A Associação Amigos do Projeto Guri conquistou dois títulos: entrou na lista das 100 Melhores ONGs de 2018 e ganhou o selo de Melhor ONG de Cultura de 2018. Os prêmios foram concedidos pelo Guia 100 Melhores ONGs, durante cerimônia realizada no Museu de Arte Moderna, em São Paulo, na noite do dia 1º de novembro. Trata-se do maior reconhecimento do Terceiro Setor no Brasil.
A Amigos do Guri, organização responsável pela administração de mais de 330 polos de ensino do Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – no interior, litoral e Fundação CASA. Ao todo, mais de 40 mil crianças e jovens, de 6 a 18 anos, são atendidos por ano nos polos. Nos Grupos de Referência e na Fundação CASA participam estudantes de até 21 anos.
O prêmio Melhores ONGs foi criado para valorizar as organizações filantrópicas que se destacam pelo trabalho em prol da sociedade com boas práticas de gestão e transparência. No critério de seleção são avaliados os processos administrativos, contábeis, financeiros e de comunicação para selecionar as 100 melhores entre as mais de 800 mil instituições em atuação no País.
A segunda edição do Guia recebeu 1.700 inscrições, 28% a mais do que no ano passado. Com esse trabalho, o Instituto Doar e a Rede Filantropia estimulam a melhoria contínua da gestão das entidades e criam espaços de visibilidade para ONGs encontrarem mais doadores.
Sons que Transformam Vidasfoi o título escolhido para definir o Projeto Guri no Guia. “Receber o prêmio de Melhor ONG de Cultura e entrar para a lista das 100 Melhores ONGs demonstra o reconhecimento sobre a importância da prática musical coletiva no desenvolvimento de gerações em formação. É uma honra e reflete o trabalho dos nossos colaboradores e guris”, disse Alessandra Costa, diretora executiva da Associação Amigos do Projeto Guri.
A Amigos do Guri é uma organização social de cultura que administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo – idealizador do projeto –, a Amigos do Guri conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Amigos do Guri, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.projetoguri.org.br/faca-sua-doacao.
Sobre o Projeto Guri
Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos. Mais de 49 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu cerca de 650 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.
Sobre o Instituto Doar
O Instituto Doar tem como missão ampliar a cultura de doação no Brasil. Em 5 anos de existência, criou o Selo Doar, que certifica organizações em gestão e transparência, trouxe para Brasil o Dia de Doar, uma iniciativa que já está em mais de 20 países e agora lança a segunda edição do Guia Melhores ONGs, cujo objetivo é além de reconhecer ONGs exemplares, oferecer às pessoas um leque de opções de doação por todo o Brasil e das mais diversas causas.
O Prêmio São Paulo de Literatura anunciou os melhores romancistas de 2017 em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 5 de novembro, na Biblioteca Parque Villa-Lobos. Ana Paula Maia, de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, sagrou-se ganhadora na categoria Melhor Livro do Ano com a obra Assim na terra como embaixo da terra (Editora Record), enquanto Aline Bei, de São Paulo, venceu a categoria Estreantes -40 anos com O peso do pássaro morto (Editora Nós) e Cristina Judar, também de São Paulo, levou a Estreantes +40 anos com Oito do Sete (Editora Reformatório).
Realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, o Prêmio São Paulo de Literatura é peça fundamental das políticas estaduais de incentivo à produção literária, sendo o maior do Brasil em premiação individual. Como ganhadora geral, Ana Paula Maia receberá R$ 200 mil, enquanto Aline Bei e Cristina Judar levam R$ 100 mil cada.
Esta edição do Prêmio contou com finalistas dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Amazonas. Ao todo, 157 livros entraram na competição: 98 livros na categoria principal, “melhor livro do ano”, 36 para “autor estreante – mais de 40 anos” e 23 para “autor estreante – menos de 40 anos”. A ênfase no romance é uma característica do Prêmio São Paulo de Literatura desde sua criação, em 2008, inspirado no britânico Man Booker Prize.
Justificativas do Júri
Melhor Livro do Ano de 2017: Ana Paula Maia, Assim na terra como embaixo da terra (Editora Record)
“O romance de Ana Paula Maia impacta o leitor logo de início. A começar pelo título que remete a uma das frases da conhecida oração Pai-nosso, mas a coloca em xeque ao substituir a ideia de céu pela morte. Esse deslocamento provoca uma sensação de inquietação, acentuada pela imagem da capa em que uma imensa cabeça de javali, não se sabe se morto ou vivo, ocupa praticamente todo o espaço, exceto pela presença do título e pelo nome da autora. Destaca-se também a densidade das personagens que, ao longo da narrativa, são apresentadas a partir de diferentes perspectivas, o que instiga o leitor a perceber a densidade de suas histórias, que não são apenas individuais, mas também de muitos outros homens que viveram e morreram na Colônia, cenário em que se passa toda a trama. Subordinados, oprimidos por dinâmicas institucionais que conhecem e compreendem apenas parcialmente, as personagens se movem numa realidade não apenas caótica, mas praticamente sem perspectivas de transformação. É nesse cenário que ora o narrador, ora os diálogos revelam pequenos e remotos vislumbres de desejo de liberdade que tornam suportável o cotidiano dos últimos prisioneiros e também de seus algozes. O livro propõe uma poderosa metáfora para muitas situações vividas no momento atual e, ao mesmo tempo, faz uma provocação para que se olhe de forma questionadora para o nosso passado enterrado em tantas “Colônias” esquecidas e invisíveis aos olhos da maioria de nós. Assim na terra como embaixo da terra é um romance que toca em temas extremamente importantes, raramente abordados com tanta maestria, sensibilidade e contundência. Por tudo isso, certamente proporcionará aos leitores uma potente experiência estética.”
Melhor Livro do Ano de 2017, autor estreante com idade até 40 anos: Aline Bei, O peso do pássaro morto (Editora Nós)
“Um romance forte com linguagem inventiva e poética. Aprecia-se da maneira sintética como a autora seleciona apenas os episódios mais marcantes da vida de uma mulher, da infância à maturidade, construindo a biografia da personagem com extrema coesão e organicidade. A escolha por romper os períodos como se fossem versos parece dar guarida ao lirismo da voz narrativa, alcançando, sim, momentos de impacto e beleza. Destaca-se também a pertinência do tema, essas muitas perdas na vida de uma mulher, tantas delas marcadas pela subjugação, a opressão, a violência. A autora aborda essa realidade com contundência, mas sem se render a qualquer proselitismo ou dogmatismo que escapem ao âmbito do literário.”
Melhor Livro do Ano de 2017, autor estreante com idade acima de 40 anos: Cristina Judar, Oito do sete (Editora Reformatório)
“O romance é dividido em quatro blocos. Nos dois primeiros, temos vozes das duas protagonistas, Magda e Glória. O terceiro é narrado por Serafim, com seis asas, simbolizando o conflito que há nas relações entre Magda e Glória e entre elas e suas relações. O quarto bloco é narrado pela Roma. A linguagem tem um ritmo muito envolvente e inova muito quando articula ações com reflexões, com o uso diferenciado de tipos redondos e itálicos, ou quando articula os diálogos entre as personagens, às vezes, utilizando até mesmo a agilidades de versos curtos. Todas as relações entre pessoas, entre pessoas e espaços, entre pessoas e o tempo, são densas, sempre resultando em feridas, fragmentos, mágoas, enfim, estilhaços. O que fica em cada um dos três blocos narrativos iniciais são os estilhaços. E a narrativa da cidade, na sua estrutura, vai juntando esses estilhaços.”
Sobre o júri final
Responsável pela definição dos três vencedores, o júri final do Prêmio São Paulo de Literatura foi composto pelos seguintes profissionais do segmento literário: Jiro Takahashi, Mestre em Linguística, membro do Conselho Editorial das revistas Tradução & Comunicação, professor universitário, atualmente docente da Casa Educação e da Universidade Unibero/Kroton; Julián Fuks, escritor e crítico literário, autor de “A resistência”, romance ganhador dos prêmios Jabuti, Saramago e Anna Seghers, mestre em literatura hispano-americana e doutor em teoria literária pela USP; Moacir Amâncio, escritor, jornalista e professor, Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, onde atualmente é professor de Literatura Hebraica; Neide Aparecida de Almeida, socióloga, mestre em Linguística Aplicada ao Ensino pela PUC-SP, docente, pesquisadora e consultora na área de leitura e literatura, especialmente as literaturas negras brasileiras e africanas, atualmente coordena o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil e compõe a equipe de consultores na área relações étnico-raciais do Programa de Direitos Humanos do IBEAC; e Ubiratan Brasil, formado em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP, atualmente é editor do Caderno 2, do jornal O Estado de São Paulo, com coberturas da Feira do Livro de Frankfurt, da Flip e da entrega do Oscar, entre outros.
Sobre o Prêmio São Paulo de Literatura 2017
Criado em 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura do Estado, o Prêmio São Paulo de Literatura é o maior do País em valor individual e tem como principais objetivos incentivar a produção literária de qualidade, apoiar e valorizar novos autores e editoras independentes, além de incentivar a leitura.
Desde que foi criado, o Prêmio teve participação de 2.041 livros e premiou 25 romances, contribuindo de forma decisiva para dar visibilidade não só às obras vencedoras, mas também aos trabalhos finalistas.
Finalistas
MELHOR LIVRO DE ROMANCE DO ANO 2017
Ana Paula Maia – Assim na terra como embaixo da terra (Record)
Carol Bensimon – O Clube dos jardineiros de fumaça (Cia das Letras)
Evandro Affonso Ferreira – Nunca houve tanto fim como agora (Record)
Heloisa Seixas – Agora e na hora (Cia das Letras)
Joca Reiners Terron – Noite dentro da noite (Cia das Letras)
Leonardo Brasiliense – Roupas sujas (Cia das Letras)
Marcelo Mirisola – Como se me fumasse (34)
Márcia Barbieri – O Enterro do lobo branco (Patuá)
Micheliny Verunschk – O Peso do coração de um homem (Patuá)
Milton Hatoum – A Noite da espera (Cia das Letras)
MELHOR LIVRO DO ANO DE ROMANCE – AUTOR ESTREANTE COM MAIS DE 40 ANOS
Carlos Eduardo Pereira – Enquanto os dentes (Todavia)
Cinthia Kriemler – Todos os abismos convidam para um mergulho (Patuá)
Cristiano Baldi – Correr com rinocerontes (Não Editora)
Cristina Judar – Oito do sete (Reformatório)
Jose Roberto Walker – Neve na manhã de São Paulo (Cia das Letras)
Leonor Cione – O Estigma de L. (Quelônio)
MELHOR LIVRO DO ANO DE ROMANCE – AUTOR ESTREANTE COM MENOS DE 40 ANOS
Aline Bei ganhou na categoria estreantes com menos de 40 anos com O peso do pássaro morto e Cristina Judar na estreantes com mais de 40 anos com Oito do Sete
O Prêmio São Paulo de Literatura anunciou os melhores romancistas de 2017 em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 5 de novembro, na Biblioteca Parque Villa-Lobos. Ana Paula Maia, de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, sagrou-se ganhadora na categoria Melhor Livro do Ano com a obra Assim na terra como embaixo da terra (Editora Record), enquanto Aline Bei, de São Paulo, venceu a categoria Estreantes -40 anos com O peso do pássaro morto (Editora Nós) e Cristina Judar, também de São Paulo, levou a Estreantes +40 anos com Oito do Sete (Editora Reformatório).
Realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, o Prêmio São Paulo de Literatura é peça fundamental das políticas estaduais de incentivo à produção literária, sendo o maior do Brasil em premiação individual. Como ganhadora geral, Ana Paula Maia receberá R$ 200 mil, enquanto Aline Bei e Cristina Judar levam R$ 100 mil cada.
Esta edição do Prêmio contou com finalistas dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Amazonas. Ao todo, 157 livros entraram na competição: 98 livros na categoria principal, “melhor livro do ano”, 36 para “autor estreante – mais de 40 anos” e 23 para “autor estreante – menos de 40 anos”. A ênfase no romance é uma característica do Prêmio São Paulo de Literatura desde sua criação, em 2008, inspirado no britânico Man Booker Prize.
Justificativas do Júri
Melhor Livro do Ano de 2017: Ana Paula Maia, Assim na terra como embaixo da terra (Editora Record)
“O romance de Ana Paula Maia impacta o leitor logo de início. A começar pelo título que remete a uma das frases da conhecida oração Pai-nosso, mas a coloca em xeque ao substituir a ideia de céu pela morte. Esse deslocamento provoca uma sensação de inquietação, acentuada pela imagem da capa em que uma imensa cabeça de javali, não se sabe se morto ou vivo, ocupa praticamente todo o espaço, exceto pela presença do título e pelo nome da autora. Destaca-se também a densidade das personagens que, ao longo da narrativa, são apresentadas a partir de diferentes perspectivas, o que instiga o leitor a perceber a densidade de suas histórias, que não são apenas individuais, mas também de muitos outros homens que viveram e morreram na Colônia, cenário em que se passa toda a trama. Subordinados, oprimidos por dinâmicas institucionais que conhecem e compreendem apenas parcialmente, as personagens se movem numa realidade não apenas caótica, mas praticamente sem perspectivas de transformação. É nesse cenário que ora o narrador, ora os diálogos revelam pequenos e remotos vislumbres de desejo de liberdade que tornam suportável o cotidiano dos últimos prisioneiros e também de seus algozes. O livro propõe uma poderosa metáfora para muitas situações vividas no momento atual e, ao mesmo tempo, faz uma provocação para que se olhe de forma questionadora para o nosso passado enterrado em tantas “Colônias” esquecidas e invisíveis aos olhos da maioria de nós. Assim na terra como embaixo da terra é um romance que toca em temas extremamente importantes, raramente abordados com tanta maestria, sensibilidade e contundência. Por tudo isso, certamente proporcionará aos leitores uma potente experiência estética.”
Melhor Livro do Ano de 2017, autor estreante com idade até 40 anos: Aline Bei, O peso do pássaro morto (Editora Nós)
“Um romance forte com linguagem inventiva e poética. Aprecia-se da maneira sintética como a autora seleciona apenas os episódios mais marcantes da vida de uma mulher, da infância à maturidade, construindo a biografia da personagem com extrema coesão e organicidade. A escolha por romper os períodos como se fossem versos parece dar guarida ao lirismo da voz narrativa, alcançando, sim, momentos de impacto e beleza. Destaca-se também a pertinência do tema, essas muitas perdas na vida de uma mulher, tantas delas marcadas pela subjugação, a opressão, a violência. A autora aborda essa realidade com contundência, mas sem se render a qualquer proselitismo ou dogmatismo que escapem ao âmbito do literário.”
Melhor Livro do Ano de 2017, autor estreante com idade acima de 40 anos: Cristina Judar, Oito do sete (Editora Reformatório)
“O romance é dividido em quatro blocos. Nos dois primeiros, temos vozes das duas protagonistas, Magda e Glória. O terceiro é narrado por Serafim, com seis asas, simbolizando o conflito que há nas relações entre Magda e Glória e entre elas e suas relações. O quarto bloco é narrado pela Roma. A linguagem tem um ritmo muito envolvente e inova muito quando articula ações com reflexões, com o uso diferenciado de tipos redondos e itálicos, ou quando articula os diálogos entre as personagens, às vezes, utilizando até mesmo a agilidades de versos curtos. Todas as relações entre pessoas, entre pessoas e espaços, entre pessoas e o tempo, são densas, sempre resultando em feridas, fragmentos, mágoas, enfim, estilhaços. O que fica em cada um dos três blocos narrativos iniciais são os estilhaços. E a narrativa da cidade, na sua estrutura, vai juntando esses estilhaços.”
Sobre o júri final
Responsável pela definição dos três vencedores, o júri final do Prêmio São Paulo de Literatura foi composto pelos seguintes profissionais do segmento literário: Jiro Takahashi, Mestre em Linguística, membro do Conselho Editorial das revistas Tradução & Comunicação, professor universitário, atualmente docente da Casa Educação e da Universidade Unibero/Kroton; Julián Fuks, escritor e crítico literário, autor de “A resistência”, romance ganhador dos prêmios Jabuti, Saramago e Anna Seghers, mestre em literatura hispano-americana e doutor em teoria literária pela USP; Moacir Amâncio, escritor, jornalista e professor, Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, onde atualmente é professor de Literatura Hebraica; Neide Aparecida de Almeida, socióloga, mestre em Linguística Aplicada ao Ensino pela PUC-SP, docente, pesquisadora e consultora na área de leitura e literatura, especialmente as literaturas negras brasileiras e africanas, atualmente coordena o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil e compõe a equipe de consultores na área relações étnico-raciais do Programa de Direitos Humanos do IBEAC; e Ubiratan Brasil, formado em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP, atualmente é editor do Caderno 2, do jornal O Estado de São Paulo, com coberturas da Feira do Livro de Frankfurt, da Flip e da entrega do Oscar, entre outros.
Sobre o Prêmio São Paulo de Literatura 2017
Criado em 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura do Estado, o Prêmio São Paulo de Literatura é o maior do País em valor individual e tem como principais objetivos incentivar a produção literária de qualidade, apoiar e valorizar novos autores e editoras independentes, além de incentivar a leitura.
Desde que foi criado, o Prêmio teve participação de 2.041 livros e premiou 25 romances, contribuindo de forma decisiva para dar visibilidade não só às obras vencedoras, mas também aos trabalhos finalistas.
FINALISTAS
MELHOR LIVRO DE ROMANCE DO ANO 2017
Ana Paula Maia – Assim na terra como embaixo da terra (Record)
Carol Bensimon – O Clube dos jardineiros de fumaça (Cia das Letras)
Evandro Affonso Ferreira – Nunca houve tanto fim como agora (Record)
Heloisa Seixas – Agora e na hora (Cia das Letras)
Joca Reiners Terron – Noite dentro da noite (Cia das Letras)
Leonardo Brasiliense – Roupas sujas (Cia das Letras)
Marcelo Mirisola – Como se me fumasse (34)
Márcia Barbieri – O Enterro do lobo branco (Patuá)
Micheliny Verunschk – O Peso do coração de um homem (Patuá)
Milton Hatoum – A Noite da espera (Cia das Letras)
MELHOR LIVRO DO ANO DE ROMANCE – AUTOR ESTREANTE COM MAIS DE 40 ANOS
Carlos Eduardo Pereira – Enquanto os dentes (Todavia)
Cinthia Kriemler – Todos os abismos convidam para um mergulho (Patuá)
Cristiano Baldi – Correr com rinocerontes (Não Editora)
Cristina Judar – Oito do sete (Reformatório)
Jose Roberto Walker – Neve na manhã de São Paulo (Cia das Letras)
Leonor Cione – O Estigma de L. (Quelônio)
MELHOR LIVRO DO ANO DE ROMANCE – AUTOR ESTREANTE COM MENOS DE 40 ANOS
Aline Bei – O Peso do pássaro morto (Nós)
José Almeida Júnior – Última hora (Record)
Mauro Paz – Entre lembrar e esquecer (Patuá)
Tiago Feijó – Diário da casa arruinada (Penalux)
Secretaria da Cultura do Estado – Assessoria de Imprensa Stephanie Gomes | (11) 3339-8243 | stgomes@sp.gov.br Bete Alina | (11) 3339-8164 | betealina.culturasp@gmail.com Monique Rodrigues | (11) 3339-8308 | monique.culturasp@gmail.com
O Prêmio São Paulo de Literatura vai realizar encontros com os finalistas nos dias 3 e 4 de novembro, respectivamente, na Biblioteca de São Paulo (BSP) e na Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL). Os bate-papos, mediados pela jornalista Chris Maksud, servem de aquecimento para a cerimônia oficial, marcada para a noite de segunda-feira, dia 5. Os escritores veteranos e estreantes vão falar sobre as obras selecionadas, o processo criativo, as influências literárias e o cenário editorial do País.
No dia 3 de novembro (sábado), será realizado, das 11h às 13h, o primeiro encontro na BSP com os autores Aline Bel (O peso do pássaro morto), Cristina Judar (Oito do sete), Evandro Affonso Ferreira (Nunca houve tanto fim como agora), José Roberto Walker (Neve na manhã de São Paulo), Marcelo Mirisola (Como se me fumasse), Márcia Barbieri (O enterro do lobo branco), Mauro Paz (Entre lembrar e esquecer) e Tiago Feijó (Diário da casa arruinada).
No dia 4 de novembro (domingo), é a vez da BVL, também das 11h às 13h, com Carlos Eduardo Pereira (Enquanto os dentes), Cinthia Kriemler (Todos os abismos convidam para um mergulho), Cristiano Baldi (Correr com rinocerontes), Heloísa Seixas (Agora e na hora), José Almeida Júnior (Última hora), Leonardo Brasiliense (Roupas sujas), Leonor Cione (O estigma de L.) e Micheliny Verunschk (O peso do coração de um homem).
Os encontros são gratuitos e, para participar, não é necessário fazer inscrição. Vale lembrar que o Prêmio São Paulo de Literatura, em sua 11ª edição, tem seu impacto ampliado ao instituir programação cultural que promove encontros de escritores com seus leitores, com a imprensa e a crítica especializada, tornando-se um modelo que vem sendo adotado por outras premiações literárias, inclusive pelas mais tradicionais.
Confira, a seguir, as biografias de cada um dos escritores na disputa pela premiação.
Melhor livro do ano
Ana Paula Maia – Assim na terra como embaixo da terra (Record)
Nasceu em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro em 1977. É escritora e roteirista. Possui sete romances publicados, destacando-se: De gados e homens (Record, 2013), Assim na terra como embaixo da terra (Recorde, 2017) e Enterre seus mortos (Companhia das Letras, 2018). É também autora da trilogia A saga dos brutos, publicada pela Record, iniciada com as novelas Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos e O trabalho sujo dos outros (publicadas em volume único, 2009) e concluída com o romance Carvão animal (2011). Tem livros publicados na Alemanha, Argentina, França, Itália, Estados Unidos, Espanha e Sérvia.
Carol Bensimon – O clube dos jardineiros de fumaça (Companhia das Letras)
Nasceu em Porto Alegre, em 1982. Estreou como escritora com as narrativas de Pó de parede (Não Editora, 2008). Seu primeiro romance, Sinuca embaixo d’água (Companhia das Letras, 2009), foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Jabuti. Publicou ainda pela Companhia das Letras, os romances Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça (2017). Seus livros foram traduzidos na Espanha e na Argentina, e em breve serão lançados nos Estados Unidos e na Itália. É uma das integrantes da edição Os melhores jovens escritores brasileiros, publicada pela revista inglesa Granta. Atualmente, vive em Mendocino, Califórnia.
Evandro Affonso Ferreira –Nunca houve tanto fim como agora (Record)
Nascido em Araxá, Minas Gerais, em 1945, vive em São Paulo. Contista e romancista, é autor de mais de uma dezena de romances. Entre eles, publicados pela Record, estão Minha mãe se matou sem dizer adeus (2010), que recebeu o Prêmio APCA de Melhor Romance, O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam (2012), que obteve o Jabuti de Melhor Romance, Não tive nenhum prazer em conhecê-los (2016), que ganhou o Prêmio Bravo! de Melhor Romance e Nunca houve tanto fim como agora (1917), que recebeu o Prêmio APCA de Melhor Romance.
Heloisa Seixas – Agora e na hora (Companhia das Letras)Nasceu em 1952 no Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense, trabalhou muitos anos na imprensa carioca e escreveu crônicas, contos, romances, obras infantojuvenis e peças de teatro. Foi quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti, com os livros Pente de Vênus (Sulina,1995), A porta (Record, 1996), Pérolas absolutas (Record, 2003) e Oitavo selo: Quase romance (Cosac Naify, 2014), este último também finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Prêmio Oceanos.
Joca Reiners Terron – Noite dentro da noite (Companhia das Letras)
O escritor nasceu em Cuiabá, no Mato Grosso, em 1968. Publicou livros de poemas e narrativas, além dos romances Não há nada lá (2001), Do fundo do poço se vê a lua (2010) e A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves (2013), todos pela Companhia das Letras. Por este último, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, em 2010. Traduziu obras de Enrique Vila-Matas, Richard Brautigan, Mario Levrero e Roberto Bolaño. Seu último livro é o romance Noite dentro da noite (Companhia das Letras, 2017). Escreve na Folha de S.Paulo desde 2004 e leciona na Pós-Graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz.
Leonardo Brasiliense – Roupas sujas (Companhia das Letras)
O escritor nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, em 1972. Formou-se em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria e atualmente trabalha na Receita Federal. É autor, entre outros, dos livros O desejo da Psicanálise (Sulina, 1999), Whatever (Artes e Ofícios, 2009), Decapitados (Benvirá, 2014) e Roupas sujas (Companhia das Letras, 2017). Ganhou o Prêmio Jabuti por Adeus conto de fadas (7 Letras, 2006), na categoria juvenil, e por Três dúvidas (Companhia das Letras, 2010), na categoria contos e crônicas. Trabalha também com roteiro de cinema e TV e se dedica à fotografia desde 2010.
Marcelo Mirisola – Como se me fumasse (Editora 34)
O autor nasceu em São Paulo, em 1966. Publicou, entre outros, os livros O herói devolvido (Editora 34, 2000), Notas da arrebentação (Editora 34, 2005), Memórias da sauna finlandesa(Editora 34, 2009), Joana a contragosto (Record, 2005), O homem da quitinete de marfim(Record, 2007), Animais em extinção (Record, 2008), O Cristo empalado (Oito e Meio, 2013), Hosana na sarjeta (Editora 34, 2014), Paisagem sem reboco (Oito e Meio, 2015) e A vida não tem cura (Editora 34, 2016). O azul do filho morto (2002) e Bangalô (2003), ambos publicados no Brasil pela Editora 34, foram lançados em Portugal pela Cotovia, em 2016.
Márcia Barbieri – O enterro do lobo branco (Patuá)
A escritora nasceu em Indaiatuba, São Paulo, em 1979. Formou-se em Letras pela Universidade Estadual Paulista e é mestra em Filosofia pela UNIFESP. Participou de várias antologias e tem textos nas principais revistas literárias brasileiras. É uma das idealizadoras do Coletivo Púcaro e do canal Pílulas contemporâneas. Publicou os livros de contos Anéis de Saturno (edição independente, 2009) e As mãos mirradas de Deus (Multifoco, 2011). Entre os romances figuram Mosaico de rancores (Terracota, 2016) lançado no Brasil e na Alemanha (Clandestino Publikationen), A Puta (Terracota, 2014) e O enterro do lobo branco (Patuá, 2017).
Micheliny Verunschk – O peso do coração de um homem (Patuá)
A autora é nascida em Recife, Pernambuco, em 1972. Pela editora Patuá, lançou O amor, esse obstáculo (2018), O peso do coração de um homem (2017), Aqui, no coração do inferno (2016) e nossa Teresa – vida e morte de uma santa suicida (2014), projeto que teve o patrocínio da Petrobras Cultural. Também é autora do livro Geografia íntima do deserto (Landy 2003) com o qual foi finalista, em 2004, ao prêmio Portugal Telecom. É Doutora em Comunicação e Semiótica e mestre em Literatura e Crítica Literária, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O romance nossa Teresa – vida e morte de uma santa suicida – ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura 2015 na categoria autor estreante acima de 40 anos e foi finalista do Prêmio Rio de Literatura 2015.
Milton Hatoum – A noite da espera (Companhia das Letras)
O escritor nasceu em Manaus (AM), em 1952. Estudou arquitetura na USP e estreou na ficção com Relato de um certo Oriente (Companhia das Letras, 1989), vencedor do prêmio Jabuti de melhor romance. Sempre pela Companhia das Letras, lançou Dois irmãos(2000), adaptado para televisão, teatro e quadrinhos. Com Cinzas do Norte (2005), Hatoum ganhou os prêmios Jabuti, Portugal Telecom, Livro do Ano, Bravo! e APCA. Em 2006, lançou o livro de contos A cidade ilhada. Em 2008, seu romance Órfãos do Eldorado foi adaptado para o cinema, e em 2013 reuniu suas crônicas em Um solitário à espreita. Em 2017 recebeu do governo da França o título de Officier de l´Ordre des arts et des Lettres. Com a publicação de A Noite da espera (2017), recebeu da União Brasileira de Escritores o Prêmio Juca Pato-Intelectual do Ano. Sua obra foi publicada em 14 países.
Estreantes + 40
Carlos Eduardo Pereira – Enquanto os dentes (Todavia)
O escritor nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, em 1973. Cursou História na Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi professor e também servidor público. Em 2011, ele começou a publicar textos de cenas cotidianas num blog. No ano seguinte, matriculou-se no curso de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na habilitação Formação do Escritor. Além disso,frequentou oficinas de escrita. Acaba de lançar, pela editora Todavia, Enquanto os dentes, seu romance de estreia.
Cinthia Kriemler – Todos os abismos convidam para um mergulho (Patuá)
Carioca, vive em Brasília. É romancista, contista, cronista e poeta. Graduada e pós-graduada em Comunicação Social e Relações Públicas pela Universidade de Brasília. É autora, pela editora Patuá, dos livros Todos os abismos convidam para um mergulho (2017), Na escuridão não existe cor-de-rosa (2015), Sob os escombros (2014) e Do todo que me cerca (2012). É também autora do livro Para enfim me deitar na minha alma, projeto aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (2010). Tem publicações em diversos periódicos impressos e virtuais, além de atuar como colunista na Revista Samizdat.
Cristiano Baldi – Correr com rinocerontes (Não Editora)
Nascido em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, é escritor e professor. Possui mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde cursa também o doutorado. Participou de diversas antologias e publicou, pela editora Livros do Mal, o volume de contos Ou clavículas (2002), que foi adaptado para o teatro. Correr com rinocerontes (Não Editora, 2017) é o seu primeiro romance.
Cristina Judar – Oito do sete (Reformatório)
Cristina Judar é escritora e jornalista, pós-graduada em Jornalismo Cultural pela FAAP. Nasceu em São Paulo, em 1971. É autora das HQs Lina (Editora Estação Liberdade) e Vermelho, Vivo (Devir Brasil), contempladas pelo ProAc de HQ em 2009 e em 2011, respectivamente. Com o livro de contos Roteiros para uma Vida Curta (Editora Reformatório), foi finalista e Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014. É coautora do livro-arte Luminescências e, em 2015, escreveu o projeto de prosa poética Questions For a Live Writing após ter sido selecionada para uma residência artística na Queen Mary University of London. É uma das editoras da revista de arte e cultura LGBT Reversa Magazine. Contemplado pelo ProAC de Literatura 2014, Oito do seteé o seu primeiro romance.
José Roberto Walker – Neve na manhã de São Paulo (Companhia das Letras)
É publicitário e produtor cultural, formado em História pela Universidade de São Paulo. Atualmente é diretor da Rádio e TV Cultura. Dirigiu a Cia. Brasileira de Ópera, a Orquestra Filarmônica Vera Cruz e várias edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão. É produtor de espetáculos de música clássica e ópera, e foi responsável pela criação de inúmeros programas e documentários para o rádio e a televisão, bem como uma série sobre grandes músicos brasileiros, entre eles Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky e João Carlos Martins. É coautor de livros sobre São Paulo, entre eles publicações sobre o Theatro São Pedro e a Sala São Paulo. Neve na Manhã de São Paulo (Companhia das Letras, 2017) é seu primeiro romance.
Leonor Cione – O estigma de L. (Quelônio)
Nasceu em São Paulo, em 1957. Trabalhou como bióloga e relações públicas e há alguns anos se dedica apenas às palavras e às línguas – traduz, estuda literatura e escreve. Graduada em Biologia, fez pós-graduação em tradução de inglês na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro e em formação de escritores no Instituto Vera Cruz. Publicou duas histórias para crianças: Tablet, tablet meu (Cuore, 2014) e Onde é o meu lugar? (Revista Carta Fundamental). Alguns de seus contos foram publicados nas coletâneas Colar de oito voltas (Carapaça Edições) e Mulherio das Letras (Mariposa Cartonera). Como integrante do Coletivo Literatura Clandestina, está presente na obra Verdades de uma escritora (Lamparina Luminosa).
Estreantes – 40
Aline Bei – O peso do pássaro morto (Editora Nós)
Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. É formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena. É colunista do site cultural Livre Opinião – Ideias em Debate e foi escritora convidada na Printemps Littéraire Brésilien, um encontro anual europeu de promoção e divulgação da cultura e da literatura lusófonas, na Sorbonne Université, França, em 2018. O peso do pássaro morto (Editora Nós, 2017), finalista do prêmio Rio de Literatura, é o seu primeiro livro.
José Almeida Júnior – Última hora (Record)
José Almeida Júnior é nascido em Mossoró, Rio Grande do Norte. É formado em Direito pela Universidade do estado do Rio Grande do Norte, com pós-graduação em Direto Processual e em Direito Civil. Há uma década reside em Brasília, onde exerce o cargo de Defensor Público do Distrito Federal. O autor foi vencedor do Prêmio Sesc de Literatura de 2017 com o romance Última Hora (Record, 2017).
Mauro Paz – Entre lembrar e esquecer (Patuá)
Nascido em Porto Alegre, em 1981, mora em São Paulo desde 2009. É escritor, publicitário e cineasta. Formado em Letras, também cursou a Oficina de Escrita Criativa de Luiz Antonio de Assis Brasil. É autor dos livros de contos Por Razões Desconhecidas (IELRS, 2010), São Paulo – CidadExpressa (Patuá, 2014) e do romance Entre Lembrar e Esquecer(Patuá, 2017). Para web, desenvolveu projetos de literatura como os #Instacontos (2015). No cinema, assina os roteiros dos curtas Parceiros (2014), Desencanto (2018) e A Primeira Vez de Ana Katamura (2018), o qual também dirigiu. Atualmente, trabalha no desenvolvimento do longa-metragem O Caderno Proibido de Minha Mãe e do romance Quando os Prédios Começaram a Cair.
Tiago Feijó – Diário da casa arruinada (Penalux)
Tiago Feijó nasceu em Fortaleza, em maio de 1983 e cresceu em Guaratinguetá, interior paulista. Formou-se em Letras Clássicas pela Universidade Estadual Paulista. Venceu o Prêmio Ideal Clube de Literatura 2014. É autor do livro de contos Insolitudes (7letras, 2015) e do romance Diário da casa arruinada (Penalux, 2017), este último finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2018. Tem textos publicados em diversas revistas e blogs de literatura.
BVL é uma das cinco finalistas do Prêmio Biblioteca Pública do Ano 2018, promovido pela Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias
A Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo gerido pela Organização Social SP Leituras, é uma das cinco finalistas do Prêmio Biblioteca Pública do Ano 2018 / Systematic Public Library of the Year Award, promovido pela IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias), a mais importante entidade internacional da área.
Este ano, a instituição, que congrega as bibliotecas de todo o mundo, recebeu 35 inscrições de 19 países. A biblioteca vencedora será conhecida durante encontro internacional da entidade em Kuala Lumpur, em 28 de agosto. Junto com a BVL, aparecem como finalistas bibliotecas da Holanda, da Noruega, de Singapura e dos Estados Unidos.
Entre os critérios de premiação, constam a interação do equipamento com o entorno e a programação de serviços e atividades.
Segundo Pierre André Ruprecht, diretor executivo da SP Leituras, a nomeação representa mais uma notável oportunidade para discutir o direito da população à leitura e a bibliotecas públicas de qualidade: “Esta indicação, no mesmo ano em que a Biblioteca de São Paulo figurou entre as quatro finalistas do Prêmio Internacional da Feira do Livro de Londres, é extremamente significativa. Novamente, fomos colocados na companhia de bibliotecas extraordinárias de todo o mundo e esperamos que esta visibilidade nos ajude a defender e melhorar a proposta contida nestes equipamentos.”
A BVL está instalada na porção oeste do Parque Villa-Lobos, área onde antes funcionava um depósito de lixo a céu aberto. Do esforço de revitalização e transformação do local nasceu a biblioteca, que hoje atende não só visitantes da região mas, em função do fácil acesso (inclusive por ciclovias e trem), também pessoas de outras áreas da cidade.
Hoje a BVL está configurada como um ambiente público, dinâmico, que traz em seu DNA a ideia de “biblioteca viva”, propondo-se ainda a ser um “terceiro lugar”, onde há liberdade e escolha para compartilhar saberes e lazer.
Ocupando área de 4 mil metros quadrados dentro do parque, a BVL possui arquitetura arrojada, moderna, favorável à integração com a área verde externa e está dividida em três pavimentos (térreo e dois pisos). Na área central, uma grande oca é o ponto de encontro dos frequentadores e palco de variadas ações culturais.
Também possui diversidade de atividades e serviços voltados para a aproximação das pessoas e das famílias com o mundo da cultura. Conta ainda com acervo atualizado permanentemente e ambiente inclusivo. Salas de criatividade, ludoteca, jogos eletrônicos, computadores e programação com mais de 800 eventos anuais compõem o espaço, escolhido pelos visitantes como extensão de seu momento de lazer.
A IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) é a instituição que congrega e representa os interesses de bibliotecas e serviços de informação e seus usuários. Parceira da Unesco e considerada a voz global das bibliotecas, a IFLA foi fundada em 1927, em Edimburgo, na Escócia, e atualmente soma mais de 1.400 membros de mais de 140 países no mundo todo.
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo abriu inscrições para a 11ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, um dos mais conceituados do gênero no país. O edital, publicado no Diário Oficial do Estado e disponível nos sites do Prêmio (www.premiosaopaulodeliteratura.org.br) e da Secretaria da Cultura, premiará romances em duas categorias: “Melhor Livro do Ano” e “Melhor Livro do Ano – Autor Estreante” – esta última dividida em duas modalidades “Autores com Mais de 40 Anos de idade” e “Autores com Menos de 40 Anos de idade”. Os candidatos podem se inscrever até dia 13 de julho de 2018.
Contribuindo para a formação de novos leitores e escritores, sendo um dos poucos no país a ter categoria específica para estreantes, o Prêmio São Paulo de Literatura também se destaca por reconhecer tanto os grandes nomes quanto os novos talentos da literatura, abrindo portas não só para escritores nacionais, mas também para concorrentes estrangeiros com obras escritas originalmente em língua portuguesa e primeira edição mundial no Brasil em 2017. Com foco em obras de ficção no gênero romance, o Prêmio São Paulo de Literatura é o maior do país em valor de premiação individual: R$ 200 mil para o Melhor Livro do Ano e R$ 100 mil para cada autor estreante nas modalidades +40 e -40.
Na categoria “Melhor Livro do Ano”, poderão se inscrever autores que já publicaram romances de ficção anteriormente. Já na categoria dos estreantes, os escritores podem ter obras publicadas em outros gêneros, desde que o livro inscrito seja o seu primeiro romance de ficção.
A categoria “Autor Estreante” contribuiu também na revelação de novos nomes da literatura, tais como Rafael Gallo (Rebentar), Débora Ferraz (Enquanto Deus Não Está Olhando), Paula Fábrio (Desnorteio), Micheliny Verunschk (Nossa Teresa – Vida e Morte de uma Santa Suicida), Jacques Fux (Antiterapias) e Marcos Peres (O Evangelho Segundo Hitler).
Edições anteriores
Em 2017, Outros Cantos (Editora Alfaguara), de Maria Valéria Rezende, foi eleito pelo júri do Prêmio São Paulo de Literatura o Melhor Livro do Ano. Já Franklin Carvalho, com Céus e Terra (Editora Record), foi contemplado na categoria Autor Estreante +40 e Maurício de Almeida recebeu prêmio na categoria Autor Estreante -40, com o romance A Instrução da Noite (Editora Rocco).
A Biblioteca de São Paulo (BSP), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerida pela organização social SP Leituras, rende suas homenagens à Biblioteca Nacional da Letônia, vencedora do prêmio internacional de Biblioteca do Ano, entregue em Londres, durante uma das mais importantes feiras do livro do mundo. A biblioteca paulistana concorreu também com as bibliotecas de Oslo (Noruega) e Aarhus (Dinamarca).
Silvia Alice Antibas, coordenadora da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, e Pierre André Ruprecht, diretor executivo da SP Leituras, estiveram em Londres, participando do evento.
Inaugurada em 8 de fevereiro de 2010, a BSP faz parte do conjunto de iniciativas da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo para incentivar e promover o gosto pela leitura. Concebida para ser um projeto inovador de inclusão social por meio da leitura, a biblioteca conta com programação cultural diversa e ações em acessibilidade e serviço social.
Aconteceu na noite do dia 26/3 a cerimônia do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2018! Os finalistas concorreram em nove categorias: arte para crianças, artes visuais, cinema, circo, dança, música, teatro, territórios culturais e instituições culturais.
Os vencedores escolhidos pelo júri especializado receberam, no total, R$ 580 mil em prêmios, o que faz da premiação uma das maiores do país no segmento cultural. Além da premiação em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil, os vencedores escolhidos tanto pelo júri quanto pelo voto popular receberam um troféu exclusivo confeccionado pela artista Edith Derdyk.
A votação popular foi realizada no site www.premiogovernador.sp.gov.br e contou com mais de 95,5 mil votos, 25% a mais que na edição anterior, que contabilizou 71,3 mil.
Quer saber quem foram os grandes vencedores da noite? Acompanhe a matéria:
Destaque Cultural
A categoria homenageou o gestor cultural Eduardo Saron. Mestre em Administração e gestor cultural há 16 anos, Saron é diretor superintendente do Instituto Itaú Cultural e diretor da Associação Nacional de Entidades Culturais Não Lucrativas(ANEC). É também conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP), da São Paulo Companhia de Dança e membro do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura, além de vice-presidente executivo da Fundação Bienal de São Paulo. O prêmio foi um reconhecimento à sua trajetória profissional e por sua contribuição para a democratização do acesso, incentivo, difusão e valorização da arte e da cultura. O troféu foi entregue pelo secretário da Cultura do Estado, José Luiz Penna, que celebrou a escolha e destacou a importância do evento. “Estamos em um dia de festa, mas também de resistência. A cultura é fundamental para enfrentar, com uma onda de alegria e criatividade, a situação atual do país”, declarou Penna.
“A gente vem pontuando por muitos anos uma coisa que é importante e fundamental: a democratização do acesso à arte e cultura do Brasil.”
Eduardo Saron
Gestor do Instituto Itaú Cultural
Arte para Crianças
Lizette Negreiros
Escolhida pelo júri. É responsável pela programação de teatro do Centro Cultural São Paulo, onde desenvolve projetos para o teatro infantojuvenil, recebe e coordena temporadas de grupos e artistas há mais de trinta anos. Foi presidente da Associação Paulista de Teatro para a infância e juventude – APTIJ, jurada de vários festivais de teatro e do Prêmio Femsa. No cinema, participou, entre outros, dos filmes “Eles não usam black-tie”, “Vera” e “A Hora da Estrela”.
Trupe Banana’s
Escolhida por votação popular. O grupo foi fundado em 2010 na cidade de Atibaia, interior de São Paulo. Com foco no público infantil, o grupo busca levar diversão e reflexão não só para as crianças, mas também aos adultos que as acompanham. Os espetáculos da Trupe são interativos e dinâmicos, quebrando a barreira entre palco para levar cultura e risadas para todo o país e todas as classes sociais.
“Arte para crianças é o que a gente carrega, que transforma e que queremos que elas vivenciem.”
Lizette Negreiros
Destaque na categoria “Arte para Crianças”
Artes Visuais
Tomoshige Kusuno
Escolhido pelo júri e pelo voto popular. Desenhista, pintor, artista visual, professor e gravador, foi parte do Núcleo de Arte de Vanguarda, em Tóquio, Japão, na década de 1950. Imigrou para o Brasil em 1960, onde trabalhou como orientador de atividades artísticas na Comunidade Yuba, além de participar ativamente de exposições que deram ao movimento artístico nacional e internacional condições de se desenvolverem. Já realizou 36 exposições individuais em diversos países e participou de diversas coletivas e salões.
Cinema
Cinemateca
Escolhida pelo júri. Criada em 1946, possui o maior acervo audiovisual da América do Sul e é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, além de documentação não fílmica da área, do acesso e da difusão deste acervo. Abriga 240 mil rolos de filme – cerca de 42 mil títulos – de obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares produzidos desde 1913. O acervo não fílmico começou a ser constituído também em 1946 e reúne mais de um milhão de documentos.
Mostra Ecofalante de
Cinema Ambiental
Escolhida pelo voto popular. A Mostra é conhecida por fomentar discussões sobre os assuntos mais urgentes da atualidade, e promove exibições gratuitas em salas de cinema, espaços públicos, além de instituições culturais e de ensino. Desde sua primeira edição, em 2012, a Mostra Ecofalante e as atividades educativas da ONG já atingiram diretamente mais de 190 mil pessoas. Foram exibidos 424 filmes, de todos os continentes, em 26 cidades paulistas.
“Essa é maior mostra gratuita de cinema de São Paulo que, há 7 anos, promove o debate com a sociedade. No ano passado conquistamos um público de 77 mil pessoas.”
Chico Guariba – representante da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Destaque na categoria “Cinema”
Circo
Grupo La Mínima
Escolhido pelo júri. A companhia de circo e teatro foi fundada por Domingos Montagner e Fernando Sampaio em 1997. O circo e a arte do palhaço de picadeiro conduzem o trabalho do grupo com um repertório de 14 espetáculos, sendo o último “Pagliacci”, de 2017, em comemoração aos seus 20 anos de história. Ao longo de sua trajetória já passou pelos mais renomados festivais nacionais e internacionais, como Festival Paulista de Circo, Festival de Curitiba, Festival Mundial de Circo de Demain, Teatralia e Festclown, e recebeu alguns dos mais importantes prêmios da categoria.
Circo Escola de Diadema
Escolhido pelo voto popular. Fundado em 2008 por um grupo de artistas circenses, técnicos e arte educadores, atualmente é o carro chefe da Associação Cultural e Educacional Circense Tápias Voadores. O resultado do trabalho pode ser visto no atendimento a 1800 pessoas nas faixas etárias de três a 80 anos, garantindo a perpetuação da arte circense nas suas diversas modalidades, por meio das suas nuances e estética. O Circo Escola de Diadema é uma referência desde as suas estruturas, qualificação técnica e parcerias com o poder público, colaboradores e sociedade civil.
“O La Mínima tem o pé fincado na tradição – Stankovich e Circo dos Sonhos que estão aqui presentes – temos o maior respeito por todos. Estar aqui hoje só aumenta a nossa dívida com o Circo.”
Fernando Sampaio – representante do Grupo La Mínima
Destaque na categoria “Circo”
Dança
Companhia de Danças de Diadema
Escolhido pelo júri. Criada em 1995 por Ivonice Satie, realiza espetáculos, oficinas, mostras e projetos de dança por todo o país. Desenvolve um programa que proporciona o acesso à linguagem da dança e das artes em geral, valorizando a inclusão cultural, incentivando a produção artística e fomentando o interesse de novas plateias, sempre com o apoio da Prefeitura do Município de Diadema e outros colaboradores. Os profissionais da Companhia, além de bailarinos, são também artistas orientadores, ministrando oficinas de danças de diversos estilos para os integrantes da comunidade local.
Cia. Discípulos do Ritmo
Escolhido pelo voto popular. A companhia de danças urbanas foi criada em 1999 pelo diretor por Frank Ejara e é o primeiro grupo brasileiro a trabalhar danças urbanas nas artes cênicas de forma híbrida e profissional. A intenção da companhia desde o princípio não foram os festivais competitivos e as batalhas de dança, mas a defesa das danças urbanas em prol das artes cênicas. A Cia. Discípulos do Ritmo tem em seu repertório espetáculos como “Tá Limpo”, “Fresta”, “Urbanóides 2.0”, “O Som do Movimento”, “Caixa Preta” e “Lemniscata”.
“Essa trajetória não seria traçada sem a equipe que acompanha a Companhia, criada por Ivonice Satie, saudosa bailarina que teve uma ideia a frente do seu tempo.”
Ana Bottosso – representante do Companhia de Danças de Diadema
Destaque na categoria “Dança”
Instituição Cultural
Instituto Alfa de Cultura
Única categoria eleita somente por voto popular. A instituição privada e sem fins lucrativos, que administra o Teatro Alfa, tem 20 anos de existência. O teatro foi pioneiro na oferta de espetáculos culturais diversificados e de alta qualidade. Além de produzir e receber espetáculos de dança, teatro infantil, música e teatro musical, o instituto desenvolve amplo trabalho com as escolas e ONGs do entorno. As crianças e jovens são convidados a assistir e participar de programas que visam aproximá-los das artes cênicas, tanto do ponto de vista técnico quanto artístico.
“Recebemos, ao longo desses anos, 3,5 milhões de pessoas em mais de 7,5 mil espetáculos. O prêmio é um incentivo para que continuemos desenvolvendo um trabalho de grande importância social para todos.”
Fernando Guimarães – representante do Instituto Alfa de Cultura
Destaque na categoria “Instituição Cultural”
Música
Jonnata Doll &
Os Garotos Solventes
Escolhido pelo júri. Surgida em 2009 em Fortaleza e residindo em São Paulo, a banda traz uma música baseada na subcultura punk e na biografia dos excluídos, mostrando rock em estado bruto. Seja nos palcos pelo Brasil – ou mesmo no teatro ou nas telas de cinema – a performance do quinteto é intensa e visceral, de quem desnuda a alma. Jonnata Doll andrógino, canta, dança, cai, arrasta-se no palco. Suas letras são ecos de literatura beat e de filmes de terror, amores perdidos, misturados a uma biografia de excessos.
Thereza Alves
Escolhido pelo voto popular. Cresceu no bairro da Vila Rezende em Piracicaba e aprendeu a cantar junto da mãe, ouvindo os programas de rádio da Mayrink Veiga, Tupi e da Rádio Nacional. Com 15 anos, iniciou sua carreira artística na Rádio Difusora de Piracicaba, cantando em programas de calouro. Cantou na Rádio e TV Record de São Paulo, nos programas de Geraldo Blota e Iani Junior. Gravou o LP “Roda de Violeiros” em 1961 e um 78 rotações pela gravadora RCA Camden como prêmio musical da Rádio Bandeirantes. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música popular no Brasil e no exterior.
“Quero dedicar esse prêmio à galera que dorme no chão, às mulheres, ao movimento negro, ao movimento LGBT e a todo o rock ‘n’ roll de São Paulo, que ainda tem muito a dizer sobre as diferenças.”
Jonnata – representante da banda Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
Destaque na categoria “Música”
Teatro
Lenise Pinheiro
Fotógrafa paulistana especializada em teatro, vem retratando, desde 1983, o que há de mais expressivo nos palcos brasileiros. Já trabalhou para José Celso Martinez Corrêa, Antunes Filho, Daniela Thomas, Antônio Araújo, Fauzi Arap, Enrique Díaz, Mário Bortolotto, Deborah Colker, Marco Antonio Rodrigues, José Possi Neto, Miguel Falabella, Marco Antonio Braz, Gabriel Villela, Marcelo Drummond, Gerald Thomas e muitos outros. Em suas exposições, manteve o foco no teatro, participando ao todo de 38 mostras, sendo oito coletivas e 30 individuais.
Grupo Caixa Preta de Teatro
Fundado por Fernando Barbosa e Fabiano Muniz há 24 anos, o grupo produz atividades que potencializam e desenvolvem a educação e a cultura na Região do Vale do Ribeira, promovendo ações independentes de caráter sociocultural. O grupo já produziu cerca de 25 espetáculos e se apresentou por diversos estados do Brasil, tendo sido convidado em novembro de 2017 a produzir e dirigir o espetáculo “Romeu Ma Julieta – Uma Tragédia Crioula”, na cidade de Mindelo, Cabo Verde, para a abertura do 23º Mindelact – Festival Internacional de Teatro do Mindelo.
“Dei início aos meus trabalhos aqui, no Teatro Sérgio Cardoso. Receber um prêmio dessa magnitude faz com que nossos ânimos se renovem!”
Lenise Pinheiro
Destaque na categoria “Teatro”
Territórios Culturais
Coletivo Cultural Cenário Urbano
O grupo atua há 17 anos, realizando grandes e pequenos eventos, além de manifestações culturais como Consciência Negra e Aniversário do Bairro. Desde 2014 vem focando na reeducação ambiental, tendo a cultura como valorização do espaço. A grande mídia, prefeituras e até uma empresa de lixo urbano deram apoio, tendo visto no projeto um grande potencial de reunir famílias para falar de arte, de consciência ambiental e de como o lixo pode nos prejudicar. Os eventos realizados pelo Coletivo Cultural Cenário Urbano contam sempre com a participação de todos os presentes.
Hangar 110
Foi inaugurado em outubro de 1998, com o intuito de abrir espaço para o cenário artístico underground. Além de shows de música alternativa, o espaço sediou palestras, exposições de fotos e feiras de gravadoras independentes, entre outros eventos. O Hangar tornou-se uma referência do rock nacional e internacional – passaram por seu palco nomes como Ratos de Porão, Inocentes, Cólera, Titãs, Raimundos, CPM 22, NX Zero, Dead Fish, Marky Ramone, CJ Ramone e Ritchie Ramone, Shelter, Toy Dolls e New York Dolls. Foram mais de 9000 shows em 19 anos de atividades.
“Através do diálogo, o Cenário Urbano conseguiu fazer com que um ponto de lixo virasse espaço para a cultura, para a poesia, para o hip hop, para o graffitti, para a arte de rua.”
Coletivo Cultural Cenário Urbano
Destaque na categoria “Territórios Culturais”
24 trabalhos finalistas participam da 12ª cerimônia de entrega do Prêmio, que acontece no Theatro Municipal
No próximo dia 26 de outubro, acontece a cerimônia de entrega do 12º Prêmio Mario Covas. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, realizada pela Escola de Governo e Administração Pública (Egap), da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão. O objetivo é difundir e multiplicar boas práticas de gestão pública, além de divulgar e valorizar a experiência do gestor público, gerando conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento da Administração Pública, em benefício do cidadão. Nesta edição, foram inscritos 212 trabalhos, divididos em duas categorias: Melhoria dos Serviços Prestados ao Cidadão (121) e Melhoria da Gestão Governamental (91).Concorrem ao Prêmio projetos ou atividades desenvolvidos por equipes de servidores públicos do governo e dos municípios do Estado de São Paulo, com pelo menos seis meses de implementação e resultados verificados. Os trabalhos foram classificados por uma banca avaliadora composta por 24 especialistas em gestão pública. Foram selecionados 12 finalistas em cada categoria, avaliados por bancas específicas. Em cada categoria haverá apenas um vencedor.O Prêmio Mario Covas soma 2357 trabalhos inscritos, entre 2004 e 2017. Até 2016, foram premiados, ao todo, 115 trabalhos, como o Disque Denúncia, da Polícia Civil do Estado de São Paulo, em 2006; o Impacto do atendimento resolutivo em Mastologia na redução da mortalidade por câncer de mama em São Paulo – Hospital Pérola Byngton, em 2007; o Sistema Informatizado de Transplante do Estado de São Paulo, em 2008; e o Tratamento Sustentável de Lixo Eletrônico – Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo, em 2009.
Conheça aquios 24 trabalhos finalistas da 12ª edição do Prêmio Mario Covas.
SERVIÇO Prêmio Mario Covas – Cerimônia de entrega Data: 26 de outubro Local: Theatro Municipal de São Paulo Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n – República Abertura: 19h Início da cerimônia: 20h