palco, ZoiooMC foi indicado pelo rapper americano Snoop Dog em seu programa “Underground Heat”, sendo o único clipe brasileiro a entrar no top 10 de seu programa. O bate-papo com o artista será no sábado (8) às 15h, na Brasilândia.

Foto: Linn da Quebrada

O Projeto Percursos visa uma construção coletiva de equipes de funcionários do Programa Fábricas bem como de grupos, núcleos e artistas com ações de ensaio nos espaços de todas as unidades de Fábricas de Cultura. A proposta nasce de estudos e aprofundamentos nas linguagens artístico-culturais, formação em produção cultural, formatação de projetos, comunicação e divulgação, mercado cultural, legislação, ética e demais áreas.

Fábrica de Cultura Brasilândia recebe Nanette Blitz Konig, sobrevivente do holocausto

Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Essas são algumas das perguntas que o livro “Eu sobrevivi ao holocausto”, da holandesa Nanette Blitz Konig, busca responder. A escritora participa de um bate-papo sobre a obra na Fábrica de Cultura Brasilândia no dia 4 de dezembro, terça-feira às 15h.

Editada pela Universo dos Livros, a obra conta a história de um período em que Nanette e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas. Hoje, aos 89 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. Com um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.

Veja abaixo uma anetrevista com Nanette:


onde fica?