O Brasil lidera o ranking de países com mais registros de homicídios de pessoas trans; os assassinatos e suicídios (notificados) de pessoas LGBTI+s no país cresceram 30% entre 2016 e 2017, liderado pelo estado de São Paulo com 59 mortes; 191 travestis e transexuais foram mortas no último ano e a expectativa de vida de uma pessoa trans é de apenas 35 anos.
Para debater os desafios da população LGBTQ, o Governo do Estado de São Paulo e a Rede Brasil do Pacto Global (ONU) promovem a mostra TRANSdocumenta, que começou no dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT, e encerra na próxima segunda-feira, 9 de julho, no MIS – Museu da Imagem e do Som.
A mostra exibiu uma série de documentários e filmes de longa e curta metragem, nacionais e estrangeiros, com foco nas questões da transexualidade, também em penitenciárias e Fábricas de Cultura de São Paulo. Além da exibição dos filmes no encerramento, a mostra vai reunir atividades culturais, painel de debates e uma feira de expositores LGBTQ com participação de coletivos LGBTQ com apresentações musicais e artísticas.
Esta programação também faz parte da Campanha #SonharoMundo, organizada pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que mobiliza os museus paulistas a se unirem pelos Direitos Humanos.
Programação
FOYER TÉRREO
>> 13h | Contação de histórias
>> 14h-16h | Oficina para crianças – Jogo da inclusão
>> 17h | Contação de histórias
AUDITÓRIO MIS
Os ingressos podem ser retirados 1h antes na Recepção MIS.
>> 14h | Exibição de TRANSIT HAVANA (dir. Daniel Abma, 2016, Holanda, 86′, 18 anos)
Sinopse: Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição?
>> 16h | Exibição de TRAN$RICO (dir. Ariel Nobre, 1993, 1’, livre), seguida de painel de debate
Sinopse: Parem de nos matar e comecem a nos contratar
Painel “Coletividades LGBTQIA e diversidade na cena cultural de São Paulo”, com Ariel Nobre, Erika Hilton, Rubi de la Fuente e Tiely Queen
>> 19h Exibição de IVANA IS WONDERING (dir. Yaggo Aquino, 2017, 7′, 16 anos)
Sinopse: Um videoclipe sobre o despertar da inércia e a descoberta do capital político da homossexualidade.
>> 19h10 | Exibição de ESTAMOS TODOS AQUI (dir. Chico Santos e Rafael Mellim, 2017, Brasil, 22′, 12 anos)
Sinopse: O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil.
>> 19h30 | Pocket Show com Rosa Luz
AUDITÓRIO LABMIS
Os ingressos podem ser retirados 1h antes na Recepção MIS.
>> 15h | Exibição de [SSEX BBOX], com Barbara Hammer – Cinema Queer (dir. Pri Bertuci, 2018, 15′, 12 anos)
Sinopse: Uma conversa inspiradora com Barbara Hammer no filme experimental e na cultura queer. O [SSEX BBOX] é um projeto de justiça social que procura dar visibilidade às questões de gênero e sexualidade focado na temática / população LGBTQIA+.
>> 16h | Exibição de DO OUTRO LADO (Auf Der Anderen Seite, dir. Fatih Akin, 2007, Alemanha, 120′, 12 anos)
Sinopse: Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha.
>> 18h30 Exibição de IVANA IS WONDERING (dir. Yaggo Aquino, 2017, 7′, 16 anos)
Sinopse: Um videoclipe sobre o despertar da inércia e a descoberta do capital político da homossexualidade.
Sinopse: Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual, e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história vivências antes nunca documentadas.
TÉRREO
>> Exposição “Geni – Um ensaio fotográfico com corpos transitados”
Encerramento da mostra TRANSdocumenta acontece no MIS – Museu da Imagem e do Som no próximo 9 de julho
O Brasil lidera o ranking de países com mais registros de homicídios de pessoas trans; os assassinatos e suicídios (notificados) de pessoas LGBTI+s no país cresceram 30% entre 2016 e 2017, liderado pelo estado de São Paulo com 59 mortes; 191 travestis e transexuais foram mortas no último ano e a expectativa de vida de uma pessoa trans é de apenas 35 anos.
Para debater os desafios da população LGBTQ, a Governo do estado de São Paulo e a Rede Brasil do Pacto Global (ONU) promovem a mostra TRANSdocumenta, que começou no dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT, e encerra na próxima segunda-feira, 9 de julho, no MIS – Museu da Imagem e do Som.
A mostra exibiu uma série de documentários e filmes de longa e curta metragem, nacionais e estrangeiros, com foco nas questões da transexualidade, também em penitenciárias e Fábricas de Cultura de São Paulo. Além da exibição dos filmes no encerramento, a mostra vai reunir atividades culturais, painel de debates e uma feira de expositores LGBTQ com participação de coletivos LGBTQ com apresentações musicais e artísticas.
Esta programação também faz parte da Campanha #SonharoMundo, organizada pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que mobiliza os museus paulistas a se unirem pelos Direitos Humanos.
PROGRAMAÇÃO DO ENCERRAMENTO
FOYER TÉRREO
>> 13h | Contação de histórias
>> 14h-16h | Oficina para crianças – Jogo da inclusão
>> 17h | Contação de histórias
AUDITÓRIO MIS*
>> 14h | Exibição de TRANSIT HAVANA (dir. Daniel Abma, 2016, Holanda, 86′, 18 anos)
Sinopse: Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição?
>> 16h | Exibição de TRAN$RICO (dir. Ariel Nobre, 1993, 1’, livre), seguida de painel de debate
Sinopse: Parem de nos matar e comecem a nos contratar
Painel “Coletividades LGBTQIA e diversidade na cena cultural de São Paulo”, com Ariel Nobre, Erika Hilton, Rubi de la Fuente e Tiely Queen
>> 19h Exibição de IVANA IS WONDERING (dir. Yaggo Aquino, 2017, 7′, 16 anos)
Sinopse: Um videoclipe sobre o despertar da inércia e a descoberta do capital político da homossexualidade.
>> 19h10 | Exibição de ESTAMOS TODOS AQUI (dir. Chico Santos e Rafael Mellim, 2017, Brasil, 22′, 12 anos)
Sinopse: O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil.
>> 19h30 | Pocket Show com Rosa Luz
AUDITÓRIO LABMIS*
>> 15h | Exibição de [SSEX BBOX], com Barbara Hammer – Cinema Queer (dir. Pri Bertuci, 2018, 15′, 12 anos)
Sinopse: Uma conversa inspiradora com Barbara Hammer no filme experimental e na cultura queer. O [SSEX BBOX] é um projeto de justiça social que procura dar visibilidade às questões de gênero e sexualidade focado na temática / população LGBTQIA+.
>> 16h | Exibição de DO OUTRO LADO (Auf Der Anderen Seite, dir. Fatih Akin, 2007, Alemanha, 120′, 12 anos)
Sinopse: Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha.
>> 18h30 Exibição de IVANA IS WONDERING (dir. Yaggo Aquino, 2017, 7′, 16 anos)
Sinopse: Um videoclipe sobre o despertar da inércia e a descoberta do capital político da homossexualidade.
Sinopse: Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual, e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história vivências antes nunca documentadas.
ÁREA EXTERNA*
>> 11h–19h | Feira de expositores LGBTQ+ com participação de coletivos LGBTQ+ de São Paulo
TÉRREO
>> Exposição “Geni – Um ensaio fotográfico com corpos transitados”
* Os ingressos podem ser retirados 1h antes na Recepção MIS.
Evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/624522601260137/
MIS – Museu da Imagem e do Som
Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
São Paulo – SP
Informações para a imprensa – Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo Stephanie Gomes – (11) 3339-8243 | stgomes@sp.gov.br Elisabete Alina – (11) 3339-8164 | betealina.culturasp@gmail.com
O MIS, instituição da Secretaria da Cultura inaugura sua nova megaexposição, Hitchcock – Bastidores do suspense, no dia 13/7, sexta-feira. A abertura da mostra contará com uma virada durante a madrugada: o público poderá visitar a exposição desde as 10h00 de sexta-feira (13/07) até as 21h00 de sábado (14/07).
Os ingressos antecipados para os primeiros dias de visitação (13, 14, 18, 19, 20 e 21 de julho) podem ser adquiridos, a partir das 12h do dia 29/06, no site e aplicativo da Ingresso Rápido.
A Exposição
Através da longa filmografia de Hitchcock, o público pode conhecer os diversos aspectos e elementos que tornaram suas obras audiovisuais grandes sucessos e de inquestionável vanguardismo técnico e artístico. Hitchcock se ocupava de todas as etapas e processos de seus filmes, desde o argumento inicial ou pré-roteiro até a finalização e edição dos filmes, passando pela direção de arte, direção de fotografia e até indicação de como seria o design do pôster e seu plano de divulgação. Este domínio pleno e controle de todas as etapas da feitura de seus filmes estão presentes na mostra, que apresenta ao público um cineasta completo e preocupado com cada detalhe de suas produções. O projeto expográfico e arquitetônico da mostra, desenvolvido em parceria com o Atelier Marko Brajovic, explora com literalidade o “perfil Hitchcock”, com muito suspense e surpresas tanto para os visitantes que conhecem mais a fundo sua obra quanto para aqueles que não são íntimos de seu modo de produção.
Além da exposição, o MIS prevê uma intensa programação paralela que segue por todo o período que a exposição fica em cartaz, incluindo mostras de cinema, lançamento de livro, palestras e edições especiais da programação regular do museu – como o Cinematographo e a Maratona Infantil. Além disso, o MIS preparou um curso especial para os fãs do mestre do suspense, que já está com inscrições abertas:
Curso: O Cinema de Alfred Hitchcock
Ministrado por Carlos Primati (jornalista, crítico, tradutor e pesquisador) e Marcelo Lyra (jornalista, professor e crítico de cinema), o curso aborda em doze aulas, de maneira analítica e expositiva todos os aspectos da obra do diretor conhecido como ‘o mestre do suspense’. Desde a fase inglesa, ainda no cinema mudo, passado pela transição para o cinema falado, a colorização dos filmes, a indústria hollywoodiana e até mesmo a participação na produção da série de TV, serão temas abordados que delineiam a compreensão da importância de sua obra para a história do cinema mundial. O curso acontece de 16 de julho a 27 de agosto, das 19h00 às 22h00. Inscrições abertas, mais informações e inscrições, clique aqui.
TRANSdocumenta abordará desafios da população LGBTI+, com programação gratuita no Museu da Diversidade Sexual, Casa das Rosas e MIS; evento faz parte de agenda do Governo do Estado sobre direitos humanos realizada ao longo de 2018
De 28 de junho a 09 de julho, o Museu da Diversidade Sexual, a Casa das Rosas e o Museu da Imagem e do Som – MIS, participam do TRANSdocumenta, mostra que irá discutir assuntos ligados à transexualidade por meio de exibição de documentários, debates, exposições fotográficas, entre outras atividades. O evento é parte da agenda de direitos humanos “O Mundo que Queremos”, do Governo do Estado, por meio da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais (AEAI), em parceria com a ONU, e da campanha “Sonhar o Mundo”, realizada pelos museus da Secretaria da Cultura do Estado.
A abertura será na quinta-feira, 28, no Red Bull Station. Durante o evento, além de conferir a exposição fotográfica “Com Muito Orgulho”, o público terá a oportunidade de acompanhar o lançamento do projeto “Memórias da Diversidade”, apresentado por Franco Reinaudo, diretor do Museu da Diversidade Sexual. A iniciativa traz depoimentos de pessoas LGBTIs com mais de 65 anos de idade. Também participa da cerimônia, Ana Paula Fava, assessora especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, que irá discursar sobre o tema. Os interessados em participar da abertura devem se inscrever aqui. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
O objetivo da mostra é promover o diálogo e o debate abordando os desafios enfrentados pela população LGBTI+. Para isso, a programação inclui também rodas de conversas com diretores dos documentários que serão exibidos ao longo da semana, pocket shows e a feira “Ocupa Diversa”, com peças de empreendedores LGBTI+.
Entre os documentários, estão curtas e longa-metragens nacionais e internacionais. Dirigido por Chico Santos e Rafael Mellim, o curta-metragem de ficção “Estamos Todos Aqui” abrange a transexualidade e explora a realidade dos moradores das favelas, por meio de Rosa Luz, líder da Favela da Prainha, localizada no litoral sul de São Paulo. Premiado, foi considerado o melhor curta-metragem pelos júris da 21ª Mostra de Tiradentes e pelo 25º Festival Mix Brasil.
Produção holandesa, com direção de Daniel Abma, “Transit Havana” se passa em Cuba e conta a história de três transexuais que aguardam na fila de espera para realizar a cirurgia genital, realizada por cirurgiões europeus e organizada por Mariela Castro, filha do presidente. Além destes, serão apresentados os brasileiros “Quarto Camarim”, “Meu Nome é Jacque” e “Meu Corpo é Político”; os canadenses “Last Chance”(Última Chance), “My Prairie Home”(Meu Lar nas Pradarias) e o alemão “Auf der Anderen Seite” (Do Outro Lado).
Confira a programação completa da mostra TRANSdocumenta:
Exposição de fotografias Com Muito Orgulho, do Museu da Diversidade Sexual
Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui” e conversa com os diretores
O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil. Duração: 22 min | Direção: Chico Santos e Rafael Mellim (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Last chance” (Última Chance)
Este documentário conta a história de cinco pessoas que buscam por asilo e fogem de seus países de origem para escapar da violência LGBTfóbica. Eles enfrentam obstáculos para chegarem até o Canadá, temem deportação e aguardam ansiosamente uma decisão que irá mudar suas vidas para sempre. Duração: 84 min | Direção: Paul-Émile d’Entremont (Canadá) | Classificação: 14 anos
18h00 – Exibição do documentário “Quarto Camarim”
O documentário apresenta a busca da diretora por a sua tia transexual depois de 6 anos sem contato. Desenvolvendo a temática da comunidade LGBT no papel da tia, o roteiro lida as ideias sociais e políticas que envolvem a controvérsia e os preconceitos da transexualidade com uma abordagem artística e familiar. Duração: 101 min | Direção:Fabrício Ramos e Camele Queiroz (Brasil) | Classificação: 12 anos
30 de junho, sábado
16h00 – Exibição do documentário “Meu Nome é Jacque”
O documentário apresenta a história de uma mulher transexual lidando com a AIDS há mais de 20 anos. Reflete as questões da transfobia e da exclusão social contra as quais a protagonista luta. A diretora tentou expor a realidade da comunidade LGBT esforçando-se para quebrar os paradigmas usando o exemplo pessoal da ativista Jacque. Duração: 72 min | Direção: Angela Zoé (Brasil) | Classificação: 12 anos
18h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha. Duração: 120 min | Direção: Fatih Akin (Alemanha) | Classificação: 12 anos
13h00 – Exibição do documentário “Meu Corpo é Político” e conversa com a diretora Alice Riff
Vivenciado o dia a dia ao lado de diversos ativistas LGBTs moradores das periferias de São Paulo, o documentário faz um panorama do contexto social em que os personagens estão inseridos. Além disso, levanta questões sobre a população trans no Brasil e suas disputas políticas. Duração: 72 min | Direção: Alice Riff (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição? Duração: 86 min | Direção: Daniel Abma (Holanda) | Classificação: 18 anos
05 de julho, quinta-feira
20h00 – Exibição ao ar livre do documentário “My prairie home” (Meu Lar nas Pradarias)
Neste documentário-musical feito por Chelsea McMullan, a pessoa não-binária de gênero fluído cantora indie Rae Spoon nos leva em uma viagem lúdica, meditativa e melancólica, às vezes. Com imagens majestosas das expansões infinitas das pradarias canadenses, o filme apresenta Spoon cantando sobre seu amadurecimento de gênero e musical. Entrevistas, performances e sequências musicais revelam processo de inspiração de Spoon de construir uma vida própria, como uma pessoa trans e como músico. Duração: 77 min | Direção: Chelsea McMullan (Canadá)
Exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO, mostra do Museu da Diversidade Sexual
14h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
16h00 – Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui”
17h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
18h30 – Exibição do documentário “Bicha Preta”
Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história, vivências antes nunca documentadas. Duração: 23 min | Direção: Thiago Rocha | Classificação: 12 anos
Área externa
12h00 às 18h00 – Feira de expositores LGBTI+ e pocket shows
O Mundo Que Queremos
A Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo e a Rede Brasil do Pacto Global promovem ao longo deste ano a agenda “O Mundo Que Queremos”, que comemora os 70 anos da Declaração Universal do Direitos Humanos, assinada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. #SmashTheGlass, que tratou a igualdade de gênero e violência contra a mulher na Pinacoteca, e “Abolição – 130 anos depois”, realizado no Museu Afro Brasil, com foco na população negra e igualdade racial, foram as primeiras ações da agenda. A Pinacoteca e o Museu Afro Brasil são museus da Secretaria da Cultura do governo paulista.
Sonhar o Mundo
A Secretaria da Cultura realiza, desde 2015, a campanha “Sonhar o mundo – museus e Direitos Humanos” a partir de uma programação específica e ações na mídia na semana dos Direitos Humanos nos museus do Estado de São Paulo. Em 2018, a Secretaria da Cultura se une à agenda “O Mundo que Queremos”, objetivando realizar uma programação ao longo do ano para celebração dos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos.
Instituição convida o educador Danilo Pêra para oferecer oficinas de Light Painting aos visitantes
O Paço das Artes – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – participa, no dia 22 de julho, em parceria com o artista-educador Danilo Pêra, da Maratona Infantil realizada mensalmente no MIS – Museu da Imagem e do Som – há mais de cinco anos.
Com entrada gratuita e voltado para crianças e adolescentes acompanhados pelos responsáveis, a oficina “Desenhando com a Luz” tem como objetivo a experimentação da técnica Light Painting, em que a longa exposição fotográfica registra o movimento de uma origem luminosa, criando formas e desenhos.
Serão abertas quatro turmas com doze participantes cada: das 11h00 às 12h00, das 12h00 às 13h00, das 14h00 às 15h00 e das 15h00 às 16h00 e os ingressos deverão ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS no dia do evento. Será aceito apenas um acompanhante para cada participante na sala onde serão realizadas as oficinas.
Durante as oficinas, o educador apresentará um breve panorama histórico sobre a técnica que será seguida de uma experimentação. Também serão estudadas as diversas possibilidades de aplicação, além da realização de uma vivência coletiva com todos os participantes.
Sobre o artista
Danilo Pêra (1984) é graduado em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo. Atuou como educador no MASP – Museu de Arte de São Paulo, no MIS – Museu da Imagem e do Som, na Pinacoteca do Estado de São Paulo e na 32ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo. Ministrou aulas de foto e vídeo para jovens no Programa Fábricas de Cultura do Catavento Cultural e no Projeto Tela Brasil da Buriti Filmes. Paralelamente desenvolve produções artísticas.
Sobre a Maratona Infantil
Criada em setembro de 2011 pelo MIS – Museu da Imagem e do Som – a Maratona infantil tem o objetivo de, mensalmente, integrar crianças e suas famílias ao espaço do Museu. O evento conta com a exibição de filmes, oficinas variadas, circo, teatro, contação de histórias, shows e outras atividades.
SERVIÇO
Paço das Artes na Maratona Infantil do MIS – Julho de 2018
Artista-educador convidado: Danilo Pêra
Data: 22 de julho de 2018, domingo, a partir das 11h00
Turmas: das 11h00 às 12h00, das 12h00 às 13h00, das 14h00 às 15h00 e das 15h00 às 16h00.
Grátis
Retirar ingresso uma hora antes do início de cada oficina
Paço das Artes no MIS
Av. Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo/ SP; tel.: (11) 2117-4777
Horários: terça a sábado, das 12h00 às 21h00; domingo e feriado, das 11h00 às 20h00
Fãs do Queen contam com um dia inteiro de atividades em homenagem à banda e seu icônico líder; a entrada é gratuita
O MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe, em julho, a 6ª edição do Freddie Mercury Fãs Eternamente – (FM-FE). O evento, que acontece em comemoração ao Mês do Rock, traz debates e curiosidades sobre uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Queen.
Freddie Mercury (Foto: Divulgação)
Freddie Mercury Fãs Eternamente – FMFE nasceu com a finalidade de unir ainda mais os fãs de diferentes épocas do Queen. Comandado pela jornalista Evelin Scandal, o evento tem um formato intimista, com troca de informações, histórias, música, sorteios e brincadeiras.
Nesta edição, que acontece no dia 1º de Julho, no Auditório MIS (172 lugares), o FM-FE vai contar com apresentações de fãs-colaboradores, que trarão as curiosidades mais incríveis sobre o quarteto inglês. Entre músicos, jornalistas e colecionadores, os debates serão comandados por verdadeiros apaixonados pelo Queen.
Programação 11h00 – Abertura;
11h15: Bate-papo com Rogério Utrila – sobre curiosidades dos álbuns, clipes e perfomances;
13h30 – Willian Nilsen – Falando sobre performace teatral do Freddie Mercury no palco em Bohemian Rhapsody;
14h30 – Antonio Henrique Seligman – Formatos exóticos de itens da carreira do cantor;
15h30 – Rafael Casado – Performances e erros nos shows ao vivo;
16h30 – Márcio Sanches – apresentação musical;
17h30 Banshe – pocket show voz e violão;
18h00 – Sorteios e encerramento.
Informações sobre os convidados
William Nilsen, 58 anos. Foi o fundador e presidente do primeiro Fan Club do Queen no Brasil, de 1977 a 1984. Fã desde 1974, viu a banda ao vivo em sua formação original nos quatro shows realizados no Brasil. Conheceu pessoalmente os membros da Banda em 1981 em São Paulo. Em 1991, visitou o fan club oficial em Londres quatro meses antes da morte de Freddie. Até hoje tem um blog: Primeiro Fan Club do Queen no Brasil.
Antônio Henrique Seligman, colecionador. Em seu acervo particular, arquiva cerca de 5.000 itens relacionados ao Queen, acumulados durante os últimos 40 anos. Também é consultor eventual em pesquisas da Queen Productions (UK) durante a fase de desenvolvimento de certos produtos, e colabora ocasionalmente em eventos como a megaexposição ‘Let’s Rock’, realizada na Oca (Parque Ibirapuera, SP) em 2012. Website: queenland.usa.cc
Marcio Sanches. Guitarrista paulistano, compositor e professor. Formado na Universidade São Judas Tadeu. Desenvolveu um método prático de ensino musical chamado CRIATIVIDADE APLICADA. Competência técnica e sensibilidade musical fizeram de Marcio Sanches um guitarrista com estilo próprio, capaz de atrair uma legião de alunos-fãs a suas aulas, aos seus workshops e, naturalmente, aos seus shows. Criou seu próprio nicho, a partir da combinação de técnicas e um timbre único.
Rafael Casado. Músico, compositor, youtuber, jornalista e grande fã do Queen. Estudou piano e canto na infância e adolescência, mas se rendeu à bateria. Aprimorou seu estilo de tocar influenciado pelo rock dos anos 70. Nas bandas em que tocou, explorou a diversidade dos ritmos brasileiros. Gravou CDs e DVDs, operou em diversas mostras e festivais, abriu shows de artistas como Chitãozinho e Xororó, Elba Ramalho e Jota Quest. Seus últimos trabalhos na música são voltados ao Queen. Fundou e tocou nas bandas The Royal Queen e Rock It Band. Desenvolveu o projeto “A história do Queen contada na bateria” e atuou em eventos sobre a banda inglesa. Hoje participa como músico de apoio no “Queen Tribute Brazil”, administra o fã clube “Queen Online Brasil” e apresenta um canal no youtube em que fala sobre música ao lado de um urso de pelúcia, o Fred.
Banshee Ghelmandi. Natural de São Paulo, tem como principais influências Freddie Mercury, Richie Sambora, Roberto Carlos e Ronnie James Dio. A sua grande ligação com o Queen – tanto como fã quanto como intérprete – rende a Banshee convites para eventos e participações especiais em shows de outros músicos/bandas. Entre os eventos que Banshee já participou estão Queen’s Day, Freddie for a Day e Freddie Mercury Fãs Eternamente. Dentro destes eventos – e fora deles -, Banshee já dividiu o palco com uma extensa lista de artistas, entre eles Marcio Sanches, Classical Queen, Queen Cover, Queen Tribute Brasil, HL Arguments, Helio Lima and the Critical Soul Band e Rafael Casado.
SERVIÇO
Mês do Rock – Especial Freddie Mercury
DATA 01.07, domingo
HORÁRIO 11h00 às 18h00
LOCAL Auditório MIS (172 lugares)
INGRESSO: gratuito (retirada com 1h de antecedência na recepção)
CLASSIFICAÇÃO: livre
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
A partir de 28 de junho, o Museu da Diversidade Sexual, a Casa das Rosas e o Museu da Imagem e do Som – MIS, participam juntos do TRANSdocumenta, uma mostra que discutirá assuntos ligados à transexualidade. Serão documentários, debates, exposições fotográficas, entre outras atividades. O evento é parte da agenda de direitos humanos “O Mundo que Queremos”, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais (AEAI), em parceria com a ONU, e da campanha “Sonhar o Mundo”, realizada pelos museus da Secretaria da Cultura do Estado.
A abertura será nesta quinta-feira no Red Bull Station. Durante o evento, além de da exposição fotográfica “Com Muito Orgulho” – já em cartaz no Museu da Diversidade -, o público terá a oportunidade de acompanhar o lançamento do projeto “Memórias da Diversidade”, apresentado por Franco Reinaudo, diretor do Museu da Diversidade Sexual. A iniciativa traz depoimentos de pessoas LGBTIs com mais de 65 anos de idade. “Desde sua primeira edição, com poucas pessoas, até se transformar na maior manifestação da população LGBT, a Parada [do Orgulho LGBT de São Paulo] mostrou que é o espaço genuíno de reinvindicação, visibilidade e celebração do orgulho. E é com muito orgulho que o Museu da Diversidade Sexual homenageia todas as pessoas que de alguma forma contribuem, organizam e participam das Paradas pelo mundo”, comenta Reinaudo.
Também participa da cerimônia, Ana Paula Fava, assessora especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, que irá discursar sobre o tema.
Os interessados em participar da abertura devem se inscrever aqui. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
O objetivo da mostra é promover o diálogo e o debate abordando os desafios enfrentados pela população LGBTI+. Para isso, a programação inclui também rodas de conversas com diretores dos documentários que serão exibidos ao longo da semana, pocket shows e a feira “Ocupa Diversa”, com peças de empreendedores LGBTI+.
Entre os documentários, estão curtas e longa-metragens nacionais e internacionais – entre elas, uma produção holandesa, com direção de Daniel Abma, “Transit Havana” se passa em Cuba e conta a história de três transexuais que aguardam na fila de espera para realizar a cirurgia genital, realizada por cirurgiões europeus e organizada por Mariela Castro, filha do presidente. A Cônsul Geral Adjunta do Reino dos Países Baixos em São Paulo, Nanna Stolze, comentou sobre a importância da iniciativa e do poder de conscientização da população, por meio da arte. “Sempre procuramos formas de cooperação com Brasil na área de direitos LGBTI, que é um ponto importante na política interna e externa do governo dos Países Baixos, relata.
Confira a programação completa da mostra TRANSdocumenta:
RED BULL STATION
MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL
CASA DAS ROSAS
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS
RED BULL STATION
Exposição de fotografias Com Muito Orgulho, do Museu da Diversidade Sexual
Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui” e conversa com os diretores
O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil. Duração: 22 min | Direção: Chico Santos e Rafael Mellim (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Last chance” (Última Chance)
Este documentário conta a história de cinco pessoas que buscam por asilo e fogem de seus países de origem para escapar da violência LGBTfóbica. Eles enfrentam obstáculos para chegarem até o Canadá, temem deportação e aguardam ansiosamente uma decisão que irá mudar suas vidas para sempre. Duração: 84 min | Direção: Paul-Émile d’Entremont (Canadá) | Classificação: 14 anos
18h00 – Exibição do documentário “Quarto Camarim”
O documentário apresenta a busca da diretora por a sua tia transexual depois de 6 anos sem contato. Desenvolvendo a temática da comunidade LGBT no papel da tia, o roteiro lida as ideias sociais e políticas que envolvem a controvérsia e os preconceitos da transexualidade com uma abordagem artística e familiar. Duração: 101 min | Direção:Fabrício Ramos e Camele Queiroz (Brasil) | Classificação: 12 anos
30 de junho, sábado
16h00 – Exibição do documentário “Meu Nome é Jacque”
O documentário apresenta a história de uma mulher transexual lidando com a AIDS há mais de 20 anos. Reflete as questões da transfobia e da exclusão social contra as quais a protagonista luta. A diretora tentou expor a realidade da comunidade LGBT esforçando-se para quebrar os paradigmas usando o exemplo pessoal da ativista Jacque. Duração: 72 min | Direção: Angela Zoé (Brasil) | Classificação: 12 anos
18h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha. Duração: 120 min | Direção: Fatih Akin (Alemanha) | Classificação: 12 anos
13h00 – Exibição do documentário “Meu Corpo é Político” e conversa com a diretora Alice Riff
Vivenciado o dia a dia ao lado de diversos ativistas LGBTs moradores das periferias de São Paulo, o documentário faz um panorama do contexto social em que os personagens estão inseridos. Além disso, levanta questões sobre a população trans no Brasil e suas disputas políticas. Duração: 72 min | Direção: Alice Riff (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição? Duração: 86 min | Direção: Daniel Abma (Holanda) | Classificação: 18 anos
05 de julho, quinta-feira
20h00 – Exibição ao ar livre do documentário “My prairie home” (Meu Lar nas Pradarias)
Neste documentário-musical feito por Chelsea McMullan, a pessoa não-binária de gênero fluído cantora indie Rae Spoon nos leva em uma viagem lúdica, meditativa e melancólica, às vezes. Com imagens majestosas das expansões infinitas das pradarias canadenses, o filme apresenta Spoon cantando sobre seu amadurecimento de gênero e musical. Entrevistas, performances e sequências musicais revelam processo de inspiração de Spoon de construir uma vida própria, como uma pessoa trans e como músico. Duração: 77 min | Direção: Chelsea McMullan (Canadá)
Exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO, mostra do Museu da Diversidade Sexual
14h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
16h00 – Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui”
17h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
18h30 – Exibição do documentário “Bicha Preta”
Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história, vivências antes nunca documentadas. Duração: 23 min | Direção: Thiago Rocha | Classificação: 12 anos
Área externa
12h00 às 18h00 – Feira de expositores LGBTI+ e pocket shows
Nos dias 26 e 28 de junho, o Museu da Imagem e do Som – MIS SP, recebe a mostra “Cinema Comercial Indiano Contemporâneo”. Organizada pelo Centro Cultural Indiano de São Paulo e com curadoria da especialista em cinema indiano, Juily Manghirmalani, a mostra traz uma amostragem de grandes bilheterias do cinema híndi atual. A seleção, que apresenta seis obras de diferentes gêneros e temáticas, tem como objetivo aproximar o público brasileiro da Índia.
As sessões acontecem no Auditório MIS (172 lugares) e têm entrada gratuita. Para participar é necessário retirar o ingresso com 1 hora de antecedência, de cada filme, na recepção do Museu. Confira abaixo a programação:
26/06 – Terça-feira
15h00
Hawaa Hawaai (Dir. Amole Gupte, 2014, 120 min, Drama/Família, Classificação livre)
Sinopse: O pequeno Arjun sonha em se tornar campeão de skate, no entanto sua realidade humilde o impossibilita de seguir esse caminho. Após a morte de seu pai, Arjun muda-se para Mumbai em busca de realizar esse grande sonho.
17h30 Tanu Weds Manu (Dir. Aanand L. Rai, 2011, 119 min, Comédia romântica, 12 anos)
Sinopse: Manoj “Manu” Sharma é um médico indiano que vive em Londres. Ele vai para a Índia em busca de uma noiva para se casar. Seus pais já selecionaram algumas garotas para ele conhecer e o levam para Kanpur para conhecer Tanuja “Tanu” Trivedi, que não tem intenção alguma de se casar com ele.
20h00
3 idiotas/3 idiots (Dir. Rajkumar Hirani, 2009, 171 min, Comédia, 12 anos)
Na faculdade, Farhan e Raju formam um grande vínculo com Rancho devido a sua visão positiva e renovadora da vida. Anos mais tarde, uma aposta lhes dá a chance de procurar por seu amigo há muito tempo perdido.
Kanji Mehta é um ateu que administra uma loja de antiguidades. Para ele, deuses e religião nada mais são do que uma proposta de negócio. Um belo dia, um leve terremoto sacode a cidade de Mumbai, porém o tremor parece não ter gerado nenhum grande dano, somente a destruição da loja de Kanji. O seguro não cobre o desastre natural, então Kanji abre um processo contra Deus para que o reembolse.
17h30 Queen (Dir. Vikas Bahl, 2013, 146 min, Comédia Romântica, 12 anos)
Rani é uma jovem de 24 anos que está prestes a se casar. No dia anterior ao casamento, o noivo cancela a festa, deixando Rani e sua família desolados. A moça decide então ir a sua lua de mel sozinha por Londres, onde faz novos amigos e muda sua forma de enxergar o mundo.
20h00 Kahaani (Dir. Vikas Bahl, 2013, 146 min, Drama/Policial, 16 anos)
Um ataque de gás venenoso em um compartimento do Metrô de Kolkata mata os passageiros a bordo. Dois anos depois, Vidya Bagchi, engenheira de software e grávida, chega a Londres em Kolkata durante as festividades de Durga Puja em busca de seu marido desaparecido, Arnab Bagchi.
No 23/6, o Museu da Imagem e do Som – MIS-SP, exibe o documentário “Chega de fiu fiu”. A sessão única – que será seguida de um bate-papo com as diretoras – tem início às 18h e acontece no Auditório LABMIS. A entrada é gratuita, para participar é necessário retirar ingresso com uma hora de antecedência da recepção no Museu.
Dirigido por Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, o longa-metragem trata da participação das mulheres nos espaços públicos, marcada por uma série de violências, em especial o assédio sexual, e examina como campanhas e outras dinâmicas criadas por ativistas e movimentos feministas no período de 2014 a 2017 têm modificado relações de poder entre homens e mulheres nas ruas e na internet.
As cidades foram feitas para as mulheres?
A pergunta é motor fundamental do longa-metragem “Chega de fiufiu”. Produzido em parceria com a Brodagem Filmes, o documentário foi lançado em maio deste ano e integra campanha homônima criada em 2014 pela organização Think Olga, trazendo ao centro do debate questões como o assédio e o direito das mulheres ao espaço público.
“Chega de fiufiu” explicita como a participação das mulheres no espaço urbano é marcada por insegurança. “Entraves como a falta de iluminação, lugares ermos, a dificuldade de mobilidade, longas distâncias na locomoção de casa ao trabalho, ausência de creches e péssimo atendimento em serviços de saúde e segurança seguem como catracas visíveis e invisíveis do acesso das mulheres às cidades. Tais entraves revelam o quanto as cidades foram construídas sem a perspectiva de gênero e agravam ainda mais as violências sofridas pelas mulheres, como o assédio”, diz Amanda Kamanchek, diretora do documentário. “O filme é um retrato dessa violência de gênero em um contexto ainda pouquíssimo explorado: o espaço público. A pergunta que nos fizemos ao longo de todo o filme é ‘qual é o lugar das mulheres nas cidades? ’”.
“Chega de fiu fiu” traça uma narrativa composta de três momentos: a utilização de óculos com uma microcâmera escondida, usado por mulheres em seu dia a dia; a vida de três personagens de diferentes cidades (Brasília, São Paulo e Salvador) e o diálogo com especialistas sobre assédio, identidades, sexualidade, participação e mobilização social e masculinidades.
“Não só a entrevista com personagens, mas a dinâmica de cada uma delas com suas cidades foi nos ajudando a construir o argumento real do filme. Ao longo do projeto, criamos alguns artifícios de filmagem como o óculos-espião, o que nos permitiu explorar de maneira muito forte o modo como o corpo é percebido no espaço público. Dessa forma, as personagens puderam também se utilizar de um instrumento de denúncia. E, em adição, o próprio corpo delas se tornou uma ferramenta dessa narrativa. Em suma, convidamos essas mulheres a colaborar com o documentário de fato e isso nos trouxe ainda mais verdade e emoção”, diz Fernanda Frazão, também diretora do filme.
De acordo com pesquisa da ActionAid de 2016, 86% das brasileiras já sofreram violência sexual ou assédio em espaços públicos. Delas, 77% ouviram assobios, 57% ouviram comentários de cunho sexual, 39% xingamentos, 50% foram seguidas, 44% tiveram seus corpos tocados, 37% tiveram homens que se exibiram para elas e 8% foram estupradas.
Muitos anos se passaram desde que as mulheres começaram a circular nos espaços públicos, mas o respeito nesse território ainda lhes é negado. Pesquisa do Ipea de 2014, “Tolerância social à violência contra as mulheres”, mostrou que 26% dos brasileiros concordam com a afirmação “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e estudo do Fórum de Segurança Pública de 2016 mostra ainda que uma em cada três pessoas acreditam que “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”. Uma violência baseada na ideia de que quando uma mulher se comporta de determinada maneira, ela deve ser punida.
Tais pesquisas revelam o pensamento atual de muitas pessoas que ainda consideram inaceitáveis certas condutas e escolhas das mulheres, como “ficar bêbada”, “sair de casa sem o marido” e “usar roupas justas e decotadas”.
“Há alguns anos, assédio era uma palavra não dita, um assunto discutido em algumas bolhas feministas. Houve a necessidade de ampliar essa conversa e, com o tempo, ela foi evoluindo e amadurecendo. Não poderíamos estagnar nessa ideia do assédio como algo micro, a cantada de rua. É necessário olhar que papel ele desempenha dentro da cultura do estupro e como alimenta a roda hostil do machismo”, dizJuliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga. “Mais que isso, o filme mostra como somos excluídas sistematicamente do debate sobre a cidade. As personagens do filme têm isso em comum: nenhuma se sente à vontade pra circular no espaço público. Nenhuma delas se sente segura ou pertencente à cidade. Para além da denúncia, vejo o documentário como um projeto educacional. A ideia é transformá-lo em ferramenta junto às universidades e escolas para que possamos pensar em conjunto uma mudança”, conclui.
Confira o trailer oficial do filme:
“A sociedade nos ensina que não temos que ver isso como um problema. Que é ‘legal’ a gente sair na rua e, de repente, ser assediada.”
Djamila Ribeiro
Pesquisadora na área de Filosofia Política e feminista
Sobre as diretoras
Amanda Kamanchek, brasileira, 31 anos, jornalista e documentarista, trabalha com projetos sociais destinados à prevenção da violência contra mulheres e meninas, educação de gênero nas escolas, assédio sexual e direito à cidade. Foi coordenadora de campanhas da área de enfrentamento à violência da ONU Mulheres Brasil – Agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. É diretora do documentário Chega de Fiu Fiu, sobre o assédio contra as mulheres em espaços públicos em parceria com a organização feminista Think Olga. Desenvolveu junto ao Departamento de Ciência da Política de Direitos Autorais da Paz, Democracia e Tolerância da USP a plataforma Cartografia de Direitos Humanos. Foi coordenadora de Comunicação do Instituto Pólis, desenvolvendo conteúdos e projetos relacionados aos temas direito à cidade, habitação, segurança pública, democracia e sustentabilidade. É formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Documentário pela AIC (Academia Internacional de Cinema). Eleita uma das 21 mulheres brasileiras que estão fazendo do país um lugar melhor, pelo Brasil Post / Huffington Post, 2014 e como uma das 100 mulheres inspiradoras do mundo em 2014, pelo Think Olga, organização feminista que combate o assédio contra as mulheres.
Fernanda Frazão, brasileira, 32 anos, é fotógrafa e documentarista, formada em Comunicação Audiovisual pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e pela Universidad da Coruña (UDC), Espanha. Trabalha na intersecção de várias mídias como plataformas criativas para contar histórias, com foco em gênero e direitos humanos. Dirigiu seu primeiro longa-metragem “Chega de Fiu Fiu” (2018) sobre o assédio sexual contra mulheres em espaços públicos no Brasil, em parceria com a organização feminista Think Olga. Em 2011, realizou o curta-metragem “Amai-vos uns aos loucos”, sobre os estereótipos da esquizofrenia e sua relação com a sociedade de consumo. Trabalha como freelancer de desenvolvimento, direção e criação em conteúdo multimídia na O2 Filmes, onde também atua como diretora criativa em novos formatos, conteúdo interativo e digital. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Longa dirigido por Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão integra campanha homônima criada em 2014 pela organização Think Olga e traz ao centro do debate questões como o assédio e o direito das mulheres ao espaço público
No próximo sábado, 23 de junho, o MIS – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, exibe o documentário Chega de fiu fiu. A sessão única – que será seguida de um bate-papo com as diretoras – tem início às 18h00 e acontece no Auditório LABMIS. A entrada é gratuita, para participar é necessário retirar ingresso com uma hora de antecedência da recepção no Museu.
Dirigido por Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, o longa-metragem trata da participação das mulheres nos espaços públicos, marcada por uma série de violências, em especial o assédio sexual, e examina como campanhas e outras dinâmicas criadas por ativistas e movimentos feministas no período de 2014 a 2017 têm modificado relações de poder entre homens e mulheres nas ruas e na internet.
As cidades foram feitas para as mulheres? A pergunta é motor fundamental do longa-metragem Chega de fiufiu. Produzido em parceria com a Brodagem Filmes, o documentário foi lançado em maio deste ano e integra campanha homônima criada em 2014 pela organização Think Olga, trazendo ao centro do debate questões como o assédio e o direito das mulheres ao espaço público.
Chega de fiufiu explicita como a participação das mulheres no espaço urbano é marcada por insegurança. “Entraves como a falta de iluminação, lugares ermos, a dificuldade de mobilidade, longas distâncias na locomoção de casa ao trabalho, ausência de creches e péssimo atendimento em serviços de saúde e segurança seguem como catracas visíveis e invisíveis do acesso das mulheres às cidades. Tais entraves revelam o quanto as cidades foram construídas sem a perspectiva de gênero e agravam ainda mais as violências sofridas pelas mulheres, como o assédio”, diz Amanda Kamanchek, diretora do documentário. “O filme é um retrato dessa violência de gênero em um contexto ainda pouquíssimo explorado: o espaço público. A pergunta que nos fizemos ao longo de todo o filme é ‘qual é o lugar das mulheres nas cidades?”.
Chega de fiu fiu traça uma narrativa composta de três momentos: a utilização de óculos com uma microcâmera escondida, usado por mulheres em seu dia a dia; a vida de três personagens de diferentes cidades (Brasília, São Paulo e Salvador) e o diálogo com especialistas sobre assédio, identidades, sexualidade, participação e mobilização social e masculinidades.
“Não só a entrevista com personagens, mas a dinâmica de cada uma delas com suas cidades foi nos ajudando a construir o argumento real do filme. Ao longo do projeto, criamos alguns artifícios de filmagem como o óculos-espião, o que nos permitiu explorar de maneira muito forte o modo como o corpo é percebido no espaço público. Dessa forma, as personagens puderam também se utilizar de um instrumento de denúncia. E, em adição, o próprio corpo delas se tornou uma ferramenta dessa narrativa. Em suma, convidamos essas mulheres a colaborar com o documentário de fato e isso nos trouxe ainda mais verdade e emoção”, diz Fernanda Frazão, também diretora do filme.
De acordo com pesquisa da ActionAid de 2016, 86% das brasileiras já sofreram violência sexual ou assédio em espaços públicos. Delas, 77% ouviram assobios, 57% ouviram comentários de cunho sexual, 39% xingamentos, 50% foram seguidas, 44% tiveram seus corpos tocados, 37% tiveram homens que se exibiram para elas e 8% foram estupradas.
Muitos anos se passaram desde que as mulheres começaram a circular nos espaços públicos, mas o respeito nesse território ainda lhes é negado. Pesquisa do Ipea de 2014, “Tolerância social à violência contra as mulheres”, mostrou que 26% dos brasileiros concordam com a afirmação “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e estudo do Fórum de Segurança Pública de 2016 mostra ainda que uma em cada três pessoas acreditam que “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”. Uma violência baseada na ideia de que quando uma mulher se comporta de determinada maneira, ela deve ser punida.
Tais pesquisas revelam o pensamento atual de muitas pessoas que ainda consideram inaceitáveis certas condutas e escolhas das mulheres, como “ficar bêbada”, “sair de casa sem o marido” e “usar roupas justas e decotadas”.
“Há alguns anos, assédio era uma palavra não dita, um assunto discutido em algumas bolhas feministas. Houve a necessidade de ampliar essa conversa e, com o tempo, ela foi evoluindo e amadurecendo. Não poderíamos estagnar nessa ideia do assédio como algo micro, a cantada de rua. É necessário olhar que papel ele desempenha dentro da cultura do estupro e como alimenta a roda hostil do machismo”, dizJuliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga. “Mais que isso, o filme mostra como somos excluídas sistematicamente do debate sobre a cidade. As personagens do filme têm isso em comum: nenhuma se sente à vontade pra circular no espaço público. Nenhuma delas se sente segura ou pertencente à cidade. Para além da denúncia, vejo o documentário como um projeto educacional. A ideia é transformá-lo em ferramenta junto às universidades e escolas para que possamos pensar em conjunto uma mudança”, conclui.
Sobre as diretoras
Amanda Kamanchek, brasileira, 31 anos, jornalista e documentarista, trabalha com projetos sociais destinados à prevenção da violência contra mulheres e meninas, educação de gênero nas escolas, assédio sexual e direito à cidade. Foi coordenadora de campanhas da área de enfrentamento à violência da ONU Mulheres Brasil – Agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. É diretora do documentário Chega de Fiu Fiu, sobre o assédio contra as mulheres em espaços públicos em parceria com a organização feminista Think Olga. Desenvolveu junto ao Departamento de Ciência da Política de Direitos Autorais da Paz, Democracia e Tolerância da USP a plataforma Cartografia de Direitos Humanos. Foi coordenadora de Comunicação do Instituto Pólis, desenvolvendo conteúdos e projetos relacionados aos temas direito à cidade, habitação, segurança pública, democracia e sustentabilidade. É formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Documentário pela AIC (Academia Internacional de Cinema). Eleita uma das 21 mulheres brasileiras que estão fazendo do país um lugar melhor, pelo Brasil Post / Huffington Post, 2014 e como uma das 100 mulheres inspiradoras do mundo em 2014, pelo Think Olga, organização feminista que combate o assédio contra as mulheres.
Fernanda Frazão, brasileira, 32 anos, é fotógrafa e documentarista, formada em Comunicação Audiovisual pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e pela Universidad da Coruña (UDC), Espanha. Trabalha na intersecção de várias mídias como plataformas criativas para contar histórias, com foco em gênero e direitos humanos. Dirigiu seu primeiro longa-metragem “Chega de Fiu Fiu” (2018) sobre o assédio sexual contra mulheres em espaços públicos no Brasil, em parceria com a organização feminista Think Olga. Em 2011, realizou o curta-metragem “Amai-vos uns aos loucos”, sobre os estereótipos da esquizofrenia e sua relação com a sociedade de consumo. Trabalha como freelancer de desenvolvimento, direção e criação em conteúdo multimídia na O2 Filmes, onde também atua como diretora criativa em novos formatos, conteúdo interativo e digital. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Ficha-técnica
Chega de fiu fiu (Dir. Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, 2018, Brasil, Documentário, 113 min)
Direção : Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão
Produção Executiva : Juliana Lemes e Lucas Kakuda
Direção de Fotografia : Lucas Kakuda
Direção de Produção e Ass. de Direção : Camila Biau
EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO “CHEGA DE FIU FIU” + bate-papo com as diretoras DATA 23.06, sábado
HORÁRIO 18h00
LOCAL Auditório LABMIS (66 lugares)
INGRESSO Gratuito (sujeito à lotação da sala – retirada de ingressos com uma hora de antecedência na Recepção MIS)
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
Seleção de filmes organizada pelo Centro Cultural Indiano de São Paulo será exibida nos dias 26 e 28 de junho
Nos dias 26 e 28 de junho, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe a mostra “Cinema Comercial Indiano Contemporâneo”. Organizada pelo Centro Cultural Indiano de São Paulo e com curadoria da especialista em cinema indiano, Juily Manghirmalani, a mostra traz uma amostragem de grandes bilheterias do cinema híndi atual. A seleção, que apresenta seis obras de diferentes gêneros e temáticas, tem como objetivo aproximar o público brasileiro da Índia.
As sessões acontecem no Auditório MIS (172 lugares) e têm entrada gratuita. Para participar é necessário retirar o ingresso com 1 hora de antecedência, de cada filme, na recepção do Museu. Confira abaixo a programação:
26/06 – Terça-feira
15h00
Hawaa Hawaai (Dir. Amole Gupte, 2014, 120 min, Drama/Família, Classificação livre)
Sinopse: O pequeno Arjun sonha em se tornar campeão de skate, no entanto sua realidade humilde o impossibilita de seguir esse caminho. Após a morte de seu pai, Arjun muda-se para Mumbai em busca de realizar esse grande sonho.
17h30 Tanu Weds Manu (Dir. Aanand L. Rai, 2011, 119 min, Comédia romântica, 12 anos)
Sinopse: Manoj “Manu” Sharma é um médico indiano que vive em Londres. Ele vai para a Índia em busca de uma noiva para se casar. Seus pais já selecionaram algumas garotas para ele conhecer e o levam para Kanpur para conhecer Tanuja “Tanu” Trivedi, que não tem intenção alguma de se casar com ele.
20h00
3 idiotas/3 idiots (Dir. Rajkumar Hirani, 2009, 171 min, Comédia, 12 anos)
Na faculdade, Farhan e Raju formam um grande vínculo com Rancho devido a sua visão positiva e renovadora da vida. Anos mais tarde, uma aposta lhes dá a chance de procurar por seu amigo há muito tempo perdido.
Kanji Mehta é um ateu que administra uma loja de antiguidades. Para ele, deuses e religião nada mais são do que uma proposta de negócio. Um belo dia, um leve terremoto sacode a cidade de Mumbai, porém o tremor parece não ter gerado nenhum grande dano, somente a destruição da loja de Kanji. O seguro não cobre o desastre natural, então Kanji abre um processo contra Deus para que o reembolse.
17h30 Queen (Dir. Vikas Bahl, 2013, 146 min, Comédia Romântica, 12 anos)
Rani é uma jovem de 24 anos que está prestes a se casar. No dia anterior ao casamento, o noivo cancela a festa, deixando Rani e sua família desolados. A moça decide então ir a sua lua de mel sozinha por Londres, onde faz novos amigos e muda sua forma de enxergar o mundo.
20h00 Kahaani (Dir. Vikas Bahl, 2013, 146 min, Drama/Policial, 16 anos)
Um ataque de gás venenoso em um compartimento do Metrô de Kolkata mata os passageiros a bordo. Dois anos depois, Vidya Bagchi, engenheira de software e grávida, chega a Londres em Kolkata durante as festividades de Durga Puja em busca de seu marido desaparecido, Arnab Bagchi.
SERVIÇO
Mostra Cinema Comercial Indiano Contemporâneo DATA 26 e 28 de junho
HORÁRIO 15h00, 17h30 e 20h00
LOCAL Auditório MIS (172 lugares)
INGRESSO Gratuito (sujeito à lotação da sala – retirada de ingressos com uma hora de antecedência de cada sessão na Recepção MIS)
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
Na sexta-feira, 29/6, o Museu da Imagem e do Som – MIS SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe show com o trio paranaense Tuyo. A apresentação acontece dentro do projeto mensal do Museu dedicado à música independente, o Estéreo MIS.
Tuyo é um trio de folk futurista que cria uma fusão entre o orgânico e o sintético num labirinto de voz, violão e beat. Com um som flutuante, letras existenciais e elementos lo-fi, o trio de compositores paranaenses mescla o violão denso de Jean Machado com o trabalho vocal audacioso das irmãs Lio e Lay Soares. Sem medo de sair da superfície, Lio, Lay e Jean dialogam ora com a poesia da América Latina, ora com a ferocidade irônica que a vida exige.
Em 2017, a Tuyo lançou o clipe do single “Amadurece e Apodrece” e seu EP de estreia, “Pra Doer”. Com quatro faixas, o álbum apresenta um trabalho consistente e carregado de identidade, trazendo a fluidez entre o antigo e o recente.
O show acontece no dia 29 de junho, às 21h30, no Auditório MIS (172 lugares). Os ingressos podem ser adquiridos a partir da sexta-feira, 22.06, às 12h00, no site da Ingresso Rápido e na recepção do MIS.
As férias de julho estão chegando e o Museu da Imagem e do Som (MIS), preparou uma série de opções de cursos no período. Há diversas opções nas áreas de fotografia, cinema, entretenimento e informática.
A produtora responsável pelos cursos, Cristiane Amaral, falou sobre a novidade na leva de oportunidades. “Os labirintos de Guillermo del Toro é inédito, onde falaremos sobre cinema fantástico. E repetiremos, devido ao sucesso, as aulas sobre séries de TV neste julho”, conta.
Claudia Fusco, jornalista, ministrará o curso sobre Guillermo del Toro e fala com muita empolgação sobre os 25 anos de estrada do diretor, que ganhou maior notoriedade com o Oscar faturado em 2018 por “A forma da água”. “Nosso curso é um debate mais voltado para o fantástico, para a unidade no pensamento do diretor e seu trabalho totalmente autoral. Ele consegue tornar o monstruoso mais próximo, caloroso, o que é marcante, usando a magia com ferramenta para contar grandes histórias”, ela explica.
Para Claudia, o curso dedicado ao artista tem razão de ser justamente pelas dimensões que suas histórias, aparentemente bobas e rasas, podem atingir. “Em seus filmes, a magia é normalizada. Fábulas se tornam universais, mas com características peculiares, como a magia com que os personagens se manifestam e como os papeis são invertidos, sob nosso olhar”.
Claudia utilizará conceitos filosóficos e históricos para levantar as questões mais pungentes nos filmes de Del Toro: o que é ser humano, o bem e o mal por onde transitamos, entre outras questões. “O público do MIS é muito diverso, bacana e isso enriquece o curso. Vamos falar sobre histórias muito próprias, distantes do que Hollywood dita”, conclui.
Sinopse: O aluno estará apto a utilizar a câmera fotográfica de maneira criativa e consciente, entendendo os prós e contras, causas e efeitos no momento de tirar uma foto. Serão apresentados diferentes tipos de aparelhos fotográficos, bem como suas funções básicas e aquelas mais utilizadas dependendo da temática a ser desenvolvida nas aulas. Nos sets fotográficos, visa-se capacitar os alunos a treinarem o “olhar”, ângulos, perspectivas e enquadramentos e composição da imagem. Na aula de 3 horas em que será feito um exercício de fotografar externas (locação).
Curso Retratos e ensaios fotográficos
Data: de 02 a 23 de julho de 2018 (06 encontros)
Horário: de 2ª e 4ª feira, das 18h00 às 21h00
Sinopse: Curso de fotografia indicado para fotógrafos que realizam ensaios e sessões de retrato no seu dia a dia ou buscam ampliar suas referências fotográficas e adquirir experiência em montagem de sets de iluminação trazendo assim a linguagem fotográfica desejada. Entre teoria e prática, vamos abordar a história da fotografia de retrato e também iremos aplicar algumas técnicas usadas para direção de pessoas.
Curso: Os labirintos de Guilhermo Del Toro
Data: dias 03 a 13 de julho de 2018 (04 encontros)
Horário: de 3ª e 6ª feira, das 19h30 às 22h00
Sinopse: Em seu discurso de agradecimento no Globo de Ouro deste ano, Guillermo Del Toro dedicou seu merecido prêmio aos monstros, aos quais “sempre foi fiel, desde a infância”. Em 25 anos de uma carreira brilhante, Del Toro tem mesmo a agradecer às fábulas que, transformadas em cinema da melhor qualidade, passaram a encantar pessoas em todo o planeta. Neste curso de quatro encontros, vamos conversar e nos aprofundar nos labirintos de Del Toro e mergulhar em seu olhar encantado sobre o mundo ao nosso redor.
Curso Introdução à técnica Stop Motion
Data: de 05 a 31 de julho de 2018 (07 aulas)
Horário: de 3ª e 5ª feira, das 18h00 às 21h00
Sinopse do Projeto: O stop motion é uma técnica de animação que permite animar objetos através de uma sequência de fotos tiradas de um mesmo ponto onde o objeto é movido em diferentes posições – possibilitando assim a ideia de movimento. Filmes como A fuga das Galinhas, Coraline e A Noiva Cadáver utilizam a técnica. Hoje com o avanço das tecnologias e seu fácil acesso, com uma câmera digital ou até com o celular e programas de edição filmes, é possível criar filmes de animação com esse efeito. O participante aprenderá de forma bem divertida alguns princípios da animação através da apresentação de brinquedos ópticos tais com: taumatrópio, praxinoscópio e flip books. Depois será desafiado a criar personagens com massa de modelar que serão animados através da técnica stop motion (quadro a quadro) capturando as imagens com uma câmera digital.
Curso: Photoshop
Data: de 10 a 31 de julho de 2018 (07 encontros)
Horário: de 3ª e 5ª feira, das 09h00 às 12h00
Sinopse: O curso de Photoshop básico, tem o objetivo de fornecer um panorama completo das principais ferramentas de edição e tratamento de imagens. Tem por meta levantar aspectos sobre a importância da captação fotográfica nos processos iniciais da imagem e suas influências na pós-produção. Durante o curso serão levantadas questões sobre o impacto da imagem digital nas novas mídias e a importância que o programa tem no mercado atual.
Curso: Desvendando as Séries de TV
Data: de 11 a 19 de julho de 2017 (04 encontros)
Horário: de 3ª, 4ª e 5ª feira, das 19h00 às 22h00
Sinopse: Através da análise de pilotos e episódios regulares de diferentes séries, os alunos vão compreender quais são os elementos que fazem uma série de sucesso e conhecerão as técnicas de roteiro que garantem a atenção do espectador desde a primeira cena até o último episódio da última temporada. Além de trechos de outras produções, serão analisadas as séries abaixo: BreakingBad, The GoodWife e 30 Rock.
Em junho, os museus, salas de concerto e bibliotecas da Secretaria da Cultura do Estado capricharam em atividades sobre dois temas: futebol e cultura russa. São jogos, exposições, oficinas e muito mais. Confira o que fazer quando o Brasil não estiver jogando a aproveite!
O Museu do Futebol terá um mês repleto de atividades relacionadas ao campeonato. Já está em cartaz a exposição “A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958”, que conta a história da primeira conquista da seleção brasileira no mundial. Durante todo o mês, o museu também exibirá 39 jogos do campeonato em um espaço decorado especialmente para a competição. No dia 23 de junho, às 10h00, inicia-se a 1ª Feira Foot, evento gratuito que vai reunir uma feira retrô de itens de futebol, venda de memorabília, bate-papo sobre memórias do esporte e troca de artigos colecionáveis. Para fechar o mês, o 3º Arraial do Charles Miller, com entrada gratuita, vai juntar festa junina e futebol na Praça Charles Miller nos dias 30 de junho e 1º de julho (sábado e domingo).
No Museu Afro Brasil, está em cartaz a exposição “Isso É Coisa de Preto – 130 Anos da Abolição da Escravidão”, que ressalta a competência, o talento e a resistência negra nos esportes e em outros campos, como a arquitetura e as artes. Entre os jogadores homenageados na mostra estão alguns dos principais responsáveis pelas três primeiras conquistas mundiais do Brasil, como Pelé, Djalma Santos, Garrincha e Jairzinho. No acervo de longa duração, há esculturas, fotografias, ilustrações, bolas e outros objetos que contam a história do futebol brasileiro. Já na área externa, um grande painel reúne fotografias e ilustrações de Pelé, Leônidas, Chocolate, Didi, Djalma Santos, Zizinho, Garrincha, Paulo César Caju, Barbosa e Baltazar, além de uma série de caricaturas feitas pelo cartunista baiano Miécio Caffé.
O Museu de Arte Sacra vai celebrar o mundial com atividades para todas as idades no dia 16 de junho, à partir das 15h00. O público terá a oportunidade de participar de uma brincadeira sobre a relação entre os santos padroeiros e o futebol, jogar uma partida de futebol de botão ou de mini pebolim entre Brasil e Croácia e aprender o significado das camisas destes times. Para participar é necessário realizar inscrição no site https://museuartesacra.org.br.
No Museu da Imagem e do Som – MIS, a família toda vai poder aproveitar a “Maratona Infantil”, no dia 24, das 10h00 às 17h00, com atividades que envolvem o mundo do futebol e as festas juninas. Em “Intervenção Futebolando”, às 10h30, 12h30 e 14h00, dois palhaços futebolísticos vão convidar o público a praticar atividades físicas utilizando jargões do esporte. Das 10h00 às 16h00, as crianças também poderão expressar a paixão pelo esporte nas oficinas temáticas “Flipbook Bola no Gol”, para criação de livretos animados com o tema futebol, e “Compactor de Pintura”, na qual serão feitas pinturas temáticas do campeonato.
No Museu Índia Vanuíre, em Tupã, os visitantes vão curtir oficinas culturais gratuitas em todos os sábados e domingos de junho, das 9h00 às 16h00. Especialmente neste mês, as oficinas terão como tema o país sede do mundial, com a proposta de confeccionar um chaveiro em formato de matrioska, representando a colônia russa, que tem importante contribuição na identidade de Tupã.
bibliotecaS
Na Biblioteca Parque Villa-Lobos, em todas as sextas-feiras de junho, das 16h30 às 18h00, a atividade “Chute de Letra” oferece jogos e brincadeiras com o tema futebol. Nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 2 de julho, das 14h00 às 17h00, o espaço será ponto de troca de figurinhas para colecionadores. Nas sextas-feiras, de 1º a 22 de junho, o “Brincando e Aprendendo” terá brincadeiras temáticas. E nos dias 23 e 25 de junho, das 10h00 às 17h00, o “Festival de Jogos Antigos” disponibiliza pebolim e futebol de botão para o público. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
A Biblioteca de São Paulo também realiza a atividade “Chute de Letra” em todas as quintas-feiras de junho, das 16h00 às 17h30. A troca de figurinhas será nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 29 de julho, das 14h00 às 17h00, e o “Festival de Jogos Antigos” nos dias 15 e 16 de junho, das 10h00 às 17h00. No dia 17, a “Hora do Conto” será às 12h30, com a apresentação do conto russo “Formosa Vassilissa”, sobre uma menina que perdeu a mãe e ganhou uma boneca para ajudá-la a lidar com sua madrasta e irmãs postiças. No dia 20, das 15h00 às 16h00, todos poderão jogar o “Futebol de Cego”, e no dia 21, no mesmo horário, visitantes serão convidados a confeccionar bandeiras de diversos países. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
Quem gosta de ler encontrará nas bibliotecas diversas obras de autores russos, como “Os Demônios”, de Fiódor Dostoiévski, e livros sobre a história do futebol, como “O planeta Neymar: um perfil”, de Paulo Vinícius Coelho e “O Brasil nas Copas”, de Marcos Sérgio Silva. O catálogo e a programação das bibliotecas pode ser conferido nos sites: https://bsp.org.br e https://bvl.org.br/.
sala são paulo
Durante o mês, a Temporada 2018 da OSESP apresentará na Sala São Paulo diversas obras de compositores russos, como Prokofiev, Shostakovich e Tchaikovsky. Haverá Concertos Sinfônicos Osesp nos dias 21 e 22, às 20h30, e no dia 23, às 16h30, sob regência de Neil Thomson e Fabio Martino no piano. O programa inclui “Romeu e Julieta, Op.17: Romeu só – Grande Festa na Casa dos Capuletos”, de Hector Berlioz, “Peça de Concerto para Piano em fá menor, Op.79”, de Carl Maria von Weber, “Fantasia Brasileira nº 4”, de Francisco Mignone e “Romeu e Julieta – Abertura-fantasia”, de Pyotr Il’yich Tchaikovsky.
E no dia 24, às 19h00, o Coro da Osesp se apresenta sob a regência de Valentina Peleggi, com “Crucifixus pro nobis, Op.38: Drop, drop, slow tears”, de Kenneth Leighton, “Concerto para Coro: Ó mestre de tudo o que vive”, de Alfred Schnittke, “Miserere Mei, Deus”, de Gregorio Allegri, “Miserere, Op.44: Miserere nobis” e “Totus Tuus, Op.60”, de Henryk Górecki e “Canção para Atena”, de John Tavener.
Quem visitar a Sala São Paulo pode aproveitar para conferir os livros, CDs e DVDs de autores e artistas russos disponíveis na Loja Clássicos, localizada dentro do prédio da Sala. Entre os CDs, é possível encontrar a gravação da Osesp sob regência de Marin Alsop das Sinfonias de Serguei Prokofiev. Na seção de livros, encontram-se “Crime e castigo”, de Fiódor Dostoiévski e “Anna Karenina”, de Liev Tolstói. Nos DVDs, uma ampla seleção de filmes russos, como o clássico “Alexander Nevsky”, de Serguei Eisenstein, “Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa, e “Arca Russa”, de Aleksándr Sokúrov.
fábricas de cultura
As Fábricas de Cultura Jaçanã e Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, realizam diversas atividades gratuitas sobre futebol e cultura russa no mês de junho.
No dia 27, às 15h00, na unidade do Jaçanã, acontece o bate-papo “O mundial e você: protagonismo negro e marcos históricos”, em que os participantes terão oportunidade de conhecer a história de jogadores e jogadoras de futebol negros – Marta, Formiga, Cafu, Pelé, entre outros. Em seguida, será proposta uma oficina de estêncil para produzir cartazes com a história desses esportistas.
Na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha, a instalação “Bandeiras dos países participantes do mundial de 2018” reúne as bandeiras dos 32 países que participam da disputa, de 5 a 30 de junho. A exposição “Diversidade Futebol Clube – No nosso time joga todo mundo” fica em cartaz na unidade de 8 a 30 de junho. A mostra traz fotografias de Roberto Setton, que registrou entre 2008 e 2012 o “Futebol das Drags”, evento de aniversário da boate Blue Space com um jogo de futebol entre drag queens e funcionários nas ruas da Barra Funda (SP). Encerrando a programação, entre 16 e 30 de junho, será exibida a “Homenagem a Mário Américo”, uma mostra de fotografias do ex-massagista da Seleção Brasileira, que acompanhou sete campeonatos mundiais, entre 1950 e 1974.
oficinas culturais
A Oficina Cultural Oswald de Andrade vai unir o teatro e o futebol em uma programação gratuita especial. Entre os dias 14 de junho e 19 de julho, às terças e quintas-feiras, às 18h30, o público poderá participar da oficina “Lendo o Jogo” e criar uma cena dramática, ficcional ou informativa, envolvendo teatro e futebol. As inscrições para as atividades devem ser realizadas no site: https://www.oficinasculturais.org.br/oswald-de-andrade.
são paulo companhia de dança
A São Paulo Companhia de Dança realiza performance em meio a uma exposição com bonecas de 2,60 de altura por 1,35 de largura, pintadas por artistas brasileiros como Albertina Prates, Simone Michielin, Elisa Vieira Queiroz, Maramgoni, Thuany Kolbach e Wagner da Silva. As apresentações serão nos dias 15, às 12h00, e no dia 16, às 16h00 e às 19h00.
O repertório será formado por Fada do Amor (1993), de Márcia Haydée e Pivô (2016), de Fabiano Lima. Fada do Amor, de Marcia Haydée, une a energia e a delicadeza do amor da fada pelo ser humano. Já Pivô, de Fabiano Lima, faz referência ao basquete, ao hip hop e à dança contemporânea, e traz para a cena o ambiente brasileiro, por meio de sonoridades conhecidas.
A exposição fica em cartaz no Átrio do Shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo, no período de 15 de junho a 15 de julho, e reúne réplicas das chamadas Matrioshkas Gigantes, símbolos da Rússia que representam família, felicidade e boa sorte.
Mostra “Malkovich, Malkovich, Malkovich”, que traz o ator John Malkovich em releituras de 61 imagens icônicas, fica em cartaz no MIS-SP até o dia 17 de junho
No dia 26 de maio, o fotógrafo norte-americano Sandro Miller realiza uma palestra sobre sua exposição, Malkovich, Malkovich, Malkovich: homenagem aos mestres da fotografia, em cartaz no MIS-SP, instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. O bate-papo acontece às 15h00 no Auditório MIS-SP e tem entrada gratuita, os interessados devem retirar o ingresso com uma hora de antecedência.
Aos dezesseis anos, ao conhecer o trabalho de Irving Penn, Sandro Miller sabia que queria se tornar fotógrafo. Autodidata, Sandro se apoiava em livros publicados por muitos dos grandes artistas aclamados na história da fotografia. Por meio dessas fotos, ele aprendeu a arte da composição, da iluminação e do retrato. Mais de trinta anos depois, com clientes que vão de Forbes, GQ e Esquire até American Express, Coca-Cola e BMW, Sandro conquistou seu lugar como um dos maiores fotógrafos de publicidade do mundo.
Seu sucesso no mundo comercial lhe permite dar continuidade a seus projetos pessoais, que incluíram trabalhar em Cuba, fotografar músicos de blues nos Estados Unidos, vários grupos de dança e projetos de longa duração com John Malkovich, velho amigo e colaborador. Sandro conheceu Malkovich no final dos anos 1990, em um trabalho para o Steppenwolf Theatre. Mais de dezesseis anos depois, Sandro e John ainda colaboram, o que pode ser visto em seu último projeto, Malkovich, Malkovich, Malkovich: Homenagem aos mestres da fotografia.
Em 2013, Sandro decidiu realizar um projeto para homenagear os homens e mulheres cujas fotografias ajudaram a moldar sua carreira. Depois de selecionar 35 imagens para emular, Sandro entrou em contato com Malkovich, que imediatamente concordou em participar. Sobre Malkovich, Sandro declara: “John é a pessoa mais brilhante e prolífica que conheço. Sua genialidade é incomparável. Posso sugerir um estado de espírito ou uma ideia, e dentro de instantes ele literalmente se transforma no personagem bem diante dos meus olhos. Ele tem muita confiança no meu trabalho e em nosso processo… sou abençoado por tê-lo como amigo e colaborador”.
Malkovich, Malkovich, Malkovich: Homenagem aos mestres da fotografia homenageia fotografias que tiveram influência sobre Sandro. Entre as obras, estão a fotografia de Truman Capote em um canto, de Irving Penn; as fotografias de Marilyn Monroe feitas por Bert Stern; a imagem de uma mãe migrante, de Dorothea Lange; o autorretrato de Robert Mapplethorpe com uma arma; a imagem icônica de John Lennon e Yoko Ono, de Annie Leibovitz; a foto clássica de um menino com uma granada, de Diane Arbus; e o apicultor de Richard Avedon, entre muitas outras.
John Malkovich é considerado um dos maiores atores norte-americanos do século XXI. Em Malkovich, Malkovich, Malkovich: Homenagem aos mestres da fotografia, ele comprova sua propensão camaleônica, transformando-se em Albert Einstein, Che Guevara, John Lennon e Andy Warhol. Tirando proveito de sua vasta habilidade e do incrível olho fotográfico de Sandro, a exposição reverencia a história fotográfica através da genialidade de um fotógrafo e sua musa.
A exposição, que conta com curadoria de Anne Morin, já passou por diversos países como EUA, Rússia, China, Espanha, Hungria e Noruega. São Paulo é a primeira cidade da América Latina a recebê-la.
A palestra de Sandro Miller integra a programação de aniversário do MIS-SP, que acontece nos dias 26 e 27 de maio, além de diversas atrações a comemoração terá entrada gratuita para o Maio Fotografia no MIS-SP.
Sobre Sandro Miller
Sandro Miller nasceu em 1958 em Illinois (EUA). Seu trabalho editorial foi apresentado em diversas publicações como Communication Arts, ESPN Magazine, Eyemazing, Forbes, GQ, Graphis, Newsweek, New York Magazine, The New Yorker, Esquireiro Russo e Time. No Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions em 2011, Sandro recebeu o prêmio Saatchi & Saatchi Best New Director Award (Melhor Novo Diretor) pelo seu curta Butterflies com John Malkovich. Em 2015, Sandro foi homenageado com o Prêmio Internacional do Fotógrafo do Ano pela Fundação Lucie pela série Malkovich, Malkovich, Malkovich: homenagem aos mestres da fotografia.
PALESTRA COM SANDRO MILLER
Data 26 de maio (sábado)
Horário 15h00 Local Auditório MIS-SP (172 lugares)
Ingresso Gratuito – retirada de senha com uma hora de antecedência na Recepção MIS Duração 60 minutos
MAIO FOTOGRAFIA NO MIS-SP 2018
Data Até 17 de junho de 2018 Horário terças a sábados, das 12h00 às 21h00; domingos e feriados, das 11h00 às 20h00 Local Espaço Redondo, Espaço Expositivo 1º andar, Espaço Expositivo 2º andar, Nicho e Foyer do Auditório MIS-SP
Ingresso R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) –Terças-feiras entrada gratuita
Museu da Imagem e do Som – MIS-SP Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18,00
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.