A Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim está com inscrições abertas para o processo seletivo 2019. Todos os cursos são gratuitos e os interessados têm até 26 de novembro para se candidatar.
São duas modalidades de cursos regulares: Formação e Especialização. A primeira é dividida em três ciclos destinados aos estudantes que buscam aprendizado com foco na prática de instrumento musical ou canto. São vagas para instrumentos variados para as áreas de popular e erudito, do violino ao acordeão, por exemplo. Já o curso de Especialização é para aqueles que completaram sua formação e querem se aprimorar em disciplinas específicas nas áreas de Composição, Regência, Música Antiga, Academia de Ópera, Prática Instrumental Avançada (erudito e popular) e Canto (erudito e popular).
As modalidades são independentes e não é necessário que o candidato tenha passado pelos ciclos anteriores. Aos interessados, basta ter os conhecimentos necessários exigidos para ingresso no curso desejado.
As inscrições podem ser feitas no site da EMESP Tom Jobim. Acesse a página e confira todas as informações do edital: cursos, datas das provas e conteúdos programáticos. O candidato pode se inscrever em um único curso e a prova da primeira fase acontece nos dias 3 e 4 de dezembro, enquanto que a segunda será na semana seguinte, de 10 a 13. A lista dos aprovados será publicada em 17 de janeiro de 2019 e as matrículas devem ser feitas entre os dias 28 a 31 do mesmo mês.
A Secretaria Acadêmica da EMESP Tom Jobim manterá um plantão de atendimento ao público para questões relativas ao Processo Seletivo até 23 de novembro. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Outro canal para mais informações é o telefone (11) 3221-0750 ou (11) 3585-9889 nos mesmos dias e horários, exceto aos finais de semana e feriados.
Cursos disponíveis
Formação: dividido em três ciclos, cada um para uma faixa etária, focam no ensino de um instrumento musical ou canto, além de oferecer disciplinas de apoio para o aproveitamento completo do aprendizado de música. O 1º ciclo destina-se para candidatos com até 13 anos, com aulas nos períodos matutino ou vespertino. Já o 2º é voltado a jovens de até 16 anos de idade e as aulas são no período da tarde e o 3º ciclo, a alunos de até 21 anos de idade e oferece aulas nos períodos matutino, vespertino ou noturno.
Especialização: os candidatos podem escolher entre Composição, Música Antiga, Prática Instrumental Avançada e Regência Coral. Com uma grade de 6 horas semanais, os cursos têm durações que variam de dois a quatro anos. Interessados em ingressar na Academia de Ópera do Theatro São Pedro, outro equipamento cultural gerido pela Santa Marcelina Cultura, que tenham até 30 anos de idade também podem se candidatar para o curso de 12 horas-aula semanais. Há opções nos três períodos, matutino, vespertino e noturno, e os cursos envolvem disciplinas práticas, seja individual ou coletivo, e disciplinas teóricas.
Serão dez concertos até o fim do mês, da música clássica a popular, com convidados brasileiros e internacionais de importantes instituições como a Juilliard School (EUA) e o projeto El Sistema (Venezuela), integrando crianças e adolescentes do Guri com a EMESP Tom Jobim, outro programa de formação musical gerido pela Santa Marcelina Cultura. Todos com entrada gratuita
Quinze alunos da classe de piano da EMESP Tom Jobim – Escola de Música da Secretaria da Cultura do Estado – participarão no próximo domingo, dia 24/6, às 16h, da série “Recitais de Piano” do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). Os jovens pianistas se apresentam no auditório do museu (Rua Alemanha, 221 – Jd. Europa), em programação gratuita e aberta ao público.
Participam do recital crianças e adolescentes, com idades entre 8 e 23 anos: Gabriel Matte, Emilly Alberto, Tiago Bovo, Lucca Verdi, Helen Rocha, Caio Vital, Jonathan Marim, Mariana Amato, Sara Bello, Fernando Gomes, Daniel Pereira, Gabriel Beck, Huiyi Feng, Eric Bueno e Ingrid Uemura. O repertório da apresentação será focado em compositores clássicos, com peças de diferentes níveis de complexidade, abrangendo Bach, Villa-Lobos, Tchaikovsky, Haydn, Schubert, Debussy, entre outros.
Luiz Guilherme Pozzi, professor da EMESP e diretor da série ‘Recitais de Piano’ do MuBE, frisa o quanto essa experiência deve ser valorizada por músicos que estão iniciando sua trajetória. “É muito importante para os alunos que passam pela EMESP saírem de dentro da escola e se apresentarem para o público, principalmente em um palco onde grandes pianistas já se apresentaram. Isso oferece aos alunos uma prévia da atmosfera da vida profissional”, afirma Pozzi.
A Emesp Tom Jobim oferece formação musical tanto nas áreas da música erudita e popular. Os recitais, além de proporcionar experiência e vivência musical – pilares do projeto artístico-pedagógico da Escola – oferecem ao público a oportunidade de conhecer os novos talentos da música brasileira, muitos deles vencedores de concursos internacionais.
Terceira parte da série com os alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim) e da Orquestra Jovem do Estado, aprovados na Royal Academy of Music, de Londres (a violinista Jamile Destro e o violista Christian Santos), e na Duquesne University, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos (Ryellen de Souza Joaquim).
Nesta reportagem, a seção Transformadores Culturais, do portal da Secretaria de Estado da Cultura, conversou com a Jamile, que iniciou sua formação no Projeto Guri, o maior programa sócio-cultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Estado da Cultura.
Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile começou uma campanha para arrecadar doações. O link está ao final da reportagem.
“Os concertos pela TV e o surgimento de uma paixão”
“Ainda não caiu a ficha”, avalia Jamile Destro, violinista. Aos 18 anos, ela chefia o naipe dos 2os violinos da Orquestra Jovem do Estado (OJE), resultado da formação iniciada no Projeto Guri – programa da Secretaria de Estado da Cultura voltado a crianças e adolescentes de baixa renda – e continuada na Emesp, onde ingressou em 2013. “Passei quatro anos no Projeto Guri. Mas lá eu não aprendi somente a tocar meu instrumento, eu pude me socializar e me tornar uma pessoa melhor”, conta.
Em 2013, Jamile teve uma primeira e rápida experiência internacional, ao ser selecionada para um curso intensivo na Julliard School, em Nova York (EUA), o que despertou seu sonho de estudar no exterior. Agora, o período será bem maior: quatro anos, o tempo de uma graduação inteira.
A ligação de Jamile com a música começou bem cedo, aos quatro anos, quando ganhou uma flauta doce. Aos seis, ao ganhar um teclado de brinquedo, chamou a atenção da mãe quando tentava passar para o novo instrumento as músicas que tocava na flauta. Como resultado, foram cinco anos de curso de piano.
O violino, no entanto, Jamile descobriu de uma forma inusitada: “Assistia aos concertos da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) transmitidos pela TV Cultura. Me apaixonei pelo violino e decidi que seria o meu instrumento”, conta.
Jamile sempre teve o apoio da mãe e também dos tios. Bem-humorada, ela afirma: “eles querem que eu seja feliz, por isso eles não veem a hora de eu ir embora”.
Na segunda parte da série com os alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim) e da Orquestra Jovem do Estado, Christian contou sua história para a seção Transformadores Culturais, do portal da Secretaria de Estado da Cultura.
Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile, Christian e Ryellen começaram campanhas individuais para arrecadar doações. Os links estão ao final de cada reportagem.
“Determinação para superar dificuldades”
Antes de descobrir a viola, Christian Santos quase vira esportista: fazia natação, capoeira e jiu-jitsu. Aos doze anos, porém, ingressou em um projeto de música em sua cidade natal, a pequena Duartina, no interior paulista, e passou a fazer parte da orquestra de crianças e jovens. O futuro esportista deu lugar ao violista.
“Comecei a trilhar meu caminho”, conta Christian, hoje com 19 anos. “Mas entrei na orquestra porque eu pude ter um instrumento gratuito para estudar, já que meu pai não poderia comprá-lo”, ressalta o jovem, filho de um lavrador que trabalha com cana-de-açúcar.
Para compensar as dificuldades financeiras, que o impediam também de ter um professor regular, Christian corria atrás da música: frequentava festivais realizados em cidades do interior paulista – ocasiões em que procurava fazer cursos e masterclasses.
Christian também precisou superar outra dificuldade, desta vez física: aos cinco anos sofreu um acidente e perdeu parte do dedo mindinho da mão esquerda. Foi o professor Willian Cunha, de quem Christian foi aluno em 2015, na Escola de Música de Ourinhos, que o ajudou a adaptar o dedilhado da viola para facilitar a execução das peças. “Eu já tinha noção do que fazer e de como fazer, mas não era organizado didaticamente com isso. Quando comecei a fazer aulas com o Willian, começamos a organizar o que eu sabia, a por no papel (partituras, métodos que eu estudava) essas ideias: a mão esquerda baseada em mudança de posição com agilidade, médias e grandes extensões e substituições dos dedos”, conta.
Dois anos depois, Christian viu seus esforços recompensados: foi aprovado nos exames seletivos da Emesp Tom Jobim e na Orquestra Jovem do Estado. “No ano de 2017 eu cresci muito”, avalia. “O repertório da Orquestra Jovem é de alto nível, diversificado e bem difícil. E sempre temos regentes e músicos solistas convidados, nacionais e internacionais”.
O dia a dia na Emesp não fica atrás em termos de qualidade. Foi em uma masterclass oferecida pela instituição que Christian conheceu Jon Thorne, professor da Royal Academy of Music. “Foi quando decidir fazer o processo seletivo da Royal”, conta.
Como ajudar?
Link da campanha de Christian para ajudar nas despesas em Londres: https://bit.ly/2F2eM1T
No primeiro final de semana de junho, o Coral Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim, abre a sua temporada de concertos. Com apresentações nos dias 2 e 3/6, no Auditório Masp e na Sala São Paulo respectivamente, o conjunto volta aos palcos apresentando o programa Coração de Pássaro, que vai do barroco de Monteverdi ao tropicalismo de Gilberto Gil. No sábado, o espetáculo começa às 16h e os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Já no domingo, o concerto é às 11h e a entrada é gratuita.
Sob regência de Tiago Pinheiro de Souza e preparação vocal de Marília Vargas, o grupo apresenta um repertório bem diversificado, refletindo a proposta artístico-pedagógica do conjunto, que trabalha não apenas a voz dos alunos, mas também performance e interpretação vocal, como a sensibilidade musical e também a expressão corporal.
O programa abrange diversos compositores clássicos e contemporâneos, caminhando entre a música antiga de Henry Purcell e Claudio Monteverdi, o romantismo de Brahms e a estética moderna de Eric Whitacre. O grupo de bolsistas da EMESP Tom Jobim terá a companhia de músicos convidados: Bruno Migotto (contrabaixo), Juliana Ripke (piano) e Wagner Vasconcellos (bateria), grandes representantes da cena jazzística instrumental brasileira.
Três alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim), além de ensaiarem todos os dias seus instrumentos, como de costume, também estão praticando muito o idioma inglês. O motivo é de dar orgulho à Emesp e à Orquestra Jovem do Estado (OJE), onde eles atuam sob a regência do maestro Cláudio Cruz: foram aprovados em importantes conservatórios no exterior, a Royal Academy of Music, de Londres, e a Duquesne University, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos.
Para a Royal Academy of Music foram selecionados a violinista Jamile Destro e o violista Christian Santos. A viola também é o instrumento de Ryellen de Souza Joaquim, aprovada na Duquesne University.
Na seção Transformadores Culturais, você vai saber um pouco de cada um deles. Cada texto é acompanhado de um vídeo com os músicos, onde eles contam mais detalhes de suas trajetórias.
Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile, Christian e Ryellen começaram campanhas individuais para arrecadar doações. Os links estão ao final de cada reportagem.
“A viola foi amor à primeira tocada”
Atual chefe de naipe de violas da Orquestra Jovem do Estado, Ryellen Joaquim tem 24 anos e mora em São Paulo há cinco, onde cursou graduação em Música. Nascida na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, ela começou a estudar música aos dez anos, em sua cidade, num projeto voltado a crianças de baixa renda. “Lá, fiquei até os 20 anos. Tive aulas de música de câmara e ensaio de orquestra. Já comecei tocando viola e nunca mudei de instrumento. Foi amor à primeira tocada”, define a violista.
Em 2013, Ryellen conheceu o professor de viola Gabriel Marin, que a convidou para uma audição para a Orquestra Sinfônica de Heliópolis (projeto social criado na comunidade de mesmo nome, na zona sul da cidade de São Paulo, dirigida pelo maestro Isaac Karabtchevsky). Aprovada, a violista veio para a capital paulista e ficou na orquestra por dois anos.
Na sequência, fez prova para a OJE e para chefe de naipe das violas. “O aprendizado na Orquestra é infinito porque o maestro Cláudio Cruz sempre exige o nosso melhor, para fazermos o melhor ensaio e o melhor concerto. É possível ver a paixão dele e essa paixão é passada pra gente”, afirma.
Filha caçula, Ryellen sente falta da família, que continua no Rio de Janeiro, mas compensa saudade com a dedicação à Emesp e à OJE. Ela sabe que a saudade vai aumentar com a distância quando estiver nos Estados Unidos: a previsão é ficar quatro anos na Duquesne University – nos dois primeiros, fará uma pós-graduação; nos anos seguintes, um mestrado.
O idioma será uma barreira a ser enfrentada com mais facilidade: Ryellen está cursando inglês com bolsa oferecida por meio de parceria entre a Cultura Inglesa e a organização social Santa Marcelina Cultura, que administra a Emesp Tom Jobim e a Orquestra Jovem. “Sem essa bolsa, eu não poderia aproveitar essa oportunidade que eu tive na Duquesne University”, afirma.
Ryellen pretende, futuramente, compartilhar seu conhecimento quando retornar ao Brasil. “Fui professora no projeto para crianças em que estudei, em Campos dos Goytacazes, e via naquelas crianças a sede de aprendizado que eu tinha e tenho. Quero voltar a ensinar para crianças e mostrar para elas que podem ter a profissão de músico e serem cidadãs, com uma vida digna”, planeja.
A voz é um importante recurso de comunicação. Mas além dessa finalidade, o som produzido pelas cordas vocais também é amplamente utilizado por artistas tanto no canto quanto no teatro.
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo possui programas, projetos e atividades gratuitos cujo objetivo é fazer a preparação vocal para desenvolver essa habilidade nas pessoas.
“O acompanhamento vocal com bons profissionais é muito importante para qualquer pessoa que faça um uso mais constante da sua voz. As cordas vocais são delicadas e o abuso vocal pode causar danos mais difíceis de tratar. Por isso a importância de alguns pontos básicos e simples, mas que nos trazem grandes benefícios.”
Marilia Vargas
Professora de canto barroco na EMESP
Marilia Vargas é professora na Escola de Música do Estado de São Paulo nas modalidades lírico e barroco – este último, um dos únicos no Brasil. “Nosso trabalho foca no repertório do século XVII e primeira metade do século XVIII, período da história da música em que nasceu a ópera e os primeiros estudos de técnica vocal. Além do estudo técnico, trabalhamos muito na estética e conhecimento teórico, imprescindíveis para a boa interpretação desta música, que cada vez mais ganha espaço nos maiores teatros do mundo”, comenta. São alunos dela os componentes do Coral Jovem do Estado que, além dos ensaios, têm aulas de técnica vocal individualmente e em grupo. Acompanhar os colegas é importante para perceber as diferenças que a técnica vai trazendo, comentando, discutindo e entendendo.
Na OSESP, a avaliação vocal é feita no momento das audições. “Na seleção dos cantores para o Coro busca-se beleza de timbre, capacidade de cantar em toda a extensão do naipe e a capacidade de execução das dinâmicas exigidas na música. Tratando-se de um coro de alta performance o conhecimento musical deve ser checado com muito rigor”, explica Marcos Thadeu, Maestro dos Coros Juvenil e Acadêmico da Orquestra.
Além de um bom acompanhamento técnico, a correta preparação para cantar é essencial. “Me preparo da mesma forma que um atleta. Comer corretamente, muito exercício físico, trabalhos corporais com intuito de ampliar a auto consciência, muitas horas de técnica e estudo profundo das peças a serem cantadas. Isso feito, o palco deve ser a extensão desse trabalho diário e não um momento especial e exclusivo para a performance”, afirma Natalia Aurea, soprano do Coro da OSESP.
Desde 2015, o Projeto Guri também comemora o Dia Mundial da Voz para a promoção dos cuidados com as cordas vocais no dia a dia. Para isso, os polos organizam atividades com profissionais da voz (fonoaudiólogo, radialista, cantor ou educador), que falam sobre o tema. “Em minhas visitas de monitoramento, observava os alunos nos intervalos entre as aulas cantando muito forte, cantando com postura corporal inadequada, fazendo competição sonora e infelizmente não dando importância ao que lhes era dito pelos educadores”, explica Etiene Consolaro, Supervisora Educacional, sobre o período anterior ao Dia Mundial da Voz. “Foi uma maneira que encontramos de estimular, valorizar, divulgar e manter alunos do curso de Canto Coral da Regional Araçatuba. Hoje, vejo melhoras significativas”, complementa.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte (1998, p.79), “a maioria dos jovens brasileiros não toca um instrumento musical, mas gostaria de fazê-lo, diz que não tem voz, mas gostaria muito de saber cantar direito”. Pensando nisso, o Conservatório de Tatuí realizará o curso “Introdução ao canto coral nas Escolas”. As inscrições ficam abertas entre os dias 16 e 20/4 (mais informações aqui). O objetivo é orientar e preparar professores, pais e voluntários que desejam montar um coral infantil em unidades de ensino. Serão abordados temas como: o que é um coro; qual a formação adequada; que repertório utilizar com os alunos; como organizar e conduzir os ensaios; como preparar e coordenar uma apresentação.
Quem canta, seus males espanta! Para além do estudo e da profissão, o canto representa um estilo de vida para muitas pessoas. “O canto é algo que me leva além, me completa e me aproxima da felicidade”, afirma Rafael Oliveira, tenor do Coro Acadêmico da OSESP.
“O canto é a possibilidade constante de desenvolver a alma, o ser, o espírito, a mente. É o instrumento cujo invólucro sagrado é o corpo, e o som é sempre mediado pelo coração.”
Natalia Aurea
Soprano do Coro da OSESP
DICAS
É necessário reaprender a respirar bem, de forma mais baixa, expandindo o abdômen, para total aproveitamento do ar. “Digo reaprender, pois quando somos crianças pequenas, respiramos exatamente assim e vamos perdendo isso com o surgimento do stress e pouca consciência corporal”, explica Marilia Vargas.
É preciso entender os sinais de stress vocal dados pelo corpo. “Pode ser uma tosse ou mesmo um grito, para perceber o “apoio” que involuntariamente já sabemos fazer. E a partir daí, precisamos treinar esta consciência e capacitar-nos para o bom
uso do corpo durante o exercício da voz”, comenta.
É essencial descobrir as boas ressonâncias e harmônicos da nossa voz, para exaltar suas qualidades e volume.
“Tudo isso, um bom profissional da voz poderá ajudar a encontrar. Seja para quem usa a voz cantando a música popular ou a erudita, ou para quem usa a voz falada.
Temos também que nos lembrar que o corpo todo é nosso instrumento, e por isso cuidados de bem estar e consciência corporal, também nos ajudam diretamente no trato vocal”, finaliza a professora da EMESP.
Saiba mais
EMESP – Escola de Música de São Paulo
Largo General Osório, 147, Santa Ifigênia, São Paulo – SP | Tel: +55 11 3585-9888
A Secretaria da Cultura de Estado esclarece que são infundados os boatos de corte na escola. Sem autoria – anônimos – os boatos têm causado apreensão em alunos e pais da EMESP.
São boatos sem qualquer embasamento, e com o único propósito de causar desgaste desnecessário. Não há razão para preocupação, tampouco nenhum tipo de apreensão. A EMESP seguirá normalmente com suas atividades, alunos e professores.