O Estação Cultura, espaço expositivo aberto ao público localizado no Complexo Cultural Julio Prestes, recebe a partir de 20/6, a exposição “Maria, mãe”, composta por 20 esculturas de gesso com a imagem de Maria elaboradas pela artista Bel Miller. A mostra vai até 20/7 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.
De acordo com a artista, “Maria, mãe” busca despertar emoções e referências no espectador por meio da imagem de Maria e sua presença como mãe. “Essa exposição foi um processo de produção artístico-criativo complicado, mas muito gratificante”. Todas as esculturas possuem o mesmo formato e tamanho (38x22cm). A artista utiliza técnicas como desenhos, pintura e colagem.
Bel Miller nasceu em Porto Alegre e se mudou para São Paulo em 1988, onde cursou Artes Plásticas e História da Arte, na Escola Panamericana de Artes. Encontrou sua linguagem artística em meio a tesouras e papéis e não parou mais de criar. Suas obras focam no universo feminino e as esculturas, telas e objetos apresentam histórias únicas. Bel participou de mostras nacionais e internacionais, em cidades como Miami, Nova York, Paris, Brasília e São Paulo.
Estação Cultura
Inaugurado em outubro de 2017, o Estação Cultura é um espaço expositivo dentro do Complexo Cultural Júlio Prestes, destinado a promoção de mostras, intervenções artísticas e eventos gratuitos sobre arte, cultura e patrimônio.
No dia 11/6, segunda-feira, às 19h30, o Estação Cultura, espaço aberto ao público localizado no prédio da Secretaria da Cultura do Estado e da Sala São Paulo, recebe o evento gratuito “Viva a Diversidade”, promovido pelas entidades Encontro das Águas e Águas de São Paulo.
Com o propósito de incentivar a cultura de paz e a liberdade religiosa, o evento homenageia o Dia das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, comemorado em 30/9.
A Secretaria da Cultura do Estado recebeu a visita de chefes de povos tradicionais do Benim (antigo Daomé), país da África Ocidental. Os chefes vieram a São Paulo como convidados especiais do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro), no espaço Estação Cultura, onde foram homenageados com cantos e danças africanas:
O secretário de Estado da Cultura saudou os chefes africanos e ressaltou a importância da cerimônia, no momento em que se combate a intolerância religiosa no Brasil, especialmente em relação a religiões de matriz africana.
Os chefes também assistiram à inauguração da exposição “Elifas Andreato – A Arte Negra na Cultura Brasileira”. A mostra traz doze obras do artista e ressalta o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, comemorado em 21 de março, e os 130 anos da abolição da escravatura brasileira.
Ainda em São Paulo, os chefes visitaram e foram homenageados no Museu Afro Brasil.
Chefes de povos tradicionais do Benim em visita ao Museu Afro Brasil
Chefes de povos tradicionais do Benim em visita ao Museu Afro Brasil
O Estação Cultura inaugurou no dia 20/3 a exposição “Elifas Andreato – A Arte Negra na Cultura Brasileira”. A mostra traz doze obras do artista e reforça a importância do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial (21/3). Ela fica em cartaz até o dia 29/3 e tem entrada gratuita.
A exposição, com curadoria do próprio artista e de seu filho, Bento Andreato, traz obras que representam o papel do negro na sociedade por meio da arte e da cultura. Além de “Menino e Bandeira”, uma de suas ilustrações mais icônicas, o público poderá conferir a visão de Andreato ao retratar personalidades como Adoniran Barbosa, Clementina de Jesus, Cartola, Martinho da Vila e Paulinho da Viola.
Com mais de 50 anos de carreira, Elifas Andreato se destacou como criador de capas de discos para os mais importantes nomes da MPB, produzindo em torno de 400 trabalhos ao longo de sua trajetória. Também participou da equipe de criação de inúmeras revistas, fascículos e coleções, além de elaborar programas televisivos dedicados ao resgate da memória do Brasil. Em 2011, pelo conjunto da obra, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog, concedido a pessoas que se destacam na defesa de valores éticos e democráticos e na luta pelos direitos humanos.
A Estação Cultura, espaço da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, vai sediar o lançamento da Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro), no próximo dia 20/3. O evento, voltado à criação literária, será realizado em dezembro e terá o abolicionista Luiz Gama como homenageado da primeira edição. O lançamento contará com a presença de dois chefes de povos tradicionais do Benin, país da África ocidental (antigo Daomé), além do Secretário de Cultura do Estado, José Luiz Penna. O evento terá também apresentações do Quarteto de Saxofones da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), do cantor Dinho Nascimento e dogrupo de dança Afro Base Treme Terra.
Idealizada e produzida pelo Grupo Cultural Refavela, dirigido pelo produtor Eufrásio Gato Félix (ex-grupo Novos Baianos) e pela professora Cintia Gabriel, a BienAfro tem apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O objetivo da BienAfro é celebrar a produção literária tanto de afrodescendentes nascidos no Brasil e nas Américas quanto de escritores e escritoras do continente africano, além de fomentar novos talentos.
De acordo com seus organizadores, um dos principais intuitos da BienAfro será contemplar as heranças culturais afro-brasileiras e chamar a atenção para questões atuais, além de defender e preservar suas expressões literárias e diferentes linguagens artísticas. Segundo o secretário da Cultura do Estado de São Paulo, a BienAfro é uma iniciativa importante porque “a diversidade é a verdadeira riqueza, o diferencial possível de nosso país. O mundo vai crescer, na observação de suas diferenças”.
O homenageado Luiz Gama (1830-1882) foi um dos líderes abolicionistas do Brasil. Nascido na Bahia, filho de um fidalgo português e de uma negra liberta, Gama tem uma biografia rara: depois de ter sido vendido ilegalmente pelo pai como escravo, morou em diversas cidades até chegar a São Paulo, já com 18 anos e alfabetizado. Na capital paulista, impedido de matricular-se como aluno de Direito do Largo São Francisco, frequentou o curso como ouvinte e, mesmo sem concluí-lo, atuou na defesa jurídica de cerca de 500 escravos. O fato fez com que, em 2015, Luiz Gama recebesse da Ordem dos Advogados do Brasil o título póstumo de advogado. Além disso, atuou como jornalista – fundou com Ruy Barbosa o jornal Radical Paulistano – e escreveu poemas.
Quando iniciei minha gestão à frente da Secretaria da Cultura do Estado, a convite do governador Geraldo Alckmin, constatei a importância simbólica e estratégica do prédio que abriga a pasta. O Complexo Júlio Prestes inclui a Secretaria e a Sala São Paulo, um dos dez melhores espaços de concerto do mundo e sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp. Além da beleza do prédio, sua importância é histórica: concluído em 1938, abrigou a antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que teve importância fundamental para a economia paulista.
São essas qualidades, aliadas ao fato de estar localizado em uma parte fundamental do Centro da capital paulista, que me levam a considerar o prédio como estratégico, buscando um sentido humanista para a palavra. Ter no bairro da Luz a sede da Secretaria da Cultura do Estado, uma instituição com a função nobre de fomentar ações e políticas públicas no setor para todos os paulistas, nos faz enxergar nesta região algo além do local degradado, inseguro e relacionado ao consumo do crack. Nego-me a ver o bairro da Luz somente desta perspectiva. Este é um problema real das instâncias da saúde e da segurança pública, porém não podemos reduzir o bairro a esta imagem.
O espaço Estação Cultura nasceu em outubro de 2017 a partir deste pensamento e de uma constatação: a porta principal da Secretaria, no número 51 da rua Mauá, estava fechada havia anos, servindo absurdamente como um depósito de caixas de arquivo, e o público tinha acesso ao prédio somente por uma entrada lateral. O passo seguinte foi uma conseqüência: a entrada da Secretaria foi reativada e renasceu transformada em um espaço cultural com as portas abertas para o bairro da Luz.
Espaço múltiplo, o Estação Cultura já ofereceu exposições de fotografia e artes plásticas; um concerto ao ar livre de piano; uma intervenção de graffiti com a participação de pessoas que realizam tratamento para dependência química na instituição Recomeço; além de um hackaton – uma maratona de programação digital em que jovens desenvolveram soluções tecnológicas em prol da cultura paulista. Hoje, quem passa em frente à Secretaria de Estado da Cultura vê suas portas abertas e, ao entrar, se depara com alguma programação cultural gratuita e de qualidade. Era o que todos queríamos quando o Estação Cultura foi planejado e isso está sendo concretizado. Suas portas estão abertas para os moradores e trabalhadores da região.
O bairro da Luz enfrenta um gravíssimo problema social, é verdade. Mas não podemos ter medo. Ao contrário, devemos buscar possibilidades de atuar nessa realidade para torná-la melhor, pensando sempre nas pessoas. Oferecer cultura em um prédio belo e, sobretudo, público, tratando seus visitantes com respeito e dignidade, é um poderoso caminho. Acreditamos nisso.
José Luiz Penna – Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
O Estação Cultura, novo espaço expositivo da Secretaria da Cultura do Estado, teve recorde de público nesta quinta-feira, 25, durante as comemorações do aniversário de São Paulo. Com programação especial a partir das 09h00, cerca de duas mil pessoas passaram pelo local e visitaram a exposição “Retratos da Cidadania”, do Ministério Público de São Paulo, que conta com 17 obras de arte inspiradas em casos emblemáticos.
Os visitantes receberam exemplares do Passaporte dos Museus e puderam conhecer mais sobre os programas e ações desenvolvidas pela pasta. As 800 unidades disponíveis se esgotaram às 15h30. O Passaporte garante entrada gratuita em qualquer museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, basta apresentá-lo na bilheteria.
Na área externa, em frente à Praça Júlio Prestes, o público pode conferir apresentações da pianista internacional Juliana D’Agostini e o produtor musical Ruriá Duprat, com o espetáculo The Cross; os artistas Stalker e Loop B, além de um vídeo mapping produzido pelo VJ Spetto, Responsável pelas projeções visuais durante as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas do Brasil.
Além de conferir a performance de VJ Spetto, responsável pelas projeções das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos do Brasil, quem comparecer no prédio do Complexo Cultural Júlio Prestes poderá ganhar um exemplar do Passaporte dos Museus(mais…)
Público que passar pela Rua Mauá, ao lado da Sala São Paulo, poderá conferir apresentações do projeto socioeducativo “O Piano e a Criança”, formado por crianças da zona sul de São Paulo (mais…)
Com a exposição fotográfica “Patrimônio Documentado”, aberta no dia 17 de outubro, a Secretaria da Cultura do Estado inaugurou o novo espaço Estação Cultura, na sua sede, no bairro da Luz. Com a iniciativa – que possibilita o acesso do público pela entrada principal do prédio –, a intenção do secretário José Luiz Penna é aproximar ainda mais a instituição do público.
A exposição possui quatro módulos (“Patrimônio da metrópole paulistana”, “Litoral e Vale do Paraíba”, “A caminho do Oeste” e “Patrimônio escolar: uma saga republicana”), com fotos de Iatã Cannabrava. “Patrimônio Documentado” foi desenvolvida pelo Museu da Casa Brasileira em parceria com os museus Afro Brasil, Pinacoteca e Catavento.
“A entrada principal da Secretaria estava fechada. Ao criarmos esse espaço cultural, abrirmos as portas e integramos o prédio à programação cultural da cidade, com uma programação gratuita no Centro, no bairro da Luz”, afirma Penna.
Antes da abertura da exposição, a Secretaria promoveu a palestra “Patrimônio cultural: o que é preciso saber para preservar”, ministrada pela Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico; e uma apresentação de roda de samba rural paulista com a comunidade do Samba de Bumbo, do município de Pirapora do Bom Jesus. O samba rural paulista é o primeiro registro de patrimônio imaterial reconhecido pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
Fotos: Joca Duarte
SERVIÇO:
O que: Exposição fotográfica “Patrimônio Documentado” Onde: Rua Mauá, 51, bairro da Luz (sede da Secretaria da Cultura do Estado) Quando: Visitação da exposição: de 2ª à 6ª, das 10h às 17h Quanto: Entrada franca