Em julho, Museu do Futebol tem programação de férias voltada a outras formas de vivenciar o esporte
Equipe de educadores oferece atividades com diferentes maneiras de se relacionar com essa modalidade esportiva
Equipe de educadores oferece atividades com diferentes maneiras de se relacionar com essa modalidade esportiva
A Casa da Cultura Juscelino Kubitschek, em Ribeirão Preto, recebe a exposição “As Donas da Bola”, que fica em cartaz no mesmo local até 21/6. A realização é da ACAM Portinari e do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância da Secretaria da Cultura do Estado. A entrada é gratuita.
A mostra é resultado da iniciativa de 11 fotógrafas, pioneiras no fotojornalismo brasileiro, que percorreram o País em busca de mulheres que jogam bola. Ela foi apresentada pela primeira vez no Centro Cultural São Paulo, em 2014, como um dos eventos paralelos do campeonato mundial de futebol – já foi exposta no Museu do Futebol e agora roda o Estado, já passando por cidades como São Pedro, Piracicaba, Paulínia e Santa Bárbara do Oeste.
“É o olhar de nós, fotógrafas, sobre a mulher no futebol – território até muito pouco tempo, e hoje em dia ainda para muitos, exclusivamente masculino”, explica Márcia Zoet, coordenadora e uma das profissionais participantes da mostra.
Além dela, “As Donas da Bola” traz trabalhos de Ana Araújo, Ana Carolina Fernandes, Bel Pedrosa, Eliária Andrade, Evelyn Ruman, Luciana Whitaker, Luludi Melo, Marlene Bergamo, Mônica Zarattini e Nair Benedicto. A expectativa é que todas estejam presentes no bate-papo.
Cada uma delas retratou a prática de diversas esportistas: freiras que jogam futebol; futlama no Amapá; futebol em comunidades de São Paulo e Rio de Janeiro; campeonato indígena no Mato Grosso do Sul; jovens que jogam bola na praia de Ipanema; entre outros temas.
“A exposição é resultado do trabalho de pioneiras do fotojornalismo brasileiro, que ao longo de suas jornadas profissionais enfrentaram uma série de preconceitos ao retratar o futebol. É o olhar feminino sobre um universo que hoje também, cada vez mais, vem sendo ocupado pelas mulheres”, observa o diretor do Grupo Técnico de Coordenação (GTC) do SISEM-SP, Davidson Kaseker.
Depois de ser vista por mais de 7 mil pessoas em Recife, a exposição itinerante do Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, desembarca no Rio de Janeiro. O “Museu do Futebol na Área” ficará em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) até o dia 30 de julho, com entrada gratuita.
O projeto, que tem patrocínio da Motorola por meio da Lei Rouanet, integra a celebração do décimo aniversário do Museu do Futebol, um dos três equipamentos da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo que estão entre os dez melhores do Brasil segundo ranking do site “TripAdvisor”. A exposição já havia percorrido cidades paulistas entre 2015 e 2017, período em que recebeu mais de 70 mil visitantes, e neste ano vai passar por outras capitais brasileiras.
“O futebol é uma paixão nacional e expressão da nossa cultura. Acreditamos que, por ser democrático, ele tem o poder de conectar as pessoas. Por isso, estamos muito felizes em poder levar essa exposição itinerante a outros lugares do Brasil”, diz Bruno Couto, head de Marketing da Motorola Mobility.
A exposição é formada por oito módulos. Seis deles reproduzem conteúdos da mostra principal do Museu do Futebol e dois foram elaborados exclusivamente para o projeto, inclusive com detalhes específicos sobre as cidades que recebem a visita especial do museu. A Sala Números e Curiosidades, por exemplo, composta por placas ilustradas por frases famosas, regras e recordes do esporte, recebe no Rio uma vitrine especial com camisas históricas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, além da camisa da Seleção Brasileira. Ídolos dos clubes, bem como frases de personalidades da literatura e música, estarão representados na exposição a partir das suas relações com o futebol.
A instalação chamada Versus, criada especialmente para o projeto itinerante pelo artista multimídia Tadeu Jungle, permite ao visitante acompanhar uma partida inteira somente observando os torcedores, acompanhando reações e capturando a emoção contida em um jogo.
O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, concebido pela Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social responsável pela sua gestão.
A cidade de Limeira recebe no mês de junho a exposição itinerante “Visibilidade para o Futebol Feminino”, criada pela equipe do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, com o objetivo de ampliar a visibilidade da trajetória feminina no esporte mais popular do Brasil.
A mostra ficará em cartaz no Museu Histórico e Pedagógico Major José Levy Sobrinho, instituição vinculada à Secretaria de Cultura do Município de Limeira. Dentre os conteúdos abordados, a mostra conta que o futebol feminino chegou até mesmo a ser proibido por lei no País, entre 1941 e 1979. Além disse, reflete o porquê de as mulheres futebolistas não terem nem sombra do mesmo reconhecimento que os homens por parte de clubes, federações e mesmo da memória afetiva dos torcedores.
Situação no estádio do Pacaembu, em São Paulo, o Museu do Futebol tem hoje um vasto acervo sobre a modalidade, disponível para consulta na biblioteca em sua sede, no banco de dados online (https://dados.museudofutebol.org.br) e na exposição virtual de mesmo nome do projeto, disponível na plataforma Google Arts&Culture.
A mostra itinerante resulta de ação com o Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância ligada à Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, para a difusão de acervos e ampliação do acesso à cultura.
Em Limeira, curiosamente, o museu que recebe a mostra tem o mesmo nome do estádio, que leva o nome de José Levy Sobrinho, ex-prefeito e um dos responsáveis por implantar a citricultura na cidade. Limeira é uma das poucas cidades que ostenta o título de campeã paulista de futebol, com a conquista da Internacional, em 1986.
O jogo inaugural do campeonato mundial de 2018 está agendado para 14 de junho, quando a Rússia enfrenta a Arábia Saudita. Mas os amantes do esporte não precisam esperar até essa data para entrar no clima. Para ajudar na contagem regressiva, o Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a Livraria Pontes, realiza a primeira edição da Feira de Livros de Futebol.
O evento gratuito será realizado no foyer do Museu do Futebol, nos dias 09 e 10/6, entre 10h e 17h. Haverá ponto de venda de títulos, e a comercialização será feita diretamente pela editora, que apresentará preços e condições especiais. A lista de obras tem novidades e relançamentos.
A Copa do Mundo será um dos temas abordados nos livros, mas o catálogo disponível no evento também conta com obras sobre clubes do Brasil e do exterior, biografias e outros tipos de literatura ligada ao universo futebolístico.
Quando a bola começar a rolar na Copa do Mundo da Rússia, as atenções de todo o mundo estarão voltadas ao futebol. A seleção brasileira mais uma vez ingressa no torneio como favorita, status de quem é pentacampeã e participou de todas as edições. Contudo, nem sempre foi assim, e esse é o mote da exposição “A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958”, no Museu do Futebol a partir de 5/6. A instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo vai celebrar o maior evento do planeta relembrando os feitos da primeira conquista do mundial, conectando-a com o momento atual.
Montada no piso térreo, em um espaço com 220 metros quadrados, a instalação audiovisual e interativa proporcionará um mergulho no clima da Copa de 1958 e das transformações que ela trouxe ao futebol e ao país. Registros da concentração da seleção em Poços de Caldas (MG) feitos pelo fotojornalista Antonio Lúcio, cenas das partidas e do cotidiano brasileiro e depoimentos de seis campeões mundiais (Pelé, Nilton Santos, Bellini, Joel, Didi e Vavá), décadas depois do ocorrido, dão o tom da narrativa. As entrevistas foram retiradas do material dos cineastas João Moreira Salles e Arthur Fontes, do final dos anos 1990, e alguns trechos são inéditos ao público.
“É essencial o resgate e a valorização da história da Copa, promovendo um encontro de gerações tanto na exposição quanto entre os visitantes. O Museu do Futebol é muito importante para oferecer ao público a experiência de vivenciar a trajetória da modalidade no Brasil, com atuação que vai além da expografia: conta também com o centro de referência do futebol brasileiro, essencial para a formação e atualização do acervo do museu.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado
Para trazer a emoção da primeira vitória brasileira em Copas, a partida final de 1958, entre Brasil e Suécia, será exibida em uma instalação audiovisual projetada no antigo túnel de acesso dos jogadores ao gramado do Estádio do Pacaembu. O filme é uma montagem de vários trechos recolhidos por diferentes TVs europeias que transmitiram o torneio, mixados com trechos de locuções de rádio no Brasil. A montagem foi um trabalho de garimpo feito por Carlos Augusto Marconi, apaixonado pela seleção brasileira.
“A Copa de 1958 não foi transmitida pela televisão no Brasil. Então, ‘A Primeira Estrela’ é uma chance de as pessoas verem o que o país só ouviu pelo rádio. É uma chance de conectar passado, presente e futuro, tendo como elos a beleza e a emoção que o futebol proporciona.”
Eric Klug
Diretor Executivo do IDBrasil
O visitante verá a Taça Jules Rimet em uma vitrine virtual e poderá interagir com uma cena de 1958, um modo de entrar virtualmente no contexto daquela Copa. Os 22 convocados e membros da comissão técnica da seleção do futebol-arte, dentre os quais Pelé e Garrincha, dupla que começou naquela Copa sem ter perdido uma partida, serão homenageados e estamparão a fachada do Estádio, que recebe o nome do chefe da delegação daquela seleção: Paulo Machado de Carvalho.
“Esse é o papel da tecnologia para as nossas exposições: criar sensações que reverberem na memória afetiva de quem viveu aquele momento e, ao mesmo tempo, encantar quem desconhece nosso passado no futebol.”
Daniela Alfonsi
Diretora de Conteúdo do Museu e co-curadora da mostra
Celebrando a Copa e conectando passado e presente, o museu também fará intervenções na sua exposição principal, tais como a inclusão da seleção de 2018 na Sala Anjos Barrocos, a exibição da camisa histórica de 1958 que foi do jogador Moacir, além de chuteiras que pertenceram a ídolos de seleções mais recentes, como Daniel Alves, Kaká, Dida, Thiago Silva e Ronaldinho Gaúcho. Haverá também uma sala especialmente preparada para exibição dos jogos do mundial, com novas interatividades.
Copa do Mundo chegando, e as celebrações já começam a acontecer! O Museu do Futebol, em parceria com a Booking.Com, irá receber uma acomodação inspirada na Rússia, e os fãs brasileiros desse esporte tão amado poderão visitar o espaço de 31/5 a 3/6. Ao entrar neste quarto todo decorado com ícones e cores da cultura russa, os visitantes também poderão visitar o país em uma ação interativa com óculos de realidade virtual. No passeio, o turista verá marcos e monumentos como a Praça Vermelha, em Moscou.
“Estamos animados com essa novidade. É uma oportunidade de proporcionar ao público uma experiência inusitada no Museu, além de enfatizar que a paixão pelo futebol atravessa fronteiras e estimula o intercâmbio entre culturas.”
Eric Klug
Diretor Executivo do Museu do Futebol
“Essa iniciativa inédita é mais uma ação que mostra a incrível diversidade das ofertas da Booking.com. No espaço criado por nós no Museu, os visitantes poderão ter uma ideia de como é ter uma experiência inesquecível de viagem aliada ao futebol.”
Nelson Benavides
Gerente Regional da Booking.com no Brasil
Uma pessoa terá a oportunidade de passar “Uma Noite no Museu do Futebol”, dentro da acomodação montada pela Booking.com, e desfrutar, com um acompanhante, de uma típica noite russa, com jantar temático criado pela chef Dayse Paparoto, vencedora da primeira edição do Masterchef Profissionais. Para concorrer, é preciso acessar o site www.booking.com/win/museudofutebol e contar, em até 150 palavras, sobre sua paixão por viagens e futebol e por que você merece passar uma noite no Museu do Futebol com a Booking.com. O concurso está sendo realizado em todo o território brasileiro e as inscrições devem ser feitas até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 22 de maio.
O autor da frase mais criativa e mais um acompanhante vão ganhar uma estadia de uma noite, no sábado 2 de junho, na acomodação criada pela Booking.com, além de um tour VIP exclusivo pelo Museu do Futebol, que será guiado pelo jogador campeão Juliano Belletti, astro da bola com passagens por equipes no Brasil e no exterior. Belletti também acompanhará os ganhadores no jantar russo que será oferecido como parte da premiação. No dia seguinte, antes de deixar a acomodação, o vencedor e acompanhante terão um café da manhã especial.
O Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, irá promover, a partir do dia 26 de abril, um ciclo de palestras chamado “A História das Copas do Mundo”. A abertura do evento terá a apresentação inaugural do francês Clement Astruc, da Sorbonne Nouvelle Paris 3, que tem como pesquisa de doutorado a participação da seleção brasileira no Mundial de 1970.
O objetivo do historiador é mostrar a percepção dos estrangeiros sobre o impacto da seleção que teve nomes como Gérson, Jairzinho, Rivellino, Tostão e Pelé depois de quarenta e sete anos. A pesquisa de Astruc está baseada em jornais europeus e fontes diplomáticas brasileiras (arquivos do Itamaraty), impulsionando o entendimento sobre a seleção que conquistou o tricampeonato mundial como um fenômeno além do esporte. Os dados questionam o uso da “equipe canarinho” como ferramenta de política externa dos militares durante a ditadura vivida naquela época.
O futebol brasileiro entre os anos 1950 e 1970 é analisado do trabalho de forma mais ampla em sua projeção internacional. “Existem muitos e bons trabalhos sobre aquela Copa, tanto na questão de instrumentalização política quanto na construção de uma narrativa nacional em torno do futebol. A maioria privilegia uma perspectiva interna, seja para analisar como o governo [do general Emílio Garrastazu] Médici [presidente do Brasil entre 1969 e 1974] tentou explorar o evento para estabelecer uma retórica nacionalista e ufanista, seja para analisar o discurso de jornalistas e intelectuais em torno da questão do chamado ‘futebol arte’. Partindo dessa constatação, achei relevante analisar o tema a partir de uma perspectiva externa”, explica Astruc.
A ligação do autor com o Brasil é antiga. Nascido em Lyon, ele se apaixonou por futebol em 1998, ano em que a Copa do Mundo foi realizada na França. Na ocasião, o país venceu a competição em um jogo de final justamente contra o Brasil. Depois disso, Astruc veio para o Brasil em um sistema de intercâmbio na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e, quando voltou à França, decidiu iniciar pesquisa de doutorado sobre o futebol brasileiro entre 1950 e 1970, no qual originou o estudo que tem a seleção de 1970 como foco.
“Durante o mestrado, trabalhei com depoimentos de jogadores da seleção dessa época numa perspectiva de história social. Já tinha um interesse muito grande pela história das Copas do Mundo, mas fiquei também curioso pelas excursões internacionais que os times faziam. Aí escolhi tratar mais da dimensão internacional do futebol brasileiro, do futebol brasileiro visto desde o exterior e em particular desde a Europa. Essa perspectiva me pareceu ainda pouco estudada e correspondia também ao meu posicionamento com relação ao meu objeto de pesquisa, ou seja, ao fato de ser um estudante francês pesquisando sobre o Brasil”, diz Astruc.
Com capacidade para 174 pessoas, a palestra de Clement Astruc será realizada no auditório do Museu do Futebol, às 14h00, com entrada gratuita. “Estudar o período me permitiu perceber melhor o contexto político, tanto nacional quanto internacional, no qual o tricampeonato ocorreu. Antes de entrar na universidade e de estudar o Brasil e o futebol brasileiro, só tinha em mente imagens do que aconteceu no gramado, fragmentos da difusão televisiva da época e em particular da final contra a Itália”, complementa.
O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo e da Prefeitura de São Paulo com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Pertence à rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura e é gerido pelo IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, Organização Social de Cultura. O museu conta com patrocínio máster da Motorola e patrocínio do Grupo Globo, e seu Programa Educativo conta com o patrocínio do Pontofrio/Fundação Via Varejo, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
No mês em que o Pacaembu completa 78 anos de fundação, o Museu do Futebol apresenta a seus visitantes um ambiente que estava escondido nas estruturas do estádio. Trata-se de um túnel que parte da primeira sala do museu, onde funcionava um dos vestiários originais, e vai até o gramado. O local ficará aberto a visitação entre os dias 6 e 29 de abril.
No percurso, um som ambiente reproduz o que jogadores vivenciam antes de partidas – os áudios contêm momentos como preleção, concentração e reação da torcida à entrada em campo.
A sala que dá acesso ao túnel fica no piso térreo, espaço que foi adaptado para a instalação do Museu do Futebol. Desde a inauguração, em 2008, o túnel de acesso ao gramado nunca havia sido aberto ao público.
“O museu valorizou a arquitetura e engenharia de construção do estádio, que é um patrimônio da cidade. Abrir o túnel é um complemento à proposta original, um modo de unir, sensorialmente, a história do edifício e a emoção do futebol.”
Daniela Alfonsi
Diretora de Conteúdo do Museu do Futebol
Nos fins de semana, durante o período em que o túnel ficar aberto, as visitas guiadas promovidas pelos educadores no Museu do Futebol incluirão também passagens por esse ambiente. Além disso, haverá tours especiais nos dias 28 e 29 de abril, às 11h00 e às 14h00, quando o historiador Sérgio Paz vai se caracterizar como Charles Miller e acompanhar o público em uma viagem especial pelo túnel e pela história.
No dia 27 de abril, o condutor da visita será Roberto Sambi Colotto, arquiteto e guia de turismo com experiência em tours sobre história e arquitetura de São Paulo. A passagem dele pelo túnel será focada na estrutura arquitetônica do próprio estádio.
O Museu do Futebol e a Federação Paulista de Futebol (FPF) se unem para levar para perto dos torcedores a taça do Campeonato Paulista de 2018, que estará em exposição na sede do Museu, no Estádio do Pacaembu, até 22/3, quando todos os visitantes poderão registrar sua foto junto ao troféu.
O Paulistão acontece desde 1902, sem interrupção, e é a competição de futebol profissional mais antiga e tradicional do Brasil. Seu primeiro campeão foi o São Paulo Athletic e quem recebeu a primeira taça foi Charles Miller, capitão do time e um dos pais do futebol no Brasil.
“Os troféus são desejados pelos times e também pelo público apaixonado por futebol. Exibir a taça do Paulistão é o começo de uma série de ações que pretendemos realizar junto a clubes e federações, trazendo aos nossos visitantes objetos representativos para somar à experiência do Museu.”
Eric Klug
Diretor Executivo da Organização Social de Cultura IDBrasil
“O troféu do Paulistão é objeto de desejo de jogadores, treinadores e profissionais do futebol. E colocá-lo em contato com o público do Museu do Futebol será uma grande experiência para que as pessoas sintam a vibração de uma taça moderna e, ao mesmo tempo, tradicional, o campeonato regional mais importante do país.”
Reinaldo Carneiro Bastos
Presidente da Federação Paulista de Futebol
Dentre os clubes que já disputaram o torneio, o Corinthians é seu maior campeão, com 28 títulos, e também o recordista em participações, com 103 no total. Palmeiras e Santos têm 22 conquistas e o São Paulo soma 21. O Guarani tem 65 participações e é o time do interior que mais disputou o campeonato, seguido da Ponte Preta (54) e Botafogo de Ribeirão Preto (52).
No dia da abertura da exposição, 06/3, a entrada para conferir a Taça e visitar o Museu será gratuita, assim como em todas as terças-feiras do ano. Nos demais dias, exceto às segundas quando o Museu é fechado, o ingresso tem o valor de R$ 12 e R$ 6 a meia-entrada. A partir da data, o Museu ampliará seu horário de visitação ao público em 1 hora por dia, funcionado, portanto, de terça a domingo, das 09h às 17h, com visitação até às 18h.
Dez dos principais jogadores que usaram a camisa 10 em clubes e na Seleção Brasileira serão homenageados em uma série especial, que vai mostrar a trajetória de nomes históricos como Jairzinho, Rivellino, Zico, Tostão e Pelé. A iniciativa é da produtora Ovo Em Pé, que irá ilustrar as trajetórias com o acervo histórico do Canal 100. A série com 20 episódios – dois sobre cada personagem – será exibida no Esporte Interativo e terá a Petrobras como patrocinadora cultural para restauro da digitalização das imagens utilizadas.
Entre os dias 12 e 16/3, serão realizadas entrevistas com os ex-jogadores e outros atletas, ex-atletas e treinadores que fizeram parte da trajetória profissional dos Camisas 10 escolhidos para o projeto. As gravações serão realizadas no Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e o público poderá assistir in loco – no auditório, mediante inscrição prévia, ou em um telão montado no interior do museu. Serão mais de 30 entrevistas, além de outras que precisarão ser realizadas em outras datas e locações. Haverá também captação de cenas dramatúrgicas nas dependências do estádio, com participação do ator Ricardo Corte Real.
A partir de uma curadoria que considerou inclusive o acervo do Canal 100, foram definidos os dez personagens da série: Ademir da Guia, Dinamite, Dirceu Lopes, Gerson, Jairzinho, Rivellino, Tostão e Zico, além do já falecido Dida e do maior de todos, Pelé. As gravações serão acompanhadas pelo comentarista do Esporte Interativo Mauro Beting, que também produzirá um livro com a história dos dez personagens.
“A Ovo Em Pé tem muito orgulho de trabalhar com a história do futebol brasileiro e poder criar um projeto que irá mostrar para as novas gerações os jogadores que faziam a diferença, mostrando dentro de campo como a habilidade e liderança se aliavam ao amor pelo clube e os faziam merecedores da Camisa 10”.
Carlinhos Dornelles
Diretor Geral da Ovo Em Pé
“A camisa 10 é um dos maiores símbolos do futebol, que é a razão de ser do nosso Museu. Receber essas lendas é uma grande honra para nós e vai mexer até na programação de funcionamento. Vamos abrir o Museu ao público excepcionalmente em uma segunda-feira, dia 12, para que os visitantes possam acompanhar as gravações”.
Eric Klug
Diretor Executivo do Museu do Futebol
“É um privilégio para o Esporte Interativo contar essas histórias num formato tão dinâmico e com imagens que retratam tão bem o desempenho desses craques. Quem já conhece ou viveu esse período vai adorar relembrar e temos certeza de que a parte da nossa audiência que não viu esses Camisas 10 em campo vão se encantar com o futebol e com as realizações de cada um deles”.
Fabio Medeiros
Diretor de Conteúdo do Esporte Interativo
Para aqueles que quiserem assistir às gravações, o perfil do Canal 100 no Facebook disponibilizou o link para a inscrição. Acesse: https://goo.gl/MSVVTR
O Museu do Futebol realiza mais uma edição do seu já tradicional Torneio de Futebol de Botão no dia 25/2. Mas você conhece esse esporte?
Se nunca jogou, não se preocupe: continue a leitura que vamos te explicar!
O Futebol de Botão é um esporte 100% brasileiro que data de 1930. Já foi praticado mais intensamente por aqueles com mais de 40 anos de idade. Por isso, o Museu do Futebol tenta retomar essa tradição entre os mais jovens. Abaixo, um vídeo que fala um pouco mais dessa modalidade.
E aí? Se animou? Então hora de jogar! 😊
Veja abaixo algumas das principais regras e técnicas do Futebol de Botão:
Regras GeraisQuem marcar mais gols e manter a posse de bola durante mais tempo é o vencedor.
Cada partida dura 20 minutos, sendo dois tempos de 10 minutos cada e tendo um intervalo de 10 minutos entre elas.
A disputa pela bola (de plástico ou feltro) é feita entre peças de acrílico que representam os jogadores, e que são movimentadas pelos com uma paletinha.
Cada botonista pode dar 3 toques na bola em cada jogada, antes de passar a vez para o adversário.
Chute a GolO botonista precisa estar confortável e bem apoiado no chão para dar um chute com a força necessária. A estratégia e a direção precisam ser bem pensadas para aumentar as chances de uma jogada bem sucedida.
TiradaNo Futebol de Botão também dá para tomar a bola do adversário para iniciar o contra-ataque. É preciso encontrar o momento e a forma certa para a tirada, caso contrário, a jogada pode ser convertida em um gol – do adversário.
Que tal colocar em prática seus conhecimentos – mesmo que só observando? O Torneio de Futebol de Botão acontece dia 25/2, das 10h às 17h30, na área externa do Museu do Futebol. Chama a sua galera e vem! ⚽