Aplicativo gratuito informa sobre a programação cultural em todo o Estado
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo já dispõe de um aplicativo que possibilita o acesso a programações e instituições culturais. O anúncio foi feito no dia 21/11 pelo secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, durante o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação e Meio Ambiente (CBTIMAM), realizado pela Associação Paulista de Municípios (APM-SP). O aplicativo, batizado como SEC – Sistema Estadual da Cultura já pode ser baixado gratuitamente na plataforma Google Play e, em breve, na App Store.
A iniciativa tem o objetivo de aproximar ainda mais o público dos eventos realizados em todo o território paulista (capital, interior e litoral), além de instituições culturais.
O usuário terá acesso a festivais, concertos, exposições, peças de teatro, shows musicais, apresentações circenses, dança, contação de histórias e oficinas culturais, entre outros eventos, além de informações sobre teatros, museus, bibliotecas, salas de espetáculos e patrimônios históricos. Como uma das funcionalidades do aplicativo, ele poderá ter acesso direto a eventos de seu interesse. O usuário também descobrirá como chegar aos lugares, acessará fotos e preços das atividades.
“A ideia é que o aplicativo funcione em rede e que a população possa ter as informações com geolocalização, não apenas sobre eventos da Secretaria, mas também sobre ações de produtores independentes, desde que cadastradas na plataforma Estado da Cultura, criada pela Secretaria.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
Neste final de semana de 1 e 2 de dezembro, as cidades que recebem a Virada Cultural Paulista terão, ao menos, um show de samba para lembrar o ritmo que é comemorado no domingo, 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba.
Além do samba, forró, blues, MPB, pop, circo, festa, jongo, hip hop, orquestras e bandas locais são algumas das linguagens do evento que, este ano, apresenta também o novo palco Experimente SP.
Palco Experimente SP
Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.
O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais. Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.
A Virada Cultural Paulista teve início em 01 de novembro, levando música e manifestações culturais a 33 cidades do interior de São Paulo, durante os finais de semana. Entra agora, em seus dois últimos finais de semana, com a versatilidade dos palcos Experimente SP em 13 novas cidades do circuito, com novas variações de linguagens e experiências.
O Projeto Guri abre matrículas para cursos gratuitos de música. As inscrições serão realizadas entre os dias 09 de novembro e 07 de dezembro. Crianças e adolescentes de 6 a 18 anos podem se inscrever nos polos de ensino do interior e litoral de São Paulo. São mais de 30 opções de cursos de música gratuitos.
Para se matricular, os interessados devem comparecer ao polo onde desejam estudar, acompanhados dos responsáveis, portando RG ou certidão de nascimento e comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar referente ao primeiro semestre de 2019. Não é preciso ter conhecimento prévio de música, nem possuir instrumentos ou realizar testes seletivos. As aulas começam de acordo com a data de inscrição de cada aluno**.
*Em alguns polos as matrículas podem ocorrer em datas diferentes.
**Consulte cursos, vagas disponíveis, data de início das aulas e horário de funcionamento diretamente com o polo de sua cidade. Para mais informações acesse www.projetoguri.org.br/matriculas/
Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.
O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais.
Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.
Além dos compartilhamentos de processos de criação em dança e do Encontro Regional de Teatro, também haverá dois espetáculos abertos ao público da cidade
O Museu Índia Vanuíre apresenta, a partir de 26/6, a primeira exposição autonarrativa do povo Krenak da terra indígena (T.I.) Vanuíre, em Arco-Íris (SP). O lançamento faz parte da programação do VII Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus (EPQIM), que acontece de 26 a 28/6, na instituição cultural.
A mostra “Ató Jagí Burum Krenak – Tecendo Saberes do Povo Krenak” aborda a presença desse povo no Estado de São Paulo que, em decorrência de sua história de dispersões ocasionadas por disputas de terra com os não indígenas, estão presentes em diversas áreas no Brasil, entre elas na T.I. Vanuíre. Os Krenak são os últimos sobreviventes da nação “Botocudo” e as primeiras notícias deles remontam ao século XVI.
Serão exibidos em vitrines, painéis, vídeos e fotos o processo de produção de 28 objetos confeccionados especialmente para a ocasião e que são uma representação dos Krenak que habitam a região. Entre eles estão lança, arco e flecha, zarabatana, rede de caça, rede de descanso, adornos corporais, manto de penas e jarreteiras. A curadoria é de Helena Cecílio Damaceno e João Batista da Silva, indígenas que recordam os costumes e ensinam seus conhecimentos para as novas gerações, e a coordenação é de Lidiane Damaceno Cotuí Afonso.
As dimensões das peças são variadas, sendo a menor delas uma presilha de cabelo que cabe na palma da mão e é feita com casca de coco. Já o maior objeto da mostra é uma lança, que alcança a altura de 1,82 metros, feita em madeira de aroeira e decorada por grafismos trançados, os mais escuros são de embira de casca de uma árvore popularmente conhecida como Unha de Vaca e as mais claras são fibras retiradas do bambu.
O objetivo é ressaltar e valorizar o trabalho que vem sendo feito pelos próprios indígenas – há mais de duas décadas – na revitalização de sua cultura, costume e língua materna. Enquanto, no passado, os anciões foram obrigados a viver o anonimato e opressão de sua cultura. Hoje a comunidade busca através das memórias deles, da riqueza de conhecimento e saber que eles guardam, dar continuidade as suas tradições e transpor pré-conceitos.
Entre os itens expostos, o que guarda maior valor para os curadores e para a comunidade é a reprodução de um manto tradicional usado pelos homens em dias frios no momento da caça. O exemplar é feito em couro e penas coloridas, coladas com cera de abelha.
Após atingir a marca de mais de 24 mil visitantes nas primeiras paradas (Tatuí, Santos e Rio Claro), a mostra itinerante “Estação da Língua Portuguesa”, que apresenta acervos do Museu da Língua Portuguesa (atualmente em reconstrução), segue viagem pelo estado e chega em Taubaté. A exposição ficará em cartaz de 5/7 a 5/8, no Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato (Avenida Monteiro Lobato, s/no – Chácara do Visconde).
“A itinerância desta exposição permite que um público ainda maior viva a experiência do Museu da Língua Portuguesa e conheça um pouco mais do idioma português, um patrimônio riquíssimo e em constante transformação”, declara o Secretário da Cultura do Estado, Romildo Campello. O Totem, com painéis que apresentam uma prévia do conteúdo da mostra, o segmento O que nos une e o espaço Mundo Lusófono foram especialmente pensados e produzidos para essa itinerância. A mostra também conta com acessibilidade: “Temos aqui um mapa de países que falam a língua portuguesa em braille, para pessoas com deficiência visual, e também um painel em LIBRAS para quem tem limitações auditivas”, explica Marina Sartori de Toledo, coordenadora da Estação da Língua Portuguesa.
“O visitante da mostra viaja na história e curiosidades da língua portuguesa com a companhia da tecnologia, interatividade, som e imagem”, complementa o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca.
A exposição gratuita, que será aberta para convidados no dia 4/7 às 19h, ficará em cartaz até 5/8, de terça a domingo, das 9h às 17h. Depois de passar por Taubaté, a mostra “Estação da Língua Portuguesa” desembarcará em Bauru. Presidente Prudente e São Carlos também estão no roteiro em 2018.
“Ter acesso ao museu sem precisar ir até São Paulo é bem melhor e mais acessível”, declara Letícia Pinheiro, uma das visitantes que passou pelo espaço.
A Estação da Língua Portuguesa
A itinerância traz na bagagem conteúdos inéditos, que conversam com a museologia contemporânea e com a rica expografia de sons e imagens do Museu da Língua Portuguesa, instituição que apresenta a Língua Portuguesa como patrimônio imaterial, viva e dinâmica, além de conteúdos já conhecidos pelo público.
Na área externa, a Torre Estação da Língua Portuguesa dá boas-vindas aos visitantes. Em As Origens, uma instalação cenográfica remete à ideia de estação ferroviária e de viagem de trem. Versos de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes, iluminados com LED em um painel metálico, convidam o público a entrar na exposição.
A viagem do idioma começa com um vídeo animação que mostra a formação da língua portuguesa e as rotas marítimas dos portugueses, que levaram o idioma para outras terras. Animação, narração e trilha sonora foram criadas especialmente para a mostra Estação da Língua Portuguesa.
O vídeo Sotaques, com texto “O paraíso são os outros”, de Valter Hugo Mãe, realizado pela Porto Editora e Miguel Gonçalves Mendes, com diferentes sotaques da língua portuguesa no mundo, abre o módulo O que nos une – ala composta por um painel interativo giratório, que apresenta dados dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). São eles Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
O Desembarque reproduz a Linha do Tempo do Museu da Língua Portuguesa com a construção do idioma no Brasil, desde a chegada dos portugueses e o primeiro contato com as línguas indígenas, até os dias de hoje. Essa parte da viagem está atualizada com mais uma década em que relembra o novo acordo ortográfico e destaca novas palavras e expressões que surgiram com a influência da internet e das redes sociais.
Na ala Os trilhos, três monitores touchscreen mostram palavras que vieram de outros povos e foram incorporadas ao português brasileiro. Espaço Lusófono, especialmente dedicado aos professores, é composto pelo vídeo “Raiz Lusa”, no qual especialistas falam sobre a construção da Língua Portuguesa.
O módulo Falares Paulista mostra em uma montagem lúdica um diálogo hipotético e poético entre pessoas com sotaques característicos de cinco cidades paulistas. Trechos de 12 poemas são projetados e os versos ganham vida em um trabalho gráfico desenvolvido especialmente para a mostra.
Vídeos que compõem o acervo da Grande Galeria do Museu da Língua Portuguesa são apresentados no módulo O Mundo da Língua. Nele, o visitante termina sua viagem assistindo aos vídeos “Culinária” e “Danças”, que mostram a relação entre língua e cultura.
Toda a estrutura da exposição é transportada de uma cidade a outra em caminhões, pois a Estação da Língua Portuguesa foi projetada de maneira que possa ser desmontada e novamente aberta ao público em outro município em até sete dias.
O “Tira-Dúvidas ProAC” acontece nesta quarta-feira (20/6), das 13h às 17h, no Teatro Municipal “Manoel Lyra” de Santa Bárbara d’Oeste. A ação da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo traz explanações sobre os programas de incentivo à cultura: ProAC Editais, ProAC ICMS e Elaboração de projetos, Economia criativa e demais ações, com a presença da secretária-adjunta da Cultura do Estado de São Paulo, Patrícia Penna. Com entrada franca, não é necessário realizar inscrições. Patrícia apresentará as ações de fomento e desenvolvimento da Economia criativa do Estado aos gestores e artistas. Também haverá palestras ministradas por Jenipher Queiroz (ProAC ICMS), Angélica Veiga (ProAC EDITAIS) e André Pomba (Elaboração de projetos) com o objetivo de abrir um canal de diálogo e esclarecendo a todos os interessados a respeito dos programas. Ao final será aberto um bate papo com os profissionais. O ProAC Editais lança prêmios que financiam diretamente projetos culturais de diversas modalidades e linguagens de fomento, disseminação e circulação de obras culturais e artísticas, sendo espetáculos teatrais, apresentações musicais, festivais, lançamento de livros, entre outros. Já o ProAC ICMS realiza credenciamento e aprovação de projetos dos mais variados segmentos e ações culturais para financiamento por meio de incentivo fiscal e direcionamento por parte da iniciativa privada de recursos do imposto ICMS. O Teatro Municipal “Manoel Lyra” está localizado na Rua João XXIII, 61, no Centro. Mais informações podem ser obtidas no telefone (19) 3464.9424.
O Projeto Guri, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, se prepara para receber matriculas em mais de 30 novas turmas de cursos gratuitos de música para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. De 18 a 29/6, o público poderá se inscrever em mais de 9 mil vagas para cursos gratuitos em mais de 280 polos de ensino no interior e litoral do Estado.
Há cursos de educação musical nas modalidades de: canto coral, iniciação musical, lutheria, instrumentos de cordas dedilhadas e friccionadas, sopros, teclados e percussão. Além das aulas, os estudantes participam de apresentações e outras atividades socioeducativas e culturais. Não é preciso conhecimento prévio para se matricular, apenas se interessar por música.
Hoje, o Projeto Guri atende cerca de 35 mil estudantes em 336 polos situados em 279 municípios do Estado. Entre eles, há 58 polos em unidades da Fundação Casa, nos quais os internos podem se inscrever até os 21 anos. Os cursos oferecidos em cada unidade podem ser encontrados no site: www.projetoguri.org.br
“A educação musical tem objetivo não somente de promover a aquisição de habilidades e conhecimentos necessários à formação de músicos profissionais, mas de contribuir para o desenvolvimento integral do ser humano, em sua dimensão física, psicológica e social.”
Claudia Freixedas
Diretora educacional do Projeto Guri
“É importante que os alunos adquiram consciência e percebam o processo de construção dos conhecimentos adquiridos, de sua atuação em sala de aula, em relação aos seus colegas e em relação a sua própria vida, desenvolvendo a autonomia, o respeito e a cidadania”, enfatiza a diretora.
Não se tratam apenas de aulas de formação. O Guri promove também concursos, como o de composição musical, que teve inscrições abertas recentemente. Deborah Lobo, assessora de projetos especiais do Guri e responsável pela gestão da atividade, contou que a iniciativa quer, acima de tudo, instigar a elaboração e a autonomia dos alunos. “O objetivo é estimular a criação individual e coletiva dos Guris. A ideia é potencializar a ousadia e o exercício criativo”, ela explica.
Periodicamente, os alunos também participam de apresentações públicas e festivais de música. No Guri, as aulas acontecem no contra turno escolar. O único requisito para a inscrição é a comprovação de frequência regular na escola.
“Os repertórios dos grupos infantis e juvenis são desenvolvidos especificamente para cada grupo, respeitando-se sempre o nível técnico dos alunos e alunas que passaram na seleção para a temporada. Além de obras e arranjos do repertório tradicional e contemporâneo, são encomendadas peças e arranjos inéditos para todas as formações vocais e instrumentais. É uma maneira de fomentar a produção musical para os públicos infantil e juvenil, dando oportunidade para os alunos realizarem estreias de obras e trabalharem em parceria com os compositores e arranjadores.”
Giuliana Frozoni
Gestora pedagógica dos polos do Projeto Guri na capital
O ex-aluno de trombone, Vinícius Ioti Rossi, de 17 anos, é integrante do Grupo de Referência de Jundiaí e contou um pouco de sua experiência junto ao projeto. “O Guri me proporciona crescimento pessoal e musical, e o que eu mais gosto é de participar das apresentações musicais, interagir com os alunos. Gosto também dos encontros de bandas, entre outras coisas. No momento minha maior motivação é participar do GR, que nos dá essa experiência de tocar com uma orquestra. Futuramente, meus planos são fazer aula na Emesp e entrar para uma faculdade de música”.
A 6ª edição do Festival Literário de Iguape (FLI) acontece entre os dias 24 e 26 de maio na cidade de Iguape, região sul do Estado de São Paulo. O festival, que é realizado pelas Oficinas Culturais, Programa da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis e em parceria com a Prefeitura Municipal de Iguape, tem uma programação dedicada a discussões sobre conceitos de territórios e identidade.
O FLI conta com show, sarau e conversas com a presença de artistas como Conceição Evaristo, Djamila Ribeiro, Elisa Lucinda, Ellen Oléria, Larissa Luz, Sandra de Sá e Daniel Munduruku, que discutem sobre identidade, ancestralidade e pluralidade de narrativas. Os eventos são gratuitos e serão na Praça da Basílica e Biblioteca Pública Municipal, além da programação preparada para as escolas municipais, bem como oficinas e workshops em sete municípios do Vale.
Segundo Fernando Fado, coordenador de Programação das Oficinas Culturais, ao longo das últimas cinco edições, o Festival tem se consolidado na cidade de Iguape e passado por um processo de capilarização pelo Vale do Ribeira. “É a manutenção e abertura constante de diálogos com escritores, educadores, gestores, artistas e moradores da região. O trabalho se dá na busca pelo estreitamento das relações com a população, e o reflexo disso está na concepção dessa sexta edição do evento”, comenta.
Além disso, a riqueza do Vale do Ribeira, compreendida, dentre outros fatores, por seus patrimônios históricos, seus povos tradicionais, suas culturas populares, sua preciosidade ambiental, além do fato de possuir o maior número de comunidades remanescentes de quilombos do Estado de São Paulo, diz muito sobre Identidade, decorrente da história deste território secular.
“A abordagem dessa temática é consequência do percurso do Festival, criado em 2013, e que, aos poucos, foi se conectando com a geografia local. Quando falamos do reflexo na concepção dessa sexta edição, falamos de um filho que se reconhece em sua casa, na artesania do cotidiano caiçara, quilombola, indígena, caboclo, ribeirinha etc”, reforça Fado.
Durante os três dias de Festival, o público encontra no Ponto do Livro um espaço de troca de livros infantis, adultos e gibis. O que é lugar de fala e qual a importância de buscar outros olhares que rompam com a história única? Para falar sobre o assunto, Djamila Ribeiro participa do bate-papo sobre seu livro O que é lugar de fala? (2017), que acontece na quinta-feira (24) às 20h00. Sexta-feira (25) às 21h30, Conceição Evaristo fala sobre sua trajetória como escritora, refletindo sobre o papel da mulher negra na literatura brasileira. As conversas têm mediação da escritora Bianca Santana, autora do livro Quando me descobri negra.
Para trazer um panorama da literatura do Vale do Ribeira, explorando a poesia, meios de publicação e a relação com outras expressões e linguagens artísticas, Filoh Poeta, Julio Cesar da Costa, Marcos Mendes e Osvaldo Matsuda participam da conversa Literatura do Vale sexta-feira (25) às 20h00 com mediação de Lisângela Kati do Nascimento.
Em Território e identidade, o público reflete, a partir de perspectivas quilombolas, indígenas, caiçaras, caboclas e negras, sobre ancestralidade, relações sociais e valorização das culturas tradicionais. A conversa ocorre no sábado (26) às 14h00. Encerrando as conversas do Festival, Elisa Lucinda, Luiz Silva (Cuti) e Vagner Amaro participam do Vozes de desconstrução e falam sobre a desconstrução de narrativas colonizadas, subversão de pensamentos e construção de representações plurais na literatura. O bate-papo acontece às 21h00 do sábado.
“A partir da ideia de pertencimento e no aprofundamento da conexão com o Vale do Ribeira, sendo este, por si só, fonte de conteúdo do Festival, esta edição representa um importante momento de construção efetiva de pontes: da população com o FLI e do FLI com a população.”
Thiago Saraiva
Superintendente das Oficinas Culturais
Música e teatro
Na quinta-feira (24) às 14h00, o grupo Morabeza Nação apresenta o espetáculo 3Áfricas – As rainhas do tempo, que transforma a história dos Três Reis Magos – Melchior (rei da Pérsia), Gaspar (rei da Índia) e Baltazar (rei da Arábia) – em uma narrativa sobre três rainhas, cada uma de um país africano: Cabo Verde, Moçambique e Senegal. O trabalho une teatro e música com tambores e instrumentos de cordas que compõem a trilha sonora ao vivo. A partir das 22h00, Roberta Estrela D’Alva, slammer e apresentadora do programa “Manos e Minas”, comanda o FLISARAU, encontro poético com microfone aberto para todos que quiserem ler e recitar textos, autorais ou não.
Uma das principais escritoras da literatura brasileira é homenageada no espetáculo Canto de vida e obra: Conceição Evaristo, que transforma a história da escritora em uma narrativa literária e musical. O trabalho é apresentado ao público na sexta-feira (25) às 22h30.
Sons do Guarani reúne mais de 60 indígenas para um espetáculo de celebração da cultura guarani. O show rola às 11h00 e abre as atividades de sábado (26). Às 17h00, o Quilombo do Morro Seco, que recebeu do Ministério da Cultura em 2017 o Prêmio Culturas Populares – Edição Leandro Gomes de Barros, apresenta o tradicional Fandango.
A cantora Larissa Luz convida Sandra de Sá e Ellen Oléria para show no sábado (26) às 22h30. No repertório, canções de seu último trabalho Território Conquistado (2016), indicado como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa no Grammy Latino 2016. Para encerrar o FLI 2018, às 23h40 a Comunidade Jongo Tiduca convida a todos para uma grande roda de jongo, dança de roda brasileira praticada ao som de tambores.
14h00 | Espetáculo: 3Áfricas – As Rainhas do tempo
18h00 | Ponto do Livro
20h00 | Bate-papo: O que é lugar de fala? com Djamila Ribeiro
22h00 | FLISARAU com Roberta Estrela D’Alva
22h00 | Sessão de Autógrafo com Djamila Ribeiro (O que é lugar de fala?)
25/5 | Sexta-feira
18h00 | Ponto do Livro
18h00 | Sessão de Autógrafo com Conceição Evaristo
20h00 | Bate-papo: Literatura do Vale com Filoh Poeta, Julio Cesar da Costa, Marcos Mendes e Osvaldo Matsuda
21h30 | Bate-papo: Escrevivência com Conceição Evaristo
22h30 | Espetáculo: Canto de vida e obra – Conceição Evaristo
26/5 | Sábado
11h00 | Ponto do Livro
11h00 | Espetáculo: Sons do Guarani com as aldeias Pindo Ty, Takuari Ty e Itapoã
14h00 | Bate-papo: Território e identidade com Antonio Diegues, Benedito da Silva, Claudionor Henrique Pedroso, Daniel Clayton Pedro Rodrigues, Daniel Munduruku, Hermes Modesto Pereira, Maíra Silva, Rodrigo Marinho, Tatiana Cardoso e Timóteo Verá Tupã Popyguá
17h00 | Espetáculo: Fandango do Morro Seco
17h00 | Sessão de Autógrafo com Timóteo Verá Tupã Popyguá (Yvyrupa – A terra uma só) e Lisângela Kati do Nascimento (O lugar do lugar no ensino da geografia)
20h00 | Sessão de Autógrafo com Fátima Cristina Pires (Ariú), Lydia da Silva Gonçalves (A flor que encanta) e Isabel Campos (Árvore para passarinhos).
21h00 | Bate-papo: Vozes de desconstrução com Elisa Lucinda, Luiz Silva (Cuti) e Vagner Amaro
22h30 | Show: Larissa Luz convida Sandra de Sá e Ellen Oléria
Fãs de arte, cultura brasileira e atividades em família têm em maio um motivo especial para visitar o Museu Casa de Portinari, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Localizado em Brodowski, terra natal do artista plástico, o espaço não apenas relembra a trajetória de Candido Portinari, mas oferece oportunidades incríveis aos visitantes, como oficinas, cursos, debates, palestras, entre outras experiências que agregam à carga cultural dos visitantes.
O programa Família Legal, por exemplo, será realizado nos dias 12, 13 , 19, 20, 26 e 27/5. A descontraída atividade leva os visitantes a mergulhar no lado familiar do artista, que tem a cara da cidade, como explica o assistente de acervo Matheus Cardozo Maia.
“Brodowski e Portinari são praticamente indissociáveis, são almas gêmeas. A cidade respira Portinari e acreditamos que a recíproca foi e é verdadeira. Isso se exemplifica nas cores utilizadas para os céus pintados pelo artista, o solo avermelhado, as expressões dos retratados e principalmente a temática escolhida pelo pintor, a qual, muitas vezes está diretamente relacionada com sua infância no povoado.”
Matheus Cardozo Maia
Assistente de acervo do Museu Casa de Portinari
Quem se inspirar pela família, vida e obra do artista, pode dar umas pinceladas na prática, no Curso de Pintura, cujo intuito é exatamente descobrir novos talentos, sob orientação de Rafael Mandú. A atividade vai até 28/06.
Para quem já tem conhecimento um pouco mais aprofundado sobre arte e o próprio Portinari, o espaço cultural oferece uma Roda de Conversa no dia 16/5. Trata-se de uma nova realidade dos museus da Secretaria da Cultura de São Paulo, que tentam levar conteúdo de cada vez mais interação aos visitantes.
Já no Encontro Sobre “Hiperconexão com a Comunidade Local”, que acontece no dia 18/5, o museu se relaciona com a sociedade em todos os seus segmentos e usa diversos meios de comunicação para isso. Algo que Candido Portinari teria muito orgulho muito em ver, na visão da gerente do Museu, Cristiane Maria Patrice.
“Candido foi o maior artista plástico brasileiro do século XX, e fez de sua terra natal e do Brasil um profundo, completo e apaixonado registro e seu legado, constitui um dos mais importantes patrimônios culturais e históricos do país e do povo brasileiro”, afirma a gerente. “Nesse sentido, por meio da meio da vida e obra de Portinari e dos espaços locais de memória, também preservados pelo Museu Casa de Portinari, é possível conhecer melhor a sua terra natal, nos seus aspectos históricos, culturais, sociais e políticos, entre outros.”
Confira a programação
Curso de Pintura
Período: até 28/06/2018
No intuito de incentivar o fazer artístico e descobrir novos talentos a partir do domínio e desenvolvimento de técnicas de pintura, das proporções e cores, e dos exercícios de criatividade, o Museu Casa de Portinari realiza o Curso de Pintura, sob a orientação do artista plástico Rafael Mandú.
Local: Galpão do Merched (Rua Floriano Peixoto, nº 371 – Centro – Brodowski/SP)
Horário: das 9h00 às 10h30 e das 14h00 às 15h30
Público alvo: alunos 5º a 9º ano (pré-selecionados)
Entrada: gratuita
Roda de Conversa
Data: 16/05/2018
Os museus têm se adaptado cada vez mais ao novo cenário, aos novos públicos e às novas tecnologias no intuito de se comunicar de forma mais ampla com a sociedade contemporânea. Nesse sentido, o Museu Casa de Portinari realiza uma Roda de Conversa com a Museóloga e Diretora Executiva da ACAM Portinari, Angelica Fabbri, que abordará o assunto “Inovações Tecnológicas na Comunicação Museal”, e os recursos utilizados pelo museu em sua nova expografia.
Local: Museu Casa de Portinari (Praça Candido Portinari, nº 298 – Centro – Brodowski/SP)
Horário: 19h00
Informações: (16) 3664-4284
Entrada: gratuita
Palestra Sobre “Mídias Online”
Data: 17/05/2018
Os meios de comunicação têm se tornado cada vez mais fáceis e acessíveis, conectando pessoas das mais diversas formas, o tempo todo. Levar informação para pessoas em lugares remotos é hoje bem mais simples; com as mídias online o alcance desse público se torna possível. Para estimular que os colaboradores da instituição reflitam sobre o poder dessas ferramentas, o Museu realiza uma palestra sobre o uso das mídias online adotadas pela equipe de comunicação da instituição. A palestra será ministrada pela analista de comunicação da ACAM Portinari, Débora Fifolato, e a diretora de mídias sociais da Inova House, Andrea Salles.
Local: Museu Casa de Portinari (Praça Candido Portinari, nº 298 – Centro – Brodowski/SP)
Horário: 16h00
Informações: (16) 3664-4284
Entrada: gratuita
Público-alvo: restrito a colaboradores da instituição
Encontro Sobre “Hiperconexão com a Comunidade Local”
Data: 18/05/2018
O Museu se relaciona com a sociedade em todos os seus segmentos e usa de todos os meios de comunicação para isso, fortalecendo os laços entre os munícipes e a instituição. Para celebrar aproximar a comunidade brodowskiana e a instituição museal, e pensar em modelos de hiperconecções mais dinâmicos e contemporâneos, o museu convida seus parceiros angariados aos longo de seus 48 anos de existência para uma Roda de Conversa, mediada por Clubes de Serviços, Associações de Bairros, Instituições Educacionais e Sociais entre outros.
Local: Museu Casa de Portinari (Praça Candido Portinari, nº 298 – Centro – Brodowski/SP)
A “Estação da Língua Portuguesa”, itinerância do Museu da Língua Portuguesa, segue estrada pelo interior de São Paulo. Após atingir a marca de mais de 10 mil visitantes em Tatuí e Santos, a exposição que leva parte do acervo do Museu chega na Filarmônica Rio Clarense (Rua 5, 914 – Centro), em Rio Claro, no dia 18/5!
“A itinerância desta exposição permite que um público ainda maior viva a experiência do Museu da Língua Portuguesa e conheça um pouco mais do idioma português, um patrimônio riquíssimo e em constante transformação.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
O Totem, com painéis que apresentam uma prévia do conteúdo da mostra, o segmento O que nos une e o espaço Mundo Lusófono foram especialmente pensados e produzidos para essa itinerância. A mostra também conta com acessibilidade: o Mapa do Mundo possui informações sobre os países que falam português em Braille; os Vídeos Culinária e Dança têm tradução em Libras; e a Linha do Tempo e os Falares Paulistas podem ser traduzidos em Libras com o auxílio de tablets.
“É por meio da interatividade e tecnologia, som e imagem, que a exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa transmite a infinidade e riqueza da língua”, declara o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca. “Temos aqui um mapa de países que falam a língua portuguesa em braille, para pessoas com deficiência visual, e também um painel em LIBRAS para quem tem limitações auditivas”, explica Marina Sartori de Toledo, coordenadora da Estação da Língua Portuguesa. Erik Klug, diretor da ID-Brasil, organização responsável pelo Museu, complementa: “Essas experiências dentro do Museu da Língua Portuguesa, com vídeos, fotos, imagens, recursos táteis, o público vai poder ter aqui, na mostra itinerante”.
A exposição gratuita ficará em cartaz até 23 de maio, às segundas, quartas, sextas e sábados, das 8h00 às 17h00; e às terças e quintas-feiras, com horário estendido, das 8h00 às 21h00. Depois de passar por Rio Claro, a mostra “Estação da Língua Portuguesa” desembarcará no Sítio do Pica Pau Amarelo, em Taubaté. São Carlos, Bauru e Presidente Prudente também estão no roteiro de viagem de 2018.
Conheça a exposição
A itinerância traz na bagagem conteúdos inéditos, que conversam com a museologia contemporânea e com a rica expografia de sons e imagens do Museu da Língua Portuguesa, instituição que apresenta a Língua Portuguesa como patrimônio imaterial, viva e dinâmica, além de conteúdos já conhecidos pelo público.
Na área externa, a Torre Estação da Língua Portuguesa dá boas-vindas aos visitantes. Em As Origens, uma instalação cenográfica remete à ideia de estação ferroviária e de viagem de trem. Versos de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes, iluminados com LED em um painel metálico, convidam o público a entrar na exposição.
A viagem do idioma começa com um vídeo animação que mostra a formação da língua portuguesa e as rotas marítimas dos portugueses, que levaram o idioma para outras terras. Animação, narração e trilha sonora foram criadas especialmente para a mostra Estação da Língua Portuguesa.
O vídeo Sotaques, com texto “O paraíso são os outros”, de Valter Hugo Mãe, realizado pela Porto Editora e Miguel Gonçalves Mendes, com diferentes sotaques da língua portuguesa no mundo, abre o módulo O que nos une – ala composta por um painel interativo giratório, que apresenta dados dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). São eles Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
O Desembarque reproduz a Linha do Tempo do Museu da Língua Portuguesa com a construção do idioma no Brasil, desde a chegada dos portugueses e o primeiro contato com as línguas indígenas, até os dias de hoje. Essa parte da viagem está atualizada com mais uma década em que relembra o novo acordo ortográfico e destaca novas palavras e expressões que surgiram com a influência da internet e das redes sociais.
Na ala Os trilhos, três monitores touchscreen mostram palavras que vieram de outros povos e foram incorporadas ao português brasileiro. Espaço Lusófono, especialmente dedicado aos professores, é composto pelo vídeo “Raiz Lusa”, no qual especialistas falam sobre a construção da Língua Portuguesa.
O módulo Falares Paulista mostra em uma montagem lúdica um diálogo hipotético e poético entre pessoas com sotaques característicos de cinco cidades paulistas.
Trechos de 12 poemas são projetados e os versos ganham vida em um trabalho gráfico desenvolvido especialmente para a mostra.
Vídeos que compõem o acervo da Grande Galeria do Museu da Língua Portuguesa são apresentados no módulo O Mundo da Língua. Nele, o visitante termina sua viagem assistindo aos vídeos “Culinária” e “Danças”, que mostram a relação entre língua e cultura.
Toda a estrutura da exposição é transportada de uma cidade a outra em caminhões, pois a Estação da Língua Portuguesa foi projetada de maneira que possa ser desmontada e novamente aberta ao público em outro município em até sete dias.
Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.
São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:
Santos
Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!
Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.
O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Brodowski
Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.
Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.
Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.
Campos do Jordão
Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!
Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!
Tupã
De origem indígena, o nome Tupã – do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.
Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.
Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.
Araras
Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.
Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.
O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!
O Bloco do Guri, formado pelos alunos do Projeto Guri percorrerá oito cidades do interior: Buri (dia 7, quarta-feira, 18h00; dia 9, sexta-feira, 09h00), Espírito Santo do Pinhal (dia 7, quarta-feira, 15h00), Palmital (dia 7, quarta-feira, 17h30), Jaú (dia 8, quinta-feira, 16h00), Presidente Prudente (dia 9, sexta-feira, 14h00), Registro (dia 10, sábado, 19h00) e São Miguel Arcanjo (dia 11, domingo, 16h00). Serão mais de 100 integrantes dos cursos de percussão, coral, violão e sopro que apresentarão marchinhas e músicas próprias nas praças das cidades.
Foto: Divulgação
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã,promove o Museu Folia. No dia 7 (quarta-feira), os visitantes podem conferir o espetáculo de Danças Carnavalescas, com integrantes do Bloco Abanaê (19h30) e participar do “Museu Folia na Rua” (20h00), com marchinhas executadas pela Orquestra Municipal Maestro Júlio de Castro. No dia 8 (quinta-feira), haverá contação de histórias de Carnaval e oficina de máscaras para crianças (09h00). Na sexta-feira, 9, a oficina “Samba no Pé” (09h00) vai ensinar passos em diversos ritmos do samba. Encerrando a programação, o “Baile da Inclusão” (13h00), vai reunir os grupos de projetos voltados para idosos e pessoas com deficiência, em uma tarde com marchinhas e a corte carnavalesca da cidade. As atividade são gratuitas.
Em Campos do Jordão, o Museu Felícia Leirner oferece nos dias 10 (sábado, 11h00) e 13 (terça-feira, 15h00) a oficina “Máscaras Carnavalescas: história e confecção”. No dia 12 (segunda-feira) a contação de história interativa “Pierrot, Colombina e Arlequim” (11h00) vai contar a história do triângulo amoroso por meio de caracterização de adereços e marchinhas. O percussionista Moringa Ray apresentará a história do Carnaval por meio de compositores como Marcha Rancho e Zé Pereira, nos dias 10 e 12 (sábado e segunda-feira, 15h00). Por fim, nos dias 11 (domingo, 15h00) e 13 (terça-feira, 11h00) o grupo Boneco Vivo vai apresentar o teatro de mamulengo “A Fabulosa Caravana do Seu Malaquias”. Os ingressos custam R$ 10,00 (R$ 5,00 meia entrada). Aos domingos, a entrada é gratuita.
Quem estiver em Brodowski pode aproveitar a oficina gratuita de máscaras de Carnaval do Museu Casa de Portinari. A atividade será nos dias 11 e 13, domingo e terça-feira, às 10h00 e às 15h00.
SERVIÇOS
Museu H. P. Índia Vanuíre – Tupã
Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
(14) 3491-2333
Funcionamento: de terça a domingo, (fechado às segundas) das 9h00 às 17h00