No dia em que se celebra a nação luxemburguesa, 23 de junho, a orquestra Jazz Sinfônica apresenta o espetáculo “Concerto Luxemburgo”, no Auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina.
O repertório terá composições de grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento e Tom Jobim. A expectativa ficará por conta do encerramento do espetáculo com a música “Your Smile”, do trompetista e compositor de Luxemburgo Gast Waltzing.
Waltzing criou várias bandas de jazz, incluindo o Largo e a Orquestra Nacional de Jazz de Luxemburgo, e compôs músicas para filmes e programas de televisão, além de óperas que combinam música clássica com jazz e rock.
O “Concerto Luxemburgo” contará com a presença do Embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, e do Cônsul Geral de Luxemburgo em São Paulo, Jan Eichbaum. A regência do espetáculo é do maestro João Maurício Galindo.
Sobre Luxemburgo
Localizado estrategicamente no coração da Europa, Luxembrugo é membro fundador da União Europeia, o maior centro financeiro da Europa e o segundo maior do mundo. A característica mais marcante da sociedade luxemburguesa é a sua multiculturalidade.
As relações diplomáticas entre Brasil e Luxemburgo foram estabelecidas em 1911. A parceria com Luxemburgo é significativa para o Brasil – tanto por seu papel de relevo na articulação de posições no âmbito da União Europeia, como pela presença de importante comunidade lusófona (cerca de 16% da população luxemburguesa é de origem portuguesa).
Programa:
Jazz Sinfônica – Concerto Luxemburgo (*sujeito a alterações)
– Hino Nacional Brasileiro
Música: Francisco Manuel da Silva
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
– Hino Nacional de Luxemburgo
Jean-Antoine Zinnen, Michel Lentz
– Hino da União Europeia
Ludwig Van Beethoven
– Milagre dos peixes
Milton Nascimento
Arr: César Camargo Mariano | Orquestração: Nelson Ayres
No mês da estação mais fria do ano, o Memorial da América Latina e a OrquestraJazz Sinfônica realizam o concerto beneficente “Música que Aquece”, em prol da Campanha do Agasalho 2018. O espetáculo acontece no dia 29 de junho, às 21 horas, promete emocionar o público.
Para participar da festa, os convidados deverão trazer umamanta ou um cobertor ao prédio Administrativo do Memorial (portão 8), do dia 18 ao dia 29 de junho, das 9 às 18 horas. Cada peça doada dá direito a um ingresso. As trocas também poderão ser realizadas no dia do show, na bilheteria do Auditório Simón Bolívar, até o início da apresentação.
“Será uma apresentação inédita da Jazz Sinfônica por uma causa nobre.
Para nós, é um enorme prazer receber um evento tão especial”.
Priscila Franco
diretora presidente do Memorial
Um grande atrativo para o evento especial será a “Vila do Jazz”, um lounge montado em frente ao auditório que mesclará gastronomia e uma agradável música ambiente para recepcionar o público e aquecer o corpo e a alma. Sopas, caldos e outras delícias gastronômicas típicas de inverno, como queijos, vinhos e fondues serão oferecidas a preços acessíveis. A circulação pelo espaço será livre das 17 às 23 horas. Paga-se apenas o consumo. Inclusive, a “Vila do Jazz” permanecerá em funcionamento no fim de semana, dias 30 de junho e 01 de julho, das 11 às 21 horas. Nesses dois dias, a trilha sonora jazzística ficará por conta das bandas do projeto Talentos no Memorial.
Programa da apresentação
Regência: Maestro Fábio Prado
Preciso Me Encontrar(Candeia) – Arr: Tiago Costa
Espinha de Bacalhau (Severino Filho) – Arr: Nelson Ayre – Clarinete Solo: Michel Moraes
Camisa Listrada (Assis Valente) – Arr: Rodrigo Morte
Conselho de Mulher (Adoniran Barbosa) – Arr: Rodrigo Morte
Corcovado (Tom Jobim) – Arr: Nelson Ayres
Serenou (Délcio Carvalho) – Arr: Rodrigo Morte
Deixa a Menina (Chico Buarque) – Arr: Tiago Costa
É Luxo Só (Ary Barroso e Luís Peixoto) – Arr: Nelson Ayres
Incompatibilidade de Gênios (Adair Blanc e João Bosco) – Arr: Tiago Costa
Meio de Campo (Gilberto Gil) – Arr: Nelson Ayres
Vou Festejar (Dida e Jorge Aragão) – Arr: Tiago Costa
Vai Passar (Chico Buarque e Francis Hime) – Arr: Rodrigo Morte
SERVIÇO
Jazz Sinfônica: Música que Aquece: dia 29 de junho, às 21 horas. Tempo aproximado: 60 minutos
Ingressos: doação de uma peça de cobertor ou manta, que deverá ser trocada por um ingresso no prédio administrativo do Memorial (portão 8) a partir de 18 de junho
Classificação etária: livre
Vila do Jazz: de 29 de junho a 01 de julho. Horário: sexta-feira (das 17 às 23 horas); sábado e domingo (das 11 às 21 horas)
Local: Auditório Simón Bolívar
Pedestres: portões 9, 13 e 14 (OBS: 13 e 14 mais próximos do Auditório)
Estacionamento: portão 15 (preço único 25 reais; mais próximo do Auditório) ou portão 8 (mais distante; 10 reais a 1ª hora e a cada hora, 10 reais)
O Memorial da América Latina é um dos postos de coleta da Campanha do Agasalho 2018, coordenada pelo Fussesp – Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Com o slogan “É tempo de doar”, a expectativa, segundo a presidente do Fussesp, Lúcia França, é superar os números de 2017, quando foram arrecadadas mais de oito milhões de peças.
A campanha deste ano tem como destaque a parceria com um dos principais cartunistas brasileiros Mauricio de Sousa e toda a sua Turma da Mônica, que participará de ações pontuais nos postos de coleta. A professora Lúcia França espera que essa novidade também funcione como importante diferencial na campanha. “São personagens que estão no consciente coletivo das pessoas e, por isso, incentivarão a doação também entre o público infantil”.
Na última edição, o material arrecadado foi distribuído para 258 municípios e 281 entidades sociais que solicitaram a doação. A campanha, em 2018, vai até setembro.
As peças arrecadadas são destinadas para as cidades do Estado e as entidades sociais da capital cadastradas, além de hospitais e albergues, que se encarregam de distribuí-las para o público em situação de vulnerabilidade social.
No Memorial, o posto de arrecadação fica no prédio da Administração, com acesso pelo portão 8 e atende todos os dias, das 9 às 18 horas.
Outras informações sobre a Campanha do Agasalho 2018 podem ser obtidas pelo telefone (11) 2588-5781.
A obra do escritor e poeta nicaraguense Ernesto Cardenal será o próximo tema da série Rodas de Conversa que acontece na Biblioteca Latino-Americana. Desde a sua primeira edição, o encontro mensal de pessoas vem atraindo um número cada vez maior de interessados.
Aos 93 anos, Cardenal é um dos grandes poetas vivos da América Latina e reconhecido por sua extensa obra literária que já lhe rendeu inúmeros prêmios internacionais. O debate do dia 16 de maio (quarta-feira) vai abordar o tema: Os lugares existenciais que habitamos, a partir de dois poemas do escritor.
Um deles é o “Cântico Cósmico”, da década de 1990, do qual foram pinçados trechos de duas cantigas. Numa delas, Cardenal narra a visita à casa de Goethe e lá descreve detalhadamente tudo o que lhe provoca o olhar. Outro poema é “Oración por Marilyn Monroe” em texto e áudio com o próprio Cardenal, em que ele procura transmitir como “vemos e sentimos o lugar existencial do outro”.
O encontro mensal é organizado pelo Recanto da Filosofia Clínica em parceria com o Centro Brasileiro de estudos da América Latina (CBEAL), braço acadêmico do Memorial da América Latina.
SERVIÇO
Rodas de Conversa – Tema: Os lugares existenciais que habitamos
Debate baseado na obra de Ernesto Cardenal
Data: 16/5
Horário: Das 19h30 às 21horas
Local: Biblioteca Latino-Americana (Portões 2 e 5)
Na noite de quinta-feira (29), a plateia do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, vibrou com a apresentação da Jazz Sinfônica Brasil que, acompanhada de convidados especiais, interpretou um repertório cheio de clássicos do rock nacional e internacional sob a batuta do maestro Fábio Prado.
Crédito: Joca Duarte
Arranjos memoráveis encantaram o público. Luis Arruda Paes, o medley “Beatles Forever”, trouxe trechos de Yesterday, Hey Jude e outras canções atemporais da banda britânica, emocionando as gerações presentes no espetáculo. Na sequência, Start me Up, do Rolling Stones, ganhou personalidade erudita, sem perder os acordes que a consagraram como um clássico do rock, em arranjo de Nelson Ayres.
A noite seguiu com clássicos do rock nacional e convidados para lá de especiais: Sol Ribeiro, do Tutti Frutti, cantou Ovelha Negra, de Rita Lee; o público cantou junto com a orquestra Panis Et Circensis, Ando Meio Desligado e Balada do Louco, em medley arranjado por Alexandre Dalioa, que também assina a versão de Gita, de Raul Seixas, interpretada por Zé Brasil. Em homenagem ao secretário da Cultura, o vocalista e a orquestra interpretaram “Comentários a Respeito de John”, composta por Penna e Belchior.
Crédito: Joca Duarte
Memorável também foi a participação dos músicos do Casa das Máquinas, uma das maiores bandas de rock progressivo do país. O vocalista João Luiz e o tecladista Marinho Testoni interpretaram Casa de Rock, uma das mais conhecidas músicas da banda.
A noite também contou com a participação dos músicos Luiz Carlini (guitarrista do Tutti Frutti), Oswaldo e Celso Vecchione e Sérgio Hinds. O concerto foi encerrado com versão de “Que País é Esse?”, cantada em coro pela plateia. Quando o público já se preparava para deixar o auditório, os acordes mais marcantes do rock tomaram conta do ambiente: Smoke on the Water, do Deep Purple, deixou em êxtase todos que prestigiaram a noite inesquecível.
Crédito: Joca Duarte
Homenagem
José Luiz Penna foi o homenageado da noite. Muito antes de assumir o cargo de Secretário da Cultura do Estado, Penna já havia deixado sua marca na história do rock nacional, quando fundou o Papa Poluição, conjunto pioneiro na fusão do rock com ritmos regionais nordestinos na década de 1970. Ele recebeu um troféu idealizado pelo designer Gustavo Fernochi e esculpido pela artista plástica Célia Thomé. Uma bela despedida para o Secretário que deixou como marca de sua gestão o diálogo com todas as tribos.