A 10º edição do evento será de 18 a 20 de julho, no Memorial da América Latina, e recebe representantes de instituições culturais do Brasil e do mundo
No dia 19 de julho (quinta-feira), às 8h00, o público do 10º Encontro Paulista de Museus (EPM) poderá conhecer mais sobre a primeira exposição autonarrativa Kaingang, feita pelo Museu Índia Vanuíre – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerida em parceria com a Organização Social de Cultura ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) – e pelo grupo de moradores da etnia na terra indígena Vanuíre, localizada em Arco-Íris (SP).
A mostra “Fortalecimento da Memória Tradicional Kaingang – de Geração em Geração”, produzida em 2015, estará disponível em uma sessão ao vivo de aproximadamente sete minutos para apresentação e outros 30 minutos para interações do público, no Foyer do Auditório Simón Bolívar.
“Fortalecimento da Memória Tradicional Kaingang – de Geração em Geração”
A produção do material foi uma demanda do próprio grupo indígena, que buscava expor sua visão sobre a confecção da cerâmica tradicional de sua etnia e, dessa forma, de sua preservação para as futuras gerações. A curadoria foi do indígena José da Silva Campos. e permaneceu em cartaz na instituição de julho a outubro de 2015, retornando em maio de 2016 e permanecendo até junho de 2018.
Todos os textos da mostra “Fortalecimento da Memória Tradicional Kaingang – de Geração em Geração” são bilíngues (Kaingang e português). A exibição da filmagem de todo o processo de construção dos artesanatos, com a narração dos próprios indígenas, faz parte do material exposto. Nele, o público pode conferir desde as ferramentas utilizadas para a confecção das cerâmicas (pilão, cabaça e pinça) até a finalização das peças.
Os objetos e as imagens fotográficas compuseram a montagem e proporcionaram um panorama mais detalhado da especificidade da técnica usada pelos Kaingang e da importância da exposição para preservação e difusão dessa cultura.
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, Tupã (SP)
Localizado em Tupã (SP), o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre é uma instituição Governo do Estado administrada pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo em parceria com a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), Organização Social de Cultura, com sede em Brodowski (SP). Fundado em 1966 e instalado em um prédio construído especialmente para abrigá-lo, o museu possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena, possuindo uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.
Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari – ACAM Portinari, Brodowski (SP)
Fundada em 27 de novembro de 1996, a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) administra, em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, três instituições museológicas no interior pertencentes ao Governo do Estado: Museu Casa de Portinari (Brodowski), Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre (Tupã) e Museu Felícia Leirner/Auditório Claudio Santoro (Campos do Jordão). A ACAM, que tem sua sede em Brodowski, tem como principal objetivo o desenvolvimento da área cultural, particularmente a museológica, por meio das colaborações técnico-operacional e financeira. A instituição também apoia as ações do SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), com quem realiza importantes iniciativas como oficinas de capacitação para museus, oficina de ensino à distância e, ainda, o Encontro Paulista de Museus, entre outras.
Serviço:
10º Encontro Paulista de Museus
Datas: 19/07/2018
Local: Memorial da América Latina – Portão 15 (Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 145 – Barra Funda – São Paulo/SP)
De 26 a 28/6, o Museu Índia Vanuíre realiza a sétima edição do Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus – VII EPQIM, em Tupã. O tema deste ano é “Políticas públicas para ampliação da gestão compartilhada” e pretende reunir pessoas envolvidas na gestão pública em debates, com o objetivo de avançar as discussões para o apoio de ações e programas que promovam relações entre a cultura indígena e os museus.
Nos três dias do evento, a bancada será composta por pesquisadores, indígenas e gestores, com a intenção de abordar as boas práticas de construção de políticas públicas voltadas para fortalecer os direitos indígenas ao museu e no museu. Também será abordada a valorização de iniciativas de criação de museus indígenas, incentivando diferentes formas de preservação patrimonial e práticas museográficas.
A abertura, no dia 26/6, contará com autoridades e lideranças indígenas. Representantes da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo estarão presentes na mesa de abertura, para uma apresentação panorâmica de distintos setores da Cultura, discussões sobre aproximações e complementaridade e preservação do patrimônio indígena e construções de memórias por meio dos museus, em face às ações públicas em vigor, muitas delas já configuradas como de larga duração. A mesa será coordenada pelo diretor do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), Davidson Kaseker.
Na sequência, o debate “Os indígenas no museu, o papel dos museus” mostra as expectativas dos indígenas sobre os museus, quais suas principais preocupações, como pensam as formas de representação de suas culturas e da formação de coleções para as futuras gerações. Os convidados representam os grupos parceiros do Museu Índia Vanuíre Kaingang, Krenak, Terena e Guarani das terras indígenas Vanuíre, Icatu, Araribá Apucarana. A coordenação será da responsável pelo Centro de Referência Kaingang e dos Povos Indígenas no Oeste de São Paulo, Andressa Anjos de Oliveira.
Em 27/6 a agenda começa com o debate “Museus Indígenas em São Paulo” que apresenta iníciativas indígenas de articulação para o desenvolvimento de museus e de suas etnias, como o Akãm Oram Krenak (Krenak) e o Museu Wowkriwig (Kaingang), na T.I. Vanuíre, e o Museu Nhandé Manduá-Aty (Guarani Nhandewa), na Aldeia Nimuendaju (T.I. Araribá). Quem media a ação é a educadora Lilian Budaibes Zorato.
Na parte da tarde, Marília Xavier Cury media a atividade “Os Museus e os Indígenas – buscando caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas em São Paulo”. A Ela irá responder questões como “Qual é o lugar para os indígenas nos museus?”, “Onde os indígenas estão, em que museus, quais tipologias, como estão representados e como participam constitutivamente das instituições?”.
No último dia (28/6), entra na agenda a discussão “Em Rede”, conduzida pela coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, Regina Ponte, que busca caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas por meio da articulação na gestão, parcerias, sistemas e redes. O tema “Plano Estadual de Cultura – protagonismo indígena: contribuições museais” e a palestra “Os Indígenas no Museu, o Papel dos Museus”, ministrada por Carlos Papá e coordenada pela diretora da ACAM Portinari, Angelica fabbri, encerram a programação.
O Museu Índia Vanuíre apresenta, a partir de 26/6, a primeira exposição autonarrativa do povo Krenak da terra indígena (T.I.) Vanuíre, em Arco-Íris (SP). O lançamento faz parte da programação do VII Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus (EPQIM), que acontece de 26 a 28/6, na instituição cultural.
A mostra “Ató Jagí Burum Krenak – Tecendo Saberes do Povo Krenak” aborda a presença desse povo no Estado de São Paulo que, em decorrência de sua história de dispersões ocasionadas por disputas de terra com os não indígenas, estão presentes em diversas áreas no Brasil, entre elas na T.I. Vanuíre. Os Krenak são os últimos sobreviventes da nação “Botocudo” e as primeiras notícias deles remontam ao século XVI.
Serão exibidos em vitrines, painéis, vídeos e fotos o processo de produção de 28 objetos confeccionados especialmente para a ocasião e que são uma representação dos Krenak que habitam a região. Entre eles estão lança, arco e flecha, zarabatana, rede de caça, rede de descanso, adornos corporais, manto de penas e jarreteiras. A curadoria é de Helena Cecílio Damaceno e João Batista da Silva, indígenas que recordam os costumes e ensinam seus conhecimentos para as novas gerações, e a coordenação é de Lidiane Damaceno Cotuí Afonso.
As dimensões das peças são variadas, sendo a menor delas uma presilha de cabelo que cabe na palma da mão e é feita com casca de coco. Já o maior objeto da mostra é uma lança, que alcança a altura de 1,82 metros, feita em madeira de aroeira e decorada por grafismos trançados, os mais escuros são de embira de casca de uma árvore popularmente conhecida como Unha de Vaca e as mais claras são fibras retiradas do bambu.
O objetivo é ressaltar e valorizar o trabalho que vem sendo feito pelos próprios indígenas – há mais de duas décadas – na revitalização de sua cultura, costume e língua materna. Enquanto, no passado, os anciões foram obrigados a viver o anonimato e opressão de sua cultura. Hoje a comunidade busca através das memórias deles, da riqueza de conhecimento e saber que eles guardam, dar continuidade as suas tradições e transpor pré-conceitos.
Entre os itens expostos, o que guarda maior valor para os curadores e para a comunidade é a reprodução de um manto tradicional usado pelos homens em dias frios no momento da caça. O exemplar é feito em couro e penas coloridas, coladas com cera de abelha.
Em junho, os museus, salas de concerto e bibliotecas da Secretaria da Cultura do Estado capricharam em atividades sobre dois temas: futebol e cultura russa. São jogos, exposições, oficinas e muito mais. Confira o que fazer quando o Brasil não estiver jogando a aproveite!
O Museu do Futebol terá um mês repleto de atividades relacionadas ao campeonato. Já está em cartaz a exposição “A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958”, que conta a história da primeira conquista da seleção brasileira no mundial. Durante todo o mês, o museu também exibirá 39 jogos do campeonato em um espaço decorado especialmente para a competição. No dia 23 de junho, às 10h00, inicia-se a 1ª Feira Foot, evento gratuito que vai reunir uma feira retrô de itens de futebol, venda de memorabília, bate-papo sobre memórias do esporte e troca de artigos colecionáveis. Para fechar o mês, o 3º Arraial do Charles Miller, com entrada gratuita, vai juntar festa junina e futebol na Praça Charles Miller nos dias 30 de junho e 1º de julho (sábado e domingo).
No Museu Afro Brasil, está em cartaz a exposição “Isso É Coisa de Preto – 130 Anos da Abolição da Escravidão”, que ressalta a competência, o talento e a resistência negra nos esportes e em outros campos, como a arquitetura e as artes. Entre os jogadores homenageados na mostra estão alguns dos principais responsáveis pelas três primeiras conquistas mundiais do Brasil, como Pelé, Djalma Santos, Garrincha e Jairzinho. No acervo de longa duração, há esculturas, fotografias, ilustrações, bolas e outros objetos que contam a história do futebol brasileiro. Já na área externa, um grande painel reúne fotografias e ilustrações de Pelé, Leônidas, Chocolate, Didi, Djalma Santos, Zizinho, Garrincha, Paulo César Caju, Barbosa e Baltazar, além de uma série de caricaturas feitas pelo cartunista baiano Miécio Caffé.
O Museu de Arte Sacra vai celebrar o mundial com atividades para todas as idades no dia 16 de junho, à partir das 15h00. O público terá a oportunidade de participar de uma brincadeira sobre a relação entre os santos padroeiros e o futebol, jogar uma partida de futebol de botão ou de mini pebolim entre Brasil e Croácia e aprender o significado das camisas destes times. Para participar é necessário realizar inscrição no site https://museuartesacra.org.br.
No Museu da Imagem e do Som – MIS, a família toda vai poder aproveitar a “Maratona Infantil”, no dia 24, das 10h00 às 17h00, com atividades que envolvem o mundo do futebol e as festas juninas. Em “Intervenção Futebolando”, às 10h30, 12h30 e 14h00, dois palhaços futebolísticos vão convidar o público a praticar atividades físicas utilizando jargões do esporte. Das 10h00 às 16h00, as crianças também poderão expressar a paixão pelo esporte nas oficinas temáticas “Flipbook Bola no Gol”, para criação de livretos animados com o tema futebol, e “Compactor de Pintura”, na qual serão feitas pinturas temáticas do campeonato.
No Museu Índia Vanuíre, em Tupã, os visitantes vão curtir oficinas culturais gratuitas em todos os sábados e domingos de junho, das 9h00 às 16h00. Especialmente neste mês, as oficinas terão como tema o país sede do mundial, com a proposta de confeccionar um chaveiro em formato de matrioska, representando a colônia russa, que tem importante contribuição na identidade de Tupã.
bibliotecaS
Na Biblioteca Parque Villa-Lobos, em todas as sextas-feiras de junho, das 16h30 às 18h00, a atividade “Chute de Letra” oferece jogos e brincadeiras com o tema futebol. Nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 2 de julho, das 14h00 às 17h00, o espaço será ponto de troca de figurinhas para colecionadores. Nas sextas-feiras, de 1º a 22 de junho, o “Brincando e Aprendendo” terá brincadeiras temáticas. E nos dias 23 e 25 de junho, das 10h00 às 17h00, o “Festival de Jogos Antigos” disponibiliza pebolim e futebol de botão para o público. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
A Biblioteca de São Paulo também realiza a atividade “Chute de Letra” em todas as quintas-feiras de junho, das 16h00 às 17h30. A troca de figurinhas será nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 29 de julho, das 14h00 às 17h00, e o “Festival de Jogos Antigos” nos dias 15 e 16 de junho, das 10h00 às 17h00. No dia 17, a “Hora do Conto” será às 12h30, com a apresentação do conto russo “Formosa Vassilissa”, sobre uma menina que perdeu a mãe e ganhou uma boneca para ajudá-la a lidar com sua madrasta e irmãs postiças. No dia 20, das 15h00 às 16h00, todos poderão jogar o “Futebol de Cego”, e no dia 21, no mesmo horário, visitantes serão convidados a confeccionar bandeiras de diversos países. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
Quem gosta de ler encontrará nas bibliotecas diversas obras de autores russos, como “Os Demônios”, de Fiódor Dostoiévski, e livros sobre a história do futebol, como “O planeta Neymar: um perfil”, de Paulo Vinícius Coelho e “O Brasil nas Copas”, de Marcos Sérgio Silva. O catálogo e a programação das bibliotecas pode ser conferido nos sites: https://bsp.org.br e https://bvl.org.br/.
sala são paulo
Durante o mês, a Temporada 2018 da OSESP apresentará na Sala São Paulo diversas obras de compositores russos, como Prokofiev, Shostakovich e Tchaikovsky. Haverá Concertos Sinfônicos Osesp nos dias 21 e 22, às 20h30, e no dia 23, às 16h30, sob regência de Neil Thomson e Fabio Martino no piano. O programa inclui “Romeu e Julieta, Op.17: Romeu só – Grande Festa na Casa dos Capuletos”, de Hector Berlioz, “Peça de Concerto para Piano em fá menor, Op.79”, de Carl Maria von Weber, “Fantasia Brasileira nº 4”, de Francisco Mignone e “Romeu e Julieta – Abertura-fantasia”, de Pyotr Il’yich Tchaikovsky.
E no dia 24, às 19h00, o Coro da Osesp se apresenta sob a regência de Valentina Peleggi, com “Crucifixus pro nobis, Op.38: Drop, drop, slow tears”, de Kenneth Leighton, “Concerto para Coro: Ó mestre de tudo o que vive”, de Alfred Schnittke, “Miserere Mei, Deus”, de Gregorio Allegri, “Miserere, Op.44: Miserere nobis” e “Totus Tuus, Op.60”, de Henryk Górecki e “Canção para Atena”, de John Tavener.
Quem visitar a Sala São Paulo pode aproveitar para conferir os livros, CDs e DVDs de autores e artistas russos disponíveis na Loja Clássicos, localizada dentro do prédio da Sala. Entre os CDs, é possível encontrar a gravação da Osesp sob regência de Marin Alsop das Sinfonias de Serguei Prokofiev. Na seção de livros, encontram-se “Crime e castigo”, de Fiódor Dostoiévski e “Anna Karenina”, de Liev Tolstói. Nos DVDs, uma ampla seleção de filmes russos, como o clássico “Alexander Nevsky”, de Serguei Eisenstein, “Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa, e “Arca Russa”, de Aleksándr Sokúrov.
fábricas de cultura
As Fábricas de Cultura Jaçanã e Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, realizam diversas atividades gratuitas sobre futebol e cultura russa no mês de junho.
No dia 27, às 15h00, na unidade do Jaçanã, acontece o bate-papo “O mundial e você: protagonismo negro e marcos históricos”, em que os participantes terão oportunidade de conhecer a história de jogadores e jogadoras de futebol negros – Marta, Formiga, Cafu, Pelé, entre outros. Em seguida, será proposta uma oficina de estêncil para produzir cartazes com a história desses esportistas.
Na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha, a instalação “Bandeiras dos países participantes do mundial de 2018” reúne as bandeiras dos 32 países que participam da disputa, de 5 a 30 de junho. A exposição “Diversidade Futebol Clube – No nosso time joga todo mundo” fica em cartaz na unidade de 8 a 30 de junho. A mostra traz fotografias de Roberto Setton, que registrou entre 2008 e 2012 o “Futebol das Drags”, evento de aniversário da boate Blue Space com um jogo de futebol entre drag queens e funcionários nas ruas da Barra Funda (SP). Encerrando a programação, entre 16 e 30 de junho, será exibida a “Homenagem a Mário Américo”, uma mostra de fotografias do ex-massagista da Seleção Brasileira, que acompanhou sete campeonatos mundiais, entre 1950 e 1974.
oficinas culturais
A Oficina Cultural Oswald de Andrade vai unir o teatro e o futebol em uma programação gratuita especial. Entre os dias 14 de junho e 19 de julho, às terças e quintas-feiras, às 18h30, o público poderá participar da oficina “Lendo o Jogo” e criar uma cena dramática, ficcional ou informativa, envolvendo teatro e futebol. As inscrições para as atividades devem ser realizadas no site: https://www.oficinasculturais.org.br/oswald-de-andrade.
são paulo companhia de dança
A São Paulo Companhia de Dança realiza performance em meio a uma exposição com bonecas de 2,60 de altura por 1,35 de largura, pintadas por artistas brasileiros como Albertina Prates, Simone Michielin, Elisa Vieira Queiroz, Maramgoni, Thuany Kolbach e Wagner da Silva. As apresentações serão nos dias 15, às 12h00, e no dia 16, às 16h00 e às 19h00.
O repertório será formado por Fada do Amor (1993), de Márcia Haydée e Pivô (2016), de Fabiano Lima. Fada do Amor, de Marcia Haydée, une a energia e a delicadeza do amor da fada pelo ser humano. Já Pivô, de Fabiano Lima, faz referência ao basquete, ao hip hop e à dança contemporânea, e traz para a cena o ambiente brasileiro, por meio de sonoridades conhecidas.
A exposição fica em cartaz no Átrio do Shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo, no período de 15 de junho a 15 de julho, e reúne réplicas das chamadas Matrioshkas Gigantes, símbolos da Rússia que representam família, felicidade e boa sorte.
Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.
São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:
Santos
Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!
Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.
O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Brodowski
Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.
Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.
Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.
Campos do Jordão
Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!
Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!
Tupã
De origem indígena, o nome Tupã – do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.
Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.
Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.
Araras
Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.
Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.
O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!
O Dia do Índio foi comemorado na última quinta-feira, 19 de abril. A data é importante para reforçar a identidade do povo indígena brasileiro na história e na cultura do país. O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, localizado em Tupã, interior de São Paulo, trabalha com a missão de aproximar as culturas indígenas das não indígenas. O objetivo é ajudar tribos indígenas Vanuíre, Icatú e Araribá, as etnias Kaingang, Krenak, Guarani e Terena.
Nesse sentido, realiza, anualmente, a “Semana do Índio de Tupã”, chegando a 46ª edição neste ano, e a “Semana Tupã em Comemoração ao Dia Internacional dos Povos indígenas”, para que seja lembrado que os indígenas no Brasil fazem parte da cultura e da sociedade.
De acordo com D. Tamimi Rayes Borsatto, gerente do Museu Índia Vanuíre, a proposta é aproximação dos indígenas com moradores locais e visitantes. “Os eventos oferecem programações com diversas atividades culturais voltadas para diferentes públicos, com a finalidade de trazer os indígenas para mostrar e valorizar suas culturas através de parcerias e projetos importantes”.
Durante todo o ano, o Museu ajuda a aproximar as comunidades através de projetos, como é o caso do uso de História Oral ligada aos indígenas mais velhos das etnias existentes nas tribos indígenas Vanuíre e Icatu, em que são gravadas entrevistas com anciãos como forma de guardar a sabedoria dos mais velhos para as gerações futuras.
“Também desenvolvemos, com os não índios, dois importantes projetos todos os meses, como forma de levar ao público e aos nossos escolares não índio a cultura indígena. Todos os meses temos um índio – cada mês de uma etnia -, que fica à disposição do público, conversando, cantando, dançando, como forma de levar aos nossos visitantes sua cultura, através do projeto ‘Saberes e Fazeres Indígenas'”
D. Tamimi Rayes Borsatto
Gerente do Museu Índia Vanuíre
Uma das ações importantes de aproximação e fortalecimento é o Centro de Referência Kaingang e dos Povos Indígenas do Oeste Paulista, do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, que opera desde 2012, tratando dos grupos indígenas Kaingang, Krenak, Terena e Guarani. O Museu já realizou e deve dar continuidade a registros audiográficos de relatos (memória oral) de membros das comunidades indígenas e registros fotográficos e vídeo gráficos de práticas cotidianas, festivais e ritualísticas nas mesmas comunidades, sendo que esses dados deverão ser integrados como fundo arquivístico ou coleção museológica ao Sistema de Acervos da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
“Além disso, é atribuição do Centro de Referência do Museu Índia Vanuíre desenvolver projeto específico, denominado como Projeto Identidade, para colaborar com processos museológicos das comunidades indígenas da região de Tupã, envolvendo patrimônio material e imaterial”, comenta D. Tamimi.
Confira a programação
Abertura
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Abertura
Local: Escola Estadual Índia Vanuíre (rua Guaranis, nº 1271 – Centro – Tupã/SP)
Horário: às 8h00
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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: das 9h00 às 16h00
Indígenas: Krenak
Público: escolar (agendado) e espontâneo
Oficinas Culturais
Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro
Horário: às 9h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 10h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 14h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak
Público: escolar, com agendamento
Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: às 11h00 e às 16h00
Título: Tainakã
Público: escolar (agendado) e espontâneo
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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: das 9h00 às 16h00
Indígenas: Krenak
Público: escolar (agendado) e espontâneo
Oficinas Culturais
Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro
Horário: às 9h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 10h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 14h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: às 11h00 e às 16h00
Título: Quem São Eles – Série Índios do Brasil
Público: escolar (agendado) e espontâneo
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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: das 9h00 às 16h00
Indígenas: Kaingang
Público: escolar (agendado) e espontâneo
Oficinas Culturais
Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro
Horário: às 9h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 10h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 14h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena
Público: escolar, com agendamento
Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: às 11h00 e às 16h00
Título: Pajerama
Público: escolar (agendado) e espontâneo
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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: das 9h00 às 16h00
Indígenas: Kaingang
Público: escolar (agendado) e espontâneo
Oficinas Culturais
Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro
Horário: às 9h00
Oficina de Confecção de Arco e Flecha – ministrada por um Terena
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 10h00
Oficina de Arco e Flecha – ministrada por um Terena
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Horário: às 14h00
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang
Público: escolar, com agendamento
Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: às 11h00 e às 16h00
Título: Nossos Direitos – Série Índios do Brasil
Público: escolar (agendado) e espontâneo
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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Horário: das 9h00 às 16h00
Indígenas: Kaingang
Público: escolar (agendado) e espontâneo
V Festival de Dança e Música Indígena do Estado de São Paulo
Local: Concha Acústica – Praça da Bandeira, s/nº – Centro
O Dia do Índio, celebrado em 19/4, não é só um momento de celebração, mas também um importante convite à reflexão, buscando a difusão de informações reais sobre o modo de vida atual desses povos. A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo promove algumas iniciativa que valorizam a cultura indígena.
Museu Índia Vanuíre
Localizado em Tupã, interior de São Paulo, o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena, possuindo uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.
Entre os dias 24 e 28/4 realiza a 46ª Semana do Índio, um encontro da comunidade de Tupã e região com os Kaingang, Krenak, Guarani e Terena, que habitam o oeste de São Paulo. A programação proporcionará um contato entre indígenas e a comunidade local em oficinas culturais e bate-papos, além de sediar o maior festival de dança e música indígena do Estado de São Paulo
Indigenistas, pesquisadores e lideranças das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa transformam a cidade de Tupã em espaço de reflexão sobre a trajetória de resistência de povos indígenas no Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade. A programação é gratuita e acontece dia 21/4, a partir das 10h. Haverá mesas de debate e um show do Kunumí MC, rapper guarani da Aldeia Krukutu que gravou recentemente com Criolo, conhecido nacionalmente no cenário do rap brasileiro.
As Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes no dia 19/4, às 15h.
A tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha.
Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece na Fábrica Capão Redondo.
Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku.
“A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade.”
Daniel Munduruku
Escritor, em entrevista para o jornal “A Tarde”
Casa Mário de Andrade
Mário de Andrade foi um grande pesquisador de diversas culturas brasileiras, dentre elas a indígena. Para lembrar este importante trabalho, nos meses de maio e junho, a Casa Mário de Andrade preparou três atividades especiais sobre a cultura indígena.
O espetáculo Além da Outra Margem do Rio será apresentado nos dias 4 de maio e 15 de junho, das 20h às 21h30. O público será convidado a viajar pelas lendas de Matinta Pereira, Boiúna, Cobra Grande e Uirapuru, que fazem parte do universo indígena paraense.
Já no dia 18 de maio, das 15h às 17h, na atividade Os Fios da Memória na Tradição Indígena, os participantes mergulharão no romance Macunaíma, de Mário de Andrade, para aprofundar o conhecimento das lendas indígenas.
Para fechar as celebrações, o filme A’uté A’uwê Uptabi: ser criança A’uwê (2018) será exibido no museu, no dia 13 de junho, das 19h às 21h. Depois haverá uma palestra com Cristina Flória, diretora do filme, onde o público terá a oportunidade de conhecer as brincadeiras, o dia a dia e o universo das crianças da aldeia Xavante Pimentel Barbosa, da região do Cerrado, em Mato Grosso.
No dia 16 de janeiro, segunda-feira, os visitantes poderão produzir adornos indígenas e, no dia seguinte, 17, haverá aula de dança afro. Na quarta-feira, 18, serão ensinados penteados de cabelo, com dreads e tranças.
Para quem gosta de conhecer novos lugares, haverá passeio para a terra indígena Vanuíre na sexta-feira, 19. Encerrando a programação, na última semana serão realizadas duas oficinas, uma de grafite, na terça-feira, 23, e outra de adornos afro-brasileiros e amarração de turbantes, na quarta-feira, 24. No dia 25 haverá contação de história e confecção de fantoches. Na sexta-feira, 26, os visitantes conhecerão a fazenda Jacutinga, sede do Planeta Verde. Todas as oficinas são realizadas entre 9h00 e 11h00. A participação em todas as atividades é gratuita.
Museu Índia Vanuíre (crédito: Alisson de Oliveira Formenti)