A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 8 de dezembro, a exposição Rosana Paulino: A Costura da Memória, que ocupa três salas do 1º andar da Pina Luz. Com curadoria de Valéria Piccoli e Pedro Nery, curadores do museu, trata-se da maior exposição individual da artista em uma grande instituição no país. Reconhecida pelo enfrentamento de questões sociais que despontam da posição da mulher negra na sociedade contemporânea, a artista apresenta mais de 140 obras produzidas ao longo de vinte e cinco anos. A mostra encerra o ano dedicado às artistas mulheres na Pinacoteca.
Ao revolver o início de sua história pessoal, Rosana Paulino observa que o problema da representação dos negros traduz-se na sua quase ausência nos mais variados aspectos da vida dos brasileiros e na história, sobretudo na história das artes visuais. A artista surge no cenário artístico nos anos 1990 e se distingue, desde o início de sua prática, como voz única de sua própria geração, ao abordar de forma afiada temas socais, étnicos e de gênero. Questões perturbadoras no contexto da sociedade brasileira.
A produção de Paulino tem abordado situações decorrentes do racismo e dos estigmas deixados pela escravidão que circundam a condição da mulher negra na sociedade brasileira, bem como os diversos tipos de violência sofridos por esta população. A artista se vale de técnicas diversas – instalações, gravuras, desenhos, esculturas, etc – e as coloca a serviço do questionamento da visão colonialista da história que subsidia a (falsa) noção de democracia racial brasileira. Esses fundamentos embasaram o conhecimento científico e biológico dos povos e da natureza dos trópicos, contaminaram as narrativas religiosas até atingir o foro doméstico, servindo como eixo para a legitimação da supressão identitária dos africanos e africanas no Brasil.
A exposição Rosana Paulino: A Costura da Memória reúne obras produzidas entre 1993 e 2018, como Bastidores (1997) e Parede da memória (1994-2015), decisivas do início de sua carreira. Estas remontam à sua narrativa pessoal e se apresentam como ponto de partida do percurso expositivo. Situadas na sala principal, a primeira traz, como no título, uma série de suportes para bordar com figuras de mulheres de sua família impressas em tecido cujos olhos, bocas e gargantas estão costurados, indicando o emudecimento imposto às mulheres negras, muitas vezes fruto da violência doméstica.
Parede da memória, que pertence à coleção da Pinacoteca, é composta de 1500 “patuás“ – pequenas peças usadas como amuletos de proteção por religiões de matriz africana – que traz onze retratos de família que se multiplicam, uma forma natural da artista investigar a própria identidade a partir de seus ancestrais. Antigas fotos de família são então transformadas em uma poética e poderosa denúncia sobre a invisibilidade dos negros e negras, que não são percebidos como indivíduos mas como um grupo de anônimos.
Na sala seguinte, estarão expostos vários conjuntos de desenhos, “um aspecto pouco abordado na obra de Rosana Paulino, mais conhecida pelas instalações e obras em gravura”, comenta a curadora Valéria Piccoli. Nesses desenhos, a artista revela sua fascinação pela ciência e, em especial, pela ideia da vida em eterna transformação. Os ciclos da vida de um inseto se aproximam nessas obras das mutações no corpo feminino, por exemplo. As séries de desenhos serão expostas junto da instalação Tecelãs (2003), composta de cerca de 100 peças em faiança, terracota, algodão e linha, que leva para o espaço tridimensional o tema da transformação da vida explorado nos desenhos.
A iconografia da natureza brasileira do século XIX – incluindo ilustrações científicas de plantas, animais e pessoas – também tem servido como fonte material para Paulino. Ao retrabalhar essas imagens, que circularam principalmente em livros de autoria de viajantes europeus, a artista investiga como a ciência, mas também a religião e as noções de progresso serviram como justificativa para a colonização, a escravidão e o racismo. Este interesse pode ser visto nas colagens feitas com impressões, gravuras e monotipias, A Geometria à brasileira chega ao paraíso tropical (2018) e Paraiso tropical (2017), que se encontram na terceira e última sala da exposição.
Junto a elas está a instalação Assentamento (2013), composta de figuras em tamanho real de uma escravizada retratada por Ausgust Sthal para a expedição Thayer, comandada pelo cientista Louis Agassiz. Essas imagens monumentais impressas em tecido, material predominante na prática mais recente de Paulino, são acompanhadas de vídeos e fardos de mãos. Os tecidos, suturados de forma grosseira, denunciam o trauma da escravidão e a necessidade de “refazimento”, como estratégia de sobrevivência, destes homens e mulheres que aqui aportaram. O título da obra, que encerra a exposição, traz um duplo sentido: é tanto a fundação de uma cultura, de uma identidade , quanto a energia mágica que mantém o terreiro, segundo as religiões de raiz africana. “É onde se encontra a força da casa, seu ´axé´, finaliza a artista.
“A figura que deveria ser uma representação da degeneração racial a que o país estava submetido, segundo as teorias racistas da época, passa a ser a figura de fundação de um país, da cultura brasileira. Essa inversão me interessa.”
Rosana Paulino
SOBRE ROSANA PAULINO
Nascida em São Paulo, em 1967, é Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – Eca/USP, é Especialista em Gravura pelo London Print Studio, de Londres e Bacharel em Gravura pela Eca/USP. Foi bolsista do programa da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e Capes, de 2008 a 2011. Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália e em 2017 foi vencedora do dos Prêmio Bravo e ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte, na modalidade Arte contemporânea. Possui obras em importantes museus tais como MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum, New Mexico, USA e Museu Afro-Brasil – São Paulo. Tem participado ativamente de diversas exposições, tanto no Brasil como no exterior, das quais se destacam a individual Atlântico Vermelho, no Padrão dos Descobrimentos em Lisboa, Portugal (2017) Mulheres Negras – Obscure Beauté du Brésil. Espace Cultural Fort Grifoon à Besançon, França (2014); e participações nas exposições coletivas: South-South: Let me Begin Again. Goodman Gallery, Cidade do Cabo, África do Sul (2017); Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca, Pinacoteca de São Paulo, SP (2015); Incorporations. Europália 2011, La Centrale Eletrique, Bruxelas, Bélgica; Roots and more: the journey of the spirits. Afrika Museum, Holanda (2009); IV Bienal do Mercosul, Rio Grande do Sul, RS; Côte à Côte – Art Contemporain du Brasil – Capcmusée d´Art Contemporain – Bordeaux, França.
Até fevereiro de 2019, a Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição Laercio Redondo: Relance, que ocupa os espaços do Octógono e também da exposição de longa duração do acervo no primeiro andar da Pinacoteca. Com curadoria de Fernanda Pitta, curadora sênior do museu, e consultoria curatorial da historiadora da arte norte-americana Kaira M. Cabañas, a mostra propõe investigar outras possíveis interpretações das narrativas da história do Brasil, contadas através da coleção do museu, a partir da experiência olfativa.
A prática do artista Laercio Redondo, que vive entre a Suécia e o Brasil, desde há muito se detém sobre imagens da memória coletiva e sobre certos apagamentos na cultura brasileira. Para o Projeto Octógono, o paranaense explora as potencialidades de uma anedota do artista Estevão Silva (c.1844-1891) – o primeiro pintor de ascendência africana a frequentar a Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro –, que se valia do recurso de apresentar suas pinturas de natureza-morta, juntamente com as frutas representadas, de modo que seus odores também fizessem parte da percepção do observador.
Tal estratégia sugeriu a Redondo uma maneira de propor uma intervenção que explorasse outras possibilidades da experiência do objeto artístico para além do visual. Esta resultou na proposta de uma intervenção no Octógono que dá início a um percurso pela coleção do museu em que o público vai encontrar 18 displays posicionados estrategicamente próximos a obras de Anita Malfatti, Almeida Júnior, Claudia Andujar, Maria Martins, entre outros, 8 deles contendo cartões com odores. Os visitantes poderão levá-los para casa. Tais acordes olfativos foram desenvolvidos através de uma parceria entra a curadoria da Pinacoteca e a casa de fragrâncias alemã, Drom Fragrances, criados pelos perfumistas Cleber Bozzi e Luis Paulo Natividade, com a direção olfativa de Matthieu Ferreira, Renata Abelin e Kelly Medeiros que integram o time de fragrâncias e a área criativa da empresa.
A curadora da mostra comenta que “o odor está neste trabalho de Laercio Redondo como um ponto de partida para o desenrolar de histórias de rastros, restos, apagamentos e retornos”, explicando assim que “o privilégio dado ao sentido do olfato é uma estratégia de ativação, de libertação, de outras memórias, permitindo outras interpretações. Redondo, que sempre tem trabalhado com procedimentos de erosão, de revolvimento e reconfiguração das imagens, desta vez estende ao limite a sua iconoclastia, numa atitude que lhe pareceu necessária para de certa maneira escapar ao poder normalizador das imagens”.
Em Relance, que empresta seu título da canção de Caetano Veloso, o artista busca provocar um desvio crítico do valor simbólico e dos significados comumente atribuídos a algumas obras do acervo. A estratégia visa a abrir a possibilidade, a partir da inversão destes sentidos, de novas interpretações, bem como apontar lacunas nas narrativas do Brasil a partir da coleção do museu.
“A aposta, portanto, é de que o cheiro revolva a memória do espectador, produza um embaralhamento e ative uma experiência histórica que transforme a percepção do presente, confrontando seus apagamentos, explicitados pelas imagens.”
A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 8 de dezembro, a exposição Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), que ocupa quatro salas do 1º andar da Pina Luz. Com concepção curatorial de Fernanda Pitta, da Pinacoteca de São Paulo, e co-curadoria de Ana Cavalcanti (UFRJ) e Laura Abreu (MNBA), a exposição apresenta um conjunto de cerca de 120 obras – pinturas, esculturas, gravuras e desenhos. São 36 autores, mulheres e homens, que representaram seu trabalho e suas figuras de artista, entre o século 19 e início do século 20, período em que se constitui o sistema artístico moderno no Brasil.
A exposição, patrocinada pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi organizada em torno de quatro eixos: Criação e ofício, O ateliê como motivo, A persona do artista (retratos e autorretratos) e O artista e a modelo. O conjunto traz obras que, mais do que o simples exercício da representação de retratos e autorretratos ou de cenas pitorescas de ateliê, representam o esforço de gerações de artistas para apresentar ao público sua imagem e seu trabalho, sua persona e seu universo de criação, legitimando sua presença na cultura brasileira. Obras como Longe do lar (1884), de Benedito Calixto e O importuno (1898), de Almeida Júnior, ambas pertencentes à coleção da Pinacoteca, são testemunho da autoconsciência dos artistas em construir uma imagem pública de si e de seu ofício.
Integram também obras provenientes de 25 coleções privadas e públicas, incluindo o Museu D. João VI (Rio de Janeiro), Museu de Arte de Belém e o Museu de Arte de São Paulo. Além delas, a mostra apresenta ainda fotografias de ateliês, revistas ilustradas com reportagens sobre a vida de pintores e escultores brasileiros, álbuns de artistas, e os primeiros livros dedicados à história da arte e dos artistas no Brasil, como Belas Artes: estudos e apreciações, de Felix Ferreira (1885), A Arte Brasileira: pintura e escultura, (1888) de Gonzaga Duque, e a primeira edição da biografia de Antonio Parreiras, História de um pintor contadas por ele mesmo, (1881-1926), de 1926.
O conjunto propõe demonstrar que a estratégia, usada pelos artistas da época, de construir uma imagem de si mesmos e de seu trabalho significava elevar seu próprio status na sociedade brasileira, tradicionalmente marcada pela desvalorização de todos os ofícios ligados ao artesanato e ao esforço manual. Evidencia também as exigências contraditórias de uma formação artística oferecida pelo sistema acadêmico, dirigida para a pintura de história ou para o monumento público, que também requisitava ao artista que se afirmasse como profissional “em exposição”, que deveria construir sua imagem e reputação, para concorrer num mercado pouco a pouco em expansão.
Artistas participantes
Abgail de Andrade, Amadeu Zani, Antonio Parreiras, Arthur Timótheo da Costa , Beatriz Pompeu de Camargo, Benedito Calixto, Benjamin Parlagreco, Carlos Chambelland, Carlos De Servi, Dario Villares Barbosa, Edgard Parreiras, Eliseu Visconti, Eugênio Latour, Gaston Gérard, Georgina de Albuquerque, Giuseppe Leone Righini, Henrique Bernardelli, José Ferraz de Almeida Júnior, Lucilio de Albuquerque, Marques Campão, Modesto Brocos, Nicolas Antoine Taunay, Numa Camille Ayrinhac, Oscar Pereira da Silva, Pedro Américo, Pedro Peres, Pedro Weingartner, Rafael Frederico, Regina Veiga, Rodolfo Amoedo, Rodolpho Bernardelli, Theodoro Braga e Theodoro de Bona.
O Dia Internacional da Língua Portuguesa, comemorado em 5 de maio, será celebrado com três dias de educação e cultura na Estação da Luz, em São Paulo. A programação cultural, gratuita e aberta ao público, de 3 a 5 de maio, parte da pergunta “Qual é a sua língua portuguesa?” para percorrer a riqueza de sotaques e influências deste idioma: elo que ao mesmo tempo une e torna singulares os 9 países onde a língua portuguesa é falada (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
A iniciativa, realizada pela primeira vez em 2017, vai reunir shows de música, apresentação de ‘slam’ (poesia falada), exposições, contação de histórias e oficinas, que unem tecnologia e múltiplas linguagens artísticas.
Sob os temas “Escritoras contam a história da língua portuguesa”, “A palavra como imagem”, “Poesia falada” e “O som das palavras”, a programação inclui, por exemplo, um show da cantora e percussionista moçambicana Lenna Bahule e uma performance da dupla de artistas audiovisuais VJ Suave, em que triciclos adaptados serão utilizados para projeções nas paredes da estação. Já a atriz Andi Rubinstein vai contar histórias de mulheres escritoras de Moçambique, do Brasil e Portugal. Nessa mistura, o sarau de slammers, com curadoria da artista Roberta Estrela D’Alva, traz os sotaques das periferias, enquanto o show do grupo de rappers indígenas Bro MC’s une português e guarani.
“A realização deste tipo de atividade, aberta ao público e em lugar tão importante para a identidade do paulista como a Estação da Luz, é uma forma de mantermos viva a alma do Museu da Língua Portuguesa, conhecido por ser um espaço de interatividade e pluralidade. Esta programação, seguindo o sucesso da edição de 2017, só reforça a ideia de celebração de nossa cultura e de nossa língua, que se reinventa e se renova a cada dia.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
Para Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, “comemorar o Dia Internacional da Língua Portuguesa, com uma programação diversa e gratuita na Estação da Luz, é celebrar a dinâmica e a pluralidade que constroem o nosso idioma”. “Faz parte da nossa essência e da missão do Museu da Língua Portuguesa compartilhar experiências, dialogar com os diversos públicos e promover ações educativas com professores, estudantes e todos que residem ou passam pela Luz todos os dias”, afirma Hugo.
“A promoção do nosso idioma é um dos pilares fundamentais da atuação sociocultural da EDP no País. Ela ganhou uma nova dimensão em 2016, com o Patrocínio Máster da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, uma ação que reflete nossa visão de que a língua que nos une é um patrimônio a ser preservado e valorizado”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.
“Esta iniciativa do Museu da Língua Portuguesa tem força positiva e simbólica na medida em que celebra uma data de união entre todos os falantes do português, mas também ao mesclar expressões artísticas diversas e sotaques falados nos diferentes países de expressão portuguesa”, observa o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron. “Em um país onde o número de leitores é baixíssimo, como também a quantidade de livros publicados, é importante ter mais brasileiros lendo e mais brasileiros lendo mais. Conhecendo bem o idioma e sua história, isso se torna mais possível. Por isso apoiamos todas as iniciativas que corroboram e motivam as pessoas nesse sentido, como o Museu e o Oceanos – Prêmio Internacional de Literatura Portuguesa, que abrange todas as obras originárias de Portugal, Brasil e dos países da África que se expressam na língua portuguesa”, conclui.
No primeiro dia da programação cultural, 3 de maio, será inaugurada a exposição “Imagens da Reconstrução”, com fotografias de Tuca Reinés e Beto Guimarães que retratam a restauração das fachadas e esquadrias do Museu da Língua Portuguesa.
No saguão da Estação, serão apresentadas informações sobre os países de língua portuguesa. Outro destaque da celebração do Dia Internacional da Língua Portuguesa são as oficinas de montagem de maquetes da Estação da Luz, em que o público poderá refletir sobre a reconstrução do edifício e a preservação do patrimônio histórico e construir maquetes em papel da Estação.
A Língua Portuguesa é a quinta língua mais faladas do mundo, com mais de 260 milhões de falantes em todos os continentes. O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador máster a EDP, patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú e Sabesp e apoio do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à cultura. O IDBrasil é a organização social responsável pela gestão do Museu.
Confira a programação
3/5
10h – Oficina de construção e customização de maquetes
A partir da construção de maquetes da Estação da Luz, a oficina valoriza a apropriação do patrimônio, incentivando a sua preservação.
12h – Literatura – Narração de história
A atriz e contadora de histórias Andi Rubinstein narra obras de três escritoras de língua portuguesa
14h – Oficina: A palavra como imagem
A oficina se dedica a refletir artisticamente e poeticamente o cotidiano urbano, criando produtos visuais que unem imagem e palavra com técnicas gráficas como estêncil, carimbo e xilogravura aplicadas em papel ou tecido.
17h – Poesia Falada – Zap!Slam – Zona Autônoma da Palavra
Roberta Estrela D’Alva e o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos trazem poetas convidados para uma eletrizante batalha de poesia falada.
Artes Visuais – Projeções: Suaveciclo – VJ Suave
Suaveciclo é uma performance que utiliza triciclos audiovisuais adaptados com projetor, computador, caixas de som e baterias. Eles são usados como suporte para que personagens ganhem vida e percorram o espaço aberto, iluminando as paredes em grande escala.
18h – O som das palavras –Show: Lenna Bahule e João Taubkin
Lenna Bahule (voz/ percussão) João Taubkin (voz/baixo) apresentam show com repertório essencialmente autoral, que através da música constrói uma ponte imaginária entre dois países irmãos: Brasil e Moçambique.
4/5
10h – Oficina de construção e customização de maquetes
A partir da construção de maquetes da Estação da Luz, a oficina valoriza a apropriação do patrimônio, incentivando a sua preservação.
12h – Literatura – Narração de história
A atriz e contadora de histórias Andi Rubinstein narra obras de três escritoras de língua portuguesa.
14h – Oficina: A palavra como imagem
A oficina se dedica a refletir artisticamente e poeticamente o cotidiano urbano, criando produtos visuais que unem imagem e palavra com técnicas gráficas como stencil, carimbo e xilogravura aplicadas em papel ou tecido.
17h – Disco Aula – DJ Eugênio Lima
Em sua disco-aula, Eugênio Lima convida para uma viagem musical através do hip hop, trazendo um panorama da produção e suas influências.
18h – O som das palavras – Show: Bro MC’s
Primeiro grupo de rap indígena, com composições que misturam português e guarani.
5/5
10h – Oficina de construção e customização de maquetes
A partir da construção de maquetes da Estação da Luz, a oficina valoriza a apropriação do patrimônio, incentivando a sua preservação.
12h – Literatura – Narração de história
A atriz e contadora de histórias Andi Rubinstein narra obras de três escritoras de língua portuguesa.
13h – O som das palavras – Show: Peneira e Sonhador
Os repentistas Peneira e Sonhador são vistos diariamente no centro de São Paulo em grandes rodas de curiosos e transeuntes, atraídos pelos seus versos ligeiros e provocadores. São 20 anos de exercício poético pelas ruas alimentando a tradição oral da literatura de cordel.