Exposição

Poema “O menino e o povoado” compõe a programação semanal do Museu Casa de Portinari

Agenda também conta com feira de artesanato (15) e dicas de como diminuir o impacto ambiental na produção de roupas (18)

A programação do Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari, está repleta de atividades sobre o artista.

Conteúdos com muita cultura e informação fazem parte da agenda da semana. Por isso, na próxima quarta-feira (14), nas redes sociais, o Museu apresentará um trecho do poema “O menino e o povoado”, escrito por Portinari em 1958.

Já na quinta-feira (15), será a vez de conhecer peças produzidas pelos artesãos de Brodowski na Feira de Artesanato. Os produtos também podem ser adquiridos.

Quer saber o que Astrojildo Pereira, escritor, jornalista, crítico literário e político disse sobre Portinari? Na próxima sexta-feira (16), as redes sociais no Museu compartilharão toda a história.

Além disso, no domingo (18), o Museu dará dicas de como diminuir o impacto ambiental sobre a produção de roupas, uma ação que faz parte do projeto “Mude para salvar o mundo”.

Vale lembrar que o museu está fechado devido à permanência de todos os municípios do Estado de São Paulo na fase vermelha do Plano São Paulo. A recomendação é a restrição total de atividades. Não há previsão de reabertura.

Como forma de continuar a disseminar a cultura, as ações educativas da instituição e também o tour virtual permanecem de forma on-line pelas redes sociais e site (@museucasadeportinari e www.museucasadeportinari.org.br)

MIS encerra projeto Nova Fotografia 2018 com “Tipos”

Em dezembro, o MIS inaugura a última mostra do programa Nova Fotografia 2018, que selecionou seis trabalhos inéditos para exposição ao longo do ano. Para encerrar o calendário do projeto, o Museu apresenta a Tipos, do fotógrafo Fernando Banzi.

Tipos é uma série de fotopinturas digitais, fruto de pesquisa imagética, aplicada em 12 retratos do fotógrafo Alberto Henschel – conhecido pelo registro das paisagens do Rio de Janeiro e do cotidiano da monarquia brasileira durante o Segundo Reinado. A série tem como premissa ressignificar seus retratos, datados do fim dos anos 1860, e atualiza, através da fotografia de época, a questão histórica e estrutural relacionada à população negra brasileira.

O recorte deste ensaio tem sua narrativa nos retratos de negros e negras, escravos e alforriados, em um período anterior à lei Áurea. No fim dos anos de 1860, em Recife e Salvador, Henschel produziu retratos de pessoas de origem africana mostrando-as à vontade e com dignidade, como indivíduos e não como objetos. Partindo deste olhar não mais exótico, etnográfico e eurocentrista, o projeto se apropria destes retratos (seis homens e seis mulheres) do conjunto de 35 cartes-de-visite do Portal Brasiliana Fotográfica – gerenciado pelo acervo do Instituto Moreira Salles. O uso da fotopintura digital e da manipulação de imagem permite diversas possibilidades narrativas, em que foram pesquisados tecidos, indumentárias africanas e tons de pele.

Com entrada gratuita, a mostra abre no dia 13 de dezembro, às 19h, e fica em cartaz até 27 de janeiro de 2019, no Espaço Nicho do Museu.

Sobre o fotógrafo

Fernando Banzi é jornalista e pós-graduado em fotografia. Dedica o tempo para produção autoral em fotografia, artes visuais e cobertura jornalística para mídias independentes. Integrante do coletivo Goma Oficina Plataforma Colaborativa, atuante em arquitetura, intervenção urbana, fotografia, arte plástica, design e produção cultural.

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Octógono da Pinacoteca recebe exposição interativa de Laercio Redondo

Até fevereiro de 2019, a Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição Laercio Redondo: Relance, que ocupa os espaços do Octógono e também da exposição de longa duração do acervo no primeiro andar da Pinacoteca. Com curadoria de Fernanda Pitta, curadora sênior do museu, e consultoria curatorial da historiadora da arte norte-americana Kaira M. Cabañas, a mostra propõe investigar outras possíveis interpretações das narrativas da história do Brasil, contadas através da coleção do museu, a partir da experiência olfativa.

A prática do artista Laercio Redondo, que vive entre a Suécia e o Brasil, desde há muito se detém sobre imagens da memória coletiva e sobre certos apagamentos na cultura brasileira. Para o Projeto Octógono, o paranaense explora as potencialidades de uma anedota do artista Estevão Silva (c.1844-1891) – o primeiro pintor de ascendência africana a frequentar a Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro –, que se valia do recurso de apresentar suas pinturas de natureza-morta, juntamente com as frutas representadas, de modo que seus odores também fizessem parte da percepção do observador.

Tal estratégia sugeriu a Redondo uma maneira de propor uma intervenção que explorasse outras possibilidades da experiência do objeto artístico para além do visual. Esta resultou na proposta de uma intervenção no Octógono que dá início a um percurso pela coleção do museu em que o público vai encontrar 18 displays posicionados estrategicamente próximos a obras de Anita Malfatti, Almeida Júnior, Claudia Andujar, Maria Martins, entre outros, 8 deles contendo cartões com odores. Os visitantes poderão levá-los para casa. Tais acordes olfativos foram desenvolvidos através de uma parceria entra a curadoria da Pinacoteca e a casa de fragrâncias alemã, Drom Fragrances, criados pelos perfumistas Cleber Bozzi e Luis Paulo Natividade, com a direção olfativa de Matthieu Ferreira, Renata Abelin e Kelly Medeiros que integram o time de fragrâncias e a área criativa da empresa.

A curadora da mostra comenta que “o odor está neste trabalho de Laercio Redondo como um ponto de partida para o desenrolar de histórias de rastros, restos, apagamentos e retornos”, explicando assim que “o privilégio dado ao sentido do olfato é uma estratégia de ativação, de libertação, de outras memórias, permitindo outras interpretações. Redondo, que sempre tem trabalhado com procedimentos de erosão, de revolvimento e reconfiguração das imagens, desta vez estende ao limite a sua iconoclastia, numa atitude que lhe pareceu necessária para de certa maneira escapar ao poder normalizador das imagens”.

Em Relance, que empresta seu título da canção de Caetano Veloso, o artista busca provocar um desvio crítico do valor simbólico e dos significados comumente atribuídos a algumas obras do acervo. A estratégia visa a abrir a possibilidade, a partir da inversão destes sentidos, de novas interpretações, bem como apontar lacunas nas narrativas do Brasil a partir da coleção do museu.

“A aposta, portanto, é de que o cheiro revolva a memória do espectador, produza um embaralhamento e ative uma experiência histórica que transforme a percepção do presente, confrontando seus apagamentos, explicitados pelas imagens.”

Fernanda Pitta
Curadora

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Nova mostra da Pina investiga importância da representação do artista

A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 8 de dezembro, a exposição Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), que ocupa quatro salas do 1º andar da Pina Luz. Com concepção curatorial de Fernanda Pitta, da Pinacoteca de São Paulo, e co-curadoria de Ana Cavalcanti (UFRJ) e Laura Abreu (MNBA), a exposição apresenta um conjunto de cerca de 120 obras – pinturas, esculturas, gravuras e desenhos. São 36 autores, mulheres e homens, que representaram seu trabalho e suas figuras  de artista, entre o século 19 e início do século 20, período em que se constitui o sistema artístico moderno no Brasil.

A exposição, patrocinada pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi organizada em torno de quatro eixos: Criação e ofício, O ateliê como motivo, A persona do artista (retratos e autorretratos) e O artista e a modelo. O conjunto traz obras que, mais do que o simples exercício da representação de retratos e autorretratos ou de cenas pitorescas de ateliê, representam o esforço de gerações de artistas para apresentar ao público sua imagem e seu trabalho, sua persona e seu universo de criação, legitimando sua presença na cultura  brasileira. Obras como Longe do lar (1884), de Benedito Calixto e O importuno (1898), de Almeida Júnior, ambas pertencentes à coleção da Pinacoteca, são testemunho da autoconsciência dos artistas em construir uma imagem pública de si e de seu ofício.

“No ateliê”, de Arthur Timótheo da Costa – Foto: Isabella Matheus

Integram também  obras provenientes de 25 coleções privadas e públicas, incluindo o Museu D. João VI (Rio de Janeiro), Museu de Arte de Belém e o Museu de Arte de São Paulo. Além delas, a mostra apresenta ainda fotografias de ateliês, revistas ilustradas com reportagens sobre a vida de pintores e escultores brasileiros, álbuns de artistas, e os primeiros livros dedicados à história da arte e dos artistas no Brasil, como Belas Artes: estudos e apreciações, de Felix Ferreira (1885), A Arte Brasileira: pintura e escultura, (1888) de Gonzaga Duque, e a primeira edição da biografia de Antonio Parreiras, História de um pintor contadas por ele mesmo, (1881-1926), de 1926.

O conjunto propõe demonstrar que a estratégia, usada pelos artistas da época, de construir uma imagem de si mesmos e de seu trabalho significava elevar seu próprio status na sociedade brasileira, tradicionalmente marcada pela desvalorização de todos os ofícios ligados ao artesanato e ao esforço manual. Evidencia também as exigências contraditórias de uma formação artística oferecida pelo sistema acadêmico, dirigida para a pintura de história ou para o monumento público, que também requisitava ao artista que se afirmasse como profissional “em exposição”, que deveria construir sua imagem e reputação, para concorrer num mercado pouco a pouco em expansão.

Artistas participantes

Abgail de Andrade, Amadeu Zani, Antonio Parreiras, Arthur Timótheo da Costa , Beatriz Pompeu de Camargo, Benedito Calixto, Benjamin Parlagreco, Carlos Chambelland, Carlos De Servi, Dario Villares Barbosa, Edgard Parreiras, Eliseu Visconti, Eugênio Latour, Gaston Gérard, Georgina de Albuquerque, Giuseppe Leone Righini, Henrique Bernardelli, José Ferraz de Almeida Júnior, Lucilio de Albuquerque, Marques Campão, Modesto Brocos, Nicolas Antoine Taunay, Numa Camille Ayrinhac, Oscar Pereira da Silva, Pedro Américo, Pedro Peres, Pedro Weingartner, Rafael Frederico, Regina Veiga, Rodolfo Amoedo, Rodolpho Bernardelli, Theodoro Braga e Theodoro de Bona.

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Museu Afro Brasil debate racismo, violência e experiências de resistência

No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa sete décadas, e a abolição da escravidão no Brasil 130 anos, o Museu Afro Brasil, com a intenção de promover uma reflexão crítica sobre os significados dessas efemérides, promove no próximo dia 01 de dezembro, às 10h, a Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”. Clique aqui para se inscrever!

O propósito do encontro é discutir as condições de vida e acesso aos direitos sociais da população negra no país, bem como suas formas de organização política, resistência e superação do racismo.

Participam da atividade a doutoranda em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da USP e coordenadora da linha Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia, Natália Neris; o psicólogo e mestre em Psicologia e Sociedade pela Unesp, Igo Ribeiro; a doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e assistente social, Cláudia Adão; além do doutorando em Psicologia Social pela PUC-SP e coordenador do Programa de Extensão e Rede do Museu Afro Brasil, Márcio Farias.

Durante a atividade serão destacadas experiências de superação do racismo materializadas na atuação do movimento negro na Constituinte de 1988 e no papel desempenhado pelo Museu Afro Brasil.

A Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”, faz parte da Campanha #SonharoMundo, organizada pelo Sistema Estadual de Museus da Secretaria da Cultura do Estado, que mobiliza os museus paulistas a se unirem pelos Direitos Humanos.

Sinopses

Claudia Rosalina Adão: São Paulo e a Violência contra a Juventude

A população negra, principalmente a sua juventude, é a maior vítima de homicídios no Brasil, o fenômeno se repete na cidade de São Paulo. Existe uma articulação perversa entre vulnerabilidade à morte, pobreza e raça. Nas periferias da cidade de São Paulo, onde estão localizados os distritos mais vulneráveis socialmente, há uma concentração da população negra e de violência letal. O objetivo de seu trabalho é demonstrar que esta articulação perversa está atrelada ao processo de segregação urbana da cidade.

Claudia é assistente social do Centro Social Marista Ir. Justino, especialista em gestão de projetos sociais, mestra pelo do Programa de Mudança Social e Participação Política da EACH-USP e doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Faz parte da rede  Quilombação de ativistas antirracistas.

Igo Ribeiro: Necropolítica e Juventude Negra no Brasil

A juventude negra brasileira há muito vem sendo alvo de intervenções do Estado em diferentes momentos históricos e contextos sociais. O desenvolvimento de práticas e discursos no campo político-jurídico nos convoca a refletir sobre os efeitos concretos e simbólicos na vida de jovens negros. Tratam-se de velhas práticas de controle e regulação dos corpos ou de novas tecnologias alicercadas em uma necropolítica?

Igo Ribeiro é psicólogo e Mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP. Co-fundador do Projeto Ressignificando Vivências Raciais – REVIRA/UnB. Integrante da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pequisadoras(es), ANPSINEP.  Desenvolve pesquisas  nas áreas de Sistema de Justiça Juvenil, Juventude Negra e Relações étnico-raciais.

Natália Neres: Movimento Negro na Constituinte

Apresentação dos resultados da obra “A voz e a palavra do Movimento Negro na Constituinte de 1988” que aborda a tematização do racismo e das questões raciais no momento que inaugura as possibilidades de interlocução entre sociedade civil e instituições formais do Estado Brasileiro: a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de 1987-1988. Através do estudo da atuação do movimento social na ANC e do balanço das inclusões e exclusões de dispositivos na Carta Constitucional são apontados os desafios do tratamento da temática pelo Estado brasileiro, tarefa relevante passados exatos 30 anos da promulgação da Constituição brasileira, 40 anos de fundação do Movimento Negro Unificado e 130 da abolição da escravatura no Brasil.

Natália é doutoranda em Direitos Humanos na USP, Mestra em Direito pela FGV, Bacharela em Gestão de Políticas Públicas pela USP. Pesquisadora do Núcleo de Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (NDD/CEBRAP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social da USP (GEPPIS/USP). Atualmente é coordenadora da área Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia. É também colaboradora da página Preta e Acadêmica.

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“Sinta-se em casa” no Museu da Imigração!

O mês de dezembro começará com exposição nova no Museu da Imigração, que inaugurará a temporária “Sinta-se em casa” no dia 1º, às 11h00, abordando as múltiplas relações entre a experiência de migrar e a casa, como lugar e conceito. A mostra ficará em cartaz até outubro de 2019.

A curadoria foi estruturada nos eixos “Acolhida”, “Habitar” e “Morada”, discutindo aspectos históricos e contemporâneos da recepção aos migrantes no Brasil e o acesso à moradia, assim como a compreensão de casa como um lugar no qual as pessoas se elaboram e reelaboram, por meio dos objetos com que a compõe, e, também, a noção de sentir-se parte de um lugar, que se dá, por vezes, pelos laços humanos construídos.

Foto: Acervo Museu da Imigração / APESP

Em “Acolhida”, o público poderá conhecer a história de casas que recebem e abrigam migrantes que chegam ao Brasil, como era feito na antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, além de compreender questões como a dificuldade de acesso à moradia, por conta das comprovações e rendas necessárias. Neste módulo, a curadoria abordará, também, como eram as construções e a manutenção das casas de colonos nas fazendas, por meio de imagens e depoimentos de migrantes que fazem parte dos arquivos de história oral da instituição.

Os visitantes encontrarão a reconstrução de uma sala em “Habitar”, que trará móveis e objetos pertencentes ao acervo da instituição. Máquina de costura, itens de decoração, telefone, rádio-vitrola e peças relacionadas a hábitos de algumas culturas serão encontrados nesse espaço, que representa a memória de migrantes e descendentes. No mesmo módulo, uma instalação com portas de armários representará o local onde se guardam as malas e bagagens, promovendo uma interatividade com o público.

Por fim, o eixo “Morada” proporcionará uma reflexão sobre como a casa acaba se tornando mais do que uma estrutura física e a relação do ser humano com os objetos. Na busca pela adaptação em uma nova realidade, existem outros pontos que podem auxiliar para que os migrantes se sintam abrigados, protegidos e seguros: pessoas, redes e espaços que os conectem. A curadoria se utilizará, nesse momento, de mural de foto, jornais antigos e novos, áudios de rádios comunitárias, imagens de manifestações coletivas, entre outros elementos, para apresentar essas conexões.

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Biblioteca Parque Villa-Lobos comemora 4 anos com programação especial!

A Biblioteca Parque Villa-Lobos comemora 4 anos com festa para todos! A celebração acontecerá no dia 15/12, sábado, das 9h30 às 17h, com atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias. Das 9h às 17h, os palhaços Jacinto & Sandoval promovem intervenções lúdicas pelo espaço da biblioteca. Das 10h às 12h30, a intervenção é poética: a artista plástica Renata Moura constrói, com os frequentadores da BVL, uma árvore de livros, a partir de frases dos visitantes. Das 11h30 às 13h30, a oficina minichef com Andy Giacometti, indicada para crianças até 10 anos, reúne gastronomia e aprendizados. Na programação de comemoração ainda há homenagem aos sócios (às 15h40) e apresentação do espetáculo Reprise, com a Cia. La Mínima, às 16h.

A BVL também participa da Virada Inclusiva com a Hora do Conto, no dia 2, domingo, às 16h, com a Cia. Fantoccini interpretando (inclusive em Libras) Lila e o segredo da chuva, de David Conway. Quem gostaria de conhecer mais e até aprender caligrafia conta com oficina em dezembro, na BVL, com Carlos Gustavo Araújo do Carmo, residente do coworking da biblioteca, em projeto com o Acessa Campus. A atividade acontece no dia 6, quinta-feira, das 10 às 13h. No mesmo dia, também como parte da Virada, haverá Equoterapia em espaço específico no Butantã, para pessoas com deficiência. Saiba os detalhes no descritivo da programação, a seguir.

Quem curte fotografia encontrará na biblioteca mostra sobre a arquitetura modernista de Kaunas, a partir de imagens. Apresentada pelo Consulado Geral da Lituânia em São Paulo, e em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e a BVL, a exposição será aberta no dia 8, sábado, e reúne fotografias da arquitetura do início do século XX de Kaunas – segunda maior cidade da Lituânia.

Programação

PALHAÇOS JACINTO & SANDOVAL

Intervenções lúdicas e divertidas durante todo o dia. Não é necessário fazer inscrição. Das 9 às 17 horas.

ÁRVORE DE LIVROS

Intervenção poética em homenagem à biblioteca. Para compor essa árvore, cada pessoa pode colaborar com uma frase. Deixe registrada a sua mensagem! Com Renata Moura. Não é necessário fazer inscrição. Das 10 às 12h30.

OFICINA MINICHEF

Você sabe qual a origem da festa de aniversário? Nesta oficina lúdica e gastronômica o chef Andy Giacometti responde à pergunta e conta outras curiosidades sobre a comemoração. A criançada pode ainda participar preparando canapés e docinhos. Com o chef Andy Giacometti. Indicado para crianças até 10 anos. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada. Das 11h30 às 13h30.

HOMENAGEM AOS SÓCIOS DA BVL

A BVL presta homenagem os sócios que mais prestigiam a biblioteca. Não é necessário fazer inscrição. Às 15h40.

ESPETÁCULO – REPRISE

Ao chegar no lugar onde deve se apresentar, um palhaço descobre que outro palhaço também havia sido contratado, pela mesma pessoa, para se exibir. No mesmo local e no mesmo horário. Depois de inúmeras tentativas de provar um ao outro quem tem prioridade no picadeiro, os dois decidem realizar o trabalho juntos e percebem, durante o show, que seus talentos se multiplicam. Retirar senhas com 1 hora de antecedência na porta do auditório. Com a Cia. La Mínima. Às 16h.

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“Quadrinhos” é a nova megaexposição do MIS!

Desde 14 de novembro, diversos personagens podem ser encontrados no MIS. O museu inaugurou sua nova exposição, Quadrinhos. Realizada pelo MIS, a mostra – que traz uma ampla retrospectiva da 9ª arte – conta com curadoria de Ivan Freitas da Costa (sócio-fundador da CCXP/Comic Con Experience e da Chiaroscuro Studios) e projeto expográfico da Caselúdico.

Quadrinhos apresenta uma ampla retrospectiva do universo das HQs contada através de revistas, artes originais e itens raros dos diversos gêneros das histórias em quadrinhos – super-heróis, infantis, terror, aventura, romance, mangá, faroeste, erótico e muitos outros – em ambientes temáticos e imersivos que ocupam os dois andares do Museu. A exposição também apresenta a influência das HQs na cultura pop e em outras mídias como cinema e TV.

“A origem da arte sequencial remonta à primeira forma de comunicação do ser humano, que desenhava nas paredes das cavernas para registrar e ajudá-lo a entender o mundo à sua volta. Na exposição apresentamos um amplo panorama dos personagens, criadores e expressões dos quadrinhos no mundo todo de uma perspectiva brasileira, contada através de centenas de itens, a grande maioria deles jamais expostos no país.”

Ivan Freitas da Costa
Curador

"Quadrinhos" - Foto: Letícia Godoy
“Quadrinhos” – Foto: Letícia Godoy
"Quadrinhos" - Foto: Letícia Godoy
“Quadrinhos” – Foto: Letícia Godoy
"Quadrinhos" - Foto: Letícia Godoy
“Quadrinhos” – Foto: Letícia Godoy
"Quadrinhos" - Foto: Letícia Godoy
“Quadrinhos” – Foto: Letícia Godoy
"Quadrinhos" - Foto: Letícia Godoy
“Quadrinhos” – Foto: Letícia Godoy

Para chegar aos mais de 600 itens que integram a exposição, a curadoria levou 18 meses em pesquisas em diversos acervos. Além do próprio curador, cederam peças para a exposição os colecionadores Ricardo Leite, Marcio Escoteiro e Franco de Rosa, o Planeta Gibi, a família de Glauco, Francisco Ucha, Acervo Álvaro de Moya (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), JAL e Gualberto (HQMIX) e diversos artistas como Angeli, Laerte e Ziraldo.

Entre os itens expostos o público poderá ver de perto raridades como a revista com a primeira aparição de Luluzinha, publicada na The Saturday Evening Post em 1935; a edição número 1 de “O Pato Donald” (1950); uma ilustração original de Tintim, de As Aventuras de Tintim, uma das histórias mais conhecidas do belga Hergé; uma arte original da personagem de quadrinhos eróticos Valentina desenhada pelo seu criador, o italiano Guido Crepax; exemplar da revista Giant-Size X-Men 1 (1975) e uma ilustração original de The Spirit, que traz o personagem mais conhecido de Will Eisner. Quadrinhos também conta com um desenho do personagem Garfield feito por Jim Davis exclusivamente para a exposição e um vídeo com o criador do gato mais famoso das tirinhas fazendo o desenho.

Entre os destaques nacionais está uma edição do jornal O Mosquito (1873) com capa de Angelo Agostini, desenhista ítalo-brasileiro que teve intensa atividade em favor da abolição da escravatura no Brasil. Agostini também colaborou com As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.  A curadoria também teve acesso a desenhos originais de Ziraldo e Glauco. Entre os itens expostos estão um desenho feito a mão feito por Ziraldo com personagens de A Turma do Pererê e um caderno de esboços de Glauco com artes originais para a revista Geraldão, edição número 1.

Ambientes temáticos e experiência imersiva

Como em todas suas megaexposições o MIS apresenta uma expografia imersiva que tem como objetivo aproximar o público do tema abordado. Em Quadrinhos, os fãs podem mergulhar neste universo das HQs em ambientes temáticos e lúdicos ao percorrer as 16 áreas da exposição: Origens, Caricaturas e charges, Tiras, Europa, Mangá, Erótico, Mauricio de Sousa, Angelo Agostini, Ziraldo, Brasil, Brasil nas últimas décadas, América Latina, América do Norte, Disney, DC e Marvel.

O projeto expográfico é assinado pela Caselúdico, parceira do MIS em mostras anteriores como O mundo de Tim Burton (2016) e Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição (2014). Marcelo Jackow, diretor de criação da Caselúdico e fã de HQs, conta que o projeto de Quadrinhos foi o mais desafiador dentre os elaboradosem conjunto como MIS.  Nosso desafio foi transportar um universo tão vasto e infinitamente rico, cheio da graça, de traço e de gesto para uma imersão espacial que se relacionasse com sua história  em que cada ambiente fosse intimamente ligado com seu conteúdo de forma lúdica e apaixonada”, explica.

Programação paralela

Entre novembro e março o MIS realiza uma extensa programação paralela com atividades para adultos e crianças, incluindo cursos, oficinas, exibição de filmes e bate-papo com artistas. Nos primeiros meses estão confirmados o lançamento da HQ A revolução dos bichos (21.11); a Virada Nerd (24 e 25/11) que terá 32 horas de programação voltadas para a temática geek; o Cinematographo Especial  com o filme Sin City (25.11); o lançamento do quadrinho O Judoka (29.11); uma programação especial do Garfield, de Jim Davis, que este ano completou 40 anos (01.12) e o evento Além da Telinha – Especial Superman 80 anos (15.12).

A programação paralela também prevê diversos cursos livres. Já estão abertas as inscrições para sete cursos, incluindo dois durante o período de férias: Fantasia nos quadrinhos (26 de novembro), Concepção de personagens (16 a 30 de janeiro), Folclore e identidade nos quadrinhos nacionais (21 a 30 de janeiro), História em quadrinhos: gênero e representação (4 a 27 de fevereiro); A história do Século XX pela perspectiva dos Quadrinhos (19 a 28 de fevereiro); A sua história em quadrinhos (12 a 28 de março) e A história do Jornalismo em Quadrinhos e sua prática (de 11 de março a 03 de abril). Mais informações no site do MIS.

Visitas guiadas pelo Educativo

Playlist no Spotify

Especialmente para a exposição o MIS convidou os quadrinistas Adriano Di Benedetto e RB Silva para criar umas playlist para a exposição com músicas que gostam de ouvir enquanto trabalham. Acesse o perfil do MIS e ouça. Para aproveitar ainda mais a experiência, o Spotify oferece wi-fi gratuito para os visitantes do MIS.

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Estação Cultura traz exposição “Asas Convergentes”

O Estação Cultura, espaço expositivo localizado no Complexo Cultural Júlio Prestes, recebe, a partir de 5 de novembro, a exposição “Asas Convergentes”, com 16 obras dos artistas José Angel Malbranche e Renan Leandrini que retratam a vida cubana e brasileira no campo e nas cidades.

14 Senhora quilombola da Lagoa Azul, Tocantins
16 Menino quilombola da Lagoa Azul, Tocantins copy (1)

O pintor José, natural de Havana, em Cuba, traz para a mostra retratos de cubanos que, por diferentes motivos, abandonaram sua pátria natal e migraram para diferentes destinos. Cada obra conta uma história e retrata a existência de diferenças e semelhanças entre povos de um mesmo lugar.

Já o trabalho do fotógrafo brasileiro Renan reúne retratos de brasileiros, índios, caiçaras e sertanejos, pessoas que vivem da terra, do mar e do trabalho manual,  fora dos centros urbanos e são forçados a migrar para as cidades em busca de melhores condições.

A mostra busca trazer para o centro de São Paulo obras que despertem curiosidade e estimulem o respeito pela diversidade cultural.

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Museu Subterrâneo realiza visitas guiadas a obras de arte expostas nas estações do Metrô

De 29 de setembro a 16 de dezembro, os usuários do Metrô poderão embarcar em uma viagem cultural nos finais de semana, escolhendo entre quatro roteiros que compõem o programa Museu Subterrâneo – Levando cultura, transportando emoções, organização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura e do Metrô de São Paulo.

Semanalmente, serão duas visitas orientadas aos sábados e duas aos domingos, em que arte-educadores levarão os usuários a conhecer um pouco mais sobre as obras de arte produzidas  por renomados artistas plásticos espalhadas pelas instalações do Metrô, dentre eles Alex Flemming, Cláudio Tozzi, Cícero Dias e Emanoel Araújo.

São roteiros que saem das estações Ana Rosa, República e Sé, proporcionando aos usuários visitas orientadas a esculturas, painéis, pinturas e instalações que compõem o acervo público do Metrô de São Paulo e que se integram à arquitetura das estações.

As obras de arte estão localizadas nas áreas pagas do Metrô e, com apenas um bilhete, o visitante pode iniciar e terminar um dos quatro roteiros.

Visitas orientadas

Todas as visitas serão acompanhadas por arte-educadores especialmente preparados, serão sempre em português, sem tradução, e cada grupo estará limitado a 15 inscritos. O tempo médio de cada roteiro é de 1h30m, já incluindo os traslados entre uma estação e outra.

Semanalmente, são quatro roteiros diferentes, sendo dois no sábado e dois no domingo, com saída às 10h. As inscrições se iniciam sempre às 8h das segundas-feiras para as visitas do próximo final de semana e se encerram às 15h da sexta-feira ou quando já houver 15 inscritos.  Crianças abaixo de 14 anos somente poderão participar das visitas se estiverem inscritas e acompanhadas pelos pais ou responsáveis, também inscritos.

MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES AQUI.

Museu da Casa Brasileira inaugura a exposição 32º Prêmio Design

No dia 10 de novembro, sábado, das 10h às 20h, o Museu da Casa Brasileira abre a exposição do 32º Prêmio Design MCB, realizado desde 1986, com o objetivo de valorizar a atuação dos profissionais de design junto à indústria do país e incentivar o debate acerca da produção nacional no segmento.

A exposição contará com 50 peças premiadas e 70 selecionadas pela comissão julgadora em 2018, junto à mostra do Concurso do Cartaz que trará a peça vencedora, além de 10 destaques e 90 trabalhos selecionados. Os visitantes também poderão participar da votação popular ao receber uma cédula para votar no cartaz favorito. A visitação vai até 10 de fevereiro de 2019.

A abertura da exposição, que ganhou novo formato em 2017, trocando a cerimônia de premiação por uma feira de publicações especializadas em arquitetura e design, ocorre em caráter de festival, contando com lançamento de livros, oficinas educativas e food trucks, além do tradicional encontro aberto com a comissão julgadora e os premiados.

Este ano, o Prêmio Design recebeu 663 trabalhos, que foram julgados por duas comissões independentes. Levi Girardi, designer formado pela FAAP-SP e sócio fundador do estúdio de design e inovação Questtonó, coordenou a comissão avaliadora nas categorias de produtos: Construção, Transporte, Eletroeletrônicos, Iluminação, Mobiliário, Têxteis e Utensílios. E a categoria de Trabalhos Escritos foi coordenada por Cibele Haddad Taralli, graduada com mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP e atua em docência e pesquisa nos campos da arquitetura e do design.

Confira a programação do evento:


Visitação à exposição 32º Prêmio Design MCB e mostra Concurso do Cartaz

10 às 20h

Estarão na exposição os 50 produtos e publicações premiados, divididos entre 1º, 2º, 3º lugares e menções honrosas, 70 peças selecionadas pela comissão julgadora e a mostra do Concurso do Cartaz contará com a peça vencedora, além de 10 destaques e 90 trabalhos selecionados.

Feira de publicações especializadas em arquitetura e design

10 às 20h

Durante a abertura da exposição do 32º Prêmio Design MCB, editoras focadas em design, arquitetura e arte disponibilizarão suas publicações com até 20% de desconto. Participam: Bei, Blucher, Edições SESC, Edusp, Gustavo Gili, Monolito, Romano Guerra, Olhares, Perspectiva, Senac e Ubu. A feira contará também com a participação dos parceiros de mídia: Revista Projeto, Revista 29Horas, Revista abcDesign, Revista L+D, além de uma bancada com publicações do MCB em caráter de doação sugerida.

Encontro da comissão julgadora e premiados

11h

Roda de conversa com jurados, participantes e público geral.

Oficina de Encadernação com Anna Jankov – Fedrigoni e Ed. Gustavo Gili

13h às 14h30

Na atividade os participantes aprenderão sobre encadernação manual, uma arte milenar que vem conquistando seu espaço no mercado, e ganharão um voucher de 30% de desconto para adquirir a publicação ‘Como fazer seus próprios livros’, de Charlotte Rivers, da editora Gustavo Gili. (*12 vagas)

*as senhas serão entregues uma hora antes da atividade.

Oficina de Cartazes E Agora? – Educativo MCB

14h às 17h

O educativo do Museu convida o público para uma oficina de cartazes a partir de diversas linguagens e procedimentos tais como carimbos, colagens, veladuras e fitacrepismos. (*20 vagas)

*as senhas serão entregues uma hora antes da atividade.

Lançamento do livro ‘Dez ensaios sobre memória gráfica’, de Priscila Lena Farias e Marcos da Costa Braga (org.) – Editora Blucher

14h às 15h30

Na ocasião haverá uma mesa de debate com os organizadores da publicação e Gustavo Piqueira, da Casa Rex, responsável pelo projeto gráfico do livro. A mediação será de Eduardo Blucher.

Oficina de Serigrafia com Ricardo Sutto – Fedrigoni e Ed. Gustavo Gili

15h às 16h30

Na atividade os participantes aprenderão sobre serigrafia produzindo seu próprio cartaz e ganharão um voucher de 30% de desconto para adquirir o livro ‘Mestres da serigrafia’, de Dolly Demoratti, John Z. Komurki e Luca Bendandi, da editora Gustavo Gili. (*12 vagas)

*as senhas serão entregues uma hora antes da atividade.

Lançamento do livro ‘Percival Lafer – design, indústria e mercado’, de Jayme Vagas – Editora Olhares

16h às 17h30

Na ocasião haverá um bate-papo com o autor da publicação e o próprio Percival Lafer. A mediação será de Otávio Nazareth, sócio-fundador da Editora Olhares.

Oficina de Caligrafia e Lettering com Silvia Cavalcanti – Fedrigoni e Ed. Gustavo Gili

17h às 18h30

Na oficina serão realizados treinos iniciais com bico de pena, além de uma breve explanação sobre técnicas, história e ampla gama possível de serviços que um calígrafo pode oferecer, incluindo o lettering. Os participantes também ganharão um voucher de 30% de desconto para adquirir o livro ‘Os segredos de ouro e do lettering’, de Martina Flor, da editora Gustavo Gili. (*12 vagas)

*as senhas serão entregues uma hora antes da atividade.

Lançamento do livro ‘Dezoito graus’, de Lauro Cavalcanti – Editora Olhares

18h às 19h30

O autor, Lauro Cavalcanti, e Otávio Nazareth, da editora Olhares, conversarão sobre a publicação e responderão as perguntas do público.

Foodtrucks

10h às 20h

Lanches, comidas vegetarianas e doces. Confirmadas as participações de Bigorna Food Truck, Fishbone e Como Le Gusta.

Onde fica?

Museu Catavento na Linha 4-Amarela do Metrô

A Linha 4-Amarela do Metrô e o Museu Catavento apresentam a exposição itinerante “Do Macaco ao Homem”. A mostra que será exibida de novembro de 2018 a janeiro de 2019 vai circular entre as estações Paulista, Luz e Oscar Freire durante o período.

A ideia é apresentar ao público, especialmente ao jovem, esse tema científico de forma atraente e lúdica. “A intervenção artísitca tem como objetivo transmitir informações sobre o desenvolvimento da nossa espécie. No momento, já é possível caracterizar, com um elevado grau de certeza, os principais passos da nossa linhagem evolutiva”, explica o antropólogo, arqueólogo e curador da exposição Walter Neves, coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP.

Exposição “Do Macaco ao Homem”

Estação Paulista

1° a 30 de novembro

Estação Luz

1° de dezembro de 2018 a 7 de janeiro de 2019

Estação Oscar Freire

7 a 31 de janeiro de 2019

Shopping Light recebe Museu Catavento no mês de agosto

Com instalações que reúnem experimentos de física, química, biologia e astronomia, mostra do museu mais visitado da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo chega ao Shopping Light

O Museu Catavento, instituição de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, levará mostra de experiências científicas à praça de eventos do Shopping Light durante o mês de agosto. O evento Catavento no Shopping – Museu de Ciências vai de 04 a 26 de agosto e todos poderão se divertir e vivenciar algumas das diversas atrações do Museu.

As instalações da exposição reúnem experimentos de física, química, biologia e astronomia, visando sempre aproximar crianças, jovens e adultos do mundo científico, despertando a curiosidade e propiciando interação com a ciência de maneira divertida. Será possível, por exemplo, arrepiar os cabelos em uma das atrações preferidas do Museu Catavento, o “Gerador de Van de Graaff”; gerar energia em uma bicicleta com simples pedaladas; descobrir porque a água e o óleo não se misturam; sentar-se em um banco feito de pregos sem se machucar; conhecer um ecossistema mantido em um garrafão lacrado; e até circular por uma pista utilizando um óculos que simula o efeito visual da embriaguez tentando não derrubar os obstáculos.

A participação é gratuita e é indicada para todas as idades. Crianças de até 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. A exposição é uma mostra do que pode ser visto em uma visita ao Museu Catavento.

Serviço – Museu Catavento no Shopping Light

Gratuito – indicado para todas as idades

Capacidade: 30 pessoas por vez

Data: de 04 a 26 de agosto

Horário: De segunda a sábado, das 12h às 20h e domingos e feriados, das 12h às 18h

Local: Piso Térreo – Shopping Light

Endereço: Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 – Centro  – São Paulo/SP

Informações: (11) 3154-2299 – www.shoppinglight.com.br

Facebook: @ShoppLight

Instagram: @shoppinglightoficial

Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h00 às 20h00.

Valores estacionamento:

Estacionamento Convencional: Segunda a Sexta-Feira 1ª hora – R$ 15,00 / 2ª hora – R$ 7,00 / 3ª hora – R$ 7,00 / Diária – R$ 40,00; Sábado, Domingo e Feriado – Valor único: R$ 20,00.

Estacionamento Motos: Segunda a Sexta-Feira 1ª hora – R$ 5,00 / 2ª hora – R$ 5,00 / 3ª hora – R$ 15,00 / Diária – R$ 15,00; Sábado, Domingo e Feriado – Valor único: R$ 15,00.

Sobre o museu

O Museu Catavento foi inaugurado em março de 2009 e tem mais de 250 instalações divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade). Cada seção foi elaborada com iluminação e sons diferentes, que contribuem para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como borboletário, sala de realidade virtual Dinos do Brasil, simuladores, aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escaladas, onde é possível ouvir histórias de personalidades da história, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo. Na área externa também é possível conferir equipamentos como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.

 

Para conhecer a programação cultural de todo o estado, acesse a plataforma SP Estado da Cultura – www.estadodacultura.sp.gov.br. Acompanhe a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo nas mídias sociais:

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Twitter: @culturasp

Instagram: /culturasp

Spotify: /culturasp

Sobre o Shopping Light

O Shopping Light está localizado no antigo prédio da empresa de energia Light, tombado pelo Patrimônio Histórico. O edifício foi inaugurado em 1929 e, hoje, é o maior centro de compras do coração de São Paulo.

Hoje, o Shopping Light possui um grande mix de lojas, dos mais diversos segmentos e outlets, como adidas, Calvin Klein, Polo Wear, Lacoste Outlet, Kalunga e famosa padaria Benjamin, conhecida por seu incrível Croissant de chocolate. Além disso, há uma completa praça de alimentação com diversas opções de fast-food e buffets, além de 250 vagas de estacionamento, próximo ao Metrô Anhangabaú e Terminal Bandeira, com total conforto para compras e lazer. O endereço do empreendimento é Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 – centro – SP.

Informações para a imprensa – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Stephanie Gomesstgomes@sp.gov.br – 11 3339-8243

Bete Alina – betealina.culturasp@gmail.com – 11 3339-8164

Informações à imprensa – Shopping Light:

Hatsur | Comunicação Integrada

Cristiane Fernandes Palumbo – cristiane@hatsur.com

Alan Oliveira – alan@hatsur.com

Anna Laura Dettilio – annalaura@hatsur.com

11 3586-3110

www.hatsur.com

Mostra LABMIS traz resultados de residência artística em exposição no MIS

Quatro artistas expõem seus trabalhos a partir de 25 de julho; entrada gratuita

 

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Valeska Soares aborda as memórias e os afetos em mostra na Pinacoteca

Exposição da mineira radicada em Nova York desde 1990 percorre 30 anos de produção, incluindo pinturas, colagens, objetos, instalações e esculturas

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Paço das Artes abre novas exposições da Temporada de Projetos 2018

Artistas selecionados apostam na metalinguagem para abordar o futuro de instituições culturais e olhares para um espaço expositivo

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Férias no Museu Catavento tem programação para todas as idades

Espetáculos teatrais, apresentações de mágica, oficinas, jogos, experiências com realidade aumentada, exposições e muito mais!

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MIS abre venda de ingressos para superexposição sobre Hitchcock!

O MIS, instituição da Secretaria da Cultura inaugura sua nova megaexposição, Hitchcock – Bastidores do suspense, no dia 13/7, sexta-feira. A abertura da mostra contará com uma virada durante a madrugada: o público poderá visitar a exposição desde as 10h00 de sexta-feira (13/07) até as 21h00 de sábado (14/07).

Os ingressos antecipados para os primeiros dias de visitação (13, 14, 18, 19, 20 e 21 de julho) podem ser adquiridos, a partir das 12h do dia 29/06, no site e aplicativo da Ingresso Rápido.

A Exposição

Através da longa filmografia de Hitchcock, o público pode conhecer os diversos aspectos e elementos que tornaram suas obras audiovisuais grandes sucessos e de inquestionável vanguardismo técnico e artístico. Hitchcock se ocupava de todas as etapas e processos de seus filmes, desde o argumento inicial ou pré-roteiro até a finalização e edição dos filmes, passando pela direção de arte, direção de fotografia e até indicação de como seria o design do pôster e seu plano de divulgação. Este domínio pleno e controle de todas as etapas da feitura de seus filmes estão presentes na mostra, que apresenta ao público um cineasta completo e preocupado com cada detalhe de suas produções. O projeto expográfico e arquitetônico da mostra, desenvolvido em parceria com o Atelier Marko Brajovic, explora com literalidade o “perfil Hitchcock”, com muito suspense e surpresas tanto para os visitantes que conhecem mais a fundo sua obra quanto para aqueles que não são íntimos de seu modo de produção.

Além da exposição, o MIS prevê uma intensa programação paralela que segue por todo o período que a exposição fica em cartaz, incluindo mostras de cinema, lançamento de livro, palestras e edições especiais da programação regular do museu – como o Cinematographo e a Maratona Infantil. Além disso, o MIS preparou um curso especial para os fãs do mestre do suspense, que já está com inscrições abertas:

Retrato publicitário para lançamento do filme “Pássaros” (1963)

Curso: O Cinema de Alfred Hitchcock

Ministrado por Carlos Primati (jornalista, crítico, tradutor e pesquisador) e Marcelo Lyra (jornalista, professor e crítico de cinema), o curso aborda em doze aulas, de maneira analítica e expositiva todos os aspectos da obra do diretor conhecido como ‘o mestre do suspense’. Desde a fase inglesa, ainda no cinema mudo, passado pela transição para o cinema falado, a colorização dos filmes, a indústria hollywoodiana e até mesmo a participação na produção da série de TV, serão temas abordados que delineiam a compreensão da importância de sua obra para a história do cinema mundial. O curso acontece de 16 de julho a 27 de agosto, das 19h00 às 22h00. Inscrições abertas, mais informações e inscrições, clique aqui.

Onde

“Cidades Invisíveis”, de Luiz Martins, em julho no Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de São PauloMAS-SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, inaugura no dia 7/7, na Sala MAS – Metrô Tiradentes, “Cidades Invisíveis“, do artista plástico brasileiro Luiz Martins, sob curadoria de Ian Duarte Lucas. A mostra – formada por esculturas, fotografias e vídeos – elege o tempo presente, mesmo que instantâneo, como tema, e se desenvolve a partir do livro homônimo de Ítalo Calvino. Atento à passagem do tempo, em especial acerca de como o indivíduo se relaciona com seus entornos – privado e coletivo -, nesta produção o artista busca uma poética dentro da relação homem-cidade, considerando vestígios esquecidos pelas ruas.

A cidade é cenário para importantes manifestações humanas, que se desdobram em suas entranhas. “Em constante mutação, o homem se insere neste novelo de passagem: passagem do tempo, que tudo transforma, e cria novos significados na memória de quem habita a cidade. E essa poética se manifesta pelos objetos que o homem cria e utiliza em suas mais diversas atividades”, comenta o curador. Em “Cidades Invisíveis“, Luiz Martins utiliza a linguagem tridimensional para abordar o espaço e suas novas possibilidades territoriais, restaurando e ressignificando o cotidiano pela aplicação do conceito de “semióforo” em objetos e fragmentos, os quais perdem o status de “coisa” e passam a transmitir energia e força afetiva.

Ao se deparar com a exposição “Cidades Invisíveis“, espera-se que o espectador entenda a potencialidade de cada objeto, os quais representam, em suma, os reflexos do drama interior do homem em sociedade. Espera-se que sentimentos da individualidade contemporânea se tornem visíveis através deste processo mental. Nos dizeres do curador: “O homem, enquanto um ser artista, é, antes de tudo, um ser sociável: se expressa na construção de diferentes diálogos com o seu tempo, a sociedade em que se insere e consigo mesmo. Materializar esta expressão na forma da obra de arte é a maneira mais sublime de contemplar a fugacidade destas relações. O esquecimento desfigura os vestígios que o homem produz, e cabe ao artista revelar a poética destes objetos, por meio de sua sensibilidade, ao perceber algo latente e revelador nas coisas mais simples do cotidiano, memórias de uma vida que o tempo implacavelmente apagou“.

Onde

Exposição “Com Muito Orgulho” retrata paradas do orgulho LGBT em todo o mundo

O Museu da Diversidade Sexual, da Secretaria da Cultura do Estado, administrado pela organização social de cultura APAA, hospeda até o dia 1/9, a exposição “Com Muito Orgulho”, com fotos de paradas do orgulho LGBT realizadas em vários países. Entre outros objetivos, a mostra, que tem entrada gratuita, celebra os seis anos do museu.

Realizada em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e com apoio da Interpride, a exposição foi desenvolvida de maneira colaborativa e conta com imagens registradas em países como Uganda, Cuba, México, Estados Unidos, Holanda, China, Israel, Chile e França. A mostra conta com mais de 90 registros enviadas por amadores e profissionais, e mais de 500 que serão exibidas nos telões.

A Parada de São Paulo, cidade em que está localizado o Museu da Diversidade Sexual, tem uma parte reservada em “Com Muito Orgulho”, com fotografias históricas, uma linha do tempo e notícias de suas edições, desde a primeira, realizada em 1997.

“Desde sua primeira edição, com poucas pessoas, até se transformar na maior manifestação da população LGBT, a Parada [do Orgulho LGBT de São Paulo] mostrou que é o espaço genuíno de reinvindicação, visibilidade e celebração do orgulho. E é com muito orgulho que o Museu da Diversidade Sexual homenageia todas as pessoas que de alguma forma contribuem, organizam e participam das Paradas pelo mundo”, comenta Franco Reinaudo, diretor do museu.

Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação

A Cônsul Geral Adjunta do Reino dos Países Baixos em São Paulo, Nanna Stolze, falou da importância da iniciativa e do poder de conscientização da população, por meio da arte. “O Museu da Diversidade Sexual é um lugar muito especial e o fato de ter a Parada de Orgulho Gay de Amsterdã representada na exposição é uma honra. Como governo, procuramos garantir direitos iguais para a população LGBTI. Sempre procuramos formas de cooperação com Brasil na área de direitos LGBTI, que é um ponto importante na política interna e externa do governo dos Países Baixos”, relata.

A grande expectativa em relação à exposição é, justamente, o enorme público que circula pela região, todos os dias, o que pode ajudar no impacto que as instalações almejam sobre os visitantes e transeuntes. “Era um sonho ter um acervo contendo a história da Parada em São Paulo. Conseguimos a partir da parceria com o Museu, que fica em um ponto estratégico da capital. As pessoas que visitarem a exposição vão sair de lá diferente, com outra percepção”, comenta Diego Oliveira, secretário da APOGLBT.

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Mostra itinerante do Museu da Língua Portuguesa chega a Taubaté

Após atingir a marca de mais de 24 mil visitantes nas primeiras paradas (Tatuí, Santos e Rio Claro), a mostra itinerante “Estação da Língua Portuguesa”, que apresenta acervos do Museu da Língua Portuguesa (atualmente em reconstrução), segue viagem pelo estado e chega em Taubaté. A exposição ficará em cartaz de 5/7 a 5/8, no Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato (Avenida Monteiro Lobato, s/no – Chácara do Visconde).

“A itinerância desta exposição permite que um público ainda maior viva a experiência do Museu da Língua Portuguesa e conheça um pouco mais do idioma português, um patrimônio riquíssimo e em constante transformação”, declara o Secretário da Cultura do Estado, Romildo Campello. O Totem, com painéis que apresentam uma prévia do conteúdo da mostra, o segmento O que nos une e o espaço Mundo Lusófono foram especialmente pensados e produzidos para essa itinerância. A mostra também conta com acessibilidade: “Temos aqui um mapa de países que falam a língua portuguesa em braille, para pessoas com deficiência visual, e também um painel em LIBRAS para quem tem limitações auditivas”, explica Marina Sartori de Toledo, coordenadora da Estação da Língua Portuguesa.

“O visitante da mostra viaja na história e curiosidades da língua portuguesa com a companhia da tecnologia, interatividade, som e imagem”, complementa o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São paulo

A exposição gratuita, que será aberta para convidados no dia 4/7 às 19h, ficará em cartaz até 5/8, de terça a domingo, das 9h às 17h. Depois de passar por Taubaté, a mostra “Estação da Língua Portuguesa” desembarcará em Bauru. Presidente Prudente e São Carlos também estão no roteiro em 2018.

“Ter acesso ao museu sem precisar ir até São Paulo é bem melhor e mais acessível”, declara Letícia Pinheiro, uma das visitantes que passou pelo espaço.

A Estação da Língua Portuguesa

A itinerância traz na bagagem conteúdos inéditos, que conversam com a museologia contemporânea e com a rica expografia de sons e imagens do Museu da Língua Portuguesa, instituição que apresenta a Língua Portuguesa como patrimônio imaterial, viva e dinâmica, além de conteúdos já conhecidos pelo público.

Na área externa, a Torre Estação da Língua Portuguesa dá boas-vindas aos visitantes. Em As Origens, uma instalação cenográfica remete à ideia de estação ferroviária e de viagem de trem. Versos de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes, iluminados com LED em um painel metálico, convidam o público a entrar na exposição.

A viagem do idioma começa com um vídeo animação que mostra a formação da língua portuguesa e as rotas marítimas dos portugueses, que levaram o idioma para outras terras. Animação, narração e trilha sonora foram criadas especialmente para a mostra Estação da Língua Portuguesa.

O vídeo Sotaques, com texto “O paraíso são os outros”, de Valter Hugo Mãe, realizado pela Porto Editora e Miguel Gonçalves Mendes, com diferentes sotaques da língua portuguesa no mundo, abre o módulo O que nos une – ala composta por um painel interativo giratório, que apresenta dados dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). São eles Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

O Desembarque reproduz a Linha do Tempo do Museu da Língua Portuguesa com a construção do idioma no Brasil, desde a chegada dos portugueses e o primeiro contato com as línguas indígenas, até os dias de hoje. Essa parte da viagem está atualizada com mais uma década em que relembra o novo acordo ortográfico e destaca novas palavras e expressões que surgiram com a influência da internet e das redes sociais.

Na ala Os trilhos, três monitores touchscreen mostram palavras que vieram de outros povos e foram incorporadas ao português brasileiro. Espaço Lusófono, especialmente dedicado aos professores, é composto pelo vídeo “Raiz Lusa”, no qual especialistas falam sobre a construção da Língua Portuguesa.

O módulo Falares Paulista mostra em uma montagem lúdica um diálogo hipotético e poético entre pessoas com sotaques característicos de cinco cidades paulistas. Trechos de 12 poemas são projetados e os versos ganham vida em um trabalho gráfico desenvolvido especialmente para a mostra.

Vídeos que compõem o acervo da Grande Galeria do Museu da Língua Portuguesa são apresentados no módulo O Mundo da Língua. Nele, o visitante termina sua viagem assistindo aos vídeos “Culinária” e “Danças”, que mostram a relação entre língua e cultura.

Toda a estrutura da exposição é transportada de uma cidade a outra em caminhões, pois a Estação da Língua Portuguesa foi projetada de maneira que possa ser desmontada e novamente aberta ao público em outro município em até sete dias.

Onde

Museu da Casa Brasileira inaugura nova exposição sobre tipografia latina

No dia 23/6, sábado, às 14h, o Museu da Casa Brasileira inaugura a exposição “Tipos Latinos – 8ª Bienal de Tipografia Latino-Americana”, com entrada gratuita.

A abertura contará com as palestras “A Tipografia corporativa no projeto LATAM”, de Daniel Sabino (designer de tipos da Blackletra), e “Gerente Criativo/Interbrand”, de Gil Botari (gerente criativo da Interbrand). Os representantes do Comitê Tipos Latinos, Ricardo Esteves, coordenador técnico, e Andrea Kulpas, designer gráfico com especialização em tipografia, apresentarão um panorama dos inscritos desta edição. Haverá ainda uma homenagem ao designer Alexandre Wollner, que faria 90 anos em 2018. O público também poderá acompanhar a produção de cartazes com a técnica de impressão tipográfica – pressão de tipos metálicos móveis sobre papel – que serão distribuídos aos visitantes.

A iniciativa, que tem o Brasil como cofundador, surgiu em 2004 e acontece simultaneamente em 14 países da América Latina – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A cada dois anos, a Tipos Latinos recebe inscrições de trabalhos relacionados à tipografia e seleciona as novidades do mercado. A mostra itinerante percorre diversas cidades em cada um dos países participantes e apresenta ao público o que de mais importante está acontecendo no universo tipográfico latino-americano. No Brasil, estreou em Goiânia, no dia 16 de maio, e deve percorrer cidades como Brasília, Bauru e Manaus.

A “Tipos Latinos” trará para o MCB 73 trabalhos, dos quais 15 são de artistas brasileiros, selecionados entre os 444 inscritos ─ 116 projetos do Brasil, 83 do Chile e 81 da Argentina. O júri, composto por Ricardo Esteves (Brasil), Diego Aravena (Chile), Fernanda Cozzi (Argentina), Isaías Loaiza (México), Rubén Salinas (Bolívia) e Felipe Calderón (Colômbia), reuniu-se em Bogotá, na Colômbia, em março, para selecionar os vencedores, que integram a exposição.

Este ano, houve a inclusão da categoria Novos Talentos (Emergentes), em que concorreram estudantes e profissionais sem experiência prévia na publicação comercial de tipos; além de subdivisões em outras seis categorias: Texto, Título, Manuscritas, Superfamílias, Experimentais e Miscelâneas.

“Depois do processo de julgamento e da divulgação dos resultados, notamos que a participação brasileira manteve seu índice histórico, com um total de 15 trabalhos selecionados, 6 deles na categoria Novos Talentos, o que demonstra uma franca renovação da produção nacional”, comentou Ricardo Esteves, da comissão julgadora.

Segundo Tadeu Costa, organizador do evento em São Paulo, a intenção é aproximar o público do universo dos criadores de fontes e apresentar a diversidade e o grau de excelência da produção tipográfica latino-americana. “Queremos mostrar que é possível comprar tipografia inédita, o que beneficia todo mundo: o designer, que é incentivado a pesquisar e a criar; as instituições de ensino, que aprimoram técnicas; e o público final, que percebe que por um valor muito menor do que imagina consegue comprar uma fonte exclusiva e fugir de tipografias pirateadas”, completa Costa.

Onde

Laura Lima instala oficina de alfaiataria no octógono da Pinacoteca

A Pinacoteca de São Paulo apresenta, de 7/7 a 8/10, a exposição “Laura Lima: Alfaiataria”, que ocupa o Octógono, no primeiro andar da Pina Luz. Laura Lima (1971, Governador Valadares) cria um diálogo inovador com a prática do museu ao apresentar uma oficina de alfaiataria em funcionamento, com profissionais, tecidos, aviamentos e todo o maquinário de uma confecção.

Nela, uma equipe de alfaiates e costureiras trabalhará todos os dias ao longo da exposição. Eles irão produzir uma coleção de trajes confeccionados sobre molduras vazias, criando retratos que interpretam, a partir de seus próprios saberes e experiências, as ideias e desenhos da artista. O espaço será ativado pela presença desses profissionais e de suas atividades – modelar, cortar, alinhavar, costurar, passar, finalizar e, ao longo do período expositivo, o público testemunhará o surgimento dessas peças que ficarão armazenadas numa reserva técnica suspensa no octógono, construída especialmente para o projeto. Espera-se que em torno de 30 obras sejam produzidas até o final da mostra.

“Lima recusa-se a chamar seus trabalhos de performances. Para a artista, não se trata de sublinhar os sujeitos ou a subjetividade de suas ações, mas entender os participantes (que ela chama de viventes) também como matéria da obra de arte, ocupando o espaço do mesmo modo que os objetos, o mobiliário e a própria arquitetura.”
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Fernanda Pitta
Curadora da exposição

"Laura Lima: Alfaiataria" - Foto: cortesia da artista
“Laura Lima: Alfaiataria” – Foto: cortesia da artista
"Laura Lima: Alfaiataria" - Foto: cortesia da artista
“Laura Lima: Alfaiataria” – Foto: cortesia da artista
"Laura Lima: Alfaiataria" - Foto: cortesia da artista
“Laura Lima: Alfaiataria” – Foto: cortesia da artista

Em Alfaiataria, ao recorrer a um fazer tradicional, especializado e altamente elaborado como o dos alfaiates e costureiras, Lima também propõe um paralelismo com o fazer artístico e uma reflexão sobre o tempo e o valor do trabalho. A obra dialoga com o espaço e a história da Pinacoteca, já que instala uma oficina num edifício que teve originalmente essa função, pois foi criado para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Também permite uma relação com o próprio ambiente urbano do museu, o bairro do Bom Retiro, com sua tradição de oficinas de costura, lojas de tecidos e confecções, e de seus profissionais de comunidades variadas como a judaica, a coreana e boliviana.

A produção de Lima se debruça sobre a complexidade dos comportamentos individuais e coletivos. Desde o início de sua trajetória, em 1990, a mineira utiliza seres vivos (humanos ou animais) como parte de sua obra. Em suas ações ou esculturas, o objeto artístico é frequentemente ativado por longos períodos ininterruptos. Suas referências vão desde a história da arte à ficção científica, com a utilização de técnicas que variam de intrincados desenhos e colagens, à colaboração com artistas e artesãos que ativam suas obras.

Alfaiataria foi exposta pela primeira vez no Bonnefanten Museum de Maastricht, Holanda, de 2014 a 2015, como parte da individual da artista no museu durante a qual foi agraciada com o prestigiado prêmio Bonnefanten Award for Contemporary Art 2014.

Onde

Mostra “Maria, mãe” entra em cartaz no Estação Cultura

O Estação Cultura, espaço expositivo aberto ao público localizado no Complexo Cultural Julio Prestes, recebe a partir de 20/6, a exposição “Maria, mãe”, composta por 20 esculturas de gesso com a imagem de Maria elaboradas pela artista Bel Miller. A mostra vai até 20/7 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

De acordo com a artista, “Maria, mãe” busca despertar emoções e referências no espectador por meio da imagem de Maria e sua presença como mãe. “Essa exposição foi um processo de produção artístico-criativo complicado, mas muito gratificante”. Todas as esculturas possuem o mesmo formato e tamanho (38x22cm). A artista utiliza técnicas como desenhos, pintura e colagem.

Bel Miller nasceu em Porto Alegre e se mudou para São Paulo em 1988, onde cursou Artes Plásticas e História da Arte, na Escola Panamericana de Artes. Encontrou sua linguagem artística em meio a tesouras e papéis e não parou mais de criar. Suas obras focam no universo feminino e as esculturas, telas e objetos apresentam histórias únicas. Bel participou de mostras nacionais e internacionais, em cidades como Miami, Nova York, Paris, Brasília e São Paulo.

Estação Cultura

Inaugurado em outubro de 2017, o Estação Cultura é um espaço expositivo dentro do Complexo Cultural Júlio Prestes, destinado a promoção de mostras, intervenções artísticas e eventos gratuitos sobre arte, cultura e patrimônio.

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Itinerância do Museu da Língua Portuguesa viaja para Angola

O Museu da Língua Portuguesa, atualmente em reconstrução em São Paulo, no Brasil, chega a Luanda no próximo dia 12 de junho. A exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós” propõe diálogos e trocas com os falantes da língua portuguesa no continente africano e no arquipélago cabo-verdiano:  atualmente exibida na cidade da Praia, em Cabo Verde, depois de Angola será levada também a Maputo, em Moçambique, em agosto.

O conteúdo foi organizado a partir de quatro eixos temáticos: Nós da Língua Portuguesa no Mundo, História da Língua Portuguesa no Brasil, Poesia e Prosa e Diálogos. Com consultoria de conteúdo do compositor, escritor e professor de Literatura brasileiro José Miguel Wisnik, a exposição faz um passeio pela presença da língua portuguesa no mundo, o contato com outros idiomas, sua participação na formação cultural brasileira e sua presença na música, nas expressões culinárias e na literatura.

Uma programação cultural diversa e exclusiva é organizada para cada país, em um espaço de convivência.  Em Luanda, as atividades têm coordenação artística do escritor Ondjaki. Já no espaço Falares, o visitante é convidado a deixar seu testemunho falado sobre sua relação com o idioma: os depoimentos passarão a fazer também parte do acervo do Museu da Língua Portuguesa, que tem reinauguração prevista para 2019.

A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com coordenação da Expomus.

Percursos da exposição

Ao entrar na exposição, o visitante é conduzido por um passeio com curiosidades sobre os países que compõem a CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), vai descobrir as origens da Língua Portuguesa e como os idiomas vivem em constante movimento, nascem, se cruzam e se transformam.

A influência da Língua Portuguesa na diversidade da cultura brasileira será também celebrada em duas experiências audiovisuais. A Praça da Língua reproduz a experiência-símbolo do Museu da Língua Portuguesa: uma instalação audiovisual e imersiva com pérolas da criação artística em língua portuguesa, que formam um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos. A área Música e Culinária, por sua vez, aborda a relação entre língua, identidades e culturas.

Visita mediada

A exposição terá também intensa participação dos jovens angolanos. Foram selecionados 30 jovens estudantes de Letras, Comunicação Social, Artes Visuais, Produção Cultural e áreas afins para participarem de atividades de formação para atuar como mediadores das visitas educativas. Além disto, eles auxiliarão na programação cultural. A ação tem apoio da Premium Consultoria e da Aplha Medic.

“A itinerância do Museu da Língua Portuguesa é um compromisso da presidência pro tempore brasileira na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). É uma oportunidade de perceber e celebrar as diferenças e as semelhanças entre as diversas variantes que engrandecem nossa língua comum. Para o Itamaraty, a iniciativa reveste-se de especial importância pela ênfase que dá ao papel internacional da língua portuguesa, um eixo central de nossa política externa. Também nos orgulha contribuir para o enriquecimento do acervo de prestigiado museu do Brasil, que vai a Angola, Cabo Verde e Moçambique como um museu do português brasileiro, mas traz na volta todo um novo conteúdo do português africano para o Brasil”, afirma Aloysio Nunes, Ministro das Relações Exteriores do Brasil.

O Brasil ocupa a presidência pro tempore da CPLP-Comunidade de Países de Língua Portuguesa até julho deste ano, quando passará a posição para Cabo Verde, durante a Cúpula de Chefes de Estado da CPLP que ocorrerá no país. Atualmente cerca de 270 milhões de pessoas falam português nos cinco continentes.

“Nós da nossa língua são os laços e os embaraços”

“A língua portuguesa é um patrimônio global e em constante transformação. A iniciativa de levar uma exposição do Museu da Língua para outros países reforça a importância dessa instituição, que permanece viva e promovendo atividades de qualidade mesmo durante a reconstrução de sua sede em São Paulo”, afirma Romildo Campello, secretário da Cultura do Estado de São Paulo.

“Nesta exposição, abordamos os ‘nós’ da nossa língua: os laços, os embaraços e os núcleos sempre móveis pelos quais uma língua permeia diferentes culturas e, de uma forma mais ampla, a vida humana. E neste momento, em que o Museu da Língua Portuguesa está em reconstrução, essa aproximação com os nós da língua portuguesa no mundo, incorporando a ele outros elos que ainda lhe faltam, ganha uma dimensão ainda mais ampla”, diz Ricardo Pereira, diretor da TV Globo Portugal.

O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador máster a EDP, patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú e Sabesp e apoio do Governo Federal, por meio da lei federal de incentivo à cultura. O IDBrasil é a organização social responsável pela gestão do Museu. Mais informações sobre histórico e reconstrução em https://museudalinguaportuguesa.org.br/

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Em agosto, “Mulheres radicais” desembarca na Pinacoteca

“Limitada” – Foto: Marie Orenzans

A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 18/8, a grande exposição coletiva Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985, no primeiro andar da Pinacoteca. A mostra tem curadoria da historiadora venezuelana Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora argentina Andrea Giunta e é a primeira na história a levar ao público um significativo mapeamento das práticas artísticas experimentais realizadas por artistas latinas e a sua influência na produção internacional. Quinze países estarão representados por 120 artistas, reunindo mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros suportes.  A apresentação na capital paulista conta com a colaboração de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.

A exposição aborda uma lacuna na história da arte ao dar visibilidade à surpreendente produção, realizada entre 1960 e 1985, dessas mulheres residentes em países da América Latina, além de latinas e chicanas nascidas nos Estados Unidos. Entre elas, constam na mostra algumas das artistas mais influentes do século XX — como Lygia Pape, Cecilia Vicuña, Ana Mendieta, Anna Maria Maiolino, Beatriz Gonzalez e Marta Minujín — ao lado de nomes menos conhecidos — como a artista cubana Zilia Sánchez, cujos trabalhos são imbuídos de abstração geométrica e erotismo, a escultora colombiana Feliza Bursztyn e as brasileiras Leticia Parente, uma das pioneiras da vídeoarte, e Teresinha Soares, escultora e pintora mineira que vem recebendo atenção internacional recentemente.

O recorte cronológico da coletiva é tido como decisivo tanto na história da América Latina, como na construção da arte contemporânea e nas transformações acerca da representação simbólica e realista do corpo feminino. Durante esse período, as artistas pioneiras partiram da noção do corpo como um campo político e embarcaram em investigações radicais e poéticas para desafiar as classificações dominantes e os cânones da arte estabelecida. “Essa nova abordagem instituiu uma pesquisa sobre o corpo como redescoberta do sujeito, algo que, mais tarde, viríamos a entender como uma mudança radical na iconografia do corpo”, contam as curadoras. Essas pesquisas, segundo elas, acabaram por favorecer o surgimento de novas veredas nos campos da fotografia, da pintura, da performance, do vídeo e da arte conceitual.

A abordagem das artistas latino-americanas foi uma forma de enfrentar a densa atmosfera política e social de um período fortemente marcado pelo poder patriarcal (nos Estados Unidos) e pelas atrocidades das ditaduras apoiadas por aquele país (na América Central e do Sul), que reprimiram esses corpos, sobretudo os das mulheres, resultando em trabalhos que denunciavam a violência social, cultural e política da época. “As vidas e as obras dessas artistas estão imbricadas com as experiências da ditadura, do aprisionamento, do exílio, tortura, violência, censura e repressão, mas também com a emergência de uma nova sensibilidade”, conta Fajardo-Hill.

Para Giunta, tópicos como o poético e o político são explorados, na exposição, “em autorretratos, na relação entre corpo e paisagem, no mapeamento do corpo e suas inscrições sociais, nas referências ao erotismo, ao poder das palavras e ao corpo performático, a resistência à dominação; feminismos e lugares sociais”. E complementa: “Estes temas atravessaram fronteiras, surgindo em obras de artistas que vinham trabalhando em condições culturais muito diferentes”, completa. Não à toa, a mostra é estruturada no espaço expositivo em torno de temas em vez de categorias geográficas. A curadora da Pinacoteca, Valéria Piccoli, destaca a importância da representatividade das brasileiras dentro da mostra: “além dos nomes que participaram das exposições no Hammer e no Brooklyn Museum, também vamos incluir mais quatro na apresentação em São Paulo”, revela.

A América Latina conserva uma forte história de militância feminista que – com exceção do México e alguns casos isolados em outros países nas décadas de 1970 e 1980 – não foi amplamente refletida nas artes. Mulheres radicais propõe consolidar, internacionalmente, esse patrimônio estético criado por mulheres que partiram do próprio corpo para aludir – de maneira indireta, encoberta ou explícita – as distintas dimensões da existência feminina. Para tanto, as curadoras vêm realizando uma intensa pesquisa, desde 2010, que inclui viagens, entrevistas, análise de publicações nas bibliotecas da Fundação Getty, da Universidade do Texas entre diversas outras.

O argumento central da exposição mostra que, embora boa parte dessas artistas tenham sido figuras decisivas para a expansão e diversificação da expressão artística em nosso continente, ainda assim não haviam recebido o devido reconhecimento. “A exposição surgiu de nossa convicção comum de que o vasto conjunto de obras produzidas por artistas latino-americanas e latinas tem sido marginalizado e abafado por uma história da arte dominante, canônica e patriarcal”, definem as curadoras.  Segundo o diretor da Pinacoteca, Jochen Volz, “foram, principalmente, artistas mulheres as pioneiras que experimentaram novas formas de expressão, como performance e vídeo, entre outras. Assim, a itinerância da mostra Mulheres radicais para o Brasil é de grande relevância para a pesquisa contemporânea artística e acadêmica e o público em geral”.

Esse rico conjunto de trabalhos, bem como os arquivos de pesquisa, coletados para a concepção da exposição, chegam finalmente ao público paulista, contribuindo para abrir novos caminhos investigativos e entendimentos acerca da história latino-americana. “O tópico agora faz parte de uma pauta ampla e ao mesmo tempo urgente. Entretanto, ainda há muito trabalho a ser feito e temos plena consciência de que este é apenas o começo”, finalizam as curadoras.

A exposição

“Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985” foi organizada pelo Hammer Museum, de Los Angeles, como parte da Pacific Standard Time: LA/LA, uma iniciativa da Getty em parceria com outras instituições do Sul da Califórnia e teve curadoria das convidadas Cecilia Fajardo-Hill e Andrea Giunta. Sua apresentação na Pinacoteca de São Paulo conta com o patrocínio do Itaú, Escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados e Banco BTG Pactual, além do apoio de JK Iguatemi e revista Claudia.

A exposição foi realizada graças ao apoio da Getty Foundation. A maior parte dos recursos da mostra foram promovidos por Diane and Bruce Halle Foundation e Eugenio López Alonso. Apoio generoso foi oferecido por Vera R. Campbell Foundation, Marcy Carsey, Betty e Brack Duker, Susan Bay Nimoy e Visionary Women.

Exhibition Circle

Pela primeira vez em sua história, a Pinacoteca concebe um Exhibition Circle — prática bastante comum nos EUA e na Europa para arrecadar fundos — especialmente para esta exposição. Para a ocasião, o museu convidou 30 mulheres inspiradoras e pioneiras em suas áreas de atuação para colaborarem financeiramente na viabilização de “Mulheres Radicais”. “Convidamos mulheres que refletem o espírito desta exposição e que, para nós, são fonte de admiração e merecem reconhecimento público. O grupo que chamamos carinhosamente de ´Mulheres Extraordinárias´ representa o engajamento e o pioneirismo feminino em diversas áreas da sociedade”, conta Paulo Vicelli, diretor de Relações Institucionais da Pinacoteca. Integra a lista de homenageadas: Adriana Cisneros, Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, Catherine Petigás, Estrellita Brodsky, Luisa Strina, Fernanda Feitosa, Lygia da Veiga Pereira Carramaschi, Luiza Helena Trajano, entre outras.

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Museu de Arte Sacra promove mostra fotográfica sobre o Círio de Nazaré

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, apresenta a partir do dia 29/6 a exposição “Guarda o Círio de Nazaré”, com imagens produzidas pela fotógrafa Soraya Montanheiro que retratam a maior celebração religiosa brasileira.

Celebrado anualmente no segundo domingo no mês de outubro, o Círio de Nazaré reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém numa série de procissões e celebrações em devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Desde 2013, a festa é considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Na mostra estarão 45 fotografias realizadas a partir de 2013 que retratam fiéis envolvidos na liturgia que aproxima duas imagens da santa: a Imagem Original, encontrada num igarapé da capital paraense, segundo a tradição, e a Imagem Peregrina, confeccionada no final dos anos 1960 pelo escultor italiano Giacomo Vincenzo Mussner. Na abertura da exposição, será lançado o livro homônimo, com o trabalho completo desenvolvido pela fotógrafa.

Soraya conta que sua atração vai além da fé. Desde sua primeira participação no evento, ela ficou fascinada pela Guarda do Círio, responsável pela proteção da imagem. “São 2 mil voluntários, que acompanham a Imagem e trabalham por dias consecutivos durante os festejos. O objetivo do meu trabalho é o registro e pesquisa da atividade desses homens”, explica.

A fotógrafa acompanhou viagens da Imagem Peregrina por todo o país, do Rio de Janeiro e de São José do Rio Preto, no interior paulista, até outras localidades no Pará, como Porto Trombetas, Juriti Velho, Óbidos, Santarém e Oriximiná.

“Estas fotografias nos trazem a certeza na percepção de que a manifestação perene dos devotos, expressa no culto a Nossa Senhora de Nazaré, nos conduz ao pensamento mais complexo e duradouro da fé cristã no Ocidente”, explica Juan Esteves, curador da exposição.

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Maio Fotografia, do MIS, traz nova exposição em junho

Em junho, o MIS inaugura a terceira mostra do programa Nova Fotografia 2018: Hiperurânio, do paulista André Bonon. A mostra, que tem inspiração no livro Fedro, de Platão, abre no dia 21/6, às 19h, com entrada gratuita.

O fotógrafo define a série como uma narrativa visual contemporânea, em que não há uma leitura única e cujo sentido depende justamente da interação entre as imagens e o público. “As fotografias, de forma lúdica, tecem um diálogo sobre as possibilidades e questionamentos para um sentido da existência, para uma história da vida, tendo como pano de fundo a Teoria das Ideias de Platão”, afirma Bonon. “A Teoria busca a apreensão intelectual da essência eterna e imutável das coisas. Conhecer é chegar a essa essência, ao que é universal”.

As imagens, por fim, convidam o público a mergulhar em questionamentos sobre a própria realidade. “Platão coloca todas as “Ideias” em um mundo distinto do qual vivemos, um mundo metafísico, o mundo Hiperurânio, lugar acima do céu. O mundo físico é acessível pelos sentidos; já o Hiperurânio só é acessado pelo intelecto”, completa o artista.

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“Hiperurânio” – Foto: André Bonon

Kboco ganha individual no Museu Afro Brasil – visite!

O Museu Afro Brasil inaugura no próximo dia 23/6, às 11h, a exposição “Sertão Expandido”, do artista plástico goiano Kboco. Com curadoria de Maria Hirszman, a mostra reúne cerca de dez trabalhos inéditos entre pinturas, desenhos, assemblages e intervenções em site specific.

“Não se trata de uma mera filiação à instalação como forma expressiva, mas de uma intencionalidade clara de fusão entre as questões pictóricas, com a necessidade de se expandir para além do espaço bidimensional, incorporando elementos da paisagem e usando a arquitetura como estopim e suporte para ações transformadoras do espaço social”, afirma Hirszman.

“Essas obras são feitas com madeiras que eu recolho ao acaso e que cruzam meu caminho numa espécie de arqueologia do cotidiano, então eu as ajeito no meu estúdio já com uma certa diagramação, mas a montagem final da obra acontece no próprio museu.”
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Kboco

“Sertão Expandido” – Foto: Kboco

“Sertão Expandido” encerra um hiato de cinco anos desde a última exposição do artista, e apresenta o resultado da transição que o levou de volta ao seu estado de origem, Goiás, onde nasceu em 1978, após morar em cidades como Porto Alegre, Olinda e São Paulo.

A decisão do artista em instalar seu estúdio no município de Cavalcante, no coração da Chapada dos Veadeiros, nas palavras do próprio Kboco, “carrega em si a busca pela arte enquanto produção de conhecimento e não apenas como produção mercadológica. O aprofundamento que essa mudança gera diz respeito ao sertão enquanto possibilidade de aperfeiçoamento e expansão da linguagem”.

“Sertão Expandido” é resultado do projeto de fomento à arte pelo Fundo de Cultura de Goiás, e contará com catálogo e vídeo do processo criativo do artista.

Emanoel Araujo, diretor-curador do Museu Afro Brasil, comenta: “Kboco é o barroco do grafismo. Tão barroco que às suas figuras e ao seu emaranhado de grafismos ele ainda acrescenta pequenas formas de folha de ouro, e tudo isso reluzindo de um requintado lavis e de uma requintada transparência. Por certo, Kboco se inspira nas volutas de grades de ferro ou na superposição de um laboratório de tubos de cristal imaginário”.

 

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Os pensamentos revolucionários de Le Corbusier em nova mostra no MCB

Com curadoria de Pierre Colnet e Hadrien Lelong, o Museu da Casa Brasileira inaugura no dia 16/6 a exposição “Experimentando Le Corbusier – Interpretações contemporâneas do modernismo”, que permeia o pensamento de Le Corbusier para além do perímetro da arquitetura.

A nova exposição apresenta uma reflexão sobre o modernismo no Brasil e sobre o trabalho do arquiteto franco-suíço. O intuito dos artistas, designers e arquitetos brasileiros convidados para participar da mostra é manter vivo o pensamento moderno e revolucionário de Le Corbusier.

Uma conversa entre o premiado arquiteto paulista Paulo Mendes da Rocha e Catherine Otondo inspira as ilustrações de Alexandre Benoit. Noções como simetria, perspectiva, movimento e composição são abordadas pelas obras dos artistas Carla Chaim, Lucas Simão e Ivan Padovani. Estarão expostas peças da Oficina de Marcenaria elaboradas em parceria com o Instituto Leo, que propôs a releitura do modernismo por meio da concepção de móveis inspirados nas obras de Le Corbusier. Os Irmãos Campana completam o corpo de designers, ocupando o jardim do Museu com a instalação Taquara.

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“Nos trabalhos expostos, temos um desafio às várias disciplinas que se entrecruzam nos campos do design e da arquitetura, permeados pela experimentação técnico-artística. Uma oportunidade para observar a diluição de suas fronteiras, cada vez mais tênues, na contramão do mundo das especializações.”
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Giancarlo Latorraca
Diretor técnico do MCB

Museu do Futebol entra no clima de Mundial com nova exposição!

Quando a bola começar a rolar na Copa do Mundo da Rússia, as atenções de todo o mundo estarão voltadas ao futebol. A seleção brasileira mais uma vez ingressa no torneio como favorita, status de quem é pentacampeã e participou de todas as edições. Contudo, nem sempre foi assim, e esse é o mote da exposição “A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958”, no Museu do Futebol a partir de 5/6. A instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo vai celebrar o maior evento do planeta relembrando os feitos da primeira conquista do mundial, conectando-a com o momento atual.

Montada no piso térreo, em um espaço com 220 metros quadrados, a instalação audiovisual e interativa proporcionará um mergulho no clima da Copa de 1958 e das transformações que ela trouxe ao futebol e ao país. Registros da concentração da seleção em Poços de Caldas (MG) feitos pelo fotojornalista Antonio Lúcio, cenas das partidas e do cotidiano brasileiro e depoimentos de seis campeões mundiais (Pelé, Nilton Santos, Bellini, Joel, Didi e Vavá), décadas depois do ocorrido, dão o tom da narrativa. As entrevistas foram retiradas do material dos cineastas João Moreira Salles e Arthur Fontes, do final dos anos 1990, e alguns trechos são inéditos ao público.

“É essencial o resgate e a valorização da história da Copa, promovendo um encontro de gerações tanto na exposição quanto entre os visitantes. O Museu do Futebol é muito importante para oferecer ao público a experiência de vivenciar a trajetória da modalidade no Brasil, com atuação que vai além da expografia: conta também com o centro de referência do futebol brasileiro, essencial para a formação e atualização do acervo do museu.”
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Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado

Para trazer a emoção da primeira vitória brasileira em Copas, a partida final de 1958, entre Brasil e Suécia, será exibida em uma instalação audiovisual projetada no antigo túnel de acesso dos jogadores ao gramado do Estádio do Pacaembu. O filme é uma montagem de vários trechos recolhidos por diferentes TVs europeias que transmitiram o torneio, mixados com trechos de locuções de rádio no Brasil. A montagem foi um trabalho de garimpo feito por Carlos Augusto Marconi, apaixonado pela seleção brasileira.

“A Copa de 1958 não foi transmitida pela televisão no Brasil. Então, ‘A Primeira Estrela’ é uma chance de as pessoas verem o que o país só ouviu pelo rádio. É uma chance de conectar passado, presente e futuro, tendo como elos a beleza e a emoção que o futebol proporciona.”
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Eric Klug
Diretor Executivo do IDBrasil

O visitante verá a Taça Jules Rimet em uma vitrine virtual e poderá interagir com uma cena de 1958, um modo de entrar virtualmente no contexto daquela Copa. Os 22 convocados e membros da comissão técnica da seleção do futebol-arte, dentre os quais Pelé e Garrincha, dupla que começou naquela Copa sem ter perdido uma partida, serão homenageados e estamparão a fachada do Estádio, que recebe o nome do chefe da delegação daquela seleção: Paulo Machado de Carvalho.

“Esse é o papel da tecnologia para as nossas exposições: criar sensações que reverberem na memória afetiva de quem viveu aquele momento e, ao mesmo tempo, encantar quem desconhece nosso passado no futebol.”
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Daniela Alfonsi
Diretora de Conteúdo do Museu e co-curadora da mostra

Celebrando a Copa e conectando passado e presente, o museu também fará intervenções na sua exposição principal, tais como a inclusão da seleção de 2018 na Sala Anjos Barrocos, a exibição da camisa histórica de 1958 que foi do jogador Moacir, além de chuteiras que pertenceram a ídolos de seleções mais recentes, como Daniel Alves, Kaká, Dida, Thiago Silva e Ronaldinho Gaúcho. Haverá também uma sala especialmente preparada para exibição dos jogos do mundial, com novas interatividades.

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Orgulho LGBT: atividades especiais na #CulturaSP!

Para celebrar o Orgulho LGBT, a Secretaria da Cultura do Estado realiza e apoia diversas atividades que acontecem neste fim de semana!  As iniciativas fazem parte do calendário de eventos da 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que acontece neste domingo, dia 3, na Avenida Paulista. Confira:

Esquadrão das Drags – Foto: Efrén Colombani

Seminário gratuito

Sábado (2/6), das 9h às 18h, o auditório da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo recebe o Seminário Nacional de Políticas Públicas LGBTI, que tem o objetivo de avaliar as políticas públicas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e intersexuais) e debater questões de Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade.

A programação do seminário traz quatro mesas redondas com especialistas na área, abordando o histórico dos órgãos gestores LGBT, iniciativas do governo e de organismos internacionais na área e ações LGBT no STF e Congresso Nacional. A entrada é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

O seminário tem apoio da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e realização da Casarão Brasil – Associação LGBTI e Fórum Nacional de Gestores e Gestoras Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Confira a agenda do evento:

9h – Café da manhã

9h30 – Mesa Histórico dos Órgãos Gestores LGBT no Brasil

Participantes:

Valdirene Santos – Assistente Social, Pós graduada em Antropologia Social, Especialista em Políticas Sociais. Coordenadora do Centro de Referência LGBT de Campinas, Presidente do Fórum Nacional de Gestoras e Gestores Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para a população LGBT – Fonges LGBT, Membro da Comissão Interfederativa de Gestores de Políticas Públicas LGBT da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos.

10h30 – Mesa do Governo Brasileiro (Pastas LGBTI)

Participantes:

Cássio Rodrigo – Coordenador Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Ivan Batista – Coordenador de políticas para LGBT da Cidade de São Paulo

Marina Reidel – Diretora de Promoção de Direitos LGBT da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos. Mulher trans e artista visual

13h – Intervalo para o almoço

14h30 – Retorno

15h – Mesa Organismos Internacionais

Participantes:
Riccardo Savone – Embaixador do Canadá no Brasil

João Carlos Prieto Garcia – politólogo da Universidade Nacional da Colômbia, especialista em comunicação e jornalismo da Universidade dos Andes, realizou estudos e pesquisas de pessoas com HIV na prisão modelo e em direitos humanos

16h30 – Ações LGBT no STF e Congresso Nacional

Participantes:
Dr. Paulo Roberto Iotti Vecchiatti – Mestre e Doutor em Direito Constitucional pela Instituição Toledo de Ensino. Diretor-Presidente do GADvS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero.

Toni Reis – Diretor executivo do Grupo Dignidade. É integrante do comitê executivo da recém-fundada rede regional GayLatino e diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI.

18h – Encerramento

Feira Cultural

A Feira Cultural LGBT já é tradição na semana da Parada e reúne tendas comerciais com produtos dos mais variados segmentos, como moda, acessórios, livros, calçados, perfumes, artes plásticas, decoração, música, vídeo, artigos esotéricos, entre outros. Há também uma praça de alimentação e um setor específico para divulgação dos trabalhos de Organizações Não Governamentais (ONGs) e demais entidades que apoiam a causa LGBT.

O Governo do Estado de São Paulo tem uma tenda comandada pela Coordenadoria Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania que reúne as várias pastas de governo que trabalham com a questão LGBT ondem podem ser divulgadas suas ações ao público.

O evento acontece no dia 31/5, das 10h às 22h, no Vale do Anhangabaú.

Exposição “Com Muito Orgulho”

Inaugurada no dia 25/5, a a exposição “Com Muito Orgulho” marca os 6 anos do Museu da Diversidade Sexual com fotos de paradas do orgulho LGBT realizadas em vários países.

Realizada em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e com apoio da Interpride, a exposição foi desenvolvida de maneira colaborativa e conta com imagens registradas em países como Uganda, Cuba, México, Estados Unidos, Holanda, China, Israel, Chile e França. A mostra conta com mais de 50 fotos impressas enviadas por amadores e profissionais, e mais de 500 que serão exibidas nos telões.

A Parada de São Paulo, cidade em que está localizado o Museu da Diversidade Sexual, tem uma parte reservada em “Com Muito Orgulho”, com fotografias históricas, uma linha do tempo e notícias de suas edições, desde a primeira, realizada em 1997.

“Desde sua primeira edição, com poucas pessoas, até se transformar na maior manifestação da população LGBT, a Parada [do Orgulho LGBT de São Paulo] mostrou que é o espaço genuíno de reinvindicação, visibilidade e celebração do orgulho. E é com muito orgulho que o Museu da Diversidade Sexual homenageia todas as pessoas que de alguma forma contribuem, organizam e participam das Paradas pelo mundo”, declara Franco Reinaudo, diretor do museu.

O Museu da Diversidade Sexual fica no Piso Mezanino da Estação República do Metrô e tem entrada gratuita.

Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação
Exposição "Com Muito Orgulho" no Museu da Diversidade Sexual - Foto: Divulgação
Exposição “Com Muito Orgulho” no Museu da Diversidade Sexual – Foto: Divulgação

Prêmio Design MCB revela resultado do Concurso do Cartaz

Foram mais de 424 inscrições no Concurso do Cartaz para a 32ª edição do Prêmio Design MCB, realizado pelo Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A peça vencedora foi de Celso Hartkopf Lopes Filho, de Recife (PE), que representa uma forte identidade cultural por meio da representação do uso de um objeto de caráter popular expresso em uma composição cromática que incita gestualidade.

Inspiração de toda a identidade visual da edição de 2018, o cartaz foi escolhido pela comissão julgadora coordenada pelo fotógrafo e designer Gal Oppido e composta por Flávia Nalon e Chico Homem de Melo. Para a seleção, o júri considerou a criatividade e a expressão do cartaz enquanto artifício de divulgação, não somente enquanto peça.

“Na imagem é possível ver as cores primárias dentro de uma construção pop pós-impressionista gerada a partir da repetição de módulos cromáticos, que resultam uma peça com alto rendimento visual”, comenta Oppido, coordenador da comissão.

Já Chico Homem de Melo acredita que o cartaz escolhido tem um vínculo com a questão da identidade brasileira. “Chamam atenção a gestualidade da mulher e sua relação descontraída com os objetos mais imediatos — a cadeira, os chinelos. A sutileza gráfica fica por conta da imagem recortada sobre o fundo branco. Ela permite que nosso olhar atente para essas nuances”.

O Concurso do Cartaz se destina a escolher peça gráfica central da divulgação de cada edição do Prêmio Design, assim como nortear a identidade visual das demais peças as serem elaboradas para o evento. Neste sentido, é importante que o cartaz carregue em si a vocação da premiação.

Miriam Lerner, diretora geral do Museu da Casa Brasileira, explica que o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, já em sua 32ª Edição, foi fortemente responsável pela construção da identidade do design brasileiro, intrinsecamente ligada às raízes de sua cultura. “Atualmente já bastante consolidado, o design brasileiro, com grande penetração internacional, representa o país, carregando consigo essa importante carga cultural. Nesse sentido, a peça vencedora da edição de 2018 foi bastante precisa na representação gráfica da missão da premiação”.

O concurso tem penetração nacional, com a participação de profissionais e estudantes, busca recuperar a importância do cartaz com peça gráfica de divulgação. “A realização tem promovido o debate nas escolas, sendo muitas vezes utilizada como projeto acadêmico; conta também com a participação e discussão dos profissionais da área sobre o tema, os possíveis suportes e linguagens, fazendo com que as peças recebidas sejam bastante diversas, e representem as várias tendências de atuação no campo do design gráfico. A mostra de cartazes e a votação popular amplia o debate para o público geral, promovendo a reflexão e ampliação de repertório”, ressalta Miriam.

Luana Santana é designer e fica feliz ao ver a modalidade ganhando destaque a abrindo espaço para talentos de todo o Brasil. “Somos uma profissão recente ainda e precisamos que, cada vez mais, jovens e estudantes se sintam incentivados a se dedicar ao design”.

Além do vencedor, que receberá como prêmio o valor bruto de R$ 3 mil e terá um contrato de mais R$ 3 mil para a criação de outras peças gráficas da edição, o júri selecionou mais dez cartazes de destaque que farão parte da mostra do Concurso do Cartaz, a ser aberta no dia 10 de novembro, junto com a exposição do 32º Prêmio Design MCB.

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Que tal passar uma noite em quarto exclusivo no Museu do Futebol?

Copa do Mundo chegando, e as celebrações já começam a acontecer! O Museu do Futebol, em parceria com a Booking.Com, irá receber uma acomodação inspirada na Rússia, e os fãs brasileiros desse esporte tão amado poderão visitar o espaço de 31/5 a 3/6. Ao entrar neste quarto todo decorado com ícones e cores da cultura russa, os visitantes também poderão visitar o país em uma ação interativa com óculos de realidade virtual. No passeio, o turista verá marcos e monumentos como a Praça Vermelha, em Moscou.

“Estamos animados com essa novidade. É uma oportunidade de proporcionar ao público uma experiência inusitada no Museu, além de enfatizar que a paixão pelo futebol atravessa fronteiras e estimula o intercâmbio entre culturas.”
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Eric Klug
Diretor Executivo do Museu do Futebol
“Essa iniciativa inédita é mais uma ação que mostra a incrível diversidade das ofertas da Booking.com. No espaço criado por nós no Museu, os visitantes poderão ter uma ideia de como é ter uma experiência inesquecível de viagem aliada ao futebol.”
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Nelson Benavides
Gerente Regional da Booking.com no Brasil

Como participar

Uma pessoa terá a oportunidade de passar “Uma Noite no Museu do Futebol”, dentro da acomodação montada pela Booking.com, e desfrutar, com um acompanhante, de uma típica noite russa, com jantar temático criado pela chef Dayse Paparoto, vencedora da primeira edição do Masterchef Profissionais. Para concorrer, é preciso acessar o site www.booking.com/win/museudofutebol e contar, em até 150 palavras, sobre sua paixão por viagens e futebol e por que você merece passar uma noite no Museu do Futebol com a Booking.com. O concurso está sendo realizado em todo o território brasileiro e as inscrições devem ser feitas até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 22 de maio.

O autor da frase mais criativa e mais um acompanhante vão ganhar uma estadia de uma noite, no sábado 2 de junho, na acomodação criada pela Booking.com, além de um tour VIP exclusivo pelo Museu do Futebol, que será guiado pelo jogador campeão Juliano Belletti, astro da bola com passagens por equipes no Brasil e no exterior. Belletti também acompanhará os ganhadores no jantar russo que será oferecido como parte da premiação. No dia seguinte, antes de deixar a acomodação, o vencedor e acompanhante terão um café da manhã especial.

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Nova mostra da Pina Estação reflete sobre definições de arte moderna

Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a Pinacoteca do Estado de São Paulo inaugura no dia 19/5 a exposição coletiva Mínimo, múltiplo, comum. A mostra, que ficará no segundo andar do edifício da Pina Estação, reúne mais de uma centena obras de seis artistas de gerações e círculos culturais diferentes: Amadeo Lorenzato (1900-1995), Chen Kong Fang (1931-2012), Eleonore Koch (1926), Marina Rheingantz (1983), Patricia Leite (1955) e Vânia Mignone (1967).

Obra de Vânia Mignone
Obra de Vânia Mignone
Obra de Vânia Mignone
Obra de Vânia Mignone
Obra de Patricia Leite
Obra de Patricia Leite
Obra de Patricia Leite
Obra de Patricia Leite

A exposição apresenta trabalhos caracterizados por figurações simples, planas e sintéticas, às vezes no limite da abstração. Essas imagens reproduzem, no geral, cenas de solidão – pelo isolamento de seres e objetos, ou pelos espaços vazios, sem presença humana. Realizados a partir de 1960, os trabalhos compreendem, juntos, quase sete décadas de produção pictórica no Brasil, desde a época em que ocorrem as primeiras mostras de Koch, Fang e Lorenzato, cujas produções foram confundidas com variações do “primitivismo”, até hoje, quando o circuito de arte contemporânea valoriza e acolhe sem mediações obras de artistas antes considerados “populares” e “ingênuos”.

“Muitas dessas obras continuam a ser tachadas de ‘ingênuas’, ou de ‘populares’, por conta de suas construções espaciais estiradas, paralelas ao plano bidimensional do suporte, sem uso da perspectiva; de suas figuras sumarizadas ao essencial da representação e muitas vezes assimétricas e das composições descentradas e com equilíbrios tensos. Estes aspectos descrevem qualidades fundamentais da pintura moderna, desde o final do século XIX, e estão presentes, de maneiras bastante diversas, em obras relevantes de artistas em atividade nos últimos 20 anos.”
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José Augusto Ribeiro
Curador da Pinacoteca do Estado

As obras que compõem a mostra pertencem a mais de 60 coleções públicas e particulares de São Paulo e Belo Horizonte. Dessas, sete estão sob a guarda da Pinacoteca: seis integram o acervo do museu (sendo quatro trabalhos de Lorenzato, uma série de pinturas sobre xilogravuras de Vânia Mignone e a inédita “Gruta”, de Patricia Leite, recém-incorporada à coleção, por meio de doação do Iguatemi São Paulo), além de uma pintura pertence à Coleção Nemirovsky, que desde 2006 está em empréstimo de longa duração para a instituição.

Os artistas que compõem Mínimo, múltiplo, comum estão representados aqui com cerca de 20 trabalhos cada, escolhidos com o objetivo de formar um panorama representativo e abrangente dessas trajetórias. Isso faz da exposição a primeira em uma instituição pública de São Paulo a apresentar um conjunto tão significativo de obras de Amadeo Lorenzato – um artista que, em vida, realizou exposições apenas em Belo Horizonte. Amadeo tinha entre seus admiradores o artista mineiro Amilcar de Castro e hoje está em alta no mercado artístico do Brasil. Na exposição, o público tem também a oportunidade de ver, pela primeira vez, grupos importantes de obras de Chen Kong Fang, produzidas a partir de 1994, e de Eleonore Koch, hoje com 92 anos de idade, produzidas a partir de 2009.

A mostra apresenta, ao mesmo tempo, trabalhos inéditos de artistas brasileiras em atividade e que têm chamado a atenção no circuito internacional, como Patricia Leite, que acabou de expor em Bruxelas, na Bélgica, e Marina Rheingantz, que está atualmente em cartaz com uma exposição individual em Nova York. Além disso, Mínimo, múltiplo, comum antecede a participação de Vânia Mignone na 33ª Bienal de São Paulo, que será inaugurada em setembro.

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Casa Guilherme de Almeida inaugura exposição de Robert Musil

No dia 28 de maio, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria da Cultura gerenciada pela Poiesis, inaugura a exposição “Robert Musil em letra e imagem”, em ocasião do lançamento da primeira tradução brasileira de Uniões (1911) do escritor austríaco, pela editora Perspectiva. Co-tradutora do livro, a exposição tem curadoria de Kathrin Rosenfield e reúne 17 gravuras criadas por Maria Tomaselli, Marcos Sanches e Raul Cassou.

Durante o evento de inauguração da exposição e lançamento da versão brasileira do livro, Kathrin Rosenfield fará um bate-papo com o público, sobre afinidades entre a obra de Musil e Clarice Lispector – tanto na linguagem quanto na sensibilidade poética. “Ele explora o erotismo feminino não com os preconceitos masculinos, mas a partir reflexões que ele aprendeu nas conversas com Martha Marcovaldi, sua amante e esposa. Musil encontrou um tom e um ritmo que o leitor que ignorasse o nome do autor poderia pensar que está no intimismo feminino de Clarice Lispector, e para nós, tradutores, foi uma grata surpresa”, conta Kathrin.

“Uniões apresenta narrativas baseadas em processos sensoriais, a ação, o enredo e o sentido têm que ser adivinhados a partir dessa experiência visual. A exposição faz o vínculo entre a sensorialidade da imagem com o processo da leitura, tenho absoluta certeza que as sugestões das gravuras dão vislumbres interessantes que tornarão a leitura dessas intrigantes histórias mais interessantes ainda”, explica a curadora.

Casa Guilherme de Almeida – Foto: Secretaria da Cultura do Estado

A exposição tem grande peso para o cenário cultural do Estado de São Paulo. A maior importância está no fato de que a Casa Guilherme de Almeida é um novo ponto para exposições de arte oferecendo espaço para outras modalidades. Num cenário tão diverso quanto é a Cultura em São Paulo, a iniciativa vem somar para que o acesso a tais modalidades sirva para a reflexão do espectador”, comenta Donny Correia, coordenador de Programação Cultural dos Museus-casas literários. “A interdisciplinaridade é a forma mais rica de abordagem. Neste sentido, perceber a literatura e as artes visuais é dar-se conta dos diálogos possíveis e das narrativas que permeiam qualquer suporte artístico. Quanto mais plural e diversa, mais a Arte amplia a percepção do ser para o universo que o rodeia.”

Apesar do número crescente de boas traduções de literatura estrangeira no Brasil, nem todos os clássicos da literatura universal foram traduzidos para o português brasileiro e estão acessíveis no mercado.

Simone Homem de Mello, coordenadora do Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida, comenta: “O austríaco Robert Musil faz parte dos clássicos pouco traduzidos. Nos dois contos que compõem o volume Uniões, publicado originariamente em 1911, Robert Musil, contemporâneo de Freud, dedicou-se a uma intensa exploração narrativa da psique humana, bastante inspirada nos insights da então recém-nascida psicanálise. Além da qualidade do trabalho de Kathrin Rosenfield e de Lawrence Flores Pereira como tradutores, a edição é fundamental por estabelecer – por meio de um ensaio de Rosenfield – a relação de um autor relevante da literatura europeia moderna, praticamente desconhecido no Brasil, com um referencial central da literatura brasileira: Clarice Lispector”.

Stéphany de Carvalho é estudante de Letras e está muito animada com a tradução. Ela diz que é de extrema importância que obras robustas e clássicas tenham tradução para a língua portuguesa. “Além disso, sou apaixonada por Clarice Lispector e é um prazer conhecer o trabalho de tradutores tão reconhecidos na Europa”, comemora.

 

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Museu de Arte Sacra inaugura exposição sobre uso do marfim

“Sagrado Marfim” – Museu de Arte Sacra

Sob a curadoria de Jorge Lúzio e Maria Inês Lopes Coutinho, o Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS/SP) inaugura, no dia 27/5, a exposição “Sagrado Marfim: O Avesso do Avesso”. São mais de 53 peças do acervo do museu que tem o objetivo de repensar o uso do marfim nas obras de arte e em seus desdobramentos iconográficos. A exposição remonta à antiguidade, às artes africanas e asiática e aos objetos artísticos e litúrgicos na Europa medieval e moderna.

Exemplares dos séculos XVII, XVIII e XIX, as obras de arte têm diversos tamanhos e são raridades. A proposta do MAS/SP foi planejada com o intuito de estimular diálogos multidisciplinares com a História Social da Arte, a Antropologia, a Museologia, os Estudos Afro-asiáticos, a História Ambiental, o Patrimônio e a Arte Sacra.

“Segundo o Antigo Testamento, o Rei Salomão mandava trazer marfim de Társis, nas rotas do Oriente. Fídias, o incomparável artista grego, utilizou marfim em uma das mais importantes estátuas da Grécia Antiga, a Atena Pártenos, para homenagear a deusa no Partenon”, afirma José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS/SP.

Barros também ressalta Demetre Chiparus. “E em tempos mais recentes, o magnífico Demetre Chiparus utilizava metal e marfim em suas estatuetas indiscutivelmente belas. As obras mais afamadas são as chamadas criselefantinas em bronze e marfim. Tão rica e antiga é a utilização do marfim em obras de arte que uma exposição que pretendesse apresentar a sua história seria praticamente impossível”.

O marfim configura uma categoria histórica milenar nas relações entre as metrópoles com suas colônias desde a antiguidade na África e na Ásia, até sua circulação na Europa. O entalhe em dentes de mamíferos, por exemplo, tem origem remota e é associado à ancestralidade das culturas que confeccionavam objetos para inúmeros fins.

“Nas rotas que interligavam reinos e entrepostos no continente africano, ou entre os circuitos de mercantilismo que integravam o Mediterrâneo ao Índico, sempre esteve o marfim como item dos mais apreciados e valiosos, por possibilitar uma incomparável plasticidade e um efeito visual cuja precisão nas formas e nas linhas resultavam numa expressividade de imagens e reproduções jamais obtidas noutra matéria prima”, esclarece o curador Jorge Lúzio.

O antagonismo da arte em marfim possui uma sofisticação visual inigualável e reside no debate ambiental, repensando como a ordem global e os sistemas econômicos se apropriaram das tradições. Esse foi um processo de mercantilização dos recursos naturais e de banalização da vida. Isso porque chegou ao século XX com uma demanda e um consumo de objetos em marfim no limite da sobrevivência dos animais.

“Assim, a exposição apresenta, entre  suas contribuições, a oportunidade de, ao observar raríssimas esculturas e obras de incontestável importância do patrimônio colonial, relembrar que entre as funções da Arte está o despertar da consciência histórica, para que o sentido de preservação de todas as formas de vida, dos legados históricos e da memória possam contribuir na produção de conhecimento e na promoção da cultura, sensível a aprender com o passado, e sobretudo, comprometida com os desafios do tempo presente”, conclui Jorge Lúzio.

Mais sobre o assunto, nas palavras de Maria Inês Lopes Coutinho: “A palavra marfim tem sua procedência provável do árabe, casmal-fif, sendo fif: elefante e casm: osso, significando osso de elefante. A organização social dos elefantes é um matriarcado. Os machos jovens andam em bandos de solteiros e os velhos vivem solitários em locais onde há água e comida. São muito sensíveis. A gestação dura 22 meses; quando nascem, pesam 100 quilos; medem um metro de altura; o coração pesa 25 quilos e mamam dez litros de leite por dia. Provêm da África, Ásia e Filipinas. A função da presa é de buscar alimentação, sal e água, escavar em busca de minerais necessários a sua sustentação e defesa contra eventuais ataques, além de manter a sua identidade dentro da manada. Em sua composição há fosfato de cal, de magnésio, carbonato de cálcio e fluoreto de cálcio. A temperatura ideal de conservação é 18 graus C e 60% de umidade relativa”.

“Isso É Coisa de Preto” – nova exposição no Museu Afro Brasil

Nos 130 anos da abolição da escravidão (1888), o Museu Afro Brasil ressalta a competência, o talento e a resistência negra nos campos da arquitetura, artes plásticas, escultura, ourivesaria, literatura, música, dança, teatro, idioma e costumes, através da nova exposição, “Isso É Coisa de Preto – 130 Anos da Abolição da Escravidão”, com curadoria de Emanoel Araujo. A mostra destaca a produção dos séculos XIX e XX, por meio de pinturas, fotografias, litografias, esculturas e desenhos que evidenciam e valorizam a fundamental contribuição africana e afro-brasileira na construção do país.

“’Isso é Coisa de Preto’ é um jargão, um termo preconceituoso e racista nacional, muito usado para descriminar a condição de ser afro-brasileiro. Ressignificar tal terminologia, com o objetivo de ressaltar que ‘coisa de preto’ é ter excelência nas artes, ciências, esportes, medicina e em outros campos relevantes da sociedade, é um dos objetivos da exposição.”
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Emanoel Araujo

Mulheres e homens negros que marcaram época na recente história brasileira em suas respectivas áreas, tais como o médico Juliano Moreira, o poeta Luiz Gama, o escritor Manuel Querino, a cantora Elza Soares, o editor Francisco Paula Brito, os músicos Dorival Caymmi, João do Vale, Cartola, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Jamelão, Pixinguinha, Paulinho da Viola e Itamar Assumpção, a bailarina Mercedes Baptista, o abolicionista José do Patrocínio, a atriz Ruth de Souza, o jogador Pelé, Madame Satã, entre outros, estão entre as personalidades negras representadas na mostra.

Nomes como o dos irmãos Arthur Timótheo e João Timótheo, Heitor dos Prazeres, Solano Trindade, Yedamaria, Mestre Valentim, Nelson Sargento, Eustáquio Neves, Walter Firmo, Rubem Valentim, Estevão Silva, José Teóphilo de Jesus, Benedito José Tobias, Mureen Basiliat, Rafael Pinto Bandeira, Washington Silveira, Otávio Araujo, Waldomiro de Deus, Antonio Firmino Monteiro, Pierre Verger, Carybé, João Alves, Maria Lídia Magliani, Caetano Dias, Belmiro de Almeida, Mestre Benon e João da Baiana são alguns dos artistas com trabalhos na expostos na mostra.

“Se por um lado a data marca os 130 anos da extinção do trabalho escravo no Brasil, por outro ainda somamos 400 anos de preconceitos, racismo e indiferença das elites oligárquicas desse país com relação aos negros e negras. São 400 anos de ausência de políticas públicas capazes, ao menos, de sanar esses absurdos que não só envolvem a questão de cor e de raça, mas também a pobreza que atinge as comunidades onde a maioria negra é constantemente objeto do maltrato, do isolamento e da violência noticiada todos os dias pela imprensa, como se normal fosse o mal que atinge em pleno século XXI essa camada da população excluída da educação, da saúde, da moradia e dos direitos e privilégios das outras classes sociais”, afirma o curador sobre os 130 anos da abolição da escravatura no Brasil.

O grupo Os Escolhidos, criado em 2014, no Brasil, e formado por imigrantes e refugiados da República Democrática do Congo, se apresentará durante abertura da exposição “Isso É Coisa de Preto – 130 Anos da Abolição da Escravidão”, que acontece no sábado, dia 12/5, às 11h. Na ocasião, o grupo entoará diferentes gêneros musicais como rumba congolesa, acapela, zouk, world music, além de estilos próprios da região do Congo cantados em diferentes idiomas como lingala, kikongo e swahili.

Exposição do Museu da Língua Portuguesa desembarca na África!

Atualmente em reconstrução, o Museu da Língua Portuguesa vai percorrer Cabo Verde, Angola e Moçambique, propondo diálogos e trocas com os falantes da língua portuguesa no arquipélago cabo-verdiano e no continente africano. A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” será realizada nas cidades de Praia (Cabo Verde), em maio, Luanda (Angola) em junho, e Maputo (Moçambique), em agosto.

O conteúdo foi organizado a partir de quatro eixos temáticos: Nós da Língua Portuguesa no Mundo, História da Língua Portuguesa no Brasil, Poesia e Prosa e Diálogos. Com consultoria de conteúdo do compositor, escritor e professor de Literatura José Miguel Wisknik, a exposição propõe um percurso pela história da língua portuguesa, o contato com outras línguas, seus destinos na formação cultural brasileira, sua presença nos ritmos e nas melodias, nas expressões culinárias e na literatura. O visitante será convidado a participar da programação cultural organizada exclusivamente para cada país, deixar seu testemunho falado e, assim, ser também parte da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa.

“A itinerância do Museu da Língua Portuguesa é um compromisso da presidência pro tempore brasileira na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). É uma oportunidade de perceber e celebrar as diferenças e as semelhanças entre as diversas variantes que engrandecem nossa língua comum. Para o Itamaraty, a iniciativa reveste-se de especial importância pela ênfase que dá ao papel internacional da língua portuguesa, um eixo central de nossa política externa. Também nos orgulha contribuir para o enriquecimento do acervo de prestigiado museu do Brasil, que vai a Angola, Cabo Verde e Moçambique como um museu do português brasileiro, mas traz na volta todo um novo conteúdo do português africano para o Brasil”, afirma Aloysio Nunes, Ministro das Relações Exteriores do Brasil.

Percursos da exposição “A Língua Portuguesa em Nós”

Ao entrar na exposição, o visitante será conduzido por um passeio com curiosidades sobre os países que compõem a CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), vai descobrir as origens da Língua Portuguesa e como os idiomas vivem em constante movimento, nascem, se cruzam e se transformam.

A influência da Língua Portuguesa na diversidade da cultura brasileira será também celebrada em duas experiências audiovisuais. A Praça da Língua reproduz a experiência-símbolo do Museu da Língua Portuguesa: uma instalação audiovisual e imersiva com pérolas da criação artística em língua portuguesa, que formam um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos. A área Música e Culinária, por sua vez, aborda a relação entre língua, identidades e culturas.

A exposição contempla também um espaço de convivência, com uma diversa programação cultural organizada em parceria com curadores locais exclusivamente para cada país.  Nesse espaço, o projeto Falares vai coletar depoimentos e histórias locais que farão parte do acervo do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, que está em reconstrução e tem previsão de reinauguração em 2019.

“A língua portuguesa é um patrimônio global e em constante transformação. A iniciativa de levar uma exposição do Museu da Língua para outros países reforça a importância dessa instituição, que permanece viva e promovendo atividades de qualidade mesmo durante a reconstrução de sua sede em São Paulo”, afirma Romildo Campello, secretário da Cultura do Estado de São Paulo.

A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com coordenação da Expomus.

Dia do Turismo: Conheça alguns destinos cheios de cultura!

Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.

São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:

Santos

Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!

Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.

O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Brodowski

Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.

Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.

Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Campos do Jordão

Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!

Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.

O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Tupã

De origem indígena, o nome Tupã –  do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.

Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.

Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Araras

Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.

Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.

O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!

Museu Afro Brasil homenageia Mestre Didi e Frans Krajcberg em exposições

Paulistanos e turistas têm a oportunidade de mergulhar na história, na cultura e na natureza do Brasil por meio de uma combinação da nova geração de artistas africanos e o olhar europeu na fotografia contemporânea. São as cinco novas exposições abertas no Museu Afro Brasil, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que se estendem até o dia 11 de junho, no Parque Ibirapuera.

Um Frans, a natureza – Exposição em memória de Krajcberg: Esculturas, relevos e fotografias; Um Deoscóredes – 100 anos do Alapini Deoscóredes Maximiliano dos Santos: Arte e Religiosidade; Os Africanos – O olhar europeu da fotografia contemporânea; África Contemporânea e África e a presença dos espíritos.

Entre os destaques das exposições, a íntima relação com a natureza nas obras de dois artistas já falecidos, o pintor, escultor, gravurista e fotógrafo Frans Krajcberg (1921-2017) e Mestre Didi (1917-2013). A curadoria é de Emanoel Araujo, ex-diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

UM FRANS

Uma das atrações pode ser combinada com o passeio no Parque Ibirapuera, onde se curte a natureza com estilo. Trata-se da mostra individual Um Frans, que reúne esculturas, relevos e fotografias de Frans Krjacberg, imortalizado pela dedicação à defesa da natureza brasileira. As obras revelam a revolta do artista contra a destruição do planeta. Vale prestar atenção no modo criativo com que utilizava troncos de árvores, folhas e cipós como matéria-prima e fonte de inspiração para suas criações, que o próprio artista costumava chamar de “um grito da natureza por socorro”.

“Frans foi um eterno encantado e um defensor da natureza que trazia dentro de sua alma peregrina as matas e florestas do Brasil”, afirma Emanoel Araújo. “Em sua longa vida artística, Frans esteve intrinsicamente ligado as terras do país, nos convidando a fazer mais forte o seu eco irradiador em defesa das nossas matas, das florestas que ainda nos sobram, como a esperança e a beleza que emanam da sua obra”, completa o curador.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

UM DEOSCÓREDES

Mestre Didi, que em dezembro do ano passado completaria 100 anos de vida, é homenageado na exposição Um Deoscóredes – 100 anos do Alapini Deoscóredes Maximiliano dos Santos: Arte e Religiosidade. Falecido em 2013, Alapini do Ilê Asipa é filho de Mãe Senhora (1890-1967) – iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá. A mostra celebra a obra de fôlego inesgotável e as tradicionais e potentes esculturas do artista, produzidas com materiais naturais como búzios, sementes, couro, nervuras e folhas de palmeira.

“Repleta de elementos da cultura afro-brasileira, a produção artística de Mestre Didi é como a união da antiga sabedoria, a expressão viva da continuidade e da permanência histórica da criação de uma nova estética que une o presente ao passado, o antigo ao contemporâneo, a abstração à figuração, formas compostas ora como totens, ora como entrelaçadas curvas. Suas esculturas, em sua interioridade, são uma relação entre o homem e o sacerdote que detém o espírito íntimo das coisas e de como elas se entrelaçam entre a sabedoria do sagrado e do profano”, define Emanoel Araujo.

Dentro da exposição, é exibido pela primeira vez em São Paulo o documentário Alapini: A Herança Ancestral do Mestre Didi Asipá, de Silvana Moura, Emilio Le Roux e Hans Herold.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

OS AFRICANOS

Essa exposição evidencia os muitos fotógrafos que fizeram extraordinários registros dos povos e das manifestações culturais África afora. Os Africanos – O olhar europeu da fotografia contemporânea reúne trabalhos de quatro fotógrafos do chamado velho continente que conseguiram contribuir, com profundo requinte estético, para uma melhor compreensão artística da África atual. São eles: Hans Silvester (Alemanha), Isabel Muñoz (Espanha), Alfred Weidinger (Áustria) e Manuel Correia (Portugal).

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

ÁFRICA CONTEMPORÂNEA

Um raio-x da atual realidade africana por meio da arte é o que se propõe a fazer a exposição África Contemporânea, que apresenta trabalhos de artistas de países como Moçambique, Benin, Senegal, Angola e Gana. Eles são Dominique Zinkpè, Aston, Soly Cissé, Yonamine, Gérard Quenun, Owusu-Ankomah, Oswald, Celestino Mudaulane, Edwige Aplogan, Francisco Vidal e Cyprien Tokoudagba, criadores conhecidos por exporem as próprias feridas e acumulações por meio de pinturas, esculturas, instalações, desenhos e colagens.

“A arte contemporânea tem grande comprometimento com seu tempo, fala através de metáforas, é menos contemplativa, no sentido clássico da expressão. A arte fala não só do seu tempo, mas de experiências culturais e políticas, e o artista africano, submetido a grandes impulsos, como diferenças econômicas e sociais, extrai daí sua invenção plástica”, frisa o curador.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

ÁFRICA E A PRESENÇA DOS ESPÍRITOS

Já a mostra África e a Presença dos Espíritos reúne esculturas, máscaras, asens e moedas produzidas em cobre, madeira, tecido, miçangas e fibra vegetal dos tradicionais povos africanos Guro, Fon, Senufo, Iorubá, entre outras etnias. “A arte tradicional africana foi criada por artistas anônimos, dentro dos dogmas que a situa entre a grande criação: o homem, a natureza e os deuses em comunhão espiritual desses diferentes povos”, conclui Emanoel.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Exposição retrata história do ex-presidente Jango

Dedicada ao governo de João Goulart, abordando também sua trajetória pessoal, a exposição “Jango: a nossa breve história” está em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo. A mostra, que tem curadoria de Cláudia Beatriz Heynemann e apoio de André Gaetta, é apresentada pela da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e pelo Arquivo Nacional, e marca os cinquenta e quatro anos do golpe militar.

“Em vez de falar sobre o período da ditadura militar, a ideia foi olhar para esse governo que foi derrubado, um governo democrático e, politicamente, um dos momentos mais interessantes da nossa história.”
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Cláudia Beatriz Heynemann
Curadora da exposição, em entrevista a TV Brasil (2014)

A exposição traz cerca de 160 fotografias do Arquivo Nacional e do Instituto João Goulart, além de um vídeo com a biografia de Jango, uma das mais importantes figuras políticas do Brasil republicano. As imagens retratam sua passagem como deputado federal, a ocupação da pasta da Justiça no segundo governo de Getúlio Vargas, a vice-presidência nos governos JK e Jânio Quadros, a eleição à presidência em 1961, o golpe sofrido em 1964 e os anos de exílio.

Esta é uma oportunidade de conhecer a fundo o perfil de João Goulart, em uma janela de acesso à política brasileira das décadas de 1950 e 1960.  Os visitantes poderão conhecer detalhes dos rumos partidários, dos movimentos sociais e do papel dos estudantes no país na época, em um cenário do pós-guerra e clima de irreversível mudança que se respirava no país.

“Esperamos que seja mais um motivo para que as novas gerações conheçam não somente o ‘resgate de Jango’, mas o resgate das lutas políticas daquele momento de 1964.”
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João Vicente Goulart
Filho de Jango, em entrevista a TV Brasil (2014)

Estação da Língua Portuguesa em Santos até maio!

Atenção, santistas e visitantes: a Estação da Língua Portuguesa fica no Museu do Café somente até o dia 6/5!

A exposição itinerante leva para cidades de todo o Estado parte do acervo do Museu da Língua Portuguesa, que atualmente está em reconstrução. “Ter acesso ao museu sem precisar ir até São Paulo é bem melhor e mais acessível”, declara Letícia Pinheiro, uma das visitantes que passava pelo espaço.

A itinerância traz na bagagem conteúdos inéditos, que conversam com a museologia contemporânea e com a rica expografia de sons e imagens do Museu da Língua Portuguesa, que apresenta a língua portuguesa como patrimônios imaterial, viva e dinâmica, além de conteúdos já conhecidos pelo público. “O português é uma língua bem difícil de aprender, e isso o torna muito interessante”, afirma Lucas de Oliveira, estudante.

“O Totem, com painéis que apresentam uma prévia do conteúdo, o segmento O que nos une e o espaço Mundo Lusófono foram especialmente pensados e produzidos para a itinerância”, explica o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca. A exposição também conta com recursos de acessibilidade. “Temos aqui um mapa de países que falam a língua portuguesa em braille, para pessoas com deficiência visual, e também um painel em LIBRAS para quem tem limitações auditivas”, complementa Marina Sartori de Toledo, coordenadora da Estação da Língua Portuguesa.

A realização é do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, e da Arquiprom, proponente e produtora do projeto. O patrocínio é da CCR, Instituto CCR, Vivo, Sabesp, EDENRED Brasil e Ticket marca do Grupo, todos por meio da Lei Rouanet. O apoio na segunda cidade da itinerância é da Prefeitura de Santos.

Entenda a exposição

Na área externa, a Torre Estação da Língua Portuguesa dá boas-vindas aos visitantes. Em As Origens, uma instalação cenográfica remete à ideia de estação ferroviária e de viagem de trem. Versos de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes, iluminados com LED em um painel metálico, convidam o público a entrar na exposição.

A viagem do idioma começa com um vídeo animação que mostra a formação da língua portuguesa e as rotas marítimas dos portugueses, que levaram o idioma para outras terras. Animação, narração e trilha sonora foram criadas especialmente para a mostra Estação da Língua Portuguesa.

O vídeo “Sotaques”, com texto “O Paraíso são os outros”, de Valter Hugo Mãe, realizado pela Porto Editora e Miguel Gonçalves Mendes, com diferentes sotaques da língua portuguesa no mundo, abre o módulo O que nos une – ala composta por um painel interativo giratório, que apresenta dados dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). São eles Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

O Desembarque reproduz a Linha do Tempo do Museu da Língua Portuguesa com a construção do idioma no Brasil, desde a chegada dos portugueses e o primeiro contato com as línguas indígenas, até os dias de hoje. Como novidade apresentada nessa viagem, ela está atualizada trazendo mais uma década em que relembra o novo acordo ortográfico e destaca novas palavras e expressões que surgiram com a influência da internet e das redes sociais.

Na ala Os trilhos três monitores touchscreen mostram palavras que vieram de outros povos e foram incorporadas ao português brasileiro. Espaço Lusófono, especialmente dedicado aos professores, é composto pelo vídeo “Raiz Lusa”, no qual especialistas falam sobre a construção da língua portuguesa.

O módulo Falares Paulista mostra em uma montagem lúdica um diálogo hipotético e poético entre pessoas com sotaques característicos de cinco cidades paulistas.

Trechos de 12 poemas são projetados e os versos ganham vida em um trabalho gráfico desenvolvido especialmente para a mostra.

Vídeos que compõem o acervo da Grande Galeria do Museu da Língua Portuguesa são apresentados no módulo O Mundo da Língua. Nele o visitante termina sua viagem assistindo aos vídeos “Culinária” e “Danças”, que mostram a relação entre língua e cultura.

Visite!

Mostra “Tarja Preta” fica até maio no Museu da Diversidade Sexual

Foto: Vania Toledo – Exposição Tarja Preta

Inaugurada em 24 de janeiro,  a exposição “Tarja Preta” é um resumo dos trabalhos da fotógrafa Vania Toledo, com fotos clicadas entre os anos 70 a 90 e também registros produzidos especialmente para a exposição, de ícones da cultura e da diversidade.

A entrada é gratuita e está no Museu da Diversidade Sexual, da Secretaria da Cultura do Estado, administrado pela organização social de cultura APAA.

“Tarja Preta”, que conta com a curadoria de Diógenes Moura, apresenta um registro de nossa efervescência cultural – da noite LGBT, do teatro, da música, das artes em geral. Os trabalhos exibidos no museu mostram como os questionamentos comportamentais – de sexo e expressão de gênero – têm forte presença na cultura e como essa chama se mantém viva.

Entre os trabalhos selecionados para a exposição, estão retratos de grandes ícones da cultura produzidos por Vania Toledo em vários momentos de sua carreira, como os da escritora Cassandra Rios, o cantor Ney Matogrosso e o estilista Clodovil. Também foram produzidos retratos especialmente para a mostra, com personalidades que atuam em diversas linguagens na área da cultura, como Laerte, Leo Moreira, Luana Hansen, João Silvério Trevisan, As Bahias e a Cozinha Mineira, Karina Dias e Jean Claude Bernadet.

Foto: Vania Toledo – Exposição Tarja Preta

“Meu vício é gente. Gente atuante, libertária, gente que produz e faz arte, que gosta de viver como eu. Por isso ou por aquilo, sempre fotografei pessoas assim, com esse perfil”, conta Vania. “Sou contra tudo o que é muito correto, muito confortável. Minha zona de conforto é a interrogação, é procura eterna pelo novo”

Vania Toledo

“A exposição ‘Tarja Preta’ enaltece a liberdade e infinidade de possibilidades de expressões artísticas, se opondo à caretice. A tarja preta, que tanto pode ser medicamento para controlar o que se diz loucura quanto um mecanismo de censura imagética, é a barreira a ser superada, escancarando o que está por trás, que no fim das contas nada mais é do que humano”, reflete Luis Sobral, diretor da APAA.

Edição especial Dia das Mães do Mercado das Madalenas no MCB!

O Museu da Casa Brasileira receberá pela primeira vez, para uma edição especial de Dia das Mães, o Mercado das Madalenas, feira de produtos autorais e exclusivos feitos por produtores da economia criativa brasileira, nos dias 21 e 22 de abril, sábado e domingo, das 10h às 20h, com entrada gratuita.

O evento contará com mais de 100 expositores de diversos segmentos, como moda, joias, acessórios, arte, design, ilustração e artigos infantis. Além de variadas opções de gastronomia, música e entretenimento em ambiente agradável para pessoas de todas as idades.

Os participantes do Mercado das Madalenas, selecionados com a criteriosa curadoria das organizadoras Monica Isnard e Inara Prudente Corrêa, expõem prioritariamente a produção independente, com o intuito de torná-la conhecida e acessível ao público em geral. Embora realizado no contexto do Dia das Mães, a feira contempla também os interesses masculinos e das crianças.  A ideia central é proporcionar o contato direto com o consumidor final, propiciando uma oportunidade a quem garimpa novidades e produtos exclusivos e, ao mesmo tempo, incentivando a liberdade de criação.

“Sempre nos preocupamos em manter o clima e o astral descontraído, procurando seguir à risca a união do útil ao agradável, que já é marca registrada do Mercado das Madalenas. Criar um ambiente gostoso acaba gerando novas amizades e, acima de tudo, uma boa rede de relacionamentos, resultando numa conexão espontânea entre expositores e consumidores.”
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Inara Prudente Corrêa
“Não à toa, essa é uma característica que faz toda a diferença tanto para quem participa, quanto para quem visita. Agora que nosso Mercado foi para dentro do Museu da Casa Brasileira, o ambiente torna-se ainda mais perfeito para a união criatividade, entretenimento e gastronomia que fazem a diversidade que sempre quisemos trazer ao evento.”
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Monica Isnard

“O Museu da Casa Brasileira vem realizando uma séria de feiras com características diversas, com o intuito de propiciar o contato direto entre o pequeno produtor ou artesão e o consumidor final, na tentativa de garantir a sustentabilidade desta cadeia produtiva; nesse sentido, a realização desta primeira edição de Mercado das Madalenas procura a diversificação, no sentido de ampliar o alcance desta ação”, acrescenta Miriam Lerner, diretora geral do museu.

São Bernardo do Campo recebe mostra “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas”

Após passar por Santo André, o SISEM-SP leva a mostra gratuita e itinerante “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas” a São Bernardo do Campo. A abertura será no dia 12 de abril, às 19h00, na Pinacoteca de São Bernardo, e fica em cartaz até 12 de maio.

A exposição surgiu a partir do livro de mesmo nome escrito em 2004 pelo jornalista e artista plástico Enio Squeff, em coautoria com Helder Perri Ferreira, e explora seis temas principais: 1) o que é um município, como ele se forma e como se nomeia; 2) os topônimos: a grande influência das línguas indígenas; 3) a fé católica – os santos de devoção que viram nomes de cidades; 4) os personagens e as homenagens; 5) o nome dos municípios; 6) e “quem nasce aqui chama como?”.

A mostra conta com 70m², distribuídos em quatro contêineres/display, especialmente projetados para receber todo conteúdo expositivo. Um dos destaques é a tela touchscreen, na qual o público pode criar “cidades ideais” – decidindo se elas ficarão no campo ou na praia, qual será a base da economia, arquitetura, entre outras características. Além disso, conta com a versão digitalizada do livro de Squeff e Ferreira, com os 645 municípios paulistas catalogados com seus respectivos nomes.

Oficina Cultural Oswald de Andrade inaugura cinco exposições em abril

As mostras abordam diversos assuntos, com destaque para Badaróss, artista indígena da Cracolândia, e Eu, Josephine, exposição sobre a história das mulheres e seu reflexo na sociedade contemporânea

(mais…)

Memorial abre a exposição “Latinas” em homenagem às mulheres

Antes que o mês dedicado às mulheres acabe, elas ganham mais uma homenagem: estreia nesta quinta, 29/3, na Galeria Marta Traba, a exposição de fotografias “Latinas”. A mostra, concebida e organizada pelo Diretor de Atividades Culturais do Memorial, Fernando Calvozo, integra a programação do aniversário de 29 anos do Memorial da América Latina.

Em um mesmo espaço, a iniciativa resgata e reúne alguns dos mais expressivos trabalhos de profissionais da fotografia do Brasil, da América Latina e de outros países, que participaram de exposições no Memorial desde sua inauguração em 18 de março de 1989.

Além de registros fotográficos que eternizaram grandes momentos no palco do Auditório Simón Bolívar, a mostra também destaca trabalhos de diversas exposições que retratam os costumes, a paisagem, as festas, a religiosidade e as manifestações artísticas dos povos latino-americanos.

Segundo Fernando Calvozo, foi revisitando a riqueza desse conjunto de obras que surgiu a ideia de montar a exposição: “Observando a representatividade feminina desse acervo, recortamos o contexto em que essas mulheres (que aqui chamamos de Latinas) estavam inseridas em toda sua força e plenitude”.

O formato da mostra é inédito, composto por renomados fotógrafos e/ou apaixonados pelo tema latino-americano. Estão reunidos nomes como: Sacha Dean Biyan/Canadá, Antônio Briceño/Venezuela, Jean Claude Vicky/Suiça, Lúcia Chiriboga/Equador, Sebastian Thomas Plubins/Chile, Lena Mucha/Espanha, Jaqueline Lacasa/Uruguai, David Gomez Monsalve/Colômbia, Emmanuel Salgueiro/Brasil, Vera Jursys/Brasil, Adriana Beretta/Brasil e Thiago Carvalho/Brasil.

Foto: Tlacolula, Mexico (2012) – “Latinas” – Emanuel Salgueiro

Chefes de povos tradicionais do Benim em visita à Secretaria

Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Chefes de povos tradicionais do Benim visitam o Estação Cultura para participar do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro)
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

A Secretaria da Cultura do Estado recebeu a visita de chefes de povos tradicionais do Benim (antigo Daomé), país da África Ocidental. Os chefes vieram a São Paulo como convidados especiais do lançamento da 1ª Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro), no espaço Estação Cultura, onde foram homenageados com cantos e danças africanas:

O secretário de Estado da Cultura saudou os chefes africanos e ressaltou a importância da cerimônia, no momento em que se combate a intolerância religiosa no Brasil, especialmente em relação a religiões de matriz africana.

Os chefes também assistiram à inauguração da exposição “Elifas Andreato – A Arte Negra na Cultura Brasileira”. A mostra traz doze obras do artista e ressalta o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, comemorado em 21 de março, e os 130 anos da abolição da escravatura brasileira.

Ainda em São Paulo, os chefes visitaram e foram homenageados no Museu Afro Brasil.


Estação Cultura recebe exposição sobre arte negra de Elifas Andreato

O Estação Cultura inaugurou no dia 20/3 a exposição “Elifas Andreato – A Arte Negra na Cultura Brasileira”. A mostra traz doze obras do artista e reforça a importância do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial (21/3). Ela fica em cartaz até o dia 29/3 e tem entrada gratuita.

A exposição, com curadoria do próprio artista e de seu filho, Bento Andreato, traz obras que representam o papel do negro na sociedade por meio da arte e da cultura. Além de “Menino e Bandeira”, uma de suas ilustrações mais icônicas, o público poderá conferir a visão de Andreato ao retratar personalidades como Adoniran Barbosa, Clementina de Jesus, Cartola, Martinho da Vila e Paulinho da Viola.

Com mais de 50 anos de carreira, Elifas Andreato se destacou como criador de capas de discos para os mais importantes nomes da MPB, produzindo em torno de 400 trabalhos ao longo de sua trajetória. Também participou da equipe de criação de inúmeras revistas, fascículos e coleções, além de elaborar programas televisivos dedicados ao resgate da memória do Brasil. Em 2011, pelo conjunto da obra, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog, concedido a pessoas que se destacam na defesa de valores éticos e democráticos e na luta pelos direitos humanos.

Exposição “Design Aerodinâmico – Metáfora do futuro” em abril no MCB

A exposição “Design Aerodinâmico – Metáfora do futuro” chega ao Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, no dia 21 de abril, sábado, apresentando mais de 250 objetos significativos do estilo streamline, também conhecido como streamform ou streamlining. Os objetos pertencem às coleções de Giacomo Favretto, Renato Oliva, Gilberto Moscovich e da família Bosworth, e foram selecionados pelas curadoras Adélia Borges e Patrícia Fonseca.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Entre os mais de 50 designers com obras na exposição estão Raymond Loewy, Norman Bel Geddes, Walter DorwinTeague, Henry Dreyfuss, Isamu Noguchi, Gio Ponti, Buckminster Fuller e John Vassos. Em meio as empresas representadas teremos Black & Decker, Eastman Kodak, Electrolux, Gaggia, General Electric, Gillette, Osterizer, Philips, Polaroid, RCA Victor, Sears, Steam-O-Matic e Westinghouse. Dentre os objetos selecionados, alguns fazem parte também dos acervos de importantes museus tais como o Cooper Hewitt Design Museum (Nova York), Centre George Pompidou (Paris), Montréal Museum of Fine Arts e Victoria & Albert Museum (Londres).

 

“Trata-se de uma rara oportunidade para o público brasileiro conhecer ao vivo peças que estão nos compêndios de história do design”

comenta Adélia Borges, uma das curadoras

Os objetos expostos englobam vários segmentos, de meios de transporte a utensílios domésticos, incluindo artefatos de uso pessoal, ferramentas de trabalho, equipamentos audiovisuais, brinquedos e folhetos, entre muitas outras tipologias. A exposição ocupará cinco salas do Museu da Casa Brasileira, divididas por temas. Uma delas trará o impacto do estilo no Brasil, com produtos da Arno, Consul e Real, entre outras empresas, além de incluir trabalhos do californiano Charles Bosworth, que se estabeleceu em São Paulo em 1947 para implantar a sede do escritório de Raymond Loewy e viveu aqui até falecer, em 1999.

Contexto histórico

O Streamline surgiu nos Estados Unidos como uma resposta à crise econômica de 1929. Em 1933, em função da regulamentação dos preços dos bens de consumo, os industriais incorporaram designers nas linhas de produção das fábricas e isso fez com que os produtos tivessem um novo diferencial no mercado de consumo.  Pesquisas feitas desde o final do século 19, abrangendo a aplicação de princípios aerodinâmicos em veículos como os trens e aeronaves, passaram a se estender praticamente a todos os segmentos de produtos. Independente do uso a que se destinavam, os objetos ganharam formas arredondadas que remetem a velocidade e modernidade, representando a promessa de um mundo melhor, um futuro promissor em contraposição à devastadora crise, da qual o país começava a se recuperar.

Mostra Beleza Americana, em Guararema, abre a programação 2018 do projeto MIS Itinerante

Fotografias da artista Paula Clerman visam discutir os padrões de beleza e comportamento na sociedade norte-americana sob um olhar brasileiro

O projeto MIS Itinerante, em parceria com o SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), inicia sua programação 2018 no município de Guararema, com a mostra fotográfica Beleza Americana, de Paula Clerman. O programa, que leva as exposições de destaque do MIS a diversas cidades de São Paulo, também se une ao projeto Nova Fotografia que anualmente expõe seis mostras inéditas de jovens fotógrafos no Museu paulistano, selecionadas pela qualidade e inovação de seu trabalho.

Foto: PAULA CLERMAN - Beleza Americana
Foto: PAULA CLERMAN - Beleza Americana
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Foto: PAULA CLERMAN - Beleza Americana

A mostra Beleza Americana é o resultado de uma pesquisa que visa discutir os padrões de beleza e comportamento na sociedade norte-americana sob um olhar brasileiro. Paula Clerman escolheu como locação do ensaio fotográfico a praia, lugar no qual se delimitam espaços temporários de extensão da casa das pessoas, onde parte da intimidade e da cultura de cada um é revelada através da construção desses microespaços.

   Sobre a artista

Paula Clerman é formada em administração de empresas pela FAAP. Trabalhou com moda a maior parte de sua carreira, e desde 2009 se dedica à fotografia como prática artística e reflexão. Através do seu trabalho, visa captar a sutileza das situações inusitadas, contrastes ou incongruências da realidade. Em 2015, foi vencedora do 4th International Exhibition of Photography Photo Emotion, na Bósnia e Herzegovina.

Com entrada gratuita, a mostra abre no dia 20 de março, às 15h00, na Estação Literária, e segue em cartaz até 28 de abril.

Pinacoteca de São Paulo abre quatro exposições em 24 de março

A proposta é destacar obras específicas pouco ou nunca antes mostradas (mais…)

Museu de Arte Sacra inaugura “Santo Sudário”

O Museu de Arte Sacra de São Paulo exibe “Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência“. Por meio de cerca de 40 obras do acervo do Museu, entre esculturas, pinturas, objetos arqueológicos, além de plotagens de obras existentes em outros museus e igrejas, a mostra busca levar os visitantes a construir sua própria história do Sudário de Turim, a partir da união entre arte, ciência e fé.


“O Santo Sudário é considerado uma comprovação sagrada da passagem de Cristo para a eternidade.”
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José Carlos Marçal de Barros
Diretor executivo do Museu de Arte Sacra de São Parulo

Para esta nova mostra, o curador Jack Brandão, professor, mestre e doutor em Literatura, presenteia o público com uma verdadeira aula sobre o tema, baseado em considerações artísticas, místicas e científicas acerca do tecido que teria envolvido o corpo de Jesus após ser crucificado. “Procuraremos demonstrar como a relíquia transcende o religioso ao influenciar o artístico ao longo dos séculos, definindo, por exemplo, o rosto de Jesus; o histórico, ao nos fornecer preciosos dados arqueológicos sobre uma pena capital de séculos; o científico, de modo especial após sua primeira fotografia, quando passou a ser um dos objetos mais estudados no século XX, por diversas especialidades científicas”, comenta.

Inserida em um vasto campo artístico, a mostra apresenta estilos e técnicas de épocas variadas, trazendo esculturas e pinturas do acervo do MAS/SP, bem como objetos arqueológicos e reproduções de obras sacras datadas a partir do século XIV. Nas palavras do diretor executivo do MAS/SP: “Temos certeza de que o visitante apreciará, sobremodo, mais esta comemoração da Páscoa do ano 2018 de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

A exposição “Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência” poderá ser visitada a entre os dias 25/3 a 6/5/2018 no Museu de Arte Sacra de São Paulo.

Indivdual de Cesare Pergola no Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de São Paulo exibe Deposizioni – Arqueologia do Desenho, de Pontormo a Caravaggio, do artista multidisciplinar italiano radicado no Brasil Cesare Pergola. A individual exibe oito obras – em técnicas de modelação digital tridimensional, desenho a tinta sobre papel e vídeo instalação espacial – e propõe uma reflexão sobre os clássicos italianos do Renascimento e do Barroco, através de uma grafia contemporânea: a linguagem wireframe da computação digital.

Ao reconstruir obras bidimensionais em modelos digitais tridimensionais, o resultado que Cesare Pergola obtém é como uma arqueologia do desenho da peça original. Nesta nova mostra temporária do MAS, o artista reinterpreta o espaço da obra e sua composição, desde a perspectiva que existe no quadro. Para isso, foram escolhidas duas telas clássicas sobre uma cena comum: Cristo morto, deposto da cruz – história bem conhecida no mundo cristão ocidental. A primeira “tela-referência” é de Jacopo Pontormo, pintura a óleo sobre madeira, datada de 1526-1528, preservada na igreja de Santa Felicita em Florença. A segunda é de Michelangelo Merisi (Caravaggio), pintado em óleo sobre tela, feito entre 1602-1604 e mantido na Pinacoteca do Vaticano.


“O primeiro é um grande desenhista, temos vários estudos preparatórios da pintura. O segundo é conhecido por desenhar pouco, quase como se ele criasse o trabalho diretamente na tela. Caravaggio usa uma composição realista de seis caracteres, apoiando-se naquele grande paralelepípedo de pedra. O Pontormo, em vez disso, compõe uma cena maneirista e completamente irreal, são onze caracteres pendurados no espaço, quase sem gravidade”
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Cesare Pergola
Artista

A expografia de Deposizioni – Arqueologia do Desenho, de Pontormo a Caravaggio apresenta três momentos distintos. No primeiro, os visitantes encontram réplicas das obras de Caravaggio e de Pontormo, em tamanho original. “No segundo momento, as duas obras são transformadas em modelos digitais tridimensionais gerados por um programa de computador que os reproduz através de uma rede de pontos. As superfícies criadas desta forma, graças a outros programas, podem receber sombreados, cores e texturas digitais e ser transformados em modelos plásticos convencionais com o uso de uma impressora 3D”, explica Luciano Migliaccio, curador da exposição.  Por fim, são expostos os desenhos feitos por Cesare Pergola, em tinta preta sobre papel, sempre em escada 1:1. “São cinco anos que trabalho sobre essa pesquisa da reconstrução digital da realidade. Os objetos da pesquisa podem mudar, mas a linguagem permanece idêntica”, comenta o artista.

Movido por um forte interesse pelas grandes obras clássicas e suas narrativas, o artista relaciona sua criação com o panorama da arte contemporânea através de uma linguagem original advinda da pesquisa constante, pelo uso de ferramentas modernas – como o computador e a videoinstalação -, além da restituição do trabalho final em seus desenhos à mão livre. Nas palavras do diretor executivo do MAS/SP, José Carlos Marçal de Barros: “Graças a essa tecnologia e ao talento de Cesare Pergola, é possível a contemplação dessas obras-primas que, como poucas, tornam real e, mais do que nunca, presente o sacrifício daquele que veio ao mundo para nos salvar”.

A exposição “Deposizioni – Arqueologia do desenho, de Pontormo a Catavaggio” fica em cartaz no Museu de Arte Sacra de 25/3 a 06/5/2018.

Exposição: Quando o cinema se desfaz, de Solon Ribeiro no MIS

Reconfigurações de fotogramas do cinema clássico, do acervo do artista cearense Solon Ribeiro, estarão presentes no MIS – Instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo -, durante a exposição Quando o cinema se desfaz. Com curadoria de Ricardo Resende (Museu Bispo do Rosário/RJ), a mostra traz um recorte da produção de Solon por meio de Instalações, vídeos e fotografias – incluindo uma área com dezenas de monóculos com fotogramas de seu acervo original. A exposição fica em cartaz de 3 março até 8 de abril e ocupa todo o segundo andar do Museu.

Nos anos de 1990, Solon Ribeiro herdou de seu pai uma coleção de mais de 20 mil fotogramas mostrando, em geral, protagonistas de filmes clássicos de Hollywood. A coleção foi iniciada nos anos 50 por seu avô, Ubaldo Uberaba Solon. Os fotogramas eram cuidadosamente guardados em álbuns feitos especialmente para esse fim, contendo o nome e o ano de cada filme, bem como uma legenda com os nomes dos atores.

Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro
Fotogramas do acervo de Solon Ribeiro

A mostra no MIS é composta do deslocamento desses fotogramas em vídeos e novas imagens fotográficas, demonstrando o desejo do artista de exorcizar essa herança que carrega ao longo de sua vida. Em suas mãos, os fotogramas são reconfigurados, ganhando um novo sentido na forma de instalações e projeções performáticas criando, assim, novos filmes e novos contextos para as cenas originais.

“Trabalhando com um acervo constituído fundamentalmente por fotogramas originários do cinema clássico, eu venho deslocando esses objetos em diversas configurações para desprogramar o dispositivo clássico e ativá-lo para outras possibilidades de fruição, estimulando a atuação imaginativa do espectador”, afirma Solon.

Sobre Solon Ribeiro

Artista visual, fotógrafo, professor e curador, Solon é formado em comunicação e arte pela L’école Superieure des Artes Décoratifs, París-France. É também autor dos livros “Lambe- Lambe Pequena História da Fotografia Popular” e “O Golpe do Corte”. Em 2016, o artista foi contemplado com o projeto O Golpe do Corte, no Rumos Itaú Cultural, em que propunha a preservação, a digitalização, a catalogação e a publicação desse acervo de fotogramas (www.ogolpedocorte.com.br). Como muitos artistas contemporâneos, seu trabalho se volta para a problematização das imagens clichês, tendo em vista o fenômeno contemporâneo (já ecológico) da saturação de imagens.

Ícone italiano do design e da arquitetura Gio Ponti ganha exposição no MCB

O Museu da Casa Brasileira (MCB) e o Istituto Italiano di Cultura trazem para São Paulo a exposição ‘Vivere alla Ponti – maneiras de morar e trabalhar de Gio Ponti’ (mais…)

Pinacoteca de São Paulo inaugura exposição da sueca Hilma af Klint

A Pinacoteca de São Paulo, abre dia 03 de março “Hilma af Klint: Mundos Possíveis”, mostra individual da pintora sueca Hilma af Klint (1862-1944), cujo trabalho vem sendo reconhecido como pioneiro no campo da arte abstrata e que passou despercebido durante grande parte do século XX.

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“Hilma af Klint: Mundos Possíveis” na Pinacoteca

Foto: Hilma Klint

Com patrocínio de Banco Bradesco e Ultra, chega pela primeira vez na América Latina uma mostra individual da pintora sueca Hilma af Klint (1862-1944), cujo trabalho vem sendo reconhecido como pioneiro no campo da arte abstrata e que passou despercebido durante grande parte do século XX.

Hilma af Klint frequentou a Real Academia de Belas Artes, principal centro de educação artística da capital sueca, mas logo se distanciou do seu treino acadêmico para pintar mundos invisíveis, influenciada por movimentos espirituais como o Rosa-cruz, a Teosofia e, mais tarde, a Antroposofia. Ela integrou o As cinco”, grupo artístico composto por artistas mulheres que acreditavam ser conduzidas por espíritos elevados que desejavam se comunicar por meio de imagens e já experimentavam desde o final do século 19 a escrita e o desenho automático, antecipando as estratégias surrealistas em mais de 30 anos.

A exposição inclui 130 obras. Destaque para a série intitulada “As dez maiores”, realizada em 1907 e considerada hoje uma das primeiras e maiores obras de arte abstrata no mundo ocidental, já que antecede as composições não figurativas de artistas contemporâneos a af Klint como Kandinsky, Mondrian e Malevich. Além deste conjunto, a exposição em São Paulo contará com algumas séries de obras que nunca foram apresentadas ao público.

A mostra da Pina tem curadoria de Jochen Volz, diretor geral da instituição, em colaboração com Daniel Birnbaum, diretor do Moderna Museet e da Hilma af Klint Foundation. “O trabalho de Hilma af Klint dialoga de certa forma com o sincretismo e a pluralidade de cosmovisões tão presente na cultura do Brasil. A serialidade encontrada em sua obra também aparece na arte brasileira, em especial no concretismo e neoconcretismo”, explica Volz.

O trabalho de af Klint foi exposto pela primeira vez em 1986 na mostra “The Spiritual in Art: Abstract Paintings 1890–1985”, realizada no Los Angeles County Museum of Art, mas apenas a grande retrospectiva organizada pelo Moderna Museet de Estocolmo em 2013 e, consequentemente, a sua itinerância pela Alemanha, Espanha, Dinamarca, Noruega e Estônia permitiu que o trabalho de af Klint fosse reconhecido internacionalmente. Há 10 anos suas obras participam de exposições realizadas na Europa e Estados Unidos.

Hilma af Klint: Mundos Possíveis” permanece em cartaz até 16 de julho de 2018, no primeiro andar da Pina Luz – Praça da Luz, 02. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com permanência até às 18h00 – os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes. A Pina Luz fica próxima à estação Luz da CPTM.

Pinacoteca apresenta obra de Tunga no Octógono

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Foto: “Tríade Trindade”, obra de Tunga / Reprodução

Pela primeira vez, a Pinacoteca de São Paulo, apresenta “Tríade Trindade” (2001), do artista pernambucano Tunga, obra adquirida em 2016 pelo Programa de Patronos da Pinacoteca. Ela será exposta no Octógono a partir de 24 de fevereiro e a sua montagem baseia-se na primeira apresentação do trabalho, realizada durante uma retrospectiva do artista ocorrida no museu Jeu de Paume, de Paris (França), em 2001, onde luzes vermelhas coloriam a peça. A mostra tem patrocínio do Iguatemi São Paulo.

“Tríade Trindade” contém as cargas simbólica e energética que particularizam a produção de Tunga. Tanto por sua constituição física, de uma estrutura composta de metais e imãs com cinco metros de altura e quatro toneladas de peso, como pelas representações de trança, cabelereira, sinos, caldeirão, tacape, jarras, taças e outros objetos recipientes. Partes que têm em comum as formas orgânicas e, mais que isso, alusivas ao corpo humano; partes que se “ligam”, conectam-se por magnetismo, entrelaçamento, encaixe, e se dispersam, espalham-se pelo espaço”, explica José Augusto Ribeiro, curador da mostra.

A exposição representa também uma homenagem do museu ao artista, às vésperas completar dois anos de sua morte, em 6 junho de 2016. “Tríade Trindade” permanece em cartaz até 04 de junho de 2018, no primeiro andar da Pina Luz – Praça da Luz, 02. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com permanência até às 18h00 – os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes. A Pina Luz fica próxima à estação Luz da CPTM.

Mostra virtual do Casa de Portinari apresenta murais de Brodowski

Uma das mais tradicionais programações da Semana de Portinari, realizada pelo Museu Casa de Portinari, é a Pintura Mural. Buscando uma democratização ainda maior destes trabalhos, já está online no site do museu a exposição virtual “Galeria a Céu Aberto”, com fotos de todos os murais realizados durante a edição de 2017.

Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Dezenas de artistas locais, regionais, e de outras partes do país e do exterior usam os muros de Brodowski como suporte para suas produções em diferentes técnicas e temas. Os trabalhos foram produzidos na Praça dos Maçons, no Recanto Rebechi e na Secretaria de Turismo. O conteúdo, além das imagens, reúne informações sobre Portinari e depoimentos de artistas que participaram do projeto.

De acordo com a gerente da instituição, Cristiane Maria Patrici, a pintura Mural é o momento em que a cidade se transforma num grande ateliê a céu aberto, tornando-se uma galeria na rua, onde as pessoas circulam livremente, fortalecendo o caráter social da arte. “Nossa missão, além de cultivar a memória de Candido Portinari e difundir o seu legado, também tem um forte compromisso em exercitar talentos e descobrir vocações. Dessa forma, nossas ações estimulam a formação e a projeção de novos artistas, o fazer artístico e a sua apreciação e fruição”, explica.

Museu Catavento e Museu de Zoologia da USP realizam atividades para o mês Darwin

Os visitantes poderão conferir atividades em homenagem a um dos mais importantes cientistas dos últimos séculos (mais…)

Exposição ‘Passagens’ estreia em fevereiro no MCB com temática de mobilidade urbana

A mostra desperta o olhar para acessos e barreiras na cidade contemporânea (mais…)

Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza individual de Iván Cáceres

A mostra é composta por cinco vídeos instalações e uma escultura com quatro metros de altura

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Museu da Diversidade Sexual abre exposição “Tarja Preta”, com retratos produzidos por Vania Toledo

Com curadoria de Diógenes Moura, mostra apresenta fotografias de personalidades como Ney Matogrosso, Clodovil, Laerte e Luana Hansen, destacando os questionamentos comportamentais do universo LGBT (mais…)

Estação Cultura recebe exposição do Ministério Público de São Paulo

“Retratos da Cidadania” contará com 17 obras de arte inspiradas em casos emblemáticos (mais…)

Museu de Arte Sacra de São Paulo destaca a arte plumária indígena em sua primeira mostra de 2018

“Urubu Ka’apor” exibe adornos e objetos litúrgicos e cerimoniais de várias etnias brasileiras.

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Exposição “Desafio Exploradores Nat Geo Kids” apresenta fotografias clicadas por crianças

Mostra ficará em cartaz na área externa do Museu Catavento até o dia 13 de fevereiro e tem visitação gratuita (mais…)

Exposição do 31º Prêmio Design MCB entra na reta final

As peças ganhadoras e selecionadas pelo júri ficarão expostas até o dia 21 de janeiro

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Exposição de Robinho Santana resgata a ancestralidade afro-brasileira

Depois de passar pelo Centro Cultural Ação Educativa, o artista expõe obras inéditas na Oficina Alfredo Volpi

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Exposição resgata a tradição de cartões natalinos na Casa Guilherme de Almeida

Na mostra estão expostos 25 cartões, entre eles, um do pintor Alberto Guignard (mais…)

Museu Catavento inaugura “Mundo das Abelhas”

Espaço interativo e sensorial integra o Complexo de Polinizadores do museu e convida o visitante a descobrir curiosidades sobre o mundo das abelhas

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Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi reabre após 16 anos com mostras especiais

O Museu Histórico e Pedagógico (MuHP) Francisco Blasi, em Botucatu, reabriu em 2017 depois de 16 anos fechado à visitação pública

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Mostra Arquipélago é a última exposição do Nova Fotografia 2017

Série de Zico Farina é um trabalho sobre o isolamento, que usa o espaço da exposição como metáfora para criar um mapa imaginário (mais…)

Museu Casa de Portinari promove exposição na Antiga Estação Ferroviária

Mostra gratuita apresenta detalhes sobre a cidade, a ferrovia, a imigração e Portinari

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Pinacoteca apresenta retrospectiva de Rodrigo Andrade

Com mais de 100 trabalhos, incluindo uma obra feita exclusivamente para a Pina Estação, Rodrigo Andrade ganha individual a partir de 9 de dezembro

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SISEM-SP leva exposição “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas” a Santo André

Abertura ocorre dia 01 de dezembro, às 19h00, no Museu de Santo André

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MCB traz exposições em parceria com CAPS e CIAM para a Virada Inclusiva

Mostras ‘Emoção de Dúvida’ e ‘Cadeira Firmeza’ fazem homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e incentivam o movimento pela inclusão – dias 01, 02 e 03 de dezembro (mais…)

Exposição aborda a relação entre acessórios de vestuário e o tema das migrações

“Da cabeça aos pés” propõe uma reflexão sobre objetos utilizados por homens e mulheres migrantes de diversas culturas

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Museu do Café inaugura exposição sobre modos de preparo da bebida

A partir do dia 30 de novembro, visitantes poderão conhecer diversas maneiras de fazer café (mais…)

Concrescer: poesia concreta de Augusto de Campos e Décio Pignatari inspiram instalações

Trabalhos transformam poemas em instalações

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos apresenta, a partir do dia 15 de novembro, sua nova exposição de curta duração. (mais…)

Bate-papo com a equipe MIS no lançamento do catálogo da exposição Renato Russo

Com entrada gratuita, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado De São Paulo, lança, no dia 29 de outubro, às 15h00, catálogo especial da exposição Renato Russo. A publicação, com capa dura e 180 páginas, além de complementar a experiência da visita à exposição, traz novas leituras para o legado deixado por Renato Russo a partir de textos de convidados e outros presentes na exposição. O ingresso para visitar a exposição será gratuito para quem comprar o catálogo no dia do lançamento.

Para marcar seu lançamento, o público poderá conferir um bate-papo gratuito com o curador André Sturm, a cocuradora Fabiana Ribeiro e os três convidados que contribuíram com seus textos para o catálogo, Zeca Camargo (jornalista e apresentador), Ricardo Alexandre (jornalista e autor de Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80) e Carlos Marcelo (jornalista, escritor e autor da biografia Renato Russo – o filho da revolução).

O texto curatorial, de André Sturm, apresenta o histórico da exposição, que teve início em 2014 com a proposta de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, para que o MIS realizasse uma exposição sobre seu pai a partir do rico acervo que se encontrava no apartamento em Ipanema, no qual Renato passou os últimos anos de sua vida. O texto de Fabiana Ribeiro, cocuradora da exposição, e Patricia Lira, supervisora do Centro de Memória e Informação do MIS, aponta para a importância do trabalho de preservação que o CEMIS realizou ao longo de dois anos nos mais de três mil itens que hoje compõem o Acervo Renato Russo, dentre os quais mil foram selecionados para integrar a maior exposição já concebida pelo Museu. (mais…)

Casa das Rosas inaugura exposição “Livros de pedra”

Esculturas expostas ao longo da Avenida Paulista propõe uma reflexão sobre a existência física da escrita na época das tecnologias digitais

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos, em parceria com o Espaço Cultural Conjunto Nacional, inaugura no dia 29 de outubro, às 15h00, a exposição Livros de Pedra: Materialidades e Dialogias Poéticas, com cerca de dez esculturas da escritora e artista plástica Graça Lopes, que trazem ao jardim do Museu poemas executados num suporte que se integra de modo harmonioso ao ambiente. A mostra é gratuita e ficará em cartaz até o dia 17 de novembro.

A série, que une literatura e escultura, é composta por poemas inéditos criados pela escritora e artista plástica, inspirados em poetas como Augusto de Campos, um dos criadores da Poesia Concreta, Fernando Pessoa, Hilda Hilst, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, referências da literatura nacional e universal. A Casa das Rosas, que integra a Rede de Museus-Casa Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo gerenciados pela Poiesis, tem uma exposição permanente de um desses grandes nomes do Concretismo, Haroldo de Campos. (mais…)

SISEM-SP leva exposição “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas” a São Caetano do Sul

Abertura ocorre dia 26 de outubro, às 20h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal

Depois de Itápolis, a mostra gratuita e itinerante “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas” segue viagem e chega a São Caetano do Sul. A abertura será no dia 26 de outubro, às 20h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal. A realização é do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), ACAM Portinari e Arquiprom, com parceria da IDBrasil e apoio da Prefeitura de São Caetano do Sul.

A exposição surgiu a partir do livro de mesmo nome escrito em 2004 pelo jornalista e artista plástico Enio Squeff, em coautoria com Helder Perri Ferreira. “Desvendar a origem dos topônimos não exprime os mistérios das cidades, mas indica a poética possível da sua existência, o que inclui sua história e geografia”, argumenta Squeff – responsável pelo levantamento do nome dos 645 municípios e também curador da mostra. (mais…)

Memorial da Resistência abre exposição sobre as ditaduras na América Latina

“Hiatus” aponta para os dias de hoje, numa memória continuamente atualizada pelo esquecimento.

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Banda Uó e Bruce Gomlevsky realizam show gratuito na área externa do MIS

Programação do feriado conta com shows da Banda Uó e Bruce Gomlevsky e Banda Arte Profana, apresentado pela Forever 21, além de lounge da Cabify, flash tattoos, uma banca de tarô, food trucks exclusivos e drinks especiais do Cubq Bar

Para aproveitar o fim de semana do feriado prolongado, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo oferece programação especial. Na sexta-feira, 13, às 16h00, a Banda Uó se apresentará gratuitamente na área externa do MIS em uma edição especial de aniversário de seis anos do Estéreo MIS, projeto que visa criar um espaço fixo dedicado ao estímulo da música independente nacional.

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Museu da Diversidade Sexual inaugura mostra em São Paulo com artistas do Grande ABC

No dia 10 de outubro, terça-feira, o Museu da Diversidade Sexual, localizado no Metrô República, na capital, inaugura sua nova mostra: “Solidão”. A exposição traz obras de 17 artistas a respeito do tema, abordando, por exemplo, a solidão na era digital, em relacionamentos por meio de aplicativos. Os artistas Daniel Melim, natural de São Bernardo do Campo e Guilherme Gafi, de Santo André, irão expor suas obras no Museu. “Solidão” fica em cartaz até 13 de janeiro de 2018 no Museu, que fica no Metrô República (Rua do Arouche, 24, República – São Paulo-SP). A entrada é gratuita.

São José dos Campos recebe mostra do Museu do Futebol em outubro

A mostra “Visibilidade para o Futebol Feminino”, realizada pelo Museu do Futebol, chega a São José dos Campos no dia 10 de outubro, no Museu de Esportes (Rua Ana Gonçalves da Cunha, 340, Jardim Jussara – Estádio Martins Pereira – Portão 2). Com o objetivo de ampliar a visibilidade da trajetória feminina no esporte, a exposição é composta por nove placas que contam a história e as dificuldades enfrentadas pelo futebol feminino no Brasil.  Realizada em parceria com o Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), a mostra fica em cartaz até o dia 15 de dezembro, com entrada gratuita. O Museu de Esportes funciona de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00.

Museu Índia Vanuíre terá programação especial em comemoração ao Dia das Crianças

Nos dias 14 e 15, sábado e domingo, das 9h00 às 16h00, o espaço terá oficinas culturais como forma de integrar as famílias e o Museu. (mais…)

‘Rá-Tim-Bum, o Castelo’ fica até fevereiro no Memorial

Ingressos para a terceira temporada começam a ser vendidos na terça, dia 26/9, em www.ratimbumocastelo.com.br e na bilheteria do Memorial (mais…)