Em dezembro, o MIS inaugura a última mostra do programa Nova Fotografia 2018, que selecionou seis trabalhos inéditos para exposição ao longo do ano. Para encerrar o calendário do projeto, o Museu apresenta a Tipos, do fotógrafo Fernando Banzi.
Tipos é uma série de fotopinturas digitais, fruto de pesquisa imagética, aplicada em 12 retratos do fotógrafo Alberto Henschel – conhecido pelo registro das paisagens do Rio de Janeiro e do cotidiano da monarquia brasileira durante o Segundo Reinado. A série tem como premissa ressignificar seus retratos, datados do fim dos anos 1860, e atualiza, através da fotografia de época, a questão histórica e estrutural relacionada à população negra brasileira.
O recorte deste ensaio tem sua narrativa nos retratos de negros e negras, escravos e alforriados, em um período anterior à lei Áurea. No fim dos anos de 1860, em Recife e Salvador, Henschel produziu retratos de pessoas de origem africana mostrando-as à vontade e com dignidade, como indivíduos e não como objetos. Partindo deste olhar não mais exótico, etnográfico e eurocentrista, o projeto se apropria destes retratos (seis homens e seis mulheres) do conjunto de 35 cartes-de-visite do Portal Brasiliana Fotográfica – gerenciado pelo acervo do Instituto Moreira Salles. O uso da fotopintura digital e da manipulação de imagem permite diversas possibilidades narrativas, em que foram pesquisados tecidos, indumentárias africanas e tons de pele.
Com entrada gratuita, a mostra abre no dia 13 de dezembro, às 19h, e fica em cartaz até 27 de janeiro de 2019, no Espaço Nicho do Museu.
Sobre o fotógrafo
Fernando Banzi é jornalista e pós-graduado em fotografia. Dedica o tempo para produção autoral em fotografia, artes visuais e cobertura jornalística para mídias independentes. Integrante do coletivo Goma Oficina Plataforma Colaborativa, atuante em arquitetura, intervenção urbana, fotografia, arte plástica, design e produção cultural.
Na sexta-feira, 14 de dezembro, o MIS recebe show da banda recifense Mombojó. A apresentação ocorre dentro do projeto mensal do Museu dedicado à música independente, o Estéreo MIS.
Veteranos da música independente brasileira, o grupo, que está na estrada há 17 anos, mostra que se reinventar é preciso. Dessa vez, acabam de lançar o projeto MMBJ12, que conta com a parceria do Lenine no o single ‘Nunca vai embora’. A letra, composta por Felipe S. e Diego Matos, fala sobre a saudade de um amor, que a pessoa tenta, mas que não consegue esquecer.
Formada no começo dos anos 2000 em Recife, o Mombojó teve a oportunidade de conhecer diversos lados do mercado da música ao longo de seus 17 anos de carreira. O grupo conta com cinco álbuns. Envolvidos atualmente com a vontade e a necessidade de fazer um novo trabalho, o grupo se descobre em uma situação bem diferente da que gestou seus trabalhos anteriores. Atualmente espalhada por três estados, Pernambuco, São Paulo e Bahia, a família Mombojó também não para de crescer, com uma prole à beira de ultrapassar o número de discos e integrantes. Atualmente, a banda é formada por: Felipe S – guitarra e voz; Chiquinho Moreira – teclado e vocoder; Marcelo Machado – guitarra e voz; Vicente Machado – bateria e voz; Missionário José – baixo e voz.
A apresentação será às 21h no Auditório MIS. Os ingressos, de R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia), podem adquiridos a partir do dia 4.12, às 12h, no site da Ingresso Rápido e na recepção do Museu.
No sábado, dia 1º de dezembro, o MIS preparou uma programação especial para toda a família: o Dia do Garfield, em comemoração aos 40 anos do icônico gato criado por Jim Davis. A atividade acontece dentro da programação paralela da megaexposição Quadrinhos, que traz um panorama da história das HQs no Brasil e no mundo.
O Dia do Garfield tem início às 15h, com bate-papo com dois quadrinistas, Carlos Ruas e Fábio Coala, e também Alexandre Boide, tradutor das cinco coletâneas mais recentes de Garfield lançadas pela coleção L&PM Pocket. A conversa será mediada por Yule Liberati, educadora do MIS. Após o bate-papo, haverá sorteio de exemplares dos livros do personagem editados pela L&PM Pocket.
Já às 16h, o público poderá ver (ou rever) Garfield – O Filme, longa de 2004 dirigido por Peter Hewitt. Na trama, Garfield é um gato preguiçoso que adora lasanha e tem a vida que sempre quis: come, dorme e vê televisão sempre que quer. Até que seu dono, Jon Arbuckle (Breckin Meyer), decide adotar um cachorro, Odie. Contrariado com o novo hóspede, que agora divide com ele a atenção de seu dono, Garfield inicia uma disputa particular com Odie. Porém, quando Odie é sequestrado, Garfield sente remorsos e parte para salvar o cachorro.
Para completar o passeio, o personagem estará durante a tarde no MIS para tirar fotos com os visitantes.
A entrada é gratuita – basta retirar o ingresso, que vale para as duas atividades, com 1h de antecedência na recepção.
Os visitantes podem aproveitar para conferir, na exposição Quadrinhos (entrada: R$ 14 inteira e R$ 7 meia) desenhos e tirinhas originais de Garfield, na seção América do Norte.
Desde 14 de novembro, diversos personagens podem ser encontrados no MIS. O museu inaugurou sua nova exposição, Quadrinhos. Realizada pelo MIS, a mostra – que traz uma ampla retrospectiva da 9ª arte – conta com curadoria de Ivan Freitas da Costa (sócio-fundador da CCXP/Comic Con Experience e da Chiaroscuro Studios) e projeto expográfico da Caselúdico.
Quadrinhos apresenta uma ampla retrospectiva do universo das HQs contada através de revistas, artes originais e itens raros dos diversos gêneros das histórias em quadrinhos – super-heróis, infantis, terror, aventura, romance, mangá, faroeste, erótico e muitos outros – em ambientes temáticos e imersivos que ocupam os dois andares do Museu. A exposição também apresenta a influência das HQs na cultura pop e em outras mídias como cinema e TV.
“A origem da arte sequencial remonta à primeira forma de comunicação do ser humano, que desenhava nas paredes das cavernas para registrar e ajudá-lo a entender o mundo à sua volta. Na exposição apresentamos um amplo panorama dos personagens, criadores e expressões dos quadrinhos no mundo todo de uma perspectiva brasileira, contada através de centenas de itens, a grande maioria deles jamais expostos no país.”
Ivan Freitas da Costa
Curador
Para chegar aos mais de 600 itens que integram a exposição, a curadoria levou 18 meses em pesquisas em diversos acervos. Além do próprio curador, cederam peças para a exposição os colecionadores Ricardo Leite, Marcio Escoteiro e Franco de Rosa, o Planeta Gibi, a família de Glauco, Francisco Ucha, Acervo Álvaro de Moya (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), JAL e Gualberto (HQMIX) e diversos artistas como Angeli, Laerte e Ziraldo.
Entre os itens expostos o público poderá ver de perto raridades como a revista com a primeira aparição de Luluzinha, publicada na The Saturday Evening Post em 1935; a edição número 1 de “O Pato Donald” (1950); uma ilustração original de Tintim, de As Aventuras de Tintim, uma das histórias mais conhecidas do belga Hergé; uma arte original da personagem de quadrinhos eróticos Valentina desenhada pelo seu criador, o italiano Guido Crepax; exemplar da revista Giant-Size X-Men 1 (1975) e uma ilustração original de The Spirit, que traz o personagem mais conhecido de Will Eisner. Quadrinhos também conta com um desenho do personagem Garfield feito por Jim Davis exclusivamente para a exposição e um vídeo com o criador do gato mais famoso das tirinhas fazendo o desenho.
Entre os destaques nacionais está uma edição do jornal O Mosquito (1873) com capa de Angelo Agostini, desenhista ítalo-brasileiro que teve intensa atividade em favor da abolição da escravatura no Brasil. Agostini também colaborou com As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo. A curadoria também teve acesso a desenhos originais de Ziraldo e Glauco. Entre os itens expostos estão um desenho feito a mão feito por Ziraldo com personagens de A Turma do Pererê e um caderno de esboços de Glauco com artes originais para a revista Geraldão, edição número 1.
Ambientes temáticos e experiência imersiva
Como em todas suas megaexposições o MIS apresenta uma expografia imersiva que tem como objetivo aproximar o público do tema abordado. Em Quadrinhos, os fãs podem mergulhar neste universo das HQs em ambientes temáticos e lúdicos ao percorrer as 16 áreas da exposição: Origens, Caricaturas e charges, Tiras, Europa, Mangá, Erótico, Mauricio de Sousa, Angelo Agostini, Ziraldo, Brasil, Brasil nas últimas décadas, América Latina, América do Norte, Disney, DC e Marvel.
O projeto expográfico é assinado pela Caselúdico, parceira do MIS em mostras anteriores como O mundo de Tim Burton (2016) e Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição (2014). Marcelo Jackow, diretor de criação da Caselúdico e fã de HQs, conta que o projeto de Quadrinhos foi o mais desafiador dentre os elaboradosem conjunto como MIS. “Nosso desafio foi transportar um universo tão vasto e infinitamente rico, cheio da graça, de traço e de gesto para uma imersão espacial que se relacionasse com sua história em que cada ambiente fosse intimamente ligado com seu conteúdo de forma lúdica e apaixonada”, explica.
Programação paralela
Entre novembro e março o MIS realiza uma extensa programação paralela com atividades para adultos e crianças, incluindo cursos, oficinas, exibição de filmes e bate-papo com artistas. Nos primeiros meses estão confirmados o lançamento da HQ A revolução dos bichos (21.11); a Virada Nerd (24 e 25/11) que terá 32 horas de programação voltadas para a temática geek; o Cinematographo Especial com o filme Sin City (25.11); o lançamento do quadrinho O Judoka (29.11); uma programação especial do Garfield, de Jim Davis, que este ano completou 40 anos (01.12) e o evento Além da Telinha – Especial Superman 80 anos (15.12).
A programação paralela também prevê diversos cursos livres. Já estão abertas as inscrições para sete cursos, incluindo dois durante o período de férias: Fantasia nos quadrinhos (26 de novembro), Concepção de personagens (16 a 30 de janeiro), Folclore e identidade nos quadrinhos nacionais (21 a 30 de janeiro), História em quadrinhos: gênero e representação (4 a 27 de fevereiro); A história do Século XX pela perspectiva dos Quadrinhos (19 a 28 de fevereiro); A sua história em quadrinhos (12 a 28 de março) e A história do Jornalismo em Quadrinhos e sua prática (de 11 de março a 03 de abril). Mais informações no site do MIS.
Visitas guiadas pelo Educativo
Visitas espontâneas: O Educativo MIS realiza visitas espontâneas às quartas-feiras (com exceção de feriados), sempre às 15h. As visitas atendem grupos de até 20 pessoas e têm duração máxima de uma hora (tolerância de 10 minutos para o início). As visitas para Quadrinhos começam no dia 21 de novembro de 2018.
Visitas agendadas: Grupos escolares, universitários e instituições sociais podem agendar a visita no site do MIS. As visitas mediadas têm duração de 90 minutos e atendem diversos perfis de grupos e faixa etárias. Para agendar acesse o site do MIS.
Playlist no Spotify
Especialmente para a exposição o MIS convidou os quadrinistas Adriano Di Benedetto e RB Silva para criar umas playlist para a exposição com músicas que gostam de ouvir enquanto trabalham. Acesse o perfil do MIS e ouça. Para aproveitar ainda mais a experiência, o Spotify oferece wi-fi gratuito para os visitantes do MIS.
No domingo, 11 de novembro, o MIS realiza a Maratona Infantil – Especial Consciência Negra. Durante todo o dia, o Museu traz atividades que remontam e exaltam as raízes africanas do Brasil. Com entrada gratuita, o evento será realizado entre as 10h e 17h.
Para conhecer mais a história do continente africano, diversas contações e espetáculos integram a programação durante todo o dia. Em África – O pisar desse chão, a Cia Hespérides reúne contos de criação do mundo e outros temas, sob a ótica de nossos ancestrais africanos. Já em Lado de Lá – Uma viagem pelas lendas africanas, a Cia Luarnoar apresenta um espetáculo divertido e dinâmico, com a magia dos cenários sonoros e canções originais, para contar muitas histórias lendárias do continente.
Por fim, o espetáculo Karingana Ua Karingana – Histórias de Áfricas, do Grupo Baquetá, tem como objetivo aproximar as relações étnicorracias para crianças – embora seja indicado para todas as idades. Temas como escravização da população negra, diáspora, auto estima, ancestralidade, circularidade, meio ambiente, espiritualidade, linguagem e diversidade são abordados através de técnicas de contação de histórias, danças de matrizes africanas, cantos e brincadeiras. A atração visa, de forma lúdica, desmistificar a idealização de “África” como um lugar afastado, antigo, arcaico e pequeno e apresentar a potência de um vasto continente, berço da civilização, mãe de grandes saberes científicos e tecnológicos.
Oficinas
Crianças e toda a família irão se divertir – e aprender – com inúmeras oficinas que também versam sobre a cultura africana. Um exemplo é a Confecção de bonecas Abayomi, em que o Coletivo Cafuzas partilha algumas histórias vinculadas à boneca (sendo elas relacionadas à diáspora africana) e propõem algumas possibilidades para sua confecção – feitas com tecido preto e retalhos diversos, a base de nós e amarrações e sem demarcação de olho, nariz ou boca. Outra opção é a Oficina de máscaras africanas, na qual a equipe da Matiz Filmes irá conduzir os participantes a produzirem suas próprias máscaras – cuja principal característica é a essência do espírito da pessoa, e não os seus traços físicos reais; por isso, ela faz uso de distorções e abstrações.
Um dos grandes legados da cultura africana no Brasil é a capoeira. Durante a Maratona Infantil, acontecem duas oficinas com o Projeto Sapé Capoeira: uma voltada a bebês de zero a três anos (em que são motivados a manusear os instrumentos com a participação dos seus pais, a partir da sensibilização musical de percussão típica da capoeira, com pandeiro, caxixi, agogô, atabaque e o berimbau); e outra focada em crianças de quatro a 11 anos (que buscará proporcionar a vivência das possibilidades motoras baseadas nos elementos da capoeira, como saltos, rolamentos, ritmo e expressão corporal através do tema “bichos”).
+ brincadeiras
Além disso, haverá o Espaço Kids Competition – uma área de lazer e brincadeiras, disponível das 10h00 às 16h00, para incentivar a prática de atividades ao ar livre. Localizado na área externa do Museu, será recheado de atividades e brincadeiras de rua que vão agradar pais e filhos, como amarelinha, pula corda, mãe da rua e muitas outras.
Evento, em agosto, integra a programação paralela da exposição Hitchcock – Bastidores do suspense; ingressos podem ser adquiridos a partir de 31 de julho
Após a sessão do longa, estrelado por Tom Hanks e Sandra Bullock, o professor João Paulo Vani analisa as questões apresentadas no filme, que trata do atentado de 11 de setembro
Evento integra a programação paralela da exposição Hitchcock – Bastidores do suspense, recém-inaugurada. Além das atividades dentro da temática, a Maratona traz música, fotografia, cinema e artes visuais para toda a família
Carioca se apresenta no dia 20 de julho, sexta-feira. Os ingressos podem ser adquiridos a partir do dia 13.07, às 12h, no site da Ingresso Rápido e na recepção do Museu
Cantor e compositor conhecido por clássicos da música sertaneja como ‘Menino da porteira’, ‘Panela ‘ e ‘Pinga ni mim’ recebe o público para um bate-papo musical sobre sua carreira, enquanto a Banda MIS interpreta suas canções. Evento acontece no dia 18, quarta-feira, às 20h, com entrada gratuita
Performance faz parte do Dança no MIS, projeto realizado mensalmente pelo museu, com curadoria de Natalia Mallo. A apresentação inclui programação site-specific, em que coreógrafos são convidados a escolher uma área do MIS para compor um trabalho em dança, bem como a ocupação do auditório com espetáculos de repertório e novas criações
No sábado, dia 7 de julho, às 20h, o MIS – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – recebe a performance Outro, de Mirella Brandi e Muep Etmo. O projeto conta com a participação do performer convidado Pedro Galiza. O espetáculo tem início às 20h e será realizado no Auditório MIS, com entrada gratuita.
A narrativa de Outro leva o público a experimentar os aspectos emocionais e contraditórios vivenciados em grandes cidades, onde o “outro” assume o espaço do invisível ou do indefinido sobre o que realmente pertence a um coletivo e ao que somos individualmente responsáveis. Usando narrativas de luz, projeção de imagens, música e a presença de um performer convidado, dá-se início a este primeiro exercício coreográfico que aprofunda uma pesquisa realizada em parceria entre dois países, Brasil e Alemanha – mais especificamente São Paulo e Berlim.
A primeira etapa desta parceria acontece no MIS em uma apresentação não passiva, que transgride os limites da tela de cinema e do próprio corpo, incluindo o público como parte central desta trama.
Mirella Brandi é artista multimedia e designer de luz, trabalha desde 2006 com o músico, compositor e engenheiro de som Muep Etmo criando projetos sobre narrativas imersivas com luz, som e multilinguagens. Nesse projeto, juntam-se à cineasta e artista visual Tuca Paoli que desde 2010 vive e trabalha em Berlim. O projeto surge desta parceria entre São Paulo e Berlim, onde os artistas se encontram anualmente e aprofundam sua pesquisa sobre projetos imersivos ligados ao cinema expandido a partir da colaboração entre diversas áreas.
S e r v i ç o
DANÇA NO MIS | OUTRO, de Mirella Brandi x Muep Etmo DATA 7 de julho
HORÁRIO 20h
LOCAL Auditório MIS (172 lugares) INGRESSO Gratuito – retirada de ingresso com uma hora de antecedência DURAÇÃO 40 minutos CLASSIFICAÇÃO 16 anos
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18,00
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
O Museu da Imagem e do Som – MIS SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, realiza mais uma tradicional Maratona de Filmes de Terror durante a madrugada de Sexta-Feira 13. Esta edição, porém, é especial: acontece juntamente com a inauguração da nova megaexposição do Museu, Hitchcock – Bastidores do suspense, no próximo dia 13 de julho.
Para mergulhar no clima do diretor britânico, além da exibição de três de seus icônicos filmes durante a madrugada (Os Pássaros, Trama Macabra e O Homem que sabia demais), quem comprar ingresso para a Maratona de filmes poderá visitar a exposição entre as 22h de sexta (13) e 10h de sábado (14).
Os ingressos para a Sexta-Feira 13 – Maratona Hitchcock (R$ 30, que dão direito às três sessões mais entrada na exposição) começam a ser vendidos no dia 6 de julho, sexta-feira, a partir das 12h – no site da Ingresso Rápido e recepção do Museu.
PROGRAMAÇÃO
23h – Os Pássaros (1963)
Melanie Daniels (Tippi Hedren) é uma bela e rica socialite que sempre vai atrás do que quer. Um dia ela conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro ela decide procurá-lo em sua cidade. Ela dirige por uma hora até a pacata cidade de Bodega Bay, na Califórnia, onde Mitch costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melaine só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começam a atacar as pessoas.
1h – Trama macabra (1976)
O último filme de Alfred Hitchcock teve o roteiro baseado no livro The Rainbird Pattern, de Victor Canning. Na trama, a falsa médium Madame Blanche (Barbara Harris) e seu namorado, o taxista George Lumley (Bruce Dern), tentam arrancar algum dinheiro de Julia Rainbird (Cathleen Nesbitt) dizendo que conseguem se comunicar com seu sobrinho desaparecido. Enquanto isso, Arthur Adamson (William Devane) e sua parceira, Fran (Karen Black), enriquecem sequestrando magnatas. Brevemente os caminhos dos quatro trambiqueiros se cruzarão.
3h – O homem que sabia demais (1956)
O filme é uma refilmagem do filme homônimo de 1934, também dirigido por Hitchcock. Durante suas férias no Marrocos, Ben McKenna (James Stewart), um médico, e sua família se envolvem acidentalmente em uma trama internacional de assassinato, quando um moribundo fala ao ouvido de Ben algumas palavras. Para impedi-lo de denunciar a trama à polícia, os conspiradores resolvem então sequestrar seu filho.
O MIS, instituição da Secretaria da Cultura inaugura sua nova megaexposição, Hitchcock – Bastidores do suspense, no dia 13 de julho, sexta-feira. A abertura da mostra contará com uma virada durante a madrugada: o público poderá visitar a exposição desde as 10h00 de sexta-feira (13.07) até as 21h00 de sábado (14.07).
Os ingressos antecipados para os primeiros dias de visitação (13, 14, 18, 19, 20 e 21 de julho) podem ser adquiridos, a partir das 12h00 do dia 29.06, no site e aplicativo da Ingresso Rápido. Com curadoria de André Sturm, cineasta e ex-diretor do MIS, a exposição tem patrocínio da Multiplus, do Itaú, da Getnet e da Raízen e apoio de TozziniFreire Advogados.
Alfred Hitchcock (Foto: Studio Publicity Still)
Sobre a exposição
Através da longa filmografia de Hitchcock, o público pode conhecer os diversos aspectos e elementos que tornaram suas obras audiovisuais grandes sucessos e de inquestionável vanguardismo técnico e artístico. Hitchcock se ocupava de todas as etapas e processos de seus filmes, desde o argumento inicial ou pré-roteiro até a finalização e edição dos filmes, passando pela direção de arte, direção de fotografia e até indicação de como seria o design do pôster e seu plano de divulgação. Este domínio pleno e controle de todas as etapas da feitura de seus filmes estão presentes na mostra, que apresenta ao público um cineasta completo e preocupado com cada detalhe de suas produções. O projeto expográfico e arquitetônico da mostra, desenvolvido em parceria com o Atelier Marko Brajovic, explora com literalidade o “perfil Hitchcock”, com muito suspense e surpresas tanto para os visitantes que conhecem mais a fundo sua obra quanto para aqueles que não são íntimos de seu modo de produção.
Além da exposição, o MIS prevê uma intensa programação paralela que segue por todo o período que a exposição fica em cartaz, incluindo mostras de cinema, lançamento de livro, palestras e edições especiais da programação regular do museu – como o Cinematographo e a Maratona Infantil. Além disso, o MIS preparou um curso especial para os fãs do mestre do suspense, que já está com inscrições abertas:
Curso: O Cinema de Alfred Hitchcock
Ministrado por Carlos Primati (jornalista, crítico, tradutor e pesquisador) e Marcelo Lyra (jornalista, professor e crítico de cinema), o curso aborda em doze aulas, de maneira analítica e expositiva todos os aspectos da obra do diretor conhecido como ‘o mestre do suspense’. Desde a fase inglesa, ainda no cinema mudo, passado pela transição para o cinema falado, a colorização dos filmes, a indústria hollywoodiana e até mesmo a participação na produção da série de TV, serão temas abordados que delineiam a compreensão da importância de sua obra para a história do cinema mundial. O curso acontece de 16 de julho a 27 de agosto, das 19h00 às 22h00. Inscrições abertas, mais informações e inscrições, clique aqui.
SERVIÇO
Hitchcock – Bastidores do suspense | Venda antecipada
Ingressos online para os dias 13, 14, 18, 19, 20 e 21.07
Valor R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Vendas a partir das 12h00 do dia 29.06 (sexta-feira) no site www.ingressorapido.com.br
Hitchcock – Bastidores do suspense
Data 13 de julho a 21 de outubro Horário Terças a sextas, das 10h00 às 21h00; sábados, das 10h00 às 22h00; domingos e feriados, das 11h00 às 20h00 Local Espaço Redondo, Espaço Expositivo 1º andar e Espaço Expositivo 2º andar
Ingresso Bilheteria R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Domingos: ingressos apenas na bilheteria. Terças-feiras: entrada gratuita. Menores de 5 anos não pagam
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
No 23/6, o Museu da Imagem e do Som – MIS-SP, exibe o documentário “Chega de fiu fiu”. A sessão única – que será seguida de um bate-papo com as diretoras – tem início às 18h e acontece no Auditório LABMIS. A entrada é gratuita, para participar é necessário retirar ingresso com uma hora de antecedência da recepção no Museu.
Dirigido por Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, o longa-metragem trata da participação das mulheres nos espaços públicos, marcada por uma série de violências, em especial o assédio sexual, e examina como campanhas e outras dinâmicas criadas por ativistas e movimentos feministas no período de 2014 a 2017 têm modificado relações de poder entre homens e mulheres nas ruas e na internet.
As cidades foram feitas para as mulheres?
A pergunta é motor fundamental do longa-metragem “Chega de fiufiu”. Produzido em parceria com a Brodagem Filmes, o documentário foi lançado em maio deste ano e integra campanha homônima criada em 2014 pela organização Think Olga, trazendo ao centro do debate questões como o assédio e o direito das mulheres ao espaço público.
“Chega de fiufiu” explicita como a participação das mulheres no espaço urbano é marcada por insegurança. “Entraves como a falta de iluminação, lugares ermos, a dificuldade de mobilidade, longas distâncias na locomoção de casa ao trabalho, ausência de creches e péssimo atendimento em serviços de saúde e segurança seguem como catracas visíveis e invisíveis do acesso das mulheres às cidades. Tais entraves revelam o quanto as cidades foram construídas sem a perspectiva de gênero e agravam ainda mais as violências sofridas pelas mulheres, como o assédio”, diz Amanda Kamanchek, diretora do documentário. “O filme é um retrato dessa violência de gênero em um contexto ainda pouquíssimo explorado: o espaço público. A pergunta que nos fizemos ao longo de todo o filme é ‘qual é o lugar das mulheres nas cidades? ’”.
“Chega de fiu fiu” traça uma narrativa composta de três momentos: a utilização de óculos com uma microcâmera escondida, usado por mulheres em seu dia a dia; a vida de três personagens de diferentes cidades (Brasília, São Paulo e Salvador) e o diálogo com especialistas sobre assédio, identidades, sexualidade, participação e mobilização social e masculinidades.
“Não só a entrevista com personagens, mas a dinâmica de cada uma delas com suas cidades foi nos ajudando a construir o argumento real do filme. Ao longo do projeto, criamos alguns artifícios de filmagem como o óculos-espião, o que nos permitiu explorar de maneira muito forte o modo como o corpo é percebido no espaço público. Dessa forma, as personagens puderam também se utilizar de um instrumento de denúncia. E, em adição, o próprio corpo delas se tornou uma ferramenta dessa narrativa. Em suma, convidamos essas mulheres a colaborar com o documentário de fato e isso nos trouxe ainda mais verdade e emoção”, diz Fernanda Frazão, também diretora do filme.
De acordo com pesquisa da ActionAid de 2016, 86% das brasileiras já sofreram violência sexual ou assédio em espaços públicos. Delas, 77% ouviram assobios, 57% ouviram comentários de cunho sexual, 39% xingamentos, 50% foram seguidas, 44% tiveram seus corpos tocados, 37% tiveram homens que se exibiram para elas e 8% foram estupradas.
Muitos anos se passaram desde que as mulheres começaram a circular nos espaços públicos, mas o respeito nesse território ainda lhes é negado. Pesquisa do Ipea de 2014, “Tolerância social à violência contra as mulheres”, mostrou que 26% dos brasileiros concordam com a afirmação “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e estudo do Fórum de Segurança Pública de 2016 mostra ainda que uma em cada três pessoas acreditam que “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”. Uma violência baseada na ideia de que quando uma mulher se comporta de determinada maneira, ela deve ser punida.
Tais pesquisas revelam o pensamento atual de muitas pessoas que ainda consideram inaceitáveis certas condutas e escolhas das mulheres, como “ficar bêbada”, “sair de casa sem o marido” e “usar roupas justas e decotadas”.
“Há alguns anos, assédio era uma palavra não dita, um assunto discutido em algumas bolhas feministas. Houve a necessidade de ampliar essa conversa e, com o tempo, ela foi evoluindo e amadurecendo. Não poderíamos estagnar nessa ideia do assédio como algo micro, a cantada de rua. É necessário olhar que papel ele desempenha dentro da cultura do estupro e como alimenta a roda hostil do machismo”, dizJuliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga. “Mais que isso, o filme mostra como somos excluídas sistematicamente do debate sobre a cidade. As personagens do filme têm isso em comum: nenhuma se sente à vontade pra circular no espaço público. Nenhuma delas se sente segura ou pertencente à cidade. Para além da denúncia, vejo o documentário como um projeto educacional. A ideia é transformá-lo em ferramenta junto às universidades e escolas para que possamos pensar em conjunto uma mudança”, conclui.
Confira o trailer oficial do filme:
“A sociedade nos ensina que não temos que ver isso como um problema. Que é ‘legal’ a gente sair na rua e, de repente, ser assediada.”
Djamila Ribeiro
Pesquisadora na área de Filosofia Política e feminista
Sobre as diretoras
Amanda Kamanchek, brasileira, 31 anos, jornalista e documentarista, trabalha com projetos sociais destinados à prevenção da violência contra mulheres e meninas, educação de gênero nas escolas, assédio sexual e direito à cidade. Foi coordenadora de campanhas da área de enfrentamento à violência da ONU Mulheres Brasil – Agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. É diretora do documentário Chega de Fiu Fiu, sobre o assédio contra as mulheres em espaços públicos em parceria com a organização feminista Think Olga. Desenvolveu junto ao Departamento de Ciência da Política de Direitos Autorais da Paz, Democracia e Tolerância da USP a plataforma Cartografia de Direitos Humanos. Foi coordenadora de Comunicação do Instituto Pólis, desenvolvendo conteúdos e projetos relacionados aos temas direito à cidade, habitação, segurança pública, democracia e sustentabilidade. É formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Documentário pela AIC (Academia Internacional de Cinema). Eleita uma das 21 mulheres brasileiras que estão fazendo do país um lugar melhor, pelo Brasil Post / Huffington Post, 2014 e como uma das 100 mulheres inspiradoras do mundo em 2014, pelo Think Olga, organização feminista que combate o assédio contra as mulheres.
Fernanda Frazão, brasileira, 32 anos, é fotógrafa e documentarista, formada em Comunicação Audiovisual pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e pela Universidad da Coruña (UDC), Espanha. Trabalha na intersecção de várias mídias como plataformas criativas para contar histórias, com foco em gênero e direitos humanos. Dirigiu seu primeiro longa-metragem “Chega de Fiu Fiu” (2018) sobre o assédio sexual contra mulheres em espaços públicos no Brasil, em parceria com a organização feminista Think Olga. Em 2011, realizou o curta-metragem “Amai-vos uns aos loucos”, sobre os estereótipos da esquizofrenia e sua relação com a sociedade de consumo. Trabalha como freelancer de desenvolvimento, direção e criação em conteúdo multimídia na O2 Filmes, onde também atua como diretora criativa em novos formatos, conteúdo interativo e digital. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Em Junho, o programa Notas Contemporâneas do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, convida o cantor e compositor Toquinho – autor de grandes clássicos da música brasileira, como Aquarela, O Caderno e Tarde em Itapuã, para um bate-papo sobre sua carreira, mediado por Cleber Papa, curador do projeto, enquanto a Banda MIS interpreta seus sucessos no palco. O público presente poderá interagir e enviar perguntas a Toquinho durante o evento.
O Notas Contemporâneas acontece no dia 20/6, às 20h, no Auditório MIS (172 lugares). O ingresso, gratuito, deve ser retirado com 1h de antecedência na bilheteria do Museu.
Sobre o artista
Nascido em São Paulo no dia 6 de julho de 1946, com o nome de Antonio Pecci Filho, na primeira infância a mãe o chamava de “meu toquinho de gente”. E o apelido Toquinho permaneceu, identificando-o depois como um dos mais expressivos artistas da música popular brasileira. Começou cedo a se interessar pelo violão. Aos 14 anos já tinha aulas com seu principal mestre, Paulinho Nogueira, que o introduziu no caminho do violão, quando compreendeu a descoberta da passagem do acompanhamento para o solo. Então, com Edgard Gianullo, enriqueceu conhecimentos harmônicos, e aprimorou esses conhecimentos em função da amizade com Oscar Castro Neves.
Em meio a apresentações amadoristas em clubes e faculdades, levado por Paulinho Nogueira, Toquinho iniciou sua carreira durante os anos de 1964 e 1965. No que se refere a Toquinho, a atividade profissional passou a ser mais palpável e definida a partir de um show realizado em São José do Rio Preto, quando recebeu seu primeiro cachê. Naquela época, o radialista Walter Silva soube como reunir artistas como Elis Regina, Zimbo Trio, Marcos Valle, Bossa Jazz Trio, Taiguara, Ivete, Tuca, Geraldo Cunha, Chico Buarque, e aproveitar e expandir seus talentos em marcantes shows no palco do Teatro Paramount. Toquinho cultiva até hoje com Chico Buarque uma forte amizade iniciada aos 17 anos, época em que compuseram juntos a canção “Lua cheia”, a primeira melodia de Toquinho a receber uma letra, e que se constituiria, em 1967, na sua primeira canção gravada em disco, no LP da RGE, Chico Buarque de Holanda – Volume 2. Experimentaria a emoção de ter seu primeiro LP gravado pela Fermata, um LP instrumental: O Violão do Toquinho. Assina contrato com a Excelsior para o programa “Ensaio Geral”, comandado por Gilberto Gil, e depois participa dos grandes musicais da TV Record e de seus importantes Festivais da Canção Popular. Em 1970, compôs, com Jorge Ben, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes o convidou para participar de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que durou onze anos (e encerrou-se com a morte de Vinicius de Moraes), 120 canções, 25 discos e mais de mil espetáculos. Entre as composições da parceria destacam-se: O Bem-amado, Como dizia o poeta, Carta ao Tom 74, entre outras. Já em 1983, compôs seu grande sucesso: Aquarela.
Em Junho, o MIS SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, traz para a programação da Maratona Infantil duas grandes paixões nacionais: futebol e festa junina! Durante todo o dia 24, domingo, crianças e famílias poderão aproveitar atividades com o melhor dos dois mundos no especial Copa Junina. Completam a programação muitas oficinas, contação de histórias e shows.
Em dois horários, a Intervenção Futebolando, com Cia do Núcleo, traz dois palhaços futebolísticos que interagem com o público utilizando os jargões típicos do esporte, enquanto promovem a prática de atividades físicas. Já os pequenos artistas poderão expressar sua paixão pelo esporte em duas oficinas temáticas: Flipbook Bola no Gol, em que os participantes irão criar seus próprios livretos animados – “flipbooks” – com o tema futebol; e Compactor de Pintura, em que as crianças irão criar pinturas temáticas sobre o mundial de futebol.
+ Esporte
Além disso, o Espaço Kids Competition será uma área de lazer e brincadeiras, disponível das 10h00 às 16h00, para incentivar a prática de atividades ao ar livre. Localizado na área externa do Museu, será recheado de atividades e brincadeiras de rua que vão agradar pais e filhos, como amarelinha, pula corda, mãe da rua e muitas outras.
Festa Junina
No mês de Junho, não poderiam faltar atividades que celebram a Festa de São João na programação da Maratona Infantil. O espetáculo Vamos Xaxar, com Cia da Chinela, apresenta um show que convida o público a participar de brincadeiras tradicionais das Festas de São João. No Arraiá do Sertão, a Cia Cambaio conta de maneira lúdica as diversas passagens históricas que deram origem às festas juninas no Brasil – principalmente na região Nordeste, onde ela se enraizou, tornando-se forte em sua cultura. Ao final, os artistas convidam o público para dançar uma tradicional quadrilha, tão popular em nossa cultura.
Momento Bebê
A programação também abre espaço para bebês e suas famílias. A oficina Descobrindo o Mundo oferece atividades multissensoriais e vivências que visam a interação da criança ainda na primeira infância com o espaço em questão, suas especificidades, a família e o mundo que a cerca, utilizando a arte como eixo condutor.
Confira a programação do dia
10h às 16h | Ponto para doação de brinquedos e alimentos
10h às 16h | Espaço Kids Competition
10h às 16h | Oficina com Matiz Filmes
10h às 16h | Oficina Pritt de Colagem
10h às 16h | Oficina Play-Doh de Massinha de modelar
10h às 16h | Oficina Compactor de Pintura
10h às 13h | Oficina para bebês – Descobrindo o Mundo
10h | Oficina de Games HappyCode
10h30 | Intervenção Futebolando
11h | Oficina de carimbos
11h | Arraiá do Sertão com Cia Cambaio
11h15 | Oficina de Games HappyCode
11h30 | Intervenção “A Fotógrafa que capturava o invisível”
12h | Oficina de carimbos
12h15 | Oficina de Games HappyCode
12h30 | Intervenção Futebolando
13h às 16h | Contação de histórias com Arte Despertar
13h | Arraiá do Sertão com Cia Cambaio
13h30 | Intervenção “A Fotógrafa que capturava o invisível”
As férias de julho estão chegando e o Museu da Imagem e do Som (MIS), preparou uma série de opções de cursos no período. Há diversas opções nas áreas de fotografia, cinema, entretenimento e informática.
A produtora responsável pelos cursos, Cristiane Amaral, falou sobre a novidade na leva de oportunidades. “Os labirintos de Guillermo del Toro é inédito, onde falaremos sobre cinema fantástico. E repetiremos, devido ao sucesso, as aulas sobre séries de TV neste julho”, conta.
Claudia Fusco, jornalista, ministrará o curso sobre Guillermo del Toro e fala com muita empolgação sobre os 25 anos de estrada do diretor, que ganhou maior notoriedade com o Oscar faturado em 2018 por “A forma da água”. “Nosso curso é um debate mais voltado para o fantástico, para a unidade no pensamento do diretor e seu trabalho totalmente autoral. Ele consegue tornar o monstruoso mais próximo, caloroso, o que é marcante, usando a magia com ferramenta para contar grandes histórias”, ela explica.
Para Claudia, o curso dedicado ao artista tem razão de ser justamente pelas dimensões que suas histórias, aparentemente bobas e rasas, podem atingir. “Em seus filmes, a magia é normalizada. Fábulas se tornam universais, mas com características peculiares, como a magia com que os personagens se manifestam e como os papeis são invertidos, sob nosso olhar”.
Claudia utilizará conceitos filosóficos e históricos para levantar as questões mais pungentes nos filmes de Del Toro: o que é ser humano, o bem e o mal por onde transitamos, entre outras questões. “O público do MIS é muito diverso, bacana e isso enriquece o curso. Vamos falar sobre histórias muito próprias, distantes do que Hollywood dita”, conclui.
Sinopse: O aluno estará apto a utilizar a câmera fotográfica de maneira criativa e consciente, entendendo os prós e contras, causas e efeitos no momento de tirar uma foto. Serão apresentados diferentes tipos de aparelhos fotográficos, bem como suas funções básicas e aquelas mais utilizadas dependendo da temática a ser desenvolvida nas aulas. Nos sets fotográficos, visa-se capacitar os alunos a treinarem o “olhar”, ângulos, perspectivas e enquadramentos e composição da imagem. Na aula de 3 horas em que será feito um exercício de fotografar externas (locação).
Curso Retratos e ensaios fotográficos
Data: de 02 a 23 de julho de 2018 (06 encontros)
Horário: de 2ª e 4ª feira, das 18h00 às 21h00
Sinopse: Curso de fotografia indicado para fotógrafos que realizam ensaios e sessões de retrato no seu dia a dia ou buscam ampliar suas referências fotográficas e adquirir experiência em montagem de sets de iluminação trazendo assim a linguagem fotográfica desejada. Entre teoria e prática, vamos abordar a história da fotografia de retrato e também iremos aplicar algumas técnicas usadas para direção de pessoas.
Curso: Os labirintos de Guilhermo Del Toro
Data: dias 03 a 13 de julho de 2018 (04 encontros)
Horário: de 3ª e 6ª feira, das 19h30 às 22h00
Sinopse: Em seu discurso de agradecimento no Globo de Ouro deste ano, Guillermo Del Toro dedicou seu merecido prêmio aos monstros, aos quais “sempre foi fiel, desde a infância”. Em 25 anos de uma carreira brilhante, Del Toro tem mesmo a agradecer às fábulas que, transformadas em cinema da melhor qualidade, passaram a encantar pessoas em todo o planeta. Neste curso de quatro encontros, vamos conversar e nos aprofundar nos labirintos de Del Toro e mergulhar em seu olhar encantado sobre o mundo ao nosso redor.
Curso Introdução à técnica Stop Motion
Data: de 05 a 31 de julho de 2018 (07 aulas)
Horário: de 3ª e 5ª feira, das 18h00 às 21h00
Sinopse do Projeto: O stop motion é uma técnica de animação que permite animar objetos através de uma sequência de fotos tiradas de um mesmo ponto onde o objeto é movido em diferentes posições – possibilitando assim a ideia de movimento. Filmes como A fuga das Galinhas, Coraline e A Noiva Cadáver utilizam a técnica. Hoje com o avanço das tecnologias e seu fácil acesso, com uma câmera digital ou até com o celular e programas de edição filmes, é possível criar filmes de animação com esse efeito. O participante aprenderá de forma bem divertida alguns princípios da animação através da apresentação de brinquedos ópticos tais com: taumatrópio, praxinoscópio e flip books. Depois será desafiado a criar personagens com massa de modelar que serão animados através da técnica stop motion (quadro a quadro) capturando as imagens com uma câmera digital.
Curso: Photoshop
Data: de 10 a 31 de julho de 2018 (07 encontros)
Horário: de 3ª e 5ª feira, das 09h00 às 12h00
Sinopse: O curso de Photoshop básico, tem o objetivo de fornecer um panorama completo das principais ferramentas de edição e tratamento de imagens. Tem por meta levantar aspectos sobre a importância da captação fotográfica nos processos iniciais da imagem e suas influências na pós-produção. Durante o curso serão levantadas questões sobre o impacto da imagem digital nas novas mídias e a importância que o programa tem no mercado atual.
Curso: Desvendando as Séries de TV
Data: de 11 a 19 de julho de 2017 (04 encontros)
Horário: de 3ª, 4ª e 5ª feira, das 19h00 às 22h00
Sinopse: Através da análise de pilotos e episódios regulares de diferentes séries, os alunos vão compreender quais são os elementos que fazem uma série de sucesso e conhecerão as técnicas de roteiro que garantem a atenção do espectador desde a primeira cena até o último episódio da última temporada. Além de trechos de outras produções, serão analisadas as séries abaixo: BreakingBad, The GoodWife e 30 Rock.
Toda a família poderá aproveitar a programação especial da Maratona Copa Junina, que inclui oficinas, contação de histórias e shows; a Maratona Infantil acontece no dia 24 de junho, domingo, com entrada gratuita
Em Junho, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, traz para a programação da Maratona Infantil duas grandes paixões nacionais: futebol e festa junina! Durante todo o dia 24, domingo, crianças e famílias poderão aproveitar atividades com o melhor dos dois mundos no especial Copa Junina. Completam a programação muitas oficinas, contação de histórias e shows.
Em dois horários, a Intervenção Futebolando, com Cia do Núcleo, traz dois palhaços futebolísticos que interagem com o público utilizando os jargões típicos do esporte, enquanto promovem a prática de atividades físicas. Já os pequenos artistas poderão expressar sua paixão pelo esporte em duas oficinas temáticas: Flipbook Bola no Gol, em que os participantes irão criar seus próprios livretos animados – “flipbooks” – com o tema futebol; e Compactor de Pintura, em que as crianças irão criar pinturas temáticas sobre o mundial de futebol.
+ Esporte
Além disso, o Espaço Kids Competition será uma área de lazer e brincadeiras, disponível das 10h00 às 16h00, para incentivar a prática de atividades ao ar livre. Localizado na área externa do Museu, será recheado de atividades e brincadeiras de rua que vão agradar pais e filhos, como amarelinha, pula corda, mãe da rua e muitas outras.
Festa Junina
No mês de Junho, não poderiam faltar atividades que celebram a Festa de São João na programação da Maratona Infantil. O espetáculo Vamos Xaxar, com Cia da Chinela, apresenta um show que convida o público a participar de brincadeiras tradicionais das Festas de São João. No Arraiá do Sertão, a Cia Cambaio conta de maneira lúdica as diversas passagens históricas que deram origem às festas juninas no Brasil – principalmente na região Nordeste, onde ela se enraizou, tornando-se forte em sua cultura. Ao final, os artistas convidam o público para dançar uma tradicional quadrilha, tão popular em nossa cultura.
Momento Bebê
A programação também abre espaço para bebês e suas famílias. A oficina Descobrindo o Mundo oferece atividades multissensoriais e vivências que visam a interação da criança ainda na primeira infância com o espaço em questão, suas especificidades, a família e o mundo que a cerca, utilizando a arte como eixo condutor.
Confira, a seguir, a programação completa da Maratona Infantil de Junho:
10h00 às 16h00 | Ponto para doação de brinquedos e alimentos | Área externa
10h00 às 16h00 | Espaço Kids Competition | Área externa
10h00 às 16h00 | Oficina com Matiz Filmes | Área externa
10h00 às 16h00 | Oficina Pritt de Colagem | Área externa
10h00 às 16h00 | Oficina Play-Doh de Massinha de modelar | Área externa
10h00 às 16h00 | Oficina Compactor de Pintura | Área externa
10h00 às 13h00 | Oficina para bebês – Descobrindo o Mundo | Área externa | 0 a 4 anos
10h00 | Oficina de Games HappyCode | Sala de interfaces | 12 vagas
10h30 | Intervenção Futebolando | Área Externa
11h00 | Oficina de carimbos | Foyer Auditório MIS | 20 vagas
11h00 | Arraiá do Sertão com Cia Cambaio | Auditório LABMIS | 64 vagas
11h15 | Oficina de Games HappyCode Sala de interfaces | 12 vagas
11h30 | Intervenção “A Fotógrafa que capturava o invisível” | Tenda área externa
12h00 | Oficina de carimbos | Foyer Auditório MIS | 20 vagas
12h15 | Oficina de Games HappyCode | Sala de interfaces | 12 vagas
12h30 | Intervenção Futebolando | Área Externa
13h00 às 16h00 | Contação de histórias com Arte Despertar | Foyer Auditório MIS | 20 vagas
13h00 | Arraiá do Sertão com Cia Cambaio | Auditório LABMIS | 64 vagas
13h30 | Intervenção “A Fotógrafa que capturava o invisível” | tenda área externa
14h00 | Vamos Xaxar com Cia da Chinela | Auditório MIS | 172 vagas
14h00 | Oficina de Games HappyCode | Sala de interfaces | 12 vagas
14h00 | Oficina de carimbos | Foyer Auditório MIS | 20 vagas
14h00 | Intervenção Futebolando | Área Externa
15h00 | Arraiá do Sertão com Cia Cambaio | Auditório LABMIS | 64 vagas
15h00 | Oficina de carimbos | Foyer Auditório MIS | 20 vagas
15h15 | Oficina de Games HappyCode | Sala de interfaces | 12 vagas
15h30 | Intervenção Futebolando | Área Externa
16h00 | Vamos Xaxar com Cia da Chinela | Auditório MIS | 172 pessoas
SERVIÇO
Maratona INFANTIL | COPA JUNINA
DATA 24.06, domingo
HORÁRIO 10h00 às 17h00
LOCAL Área externa do MIS, Auditório LABMIS (66 lugares), Auditório MIS (172 lugares), foyer MIS, sala de interfaces e educativo
INGRESSO Gratuito (algumas atividades exigem retirada de ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria)
CLASSIFICAÇÃO livre
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Valet: R$ 18. Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
Em junho, o MIS inaugura a terceira mostra do programa Nova Fotografia 2018: Hiperurânio, do paulista André Bonon. A mostra, que tem inspiração no livro Fedro, de Platão, abre no dia 21/6, às 19h, com entrada gratuita.
O fotógrafo define a série como uma narrativa visual contemporânea, em que não há uma leitura única e cujo sentido depende justamente da interação entre as imagens e o público. “As fotografias, de forma lúdica, tecem um diálogo sobre as possibilidades e questionamentos para um sentido da existência, para uma história da vida, tendo como pano de fundo a Teoria das Ideias de Platão”, afirma Bonon. “A Teoria busca a apreensão intelectual da essência eterna e imutável das coisas. Conhecer é chegar a essa essência, ao que é universal”.
As imagens, por fim, convidam o público a mergulhar em questionamentos sobre a própria realidade. “Platão coloca todas as “Ideias” em um mundo distinto do qual vivemos, um mundo metafísico, o mundo Hiperurânio, lugar acima do céu. O mundo físico é acessível pelos sentidos; já o Hiperurânio só é acessado pelo intelecto”, completa o artista.
O autor de grandes clássicos da música brasileira, como Aquarela e Tarde em Itapuã, recebe o público para um bate-papo musical sobre sua carreira, enquanto a Banda MIS interpreta suas canções. Evento acontece no dia 20, quarta-feira, às 20h00, com entrada gratuita
Em Junho, o programa Notas Contemporâneas do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, convida o cantor e compositor Toquinho – autor de grandes clássicos da música brasileira, como Aquarela, O Caderno e Tarde em Itapuã, para um bate-papo sobre sua carreira, mediado por Cleber Papa, curador do projeto, enquanto a Banda MIS interpreta seus sucessos no palco. O público presente poderá interagir e enviar perguntas a Toquinho durante o evento.
O Notas Contemporâneas acontece no dia 20 de junho, às 20h00, no Auditório MIS (172 lugares). O ingresso, gratuito, deve ser retirado com 1h de antecedência na bilheteria do Museu.
Sobre o artista
Nascido em São Paulo no dia 6 de julho de 1946, com o nome de Antonio Pecci Filho, na primeira infância a mãe o chamava de “meu toquinho de gente”. E o apelido Toquinho permaneceu, identificando-o depois como um dos mais expressivos artistas da música popular brasileira. Começou cedo a se interessar pelo violão. Aos 14 anos já tinha aulas com seu principal mestre, Paulinho Nogueira, que o introduziu no caminho do violão, quando compreendeu a descoberta da passagem do acompanhamento para o solo. Então, com Edgard Gianullo, enriqueceu conhecimentos harmônicos, e aprimorou esses conhecimentos em função da amizade com Oscar Castro Neves.
Em meio a apresentações amadoristas em clubes e faculdades, levado por Paulinho Nogueira, Toquinho iniciou sua carreira durante os anos de 1964 e 1965. No que se refere a Toquinho, a atividade profissional passou a ser mais palpável e definida a partir de um show realizado em São José do Rio Preto, quando recebeu seu primeiro cachê. Naquela época, o radialista Walter Silva soube como reunir artistas como Elis Regina, Zimbo Trio, Marcos Valle, Bossa Jazz Trio, Taiguara, Ivete, Tuca, Geraldo Cunha, Chico Buarque, e aproveitar e expandir seus talentos em marcantes shows no palco do Teatro Paramount. Toquinho cultiva até hoje com Chico Buarque uma forte amizade iniciada aos 17 anos, época em que compuseram juntos a canção “Lua cheia”, a primeira melodia de Toquinho a receber uma letra, e que se constituiria, em 1967, na sua primeira canção gravada em disco, no LP da RGE, Chico Buarque de Holanda – Volume 2. Experimentaria a emoção de ter seu primeiro LP gravado pela Fermata, um LP instrumental: O Violão do Toquinho. Assina contrato com a Excelsior para o programa “Ensaio Geral”, comandado por Gilberto Gil, e depois participa dos grandes musicais da TV Record e de seus importantes Festivais da Canção Popular. Em 1970, compôs, com Jorge Ben, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes o convidou para participar de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que durou onze anos (e encerrou-se com a morte de Vinicius de Moraes), 120 canções, 25 discos e mais de mil espetáculos. Entre as composições da parceria destacam-se: O Bem-amado, Como dizia o poeta, Carta ao Tom 74, entre outras. Já em 1983, compôs seu grande sucesso: Aquarela.
Sobre o Programa Notas Contemporâneas
O projeto mensal, com curadoria de Cleber Papa, registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta por um longo depoimento realizado em estúdio com a pesquisadora Rosana Caramaschi, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo no palco do auditório do museu com mediação do jornalista Cadão Volpato ou de Cleber Papa, acompanhado da Banda MIS que faz releituras inéditas e exclusivas dos maiores sucessos do homenageado. A entrada é livre e os fãs dos artistas muito bem-vindos, o público pode participar fazendo perguntas que serão selecionadas pelo museu e, assim, integram o roteiro da noite.
SERVIÇO
Notas Contemporâneas | Toquinho
Data 20.06, quarta-feira
Horário 20h00
Local Auditório MIS (172 lugares)
Ingresso Gratuito (sujeito à lotação da sala – retirada de ingressos com uma hora de antecedência na Recepção MIS)
Série compõe uma narrativa visual inspirada na Teoria das Ideias de Platão. A exposição, que integra o programa Nova Fotografia no MIS 2018, tem abertura no dia 21 de junho, quinta-feira, às 19h00, com entrada gratuita
Em junho, o MIS – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – inaugura a terceira mostra do programa Nova Fotografia 2018: Hiperurânio, do paulista André Bonon. A mostra, que tem inspiração no livro Fedro, de Platão, abre no dia 21 de junho, às 19h00, com entrada gratuita.
O fotógrafo define a série como uma narrativa visual contemporânea, em que não há uma leitura única e cujo sentido depende justamente da interação entre as imagens e o público. “As fotografias, de forma lúdica, tecem um diálogo sobre as possibilidades e questionamentos para um sentido da existência, para uma história da vida, tendo como pano de fundo a Teoria das Ideias de Platão”, afirma Bonon. “A Teoria busca a apreensão intelectual da essência eterna e imutável das coisas. Conhecer é chegar a essa essência, ao que é universal”.
As imagens, por fim, convidam o público a mergulhar em questionamentos sobre a própria realidade. “Platão coloca todas as “Ideias” em um mundo distinto do qual vivemos, um mundo metafísico, o mundo Hiperurânio, lugar acima do céu. O mundo físico é acessível pelos sentidos; já o Hiperurânio só é acessado pelo intelecto”, completa o artista.
Sobre André Bonon
Interessado nos processos de comunicação, nos universos pessoais e suas relações, o paulista André Bonon graduou-se em Ciências da Comunicação em 2000 e pós graduou-se em 2005, atuando nas áreas de design e comunicação. Estudou Psicologia na Itália de 2006 a 2010, e, desde então, procura dedicar-se ao estudo e prática da fotografia como um espaço de questionamentos, abordando inquietações e temas relacionados às relações humanas, incômodos e ambiguidades do cotidiano.
Sobre o Nova Fotografia
Criado em 2011, o Nova Fotografia é um projeto anual do Museu da Imagem e do Som que busca criar um espaço permanente para exposição de fotografias de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação do seu trabalho. A cada ano, seis séries de imagens são escolhidas por meio de convocatória e expostas no Museu.
SERVIÇO
Nova Fotografia: Hiperurânio, de André Bonon
Abertura: 21.06, às 19h00 (entrada gratuita)
Data 22 de junho a 5 de agosto de 2018
Horário terças a sábados, das 12h00 às 21h00; domingos e feriados, das 11h00 às 20h00
Local Nicho
Ingresso Gratuito
Fãs de rock’n’roll não podem perder a próxima edição do Cinematographo do MIS. O longa Pink Floyd The Wall, inspirado no icônico álbum The Wall, ganha trilha sonora ao vivo com a banda Pink Floyd Dream no domingo, dia 3/6, às 15h. Os ingressos, de R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia), podem ser adquiridos na Recepção MIS ou pelo site da Ingresso Rápido a partir do dia 25/5.
O longa foi produzido no ano de 1982 pelo diretor britânico Alan Parker, baseado no álbum The Wall, da banda Pink Floyd – o roteiro foi escrito pelo vocalista e baixista da banda, Roger Waters. O filme possui poucos diálogos, sendo mais metafórico e movido pelas músicas de fundo e sequências de animação, dirigidas pelo cartunista político Gerald Scarfe. A história gira em torno das fantasias delirantes do superstar do rock Pink, um homem que enlouquece lentamente em um quarto de hotel em Los Angeles. O filme acompanha o cantor desde sua juventude, mostrando como ele se escondeu do mundo exterior.
Sinopse
Pink é um astro do rock que consome drogas para poder entrar em órbita e, assim, construir uma parede imaginária que o separe do público. Ele recorda sua relação de dependência materna, a morte de seu pai e os castigos de seus professores.
Entre suas composições mais famosas, estão: ‘Alma gêmea’, gravada por Fábio Jr e ‘Sozinho’ gravada por Peninha, Sandra de Sá, Tim Maia, Caetano Veloso, Alejandro Sanz, Nelly Furtado, dentre outros artistas. Evento acontece no dia 23, quarta-feira, às 20h00. Entrada gratuita
A edição de maio do programa Notas Contemporâneas do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, traz o cantor e compositor Peninha. O artista participa de um bate-papo sobre sua carreira, mediado por Cleber Papa, curador do projeto, enquanto a Banda MIS interpreta seus sucessos no palco. O público presente também poderá interagir e enviar perguntas a Peninha durante o evento.
O Notas Contemporâneas acontece no dia 23 de maio, às 20h, no Auditório MIS (172 lugares). O ingresso, gratuito, deve ser retirado com 1h de antecedência na bilheteria do Museu.
Sobre o artista
Aroldo Alves Sobrinho, mais conhecido como Peninha, nascido em São Paulo (capital) de pais cearenses, é cantor e compositor. Peninha gravou o primeiro compacto em 1972 pela antiga RCA, mas seu primeiro grande sucesso foi Sonhos (1977), incluído na trilha da telenovela Sem lenço, sem documento e com milhares de cópias vendidas.
Músicas compostas por ele já foram gravadas por cantores como Fábio Júnior, Daniel, Alexandre Pires, Roberta Miranda, Paulinho Moska, Caetano Veloso, Tim Maia, Alejandro Sanz, Nelly Furtado, entre outros. A canção Sonhos, um grande sucesso, além de ter sido interpretada por Caetano Veloso, Paulinho Moska, Elymar Santos, entre outros, foi regravada também em outros idiomas, como, por exemplo, em italiano, pela cantora Mina. Através de Peninha, Caetano conseguiu outro sucesso com Sozinho, que ao se tornar tema da novela Suave veneno (Tv Globo) Caetano Veloso teve vendagem superior a um milhão e quatrocentas mil cópias. A música já tinha sido gravada antes por Sandra Sá e Tim Maia, e Caetano registrou-a no disco Prenda minha ganhando Disco de Diamante.
Peninha foi ganhador de três Prêmios Sharp de Música como Melhor Disco (1991), Melhor Música Alma gêmea, gravada por Fabio Junior em 1995, e novamente Melhor Música Sozinho, gravado por Sandra Sá em 1997.
Sobre o Programa Notas Contemporâneas
O projeto mensal, com curadoria de Cleber Papa, registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio com a pesquisadora Rosana Caramaschi, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo no palco do auditório do museu com mediação do jornalista Cadão Volpato ou de Cleber Papa, acompanhado da Banda MIS que faz releituras inéditas e exclusivas dos maiores sucessos do homenageado. A entrada é livre e os fãs dos artistas muito bem-vindos, o público pode participar fazendo perguntas que serão selecionadas pelo museu e, assim, integram o roteiro da noite.
SERVIÇO
Notas Contemporâneas | Peninha
Data 23.05, quarta-feira
Horário 20h00
Local Auditório MIS (172 lugares)
Ingresso Gratuito (sujeito à lotação da sala – retirada de ingressos com uma hora de antecedência na Recepção MIS)
Star Wars é uma febre no mundo inteiro. O mundo criado por George Lucas atrai espectadores de todas as gerações e vai muito além dos filmes. Os fãs não se contentam apenas com os longas, e além de comprar produtos para demonstrar todo entusiasmo com as guerras interespaciais, se reúnem para discutem o filme sob diversos aspectos. Nesta sexta-feira, 4 de maio, é hora de enxergar a obra sob o ponto de vista feminino. Em comemoração ao Star Wars Day, o MIS receberá a aula Star Wars e o feminino.
A sessão, que acontece das 19h30 às 22h, é ministrada por Cláudia Fusco, e aborda a participação feminina na saga criada por George Lucas. Por décadas, a Princesa Leia reinou absoluta e solitária nos filmes. Hoje, a situação é outra: uma protagonista feminina encabeçando a franquia e outras mulheres em papeis de destaque não apenas nos longas, mas também no universo expandido da saga.
O que mudou na recepção de Star Wars com o feminino? Claudia explicará nesta aula, em que também falará da jornada da heroína e o que as mulheres dessa galáxia muito, muito distante tem a ensinar sobre a sociedade ocidental. E a especialista tem autoridade para falar sobre o assunto. Cláudia Fusco é jornalista e mestre em Science FictionStudies pela Universidade de Liverpool, Inglaterra. É pesquisadora de mitos, folclore, contos de fadas e literatura especulativa.
“Vamos falar sobre as diferenças da jornada do herói e da heroína”, adianta a professora. “Rey, por exemplo, tem necessidades e urgências muito diferentes das de Luke Skywalker, e isso acontece por alguns bons motivos. Vamos falar sobre os papéis femininos na cultura ocidental e por que eles estão cristalizados em nosso imaginário, fantástico ou não, há tanto tempo – e o que essas novas narrativas estão tentando fazer para mudar o cenário, se é que estão conseguindo. As notícias, pelo menos em Star Wars, são bastante animadoras. Vai ser uma conversa, acredito, bastante empolgante sobre um universo que tanto amamos.”
A aula, portanto, tratará de um tema bem positivo, uma vitória das mulheres, pelo menos no mundo da ficção. Para Cláudia Fusco, existem inúmeras vantagens em ter maior presença feminina em uma saga de tanto sucesso. “Primeiro, a história se torna mais próxima da nossa realidade, afinal, o universo contém mulheres de variados tipos, dentro e fora do espaço político. Ignorá-las – ou colocá-las em pouquíssimas posições de destaque não apenas cria menos referências de mulheres dentro da história como também acaba atribuindo muitos papéis às poucas personagens femininas presentes”, afirma “Isso sem falar no efeito fora das telas: identificação feminina de todas as idades com novas heroínas, de todos os tipos; mostrar que mulheres não servem a um único estereótipo, mas podem ter suas narrativas contadas de diferentes formas; causar um efeito dominó no cinema hollywoodiano que, ao perceber que mais mulheres fazem parte de uma série tão tradicional de ficção científica, também passa a se movimentar para incorporar cada vez mais mulheres a essas narrativas.”
Fã convicta de Star Wars, a jornalista paulistana Lísia Minelli, ao saber da aula, se animou com o conteúdo. Ela, que não perde uma pré-estreia e é colecionadora dos produtos da saga, afirma que os dois assuntos podem render discussões de alto nível. “Além de eu ser muito fã de Star Wars, é sempre importante discutir o papel da mulher, seja ela protagonista ou não, em qualquer situação”, afirma. “A saga está acompanhando uma tendência de cada vez mais enxergar a mulher capaz tanto quanto o homem a desempenhar um papel importante.”
As inscrições no valor de R$30 são feitas no site do Museu (sujeito à lotação):
Na primeira sexta-feira 13 do ano, em abril, o MIS apresenta uma maratona de filmes de terror durante toda a madrugada. Serão exibidos três longas-metragens dentro do tema Mascarados: Halloween: A Noite do Terror, Sexta-Feira 13 e Pânico.
Os filmes serão exibidos no Auditório MIS (172 lugares) e os ingressos, que valem para as três sessões, custam de R$ 20,00 (inteira) a R$ 10,00 (meia). Para adquirir, basta ir na recepção do museu ou pelo site da Ingresso Rápido a partir de 5 de abril.
Programação
23h00 – Sexta-Feira 13
(Friday the 13th; EUA, 1980, Direção: Sean S. Cunningham). Em 1958, um casal de adolescentes foge de um acampamento para passar uma noite romântica juntos, mas os dois são perseguidos por um assassino e mortos a facadas. Em 1979, os dirigentes do acampamento Crystal Lake decidem reabrir o local, apesar do trauma que ainda marca a cidade. Quando novos monitores são contratados, eles começam a desaparecer mais uma vez, assassinados brutalmente, um por um.
1h00 – Halloween: A Noite do Terror
(EUA, 1978, Direção: John Carpenter)
Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele.
3h00 – Pânico
(Scream, EUA, 1996, Direção: Wes Craven)
Sidney Prescott (Neve Campbell) começa a desconfiar que a morte de dois estudantes está relacionada com o falecimento da sua mãe, há cerca de um ano. Enquanto isso, os jovens da pacata cidadezinha começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.
No próximo sábado, 7 de abril, o MIS recebe o show da banda Ócio. Formado por Daniel Furlan (vocal/guitarra), Rodrigo Larica (baixo/vocal) e Patrick Preato (bateria), o grupo anuncia seu fim e faz seu último show em São Paulo na data. O show acontece às 16h00 na área externa e tem entrada gratuita.
O Ócio surgiu em Vitória, em 2006, com o lançamento de seu primeiro disco, Mood Swings. Em 2007, a banda partiu para Londres numa sequência de shows e gravações. Deu certo e acabaram retornando só no final de 2011. Em meio a apresentações regulares em casas londrinas, turnês e festivais pela Europa e eventuais vindas ao Brasil, o Ócio gravou seu segundo álbum, Guilty Beat. As sessões do disco se deram no Brasil (EstúdioCasa da Floresta com Ricardo “Cachalote” Mendes) e Inglaterra (Urchin Studios, do lendário Gordon Rafael), com produção de Dan Cox e Matt Ingram.
No show o grupo apresenta músicas de seus dois álbuns e do recém-lançado single Pump Up The Jam. O novo e derradeiro trabalho, que já está disponível em vinil pela página da banda e nas plataformas digitais, traz uma versão para o sucesso oitentista de house music Pump Up The Jam do Technotronic, além de dois b-sides numa pegada bem mais suave do que a banda estava acostumada: I’ll Set Rob’s Mercedes On Fire Again e No One. Pump Up The Jam acabou de ganhar um clipe, ironicamente apocalíptico, dirigido por Furlan e pela artista de Curitiba Giovana Giacomini. Confira: www.youtube.com/ociovideos
Daniel Furlan (vocal/guitarra): Originalmente cartunista da revista Quase, até falir a MTV criando O Último Programa do Mundo e quebrar a internet com o Choque de Cultura.
Patrick Preato (bateria): Tocava em diversas bandas de metal de Vitória até ser salvo pelo Ócio.
Rodrigo Larica (baixo/vocal): Originalmente tocava em big bands de jazz em Vitória, até ser estragado pelo Ócio.
A edição de março do programa Notas Contemporâneas do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, traz o compositor, guitarrista e cantor paulista Kiko Zambianchi. O artista participa de um bate-papo sobre sua carreira, mediado pelo jornalista Cadão Volpato, enquanto a Banda MIS interpreta seus grandes sucessos no palco. O público presente também poderá interagir e enviar perguntas a Kiko durante o bate-papo.
Com curadoria de Cleber Papa, o Notas Contemporâneas acontece no dia 21 de março, quarta-feira, no Auditório MIS (172 lugares). O ingresso, gratuito, deve ser retirado com 1h de antecedência na bilheteria do Museu.
Sobre o artista
Francisco José Zambianchi, mais conhecido como Kiko Zambianchi, nascido em Ribeirão Preto, no dia 14 de outubro de 1960, é cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Começou a tocar guitarra na adolescência, fez shows pelo interior, onde formou a banda “Vida de Rua”. A música “Primeiros Erros”, de 1985, foi praticamente descartada pela gravadora, mas Kiko, acreditando no sucesso da canção, fez sozinho toda a divulgação, indo nas rádios da grande São Paulo com o disco para que fosse tocada – e, aos poucos, a música começou a ser conhecida e executada, alcançando topo das paradas em todo o Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=KF-r7Z81vro
Em 2000, Kiko foi presença marcante no sucesso do disco “Acústico MTV” da banda Capital Inicial. Junto com a banda, ele fez mais de 250 shows por todo o país, incluindo o auge desse sucesso, no Rock in Rio.
Em 2010, no ano em que completou 25 anos do lançamento do primeiro disco, ele grava o seu disco “Acústico” no Teatro Pedro II, em Ribeirão Preto, sua terra natal.
Reconfigurações de fotogramas do cinema clássico, do acervo do artista cearense Solon Ribeiro, estarão presentes no MIS – Instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo -, durante a exposição Quando o cinema se desfaz. Com curadoria de Ricardo Resende (Museu Bispo do Rosário/RJ), a mostra traz um recorte da produção de Solon por meio de Instalações, vídeos e fotografias – incluindo uma área com dezenas de monóculos com fotogramas de seu acervo original. A exposição fica em cartaz de 3 março até 8 de abril e ocupa todo o segundo andar do Museu.
Nos anos de 1990, Solon Ribeiro herdou de seu pai uma coleção de mais de 20 mil fotogramas mostrando, em geral, protagonistas de filmes clássicos de Hollywood. A coleção foi iniciada nos anos 50 por seu avô, Ubaldo Uberaba Solon. Os fotogramas eram cuidadosamente guardados em álbuns feitos especialmente para esse fim, contendo o nome e o ano de cada filme, bem como uma legenda com os nomes dos atores.
A mostra no MIS é composta do deslocamento desses fotogramas em vídeos e novas imagens fotográficas, demonstrando o desejo do artista de exorcizar essa herança que carrega ao longo de sua vida. Em suas mãos, os fotogramas são reconfigurados, ganhando um novo sentido na forma de instalações e projeções performáticas criando, assim, novos filmes e novos contextos para as cenas originais.
“Trabalhando com um acervo constituído fundamentalmente por fotogramas originários do cinema clássico, eu venho deslocando esses objetos em diversas configurações para desprogramar o dispositivo clássico e ativá-lo para outras possibilidades de fruição, estimulando a atuação imaginativa do espectador”, afirma Solon.
Sobre Solon Ribeiro
Artista visual, fotógrafo, professor e curador, Solon é formado em comunicação e arte pela L’école Superieure des Artes Décoratifs, París-France. É também autor dos livros “Lambe- Lambe Pequena História da Fotografia Popular” e “O Golpe do Corte”. Em 2016, o artista foi contemplado com o projeto O Golpe do Corte, no Rumos Itaú Cultural, em que propunha a preservação, a digitalização, a catalogação e a publicação desse acervo de fotogramas (www.ogolpedocorte.com.br). Como muitos artistas contemporâneos, seu trabalho se volta para a problematização das imagens clichês, tendo em vista o fenômeno contemporâneo (já ecológico) da saturação de imagens.
Na reta final da megaexposição Renato Russo, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, irá presentear o público com entrada gratuita durante o Carnaval(mais…)
Terceira edição do projetobusca interessados na produção coletiva e finalização de um curta-metragem, que será posteriormente exibido dentro da programação do Museu. Os participantes realizarão encontros com profissionais de destaque no ramo cinematográfico – como Walter Carvalho, Beto Brant e Tadeu Jungle. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas no site do MIS até 11 de fevereiro(mais…)
Completa a programação do Horizontes – Cerveja & Som uma palestra sobre o mercado cervejeiro, grafite ao vivo com as artistas Simone SiSS, Katia Lombardo, Mariana Jorge e Ju Violeta e gastronomia(mais…)
Completa a programação do Horizontes – Cerveja & Som uma palestra sobre o mercado cervejeiro, grafite ao vivo com as artistas Simone SiSS, Katia Lombardo, Mariana Jorge e Ju Violeta e gastronomia
Calendário vai até fevereiro de 2018 e conta com um rodízio dos cozinheiros. Clarice Reichstul, do Paca Polaca, é a primeira convidada e leva ao MIS uma de suas especialidades, o Zappie, tipo de sanduíche aberto popular na Polônia
Com entrada gratuita, evento acontece sábado (9), às 16h00. Serão exibidos dois longas que abordam os relacionamentos familiares, seguidos por debate (mais…)
Em novo disco, ‘Rei Ninguém’, apresentado pelo Natura Musical, o cantor e compositorparaense deixa de lado a eletrônica presente nos seus trabalhos anteriores e se lança em uma sonoridade mais orgânica(mais…)
Durante o feriado, no dia 20, segunda-feira, o público contará com cinema, bate-papo, dança, slam poetry e um Baile Black encerrando o evento. Além disso, a entrada para a megaexposição Renato Russo também será gratuita durante o dia(mais…)
Festival gratuito faz parte da nova série da plataforma cultural do MECA que propõe a simbiose entre música e arte
Em outubro, o MECA – plataforma multicultural – lançou um trio de festivais que promove a simbiose entre música e arte, além de resgatar a origem da plataforma multicultural ao colocar em evidência novas cenas musicais. O projeto iniciado na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, chega a São Paulo no dia 02 de novembro com foco em bate-papos sobre temas contemporâneos, como os rumos da política ou o espaço da liberdade no universo da arte. Depois, segue para o Rio de Janeiro, no dia 04, quando ocupa o Morro da Urca.
Em São Paulo, o evento será em parceria com o MIS – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – das 12h00 às 21h00, com entrada gratuita. Dividido em quatro frentes, o MECAMis promove DJ sets, painéis, talks e workshops – tudo simultaneamente. A proposta é tocar no que é essencial à cidade, que é o fazer, o pensar, o dialogar e o contestar. Por isso, as atividades circundam temas como novos rumos da política, o amor e o sexo nos tempos modernos, a diversidade e o futuro e a música no audiovisual.
Entre os painéis, um dos destaques é Política, tecnologia e o futuro da democracia, em que participam convidados como a pesquisadora e ativista Carlota Mingolla (Bancada Ativista e a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e Alê Youssef (Diretor Executivo da Associação Cultural Acadêmicos do Baixo Augusta). Outro é Liberdade na Arte, que toca nos eventos recentes de encerramento de exposições após pressão de grupos conservadores. Participam nomes como Paulo Myiada, curador do Instituto Tomie Ohtake.
Há ainda talks como o de Gabriel Guerrer, físico quântico e pesquisador da consciência que explora a possibilidade da mente influenciar, à distância, o mundo material. Ou seja, após levar conceitos de telepatia para o laboratório ele fala sobre os limites da consciência. E workshops de kombucha, stencil, bordado e cerâmica. O acesso a todas as atividades está sujeito à lotação dos espaços.
Na programação musical está confirmada Nomi Ruiz, headliner do MECAUrca. A norte-americana ficou conhecida por sua passagem pelos vocais do coletivo Hercules and Love Affair, nome fundamental para o revival underground da house e da dance music vivenciado na primeira década dos anos 2000. Tornou-se também referência na comunidade LGBTQ ao levar sua experiência como transexual para as próprias composições do pop trio Jessica 6 – além de narrá-las para veículos, como as revistas “Interview” e “i-D”, da Vice. Completam o line up Pathy Dejesus, Guga Roselli e o vencedor do BudMECAChallenge, batalha online de vídeos.
Diversão e arte
Mais do que uma busca por cenários incríveis para abrigar uma agenda vasta que contempla temas como música, arte e conhecimento, o MECA tem como objetivo promover uma troca cultural com espaços que também entendam a arte, a arquitetura e a natureza como ferramentas para melhor compreender o mundo.
O formato é reflexo de um movimento iniciado por meio de uma parceria com o Instituto Inhotim, que já soma três anos e recebeu Caetano Veloso e Jorge Ben Jor, entre outras bandas e DJs de todo o mundo. Assim como o MECAInhotim, os novos eventos combinam apresentações musicais, talks e performances, além de uma experiência que pode explorar os acervos artísticos, botânico e histórico-cultural dos endereços escolhidos.
Reconhecido radar da cena global, a plataforma cultural MECA já trouxe para o Brasil ao longo de seus sete anos artistas como Two Door Cinema Club, Charlie XCX, Vampire Weekend, Aluna George, Pional e Flight Facilities, antes das mesmas serem escaladas para outros grandes festivais ao redor do mundo. Além de grandes nomes nacionais como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e artistas da nova geração como Karol Conká, Liniker, Mahmundi e Jaloo.
PROGRAMAÇÃO:
DJS
Nomi Ruiz
Pathy Dejesus
Guga Roselli
BudMECAChallenge
PAINÉIS
#01 – O amor e o sexo nos tempos modernos
Carol Teixeira (A Obscena Senhorita C)
Carol Albuquerque (Hysteria)
Fernando Luna (Editora Globo)
Giovanna Camargo (Comum)
#02 – Liberdade na arte
Paulo Miyada (Instituto Tomie Ohtake)
Natália Mallo (Queen Jesus Plays)
Cibelle Cavalli Bastos
#03 – Política, tecnologia e o futuro da democracia
Adriana Vasconcellos
Alê Youssef (Acadêmicos do Baixo Augusta)
Carla Mayumi (Sonho Brasileiro da Política)
Carlota Mingolla (Bancada Ativista)
José Borbolla (Branded Brain)
#04 – O futuro somos todxs – as diversidades na era digital
Clara Averbuck (escritora)
Luis Mauch
Magô Tonhon (Canal Voz Trans*)
Tulio Custódio (Coletivo Sistema Negro)
#05 – Música, Imagem e Som
Lia Paris
Gleeson Paulino
VJ Spetto
MOSTRA Documentário – Híbridos, Os Espíritos do Brasil Priscilla Telmon (diretora)
Vincent Moon (diretor)
TALKS (Auditório TNT Energy Drink)
#01 Shoot for the Stars – astrologia e propósito em 2018
Vivian Frida Lustig (Espaço Terra Dourada)
#02 Mente e matéria: quais os limites da consciência?
Gabriel Guerrer
#03 Autonomia afetiva e relacionamentos lúcidos
Anna Haddad (Comum)
#04 Corpo expandido – wearables e biohacking
Lina Lopes (LILO.Zone) #05 Tribo digital – tecnologia sem exceção
Clássico de 1982 com o ator Harrison Ford será exibido no dia 5, domingo. Após a sessão, que tem entrada gratuita, acontece um bate-papo com o público sobre as questões científicas apresentadas no longa(mais…)
A apresentação, que une teatro, cinema e música, tem como pano de fundo o uso da internet, que é discutido/espelhado cenicamente por meio de diversas pequenas histórias sobrepostas(mais…)
Com entrada gratuita, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado De São Paulo, lança, no dia 29 de outubro, às 15h00, catálogo especial da exposição Renato Russo. A publicação, com capa dura e 180 páginas, além de complementar a experiência da visita à exposição, traz novas leituras para o legado deixado por Renato Russo a partir de textos de convidados e outros presentes na exposição. O ingresso para visitar a exposição será gratuito para quem comprar o catálogo no dia do lançamento.
Para marcar seu lançamento, o público poderá conferir um bate-papo gratuito com o curador André Sturm, a cocuradora Fabiana Ribeiro e os três convidados que contribuíram com seus textos para o catálogo, Zeca Camargo (jornalista e apresentador), Ricardo Alexandre (jornalista e autor de Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80) e Carlos Marcelo (jornalista, escritor e autor da biografia Renato Russo – o filho da revolução).
O texto curatorial, de André Sturm, apresenta o histórico da exposição, que teve início em 2014 com a proposta de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, para que o MIS realizasse uma exposição sobre seu pai a partir do rico acervo que se encontrava no apartamento em Ipanema, no qual Renato passou os últimos anos de sua vida. O texto de Fabiana Ribeiro, cocuradora da exposição, e Patricia Lira, supervisora do Centro de Memória e Informação do MIS, aponta para a importância do trabalho de preservação que o CEMIS realizou ao longo de dois anos nos mais de três mil itens que hoje compõem o Acervo Renato Russo, dentre os quais mil foram selecionados para integrar a maior exposição já concebida pelo Museu. (mais…)
Com canções autorais e esbanjando musicalidade, João Suplicy, lança seu mais novo álbum “João”, no Museu da Imagem e do Som, Instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O evento, gratuito, será na quarta, 8 de novembro, às 20h00.
No repertório, além de suas composições como “Um Abraço e um Olhar”, “Santa e Louca” e “Solteiro e Vagabundo” (com Gabriel Moura) ele traz releituras originais que vão de Elvis Presley a Tom Jobim. Seu virtuosismo no violão, que muitas vezes soa como uma guitarra, serve de contraponto a momentos de romantismo, que costumam hipnotizar as plateias por onde se apresenta. O disco traz Zeca Baleiro na faixa “Um Abraço, um Olhar”, resultado de uma parceria após sua participação no programa “Violão ao Vivo do Quarto”, transmitido toda segunda na página de João no Facebook.
Transitando entre diversos gêneros musicais com muita naturalidade, João Suplicy traz BLUES na sua BOSSA, ROCK no seu BAIÃO e tudo parece fazer parte da sua essência. Para acompanhá-lo João escalou os músicos João Moreira no baixo e vocais, além de Danilo Moura na percuteria e vocais. O show ainda conta com a participação especial da violinista Fernanda Kostchak , da banda Vanguart na música “Tudo ou nada”.
Com entrada gratuita, edição de outubro acontece no dia 25, domingo. Durante todo o evento, crianças e famílias poderão participar de diversas atividades, com destaque para os espetáculos ShakesPirando e O Grande Habbit
A Maratona Infantil do MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo traz, uma vez ao mês, atividades gratuitas para crianças e suas famílias. A edição de outubro será no dia 22, domingo, com muitas brincadeiras, oficinas, espetáculos e atividades durante todo o dia.
Dança e circo
Pais e filhos poderão se divertir com brincadeiras tradicionais da cultura brasileira. A partir das 11h, a Cia Estripulias traz, para a área externa do Museu, Vivências de Circo, com malabarismo de objetos (bolas, aros, claves e diabolô), equilíbrio (pratos, laços, fitas de ginástica e rola-rola), acrobacia de solo e pirâmides e pernas-de-pau.
Série da fotógrafa Stess Panissi, que integra o programa Nova Fotografia 2017, retrata os vestígios deixados pelo maior desastre ambiental da história do Brasil. A abertura da exposição acontece no dia 1º de novembro, semana em que a catástrofe completa dois anos. Entrada gratuita
A partir do dia 1º de novembro, o MIS – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – relembra, através de imagens, o maior desastre ambiental da história brasileira, ocorrido no município de Mariana (MG) em 2015. Os vestígios da catástrofe e as lembranças da comunidade são tema da exposição Silêncio, de Stess Panissi, quinta mostra do programa Nova Fotografia 2017.