O Museu da Casa Brasileira apresenta a 21ª edição do Mercado das Madalenas – edição comemorativa de Natal, que será realizada nos dias 15 e 16 de dezembro, sábado e domingo, das 10h às 20h. A entrada é gratuita.
Os visitantes encontrarão uma grande variedade de produtos exclusivos feitos artesanalmente, com mais de 80 marcas dos mais diversos segmentos, entre vestuário (feminino, masculino e infantil), decoração, joias, acessórios e presentes. O Mercado das Madalenas também oferece opções gastronômicas e oficinas gratuitas para o público.
“O MCB, único museu do país voltado ao design e à arquitetura, realiza uma série de eventos, como o Mercado das Madalenas, que valorizam o pequeno produtor ou artesão, promovendo seu contato direto com o consumidor final, a fim de garantir a sustentabilidade desta cadeia produtiva.”
Miriam Lerner
Diretora geral do Museu
As idealizadoras e curadoras, Inara Corrêa Prudente e Mônica Isnard, afirmam que a missão do evento é promover a economia criativa, gerando oportunidades para os produtores independentes apresentarem seus trabalhos, estreitando relações com o consumidor. “Sempre admiramos os trabalhos autorais, que são singulares e diferentes daquilo que é produzido em massa, e também tínhamos contato com muitas pessoas desse meio. A partir daí, tivemos a ideia de desenvolver um evento reunindo esse círculo pessoal em um ambiente agradável e repleto de possibilidades”, conta Monica. “A proposta é sair do clichê dos shopping centers, por isso, o nosso critério é bastante seletivo. Queremos incentivar pequenos empreendedores a divulgar o seu trabalho, além de reunir pessoas em um ambiente agradável para todos os gostos e idades”, completa Inara.
programação
As atividades oferecidas no evento são gratuitas. Para participar, é necessário chegar com 1h30 de antecedência e se inscrever no local.
Dia 15/12 – Sábado
ATRAÇÃO INFANTIL
11h às 18h – Atelier Zig Zag com Silvinha Moraes – construção de fantasias
AULAS
11h – Meditação com Prem Ratna – duração de 1h – vagas ilimitadas
17h – Feng Shui e Prosperidade para 2019 com Cris Ventura – duração 1h – 25 vagas
OFICINAS
12:30h – Arranjo de Flores Naturais com Cris Sanches – duração 1h – 15 vagas
15h – Caderno de Colagem com Sofia Lemos – duração 1h30 – 15 vagas
Dia 16/12 – Domingo
ATRAÇÃO INFANTIL
11 às 18h – Atelier Zig Zag com Silvinha Moraes – construção de fantasias
AULAS
11h – Meditação com Prem Ratna – duração de 1h – Vagas ilimitadas.
12:30h – Poder das Afirmações e Intenções com Cris Ventura – duração 1h – 25 vagas
15h – Imagem Pessoal e Empoderamento, com Karis Brito – duração 1h30 – 20 vagas
OFICINAS
17h – Flores em Papel com Marcia Chicaoka – duração de 1h – 15 vagas
Praça de Alimentação
Café Campo Místico, Caminhoneta Burger & Co, Da Villar Food Cart, DeliciSS Produtos Artesanais, De Lá Do Pão, Eco.tube, Empório Dona Mita, Itea Chás Orgânicos, Jais Hand Made, Josi Atelier Gourmet, Kiro, La Viole, Limonchello Di Gagliardi, Mapuche Bier, Marroquina Couscous, Mel Costa Rica, Mestiço Chocolates, Mocotó Aqui!, Pão Di Queijo da Mineira, Pedala Café Bistrô, Pimentas & Pitadas, Pracinha de Portugal, Quinta do Quiriri, Sal da Terra Gastronomia, Salud Chopp Bike, Sissi Pães de Mel, Specialitá Di Tatá e Verdô Sucos.
Marcas participantes já confirmadas
Achados de Brianti, Adedo, Andrea de Carvalho, AR Atelier d’Art, Ateliê Alaine Colucci, Ateliê Beta Macedo, Atelier Luciana Pivato, Bagbag Store, Baka Studio, Bossapack, Brestudio, Brisa Moda ao Ar Livre, Camila Romero, Casa MO, Ceramic By Tati, Cheeky Children, Chicaoka Papel em Flor, CollabL2, Dafna Edery, Denise Gerassi, Dri Carneiro, DudaByDuda, Ecletnica, Ekilibre Amazônia, Equal Moda Inclusiva, Essências da Terra, Estilo Barkoh, Estúdio Capim, Estúdio Justina, Farol Brasil, Fita de Moça, Giuliana Di Fiori Atelier, Hayô Objetos com Significado, House of Freyja, Iluminismo, Ima Poesia, Ju Pelizzon, Katia Giambrone, Klatsch, Le Diable, Le Jour Homewear, Loom Knitwear, Lu Montenegro Cerâmica, Luiza Ruberti, Luli Ateliê, Maduu/Heleve, Maria Sublime, Marion Kopel, Maurício Duarte, Miemy Stilo, Miriam Papalardo, Moeê, Molsk, Mumo Moda, Muu, My Bag Studio, Neu, Ó A Saia Dela, O Coletivo Mega Fone, O Ponto Mosaicos, Panou, Para Dormir, Paula Fabbri, Peixe Amarelo, Pet For Fun, Rever, Ricreare, Riz, Rox, Roxanne Duchini, Sacola Tropical, SHWE, Sol.co, Sole, Sophos Rio, Studio Dalzotto, Studio Nó, Tear Paulista, Terral Natural, Timirim, Trapinhos Kids, Uber 47, Urbaninhos Store, Utopiar, Vic House, Vira Mundo Ateliê/Botanikos, Wee Joias, Woog, Yunques e Zona de Conforto.
Em celebração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12) e aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os Museus da Secretaria da Cultura do Estado se mobilizam pelo quarto ano consecutivo para realizar a ação Sonhar o Mundo. A ação, que recebeu, em 2018, o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade, ocorre de 10 a 16 de dezembro, com uma programação diversificada de oficinas, debates, palestras, exibição de filmes, saraus, jogos e apresentações artísticas, com o objetivo de estimular a reflexão sobre solidariedade e Direitos Humanos.
Este ano, participam da ação todos os museus da Secretaria da Cultura do Estado e o Memorial da Inclusão, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio de programação cultural e ações nas mídias sociais. Instituições de todo o estado também estão convidadas a participar.
Destaques
CAPITAL
O Museu da Imigração, durante toda a campanha, convida o público a visitar a exposição “Infância Refugiada”, composta por fotografias da brasileira Karine Garcêz que mostram crianças em situação de refúgio no Líbano, na Turquia e na Síria. Em todos os sábados e domingos de dezembro, acontecem visitas educativas à exposição “Crianças que Migram”, sobre a infância e os processos migratórios. Já no dia 15, às 14h, em parceria com o Memorial da Inclusão e o Museu da Diversidade Sexual, será realizada uma visita integrada pelas três instituições, com discussões sobre estereótipos, acessibilidade e espaço público. As vagas são limitadas e, para participar, é necessário realizar inscrição pelo email: inscricao@museudaimigracao.org.br
No Museu da Diversidade Sexual, dia 11, às 10h30, acontecem visitas educativas com os educadores sobre Direitos Humanos e sexualidade. No dia 12, às 18h, acontece o bate papo “Os Direitos LGBTs”, com os professores Renan Quinalha e Fabio Mariano, sobre os Direitos da Comunidade LGBT. No dia 15, 10h, o museu convida a todos para a atividade “Meus Direitos”, intervenção com os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O Museu Afro Brasil vai convidar o público para uma edição especial da contação de história “Aos Pés do Baobá”, com o tema “Sonhar (e Transformar) o Mundo” e roda de conversa, no dia 15 de dezembro, às 11h. Por meio da história, os participantes serão convidados a refletir a respeito dos 130 anos da Abolição da Escravidão no Brasil, os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 30 anos da Constituinte Brasileira. Para participar, é necessário realizar inscrição no site do Museu: https://www.museuafrobrasil.org.br
O Memorial da Resistência propõe visita à exposição de longa duração, voltada para o histórico do edifício e seus desdobramentos de controle, repressão e resistência, e às exposições temporárias, que apresentam argumentos extraídos da mostra de longa duração e são divididas em três vertentes: uma com base em pesquisas realizadas pela equipe do Memorial; uma relacionada à América Latina e ao Programa de Residência Artística; e uma desenvolvida de acordo com propostas externas. No dia 10, às 10h, realiza visitas espontâneas e mediadas à exposição temporária “Canto Geral: a luta pelos Direitos Humanos”, com atividades educativas ao final. No dia 12, às 11h, será a vez da visita à exposição “Ser Essa Terra: São Paulo, Cidade Indígena”, sobre a resistência indígena na cidade de São Paulo, com curadoria das comunidades que habitam a cidade e mediação de Daniel Kairóz e Marília Bonas.
No MIS – Museu da Imagem e do Som, no dia 10, às 14h, educadores irão apresentar seus projetos ou pesquisas sobre temas pertinentes ao atendimento de público em museus. No dia 13, às 10h, a mostra acessível a deficientes visuais “Cidade (In)acessível” vai expor registros de 15 cegos que registraram a cidade de São Paulo por meio de outros sentidos, mostrando como percebem a cidade em que vivem sem enxergar. No mesmo dia, às 19h, acontece um bate-papo sobre exposições acessíveis com a museóloga Carla Grião e João Kulcsár, curador da exposição.
O Museu do Futebol inaugura, no dia 15, às 11h, a visita educativa virtual “Muito Além do Futebol”, um vídeo com roteiro adaptado em Libras, que aborda os diferentes olhares do Museu e busca engajar o público surdo a participar cada vez mais do espaço. No mesmo dia, às 14h, acontece o “Sarau Poético”, com a proposta de ser um espaço literário de inclusão e diversidade e uma pausa divertida durante a visita à exposição.
A Pinacoteca, no dia 14, às 10h30, inicia a ação “JogaJunto”, em que disponibiliza jogos relacionados aos artigos da Declaração de Direitos Humanos. E no dia 15, às 14h30, acontece visita educativa na exposição “Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de São Paulo”. Não é necessário realizar inscrição.
No dia 15, às 15h, o Museu de Arte Sacra vai promover a caminhada “Lugares de memória: uma caminhada na região da Luz/Bom Retiro”, com o objetivo de mapear os museus e monumentos da região e os grupos e memórias representados no espaço, refletindo sobre a questão “Como podemos pensar os direitos humanos a partir desses lugares?”.
No dia 11, às 10h30, o Museu da Casa Brasileira vai realizar uma caminhada que irá do Museu até o Largo da Batata, onde será realizada uma ação com os frequentadores do Caps Itaim Bibi, com o intuito de mostrar as ações realizadas com o público.
INTERIOR
O Museu Felícia Leirner, em Campos do Jordão, realiza, ao longo do mês de dezembro, a ação “Comente a Declaração” em suas redes sociais, com postagens semanais de trechos selecionados da Declaração Universal dos Direitos Humanos acompanhados de uma pergunta que estimulará o público a manifestar suas opiniões sobre o tema. No dia 11, às 10h30, a oficina “Viva as Diferenças” estimulará a reflexão sobre a importância das diferenças na construção de um mundo plural e mais justo, tendo como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mesmo dia, às 15h30, os visitantes serão convidados a explorar o museu e abordar a questão “Cultura, Arte e Ciência são Direitos Humanos?”.
O Museu do Café, em Santos, apresenta o “Cine Debate”, no dia 11, às 15h, com exibição de filmes nacionais seguidos de rodas de conversas, focados nos Direitos Humanos. No dia 14, às 15h, a palestra “Convivendo com a Deficiência Visual” abordará conceitos e métodos de trabalho que contribuem para o desenvolvimento da acessibilidade em museus e centros culturais. No dia 15, às 10h, a oficina “Mulher e Trabalho”, com o artista plástico Paulo Von Poser, propõe a realização de uma homenagem às mulheres que trabalham na catação do café, abordando reflexões sobre Direitos Humanos, o cotidiano de trabalho dessas profissionais e paralelos sobre questões relativas à gênero e ao trabalho.
O Museu Casa de Portinari, em Brodowski, vai realizar, no dia 10, a atividade online “Você sabe o que são os Direitos Humanos?”, em que sete obras de Candido Portinari serão publicadas e o público será convidado a descobrir qual dos Direitos Humanos ela representa. No dia 11, às 9h, irá disponibilizar aos visitantes um dominó relacionado às obras de Candido Portinari e aos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A partir do dia 11, o público terá também oportunidade de assistir ao vídeo “Declaração Universal dos Direitos Humanos Completa 70 anos”, da ONU Brasil. No dia 12, às 16h, o museu realiza a “Roda de Conversa: 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com uma reflexão sobre o tema. E no dia 14, a atividade “Conhecendo e Conversando” vai propor aos adolescentes um bate-papo sobre igualdade e o combate ao preconceito.
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã, vai compartilhar, nas redes sociais, a partir do dia 10, diversos vídeos com depoimentos de pessoas expondo suas considerações sobre os Direitos Humanos. No dia 11, às 9h, realiza uma roda de conversa com a indígena Lidiane Damaceno para discutir a temática Direitos Humanos e o que ele representa, de que forma serve e como se aplica para os indígenas. No dia 12, às 9h, a palestra “Os Direitos da Mulher”, ministrada pela delegada da Mulher, Cristiane Camargo Braga, discute os direitos das mulheres. No dia 13, às 9h, a palestra “Preconceito Racial”, com André Blackrap, presidente da ONG Umont – União do Movimento Negro por Todos, ministrará uma palestra e – por meio de dinâmicas, exibição de vídeos e bate-papo com o público – vai promover a reflexão e estimular o combate ao racismo, preconceito e discriminação.
Museus do SISEM-SP entram na programação
Desde 2017, a campanha “Sonhar o Mundo” integra também os museus do interior e litoral integrantes do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP). As instituições foram orientadas por meio de um curso oferecido pelo SISEM-SP, em parceria com o Memorial da Resistência, sobre como inserir a questão dos Direitos Humanos no cotidiano dos museus, de modo a expandir o conceito do “Sonhar o Mundo” para vários municípios do estado.
Na capital, o Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP vai realizar o “Conversa e Bordado”; o Museu de Arte Contemporânea da USP vai propor visitação pelo acervo com o tema “Mulheres no Acervo do MAC” e um encontro com o tema “Uma possibilidade de sonharmos o amanhã”; e o Museu da Energia vai propor visita à exposição “Labirinto em Mim” e caminhada com o artista Marcello Vitorino e o poeta Ítalo Anderson Clarindo abordando a mostra.
No interior, o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba vai promover a exposição “Indústria, Patrimônio e Memória”; o Museu Histórico e Pedagógico Major Novaes, em Cruzeiro, vai realizar debates, exibição do filme “O Menino e o Mundo”, mostra de curtas e exposição; o Museu Worik, em Arco Íris, vai promover visitas culturais e palestras sobre a importância dos Direitos Humanos para os povos indígenas; também em Arco Íris, o Museu Akam Oram Krenak vai promover a palestra “Desconstrução do Índio Midiático”; e o MIS Ribeirão Preto vai realizar palestras com os temas “Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Federal”, “Juventude”, “Violência Contra Mulheres”, “Igualdade Racial”, “LGBT” e “Pessoas em situação de rua”; e o Museu Akam Oram Krenak
Aplicativo gratuito informa sobre a programação cultural em todo o Estado
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo já dispõe de um aplicativo que possibilita o acesso a programações e instituições culturais. O anúncio foi feito no dia 21/11 pelo secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, durante o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação e Meio Ambiente (CBTIMAM), realizado pela Associação Paulista de Municípios (APM-SP). O aplicativo, batizado como SEC – Sistema Estadual da Cultura já pode ser baixado gratuitamente na plataforma Google Play e, em breve, na App Store.
A iniciativa tem o objetivo de aproximar ainda mais o público dos eventos realizados em todo o território paulista (capital, interior e litoral), além de instituições culturais.
O usuário terá acesso a festivais, concertos, exposições, peças de teatro, shows musicais, apresentações circenses, dança, contação de histórias e oficinas culturais, entre outros eventos, além de informações sobre teatros, museus, bibliotecas, salas de espetáculos e patrimônios históricos. Como uma das funcionalidades do aplicativo, ele poderá ter acesso direto a eventos de seu interesse. O usuário também descobrirá como chegar aos lugares, acessará fotos e preços das atividades.
“A ideia é que o aplicativo funcione em rede e que a população possa ter as informações com geolocalização, não apenas sobre eventos da Secretaria, mas também sobre ações de produtores independentes, desde que cadastradas na plataforma Estado da Cultura, criada pela Secretaria.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
No próximo domingo, 2/12, acontece em São Paulo a 2ª Edição da Caminhada da AIDS, que tem como tema “Lute pela Vida, Lute contra a AIDS”. A iniciativa integra o calendário oficial de eventos do município e é uma parceria entre as Secretarias Municipais de Direitos Humanos e Cidadania e Saúde e conta com apoio da Secretaria Estadual da Cultura, como parte da programação do Dezembro Vermelho – mês de conscientização dos direitos das pessoas que vivem com o HIV – e também do Festival de Direitos Humanos, promovido durante o mesmo período pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
A Caminhada da AIDS deste ano é resultado de encontros entre o movimento LGBT e o movimento HIV/AIDS, que apontaram para a necessidade de se unirem a fim de fortalecer as políticas públicas de saúde.
O evento tem como objetivo dar visibilidade para a luta das pessoas com HIV pelo direito ao tratamento. Por meio de sensibilizações e intervenções artísticas a caminhada falará sobre as formas de prevenção ao HIV/AIDS, tratamento e qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV.
“O desejo dos participantes da Caminhada da AIDS é o de garantir a dignidade das pessoas, ao mesmo tempo em que alertam para a necessidade da prevenção. Apesar dos avanços da medicina em relação ao tratamento e sobrevida dos soropositivos, ainda não foi encontrada a cura para a AIDS. Os esforços para garantir a melhor qualidade de vida continuam e devem merecer a atenção de todos.”
Berenice Giannella
Secretária de Direitos Humanos e Cidadania
Neste ano, em 5 de junho, a Prefeitura de São Paulo ratificou o seu compromisso com a Declaração de Paris, assinada pelo município em 2015. O prefeito Bruno Covas renovou a parceria com a UNAIDS-Brasil e o compromisso com as metas 90-90-90, que prevê a continuidade dos esforços do município dentro da estratégia da Aceleração das Respostas nas Cidades (Fast Track Cities), rumo ao fim da epidemia da AIDS até 2030.
“Essa é uma iniciativa relevante para reforçar a importância da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, bem como para o reconhecimento do direito ao acesso universal ao diagnóstico e tratamento, com metodologias avançadas disponíveis no SUS.”
Edson Aparecido dos Santos
Secretário da Saúde
Os participantes da Caminhada percorrerão as ruas da região central de São Paulo. A produção artística de Heitor Werneck terá ao longo do seu percurso diversas atividades e intervenções artísticas com a temática de HIV/AIDS, sendo um espaço aberto também para a comunidade participar das intervenções.
O evento foi inspirado nas AIDS Walks, caminhadas que acontecem nos Estados Unidos e são abraçadas não só pela comunidade LGBT, mas por toda a sociedade. Esta é a segunda edição da Caminhada – em 2017, foi aprovado pela Câmara Municipal um projeto de lei que a inseriu no calendário oficial de eventos de São Paulo.
Como o Dezembro Vermelho é o mês da Conscientização e Combate da AIDS, a ação também busca chamar a atenção para as medidas de prevenção, assistência e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com o HIV. O mês foi escolhido em função do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado em 1º de Dezembro no mundo inteiro.
Quem passa pela Avenida Paulista aos domingos já se acostumou com as inúmeras apresentações musicais no percurso da via. No entanto, em bairros mais afastados do centro, atividades culturais nas ruas, apesar de regulamentadas, não acontecem com tanta frequência. Com o objetivo de mudar este cenário, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo criou o projeto “SP Cultura na Rua”, que leva shows gratuitos para as periferias de São Paulo.
A iniciativa já passou pelos bairros Cidade Tiradentes, Vila Nova Cachoeirinha, Capão Redondo, Jardim São Luís, Brasilândia, Belém e Jaçanã, e retorna para Cidade Tiradentes no próximo domingo, 2 de dezembro, na Praça Maria da Graça dos Reis, das 13h00 às 17h00, com os cantores Cinnamon Tapes e Ikke Flesch e as bandas 4.0 Hey e Red Label Society.
Cinnamon Tapes é o nome artístico da cantora, compositora e instrumentista brasileira Susan Souza, que apresenta “Nabia”, disco de estreia em parceria com o norte-americano Steve Shelley. O álbum, gravado em Hoboken, nos Estados Unidos, reúne canções sobre aprendizados, desafios e valorização do feminino.
Ikke Flesch, recém-chegado de turnê na Inglaterra e Escócia, volta a São Paulo para shows solo em formato voz e violão. Seu repertório inclui músicas autorais com o melhor do rock britânico e hits clássicos do rock’n roll.
O grupo 4.0 Hey, composto por Adriano Black Music e Piri Passinho, tem como principais estilos musicais o hip hop, o funk, o pop e o R&B. O nome “4.0” foi escolhido em referência aos quatro gêneros principais de suas músicas.
Red Label Society, banda cover de Black Label Society, obteve sucesso rapidamente com fãs e casas de show, devido a sua fidelidade tanto na imagem quanto nas músicas da banda norte-americana. O grupo lota os espaços pelos quais passa levando sua produção e qualidade sonora, e é considerado o melhor cover da banda internacional atualmente.
O Museu Afro Brasil promove no próximo dia 8 de dezembro, às 12h, a abertura da exposição coletiva “Olhares Revelados”. Como sugere o nome da mostra, “Olhares Revelados” pretende desnudar aos olhos do espectador a arte da constante busca pelo sentido da imagem no fazer fotográfico. Algo que, segundo o curador da exposição, Silvio Pinhatti, se perdeu no século 21.
“Nos últimos anos, temos experimentado a cada instante um imenso crescimento da produção de imagens por multidões de celular em punho e redes sociais como o Instagram e o Facebook. Como é possível, num cenário como esse, valorizar a produção fotográfica e ressignificar o ofício do fotógrafo? Se hoje um senso comum afirma que ‘qualquer um’ pode produzir imagens – que vão se perder nas redes sociais num movimento praticamente sem autoria – como cristalizar a arte fotográfica com o cuidado, a atenção e o labor que ela merece? Como estender uma linha do tempo que faça jus a artistas tão fundamentais, que nos ensinaram que a fotografia é uma arte narrativa, memorável, imprescindível? Se tem se tornado tão banal a produção de imagens prolixas, é possível observar nelas uma frouxidão de sentido que sem dúvida não faz parte da fotografia como surgiu e se encorpou ao longo do século XX. Desse modo, é preciso que estejamos atentos aos artistas-fotógrafos que continuam zelando por essa arte.”
Silvio Pinhatti
“Olhares Revelados” reúne 87 fotografias de sete fotógrafos brasileiros: Andrea Fiamenghi, Eidi Feldon, Gil Rennó, Lucila de Avila Castilho, Paulo Behar, Pedro Sampaio e Tuca Reinés. Para além do ofício que une os sete profissionais, os artistas selecionados possuem em comum o afeto e a celebração do fazer fotográfico tal qual o mesmo se popularizou no século 20, buscando por meio da fotografia a beleza, a comunicação e a impressão de sentido à imagem.
SOBRE OS ARTISTAS
Andrea Fiamenghi
Nascida em São Paulo, Andrea Fiamenghi vive em Salvador, na Bahia, desde os quatro anos idade. Sua paixão pela fotografia a fez encontrar-se com a obra de Pierre Verger, grande fotógrafo e antropólogo francês, residente em Salvador. Do encontro com a obra e sob a influência do mestre, começa a retratar o povo nas ruas de Salvador e a desenvolver pesquisas. Na mostra “Olhares Revelados”, Andrea apresenta imagens da Cerimônia Águas de Oxalá e as festas do calendário religioso do Terreiro Iiê Axé Opô Aganju,
Eidi Feldon
Designer e fotógrafa, Eidi Feldon fez orientação de fotografia com Claudia Andujar nos anos 1970, e desde então sempre esteve de máquina em punho. Em “Olhares Revelados”, Feldon mostra registros da série “Thesaurus – O Lugar da Observância”, que reúne fotos que nos falam de um vestígio de tempo passado, mas também de um conjunto de circunstâncias do presente, que antevê os aspectos disruptivos de uma civilização que atravessa o seu momento mais pungente de deterioração ecológica.
Gil Rennó
Há quinze anos vivendo na Serra da Mantiqueira, Gil Rennó vem fotografando a fauna e a flora locais, sua gente, seu comércio e seus hábitos. Na exposição “Olhares Revelados” o artista apresenta fotografias de duas manifestações da cultura popular local cruciais para a população da Serra da Mantiqueira. São elas as comemorações da Festa de Treze de Maio no bairro do Quilombo em São Bento do Sapucaí, e a Via Sacra no município de Gonçalves (MG), em que a população faz uma peregrinação em volta da pedra do Cruzeiro.
Lucila de Avila Castilho
Nascida em São Paulo, em 1957, a artista é especialista em fotografia de viagem. Segundo o fotógrafo André Douek: “Na fotografia de Lucila identificamos os elementos, as estações e as criaturas. Estamos diante das cenas da gênesis”. Na exposição “Olhares Revelados”, Lucila apresenta imagens da Escócia, Chile, Itália e Islândia.
Paulo Behar
Com diversas fotos publicadas pela National Geographic e BBC Brasil, Paulo Behar procura registrar as belezas da natureza e vida selvagem, com um olhar que busque impactar e emocionar o espectador. Na mostra “Olhares Revelados”, o artista mostra fotografias da natureza selvagem encontradas em lugares como Chile, Cananéia (SP), Cubatão (SP), Pantanal do Rio Negro (MS), Poconé (MT), Barão de Melgaço (MT), Jardim (MS), Miranda (MS), Porto Jofre (MT)
Pedro Sampaio
Paulistano de 27 anos, acostumado à vida da metrópole e com formação multidisciplinar, Pedro Sampaio fotografa a resistência cultural dos que vivem à margem da globalização nos centros urbanos. Em suas viagens para Cuba, Irã, Líbano, países desacreditados pela imagem dos noticiários ou comunidades brasileiras isoladas da grande mídia, a fotografia lhe permitiu registrar aquilo que testemunhava
Tuca Reinés
O premiado fotógrafo Tuca Reinés exibe retratos feitos na aldeia de Jerusalém, província de Laikipia, centro do Quênia, África. Com cerca de 300 habitantes, a aldeia congrega três das principais etnias do norte do país: Samburu, Turkana e Borana.
Para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Museu Catavento, em parceria com o Grupo de Teatro infantil CIÊNCIA DIVERTIDA, apresentará o espetáculo “Encontro de Sábios – Todos Merecem Respeito”.
A peça terá uma única apresentação, no sábado, dia 08 de dezembro, às 14h30. Toda a família poderá enxergar como é importante se colocar no lugar do outro e respeitar as diferenças e perceber que a união e o diálogo são caminhos para solução de conflitos.
“De maneira lúdica e muito divertida, temos como principal objetivo fazer nossos pequenos espectadores entenderem como o Bullying e a violência são perigosos.”
Júlio Martinez
Diretor da Ciência Divertida
No espetáculo, os protagonistas da aventura encontram um Comitê de Sábios, que analisa o que ocorre quando as crianças acreditam estarem apenas brincando, mas, na verdade, estão praticando Bullying e ferindo os sentimentos de seus amigos.
O Comitê é composto por crianças da plateia, que participam de várias atividades para desenvolverem habilidades como empatia, negociação, diálogo e respeito às diferenças. Entre as atividades lúdicas, acontece um desfile que enfatiza de forma positiva as características de cada um e uma aula de negociação que explica a importância da união e do diálogo.
Neste final de semana de 1 e 2 de dezembro, as cidades que recebem a Virada Cultural Paulista terão, ao menos, um show de samba para lembrar o ritmo que é comemorado no domingo, 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba.
Além do samba, forró, blues, MPB, pop, circo, festa, jongo, hip hop, orquestras e bandas locais são algumas das linguagens do evento que, este ano, apresenta também o novo palco Experimente SP.
Palco Experimente SP
Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.
O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais. Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.
A Virada Cultural Paulista teve início em 01 de novembro, levando música e manifestações culturais a 33 cidades do interior de São Paulo, durante os finais de semana. Entra agora, em seus dois últimos finais de semana, com a versatilidade dos palcos Experimente SP em 13 novas cidades do circuito, com novas variações de linguagens e experiências.
Com intuito de dialogar com os grupos de cessão de espaço e com os aprendizes, as Fábricas de Cultura das zonas norte e sul realizam o Projeto Percursos, que traz Linn da Quebrada, Jup do Bairro e Zoioomc para um bate-papo sobre arte, cultura e as possibilidades de se profissionalizar na área. Os encontros serão nos dias 1, 4, 5, 6, 8 e 9 de dezembro nas unidades Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha.
A artista multimídia Linn da Quebrada transita nas linguagens artísticas sem precisar se prender em alguma. Encontrou na música uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo, e lançou seu primeiro álbum, Pajubá, em outubro de 2017, com o apoio de fãs em uma campanha de financiamento coletivo. As rodas de conversa com a artista acontecem em três dias: sábado (1), às 17h, no Jardim São Luís; terça-feira (4), às 15h, na Vila Nova Cachoeirinha e domingo (9), às 17h no Jaçanã.
Jup do Bairro encontrou na performance a possibilidade de externar seus sentimentos e criatividade. Já atuou como educadora, palestrante, styling, atriz e produtora de eventos. Atualmente participa dos shows e turnês ao lado de Linn da Quebrada. A artista participa do Projeto Percurso na quarta e quinta-feira (5 e 6) às 19h no Capão Redondo.
Com letras que passeiam pelo cotidiano e o imaginário, e músicas somadas a energia em palco, ZoiooMC foi indicado pelo rapper americano Snoop Dog em seu programa “Underground Heat”, sendo o único clipe brasileiro a entrar no top 10 de seu programa. O bate-papo com o artista será no sábado (8) às 15h, na Brasilândia.
O Projeto Percursos visa uma construção coletiva de equipes de funcionários do Programa Fábricas bem como de grupos, núcleos e artistas com ações de ensaio nos espaços de todas as unidades de Fábricas de Cultura. A proposta nasce de estudos e aprofundamentos nas linguagens artístico-culturais, formação em produção cultural, formatação de projetos, comunicação e divulgação, mercado cultural, legislação, ética e demais áreas.
A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 8 de dezembro, a exposição Rosana Paulino: A Costura da Memória, que ocupa três salas do 1º andar da Pina Luz. Com curadoria de Valéria Piccoli e Pedro Nery, curadores do museu, trata-se da maior exposição individual da artista em uma grande instituição no país. Reconhecida pelo enfrentamento de questões sociais que despontam da posição da mulher negra na sociedade contemporânea, a artista apresenta mais de 140 obras produzidas ao longo de vinte e cinco anos. A mostra encerra o ano dedicado às artistas mulheres na Pinacoteca.
Ao revolver o início de sua história pessoal, Rosana Paulino observa que o problema da representação dos negros traduz-se na sua quase ausência nos mais variados aspectos da vida dos brasileiros e na história, sobretudo na história das artes visuais. A artista surge no cenário artístico nos anos 1990 e se distingue, desde o início de sua prática, como voz única de sua própria geração, ao abordar de forma afiada temas socais, étnicos e de gênero. Questões perturbadoras no contexto da sociedade brasileira.
A produção de Paulino tem abordado situações decorrentes do racismo e dos estigmas deixados pela escravidão que circundam a condição da mulher negra na sociedade brasileira, bem como os diversos tipos de violência sofridos por esta população. A artista se vale de técnicas diversas – instalações, gravuras, desenhos, esculturas, etc – e as coloca a serviço do questionamento da visão colonialista da história que subsidia a (falsa) noção de democracia racial brasileira. Esses fundamentos embasaram o conhecimento científico e biológico dos povos e da natureza dos trópicos, contaminaram as narrativas religiosas até atingir o foro doméstico, servindo como eixo para a legitimação da supressão identitária dos africanos e africanas no Brasil.
A exposição Rosana Paulino: A Costura da Memória reúne obras produzidas entre 1993 e 2018, como Bastidores (1997) e Parede da memória (1994-2015), decisivas do início de sua carreira. Estas remontam à sua narrativa pessoal e se apresentam como ponto de partida do percurso expositivo. Situadas na sala principal, a primeira traz, como no título, uma série de suportes para bordar com figuras de mulheres de sua família impressas em tecido cujos olhos, bocas e gargantas estão costurados, indicando o emudecimento imposto às mulheres negras, muitas vezes fruto da violência doméstica.
Parede da memória, que pertence à coleção da Pinacoteca, é composta de 1500 “patuás“ – pequenas peças usadas como amuletos de proteção por religiões de matriz africana – que traz onze retratos de família que se multiplicam, uma forma natural da artista investigar a própria identidade a partir de seus ancestrais. Antigas fotos de família são então transformadas em uma poética e poderosa denúncia sobre a invisibilidade dos negros e negras, que não são percebidos como indivíduos mas como um grupo de anônimos.
Na sala seguinte, estarão expostos vários conjuntos de desenhos, “um aspecto pouco abordado na obra de Rosana Paulino, mais conhecida pelas instalações e obras em gravura”, comenta a curadora Valéria Piccoli. Nesses desenhos, a artista revela sua fascinação pela ciência e, em especial, pela ideia da vida em eterna transformação. Os ciclos da vida de um inseto se aproximam nessas obras das mutações no corpo feminino, por exemplo. As séries de desenhos serão expostas junto da instalação Tecelãs (2003), composta de cerca de 100 peças em faiança, terracota, algodão e linha, que leva para o espaço tridimensional o tema da transformação da vida explorado nos desenhos.
A iconografia da natureza brasileira do século XIX – incluindo ilustrações científicas de plantas, animais e pessoas – também tem servido como fonte material para Paulino. Ao retrabalhar essas imagens, que circularam principalmente em livros de autoria de viajantes europeus, a artista investiga como a ciência, mas também a religião e as noções de progresso serviram como justificativa para a colonização, a escravidão e o racismo. Este interesse pode ser visto nas colagens feitas com impressões, gravuras e monotipias, A Geometria à brasileira chega ao paraíso tropical (2018) e Paraiso tropical (2017), que se encontram na terceira e última sala da exposição.
Junto a elas está a instalação Assentamento (2013), composta de figuras em tamanho real de uma escravizada retratada por Ausgust Sthal para a expedição Thayer, comandada pelo cientista Louis Agassiz. Essas imagens monumentais impressas em tecido, material predominante na prática mais recente de Paulino, são acompanhadas de vídeos e fardos de mãos. Os tecidos, suturados de forma grosseira, denunciam o trauma da escravidão e a necessidade de “refazimento”, como estratégia de sobrevivência, destes homens e mulheres que aqui aportaram. O título da obra, que encerra a exposição, traz um duplo sentido: é tanto a fundação de uma cultura, de uma identidade , quanto a energia mágica que mantém o terreiro, segundo as religiões de raiz africana. “É onde se encontra a força da casa, seu ´axé´, finaliza a artista.
“A figura que deveria ser uma representação da degeneração racial a que o país estava submetido, segundo as teorias racistas da época, passa a ser a figura de fundação de um país, da cultura brasileira. Essa inversão me interessa.”
Rosana Paulino
SOBRE ROSANA PAULINO
Nascida em São Paulo, em 1967, é Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – Eca/USP, é Especialista em Gravura pelo London Print Studio, de Londres e Bacharel em Gravura pela Eca/USP. Foi bolsista do programa da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e Capes, de 2008 a 2011. Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália e em 2017 foi vencedora do dos Prêmio Bravo e ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte, na modalidade Arte contemporânea. Possui obras em importantes museus tais como MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum, New Mexico, USA e Museu Afro-Brasil – São Paulo. Tem participado ativamente de diversas exposições, tanto no Brasil como no exterior, das quais se destacam a individual Atlântico Vermelho, no Padrão dos Descobrimentos em Lisboa, Portugal (2017) Mulheres Negras – Obscure Beauté du Brésil. Espace Cultural Fort Grifoon à Besançon, França (2014); e participações nas exposições coletivas: South-South: Let me Begin Again. Goodman Gallery, Cidade do Cabo, África do Sul (2017); Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca, Pinacoteca de São Paulo, SP (2015); Incorporations. Europália 2011, La Centrale Eletrique, Bruxelas, Bélgica; Roots and more: the journey of the spirits. Afrika Museum, Holanda (2009); IV Bienal do Mercosul, Rio Grande do Sul, RS; Côte à Côte – Art Contemporain du Brasil – Capcmusée d´Art Contemporain – Bordeaux, França.
Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Essas são algumas das perguntas que o livro “Eu sobrevivi ao holocausto”, da holandesa Nanette Blitz Konig, busca responder. A escritora participa de um bate-papo sobre a obra na Fábrica de Cultura Brasilândia no dia 4 de dezembro, terça-feira às 15h.
Editada pela Universo dos Livros, a obra conta a história de um período em que Nanette e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas. Hoje, aos 89 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. Com um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.
No sábado, dia 1º de dezembro, o MIS preparou uma programação especial para toda a família: o Dia do Garfield, em comemoração aos 40 anos do icônico gato criado por Jim Davis. A atividade acontece dentro da programação paralela da megaexposição Quadrinhos, que traz um panorama da história das HQs no Brasil e no mundo.
O Dia do Garfield tem início às 15h, com bate-papo com dois quadrinistas, Carlos Ruas e Fábio Coala, e também Alexandre Boide, tradutor das cinco coletâneas mais recentes de Garfield lançadas pela coleção L&PM Pocket. A conversa será mediada por Yule Liberati, educadora do MIS. Após o bate-papo, haverá sorteio de exemplares dos livros do personagem editados pela L&PM Pocket.
Já às 16h, o público poderá ver (ou rever) Garfield – O Filme, longa de 2004 dirigido por Peter Hewitt. Na trama, Garfield é um gato preguiçoso que adora lasanha e tem a vida que sempre quis: come, dorme e vê televisão sempre que quer. Até que seu dono, Jon Arbuckle (Breckin Meyer), decide adotar um cachorro, Odie. Contrariado com o novo hóspede, que agora divide com ele a atenção de seu dono, Garfield inicia uma disputa particular com Odie. Porém, quando Odie é sequestrado, Garfield sente remorsos e parte para salvar o cachorro.
Para completar o passeio, o personagem estará durante a tarde no MIS para tirar fotos com os visitantes.
A entrada é gratuita – basta retirar o ingresso, que vale para as duas atividades, com 1h de antecedência na recepção.
Os visitantes podem aproveitar para conferir, na exposição Quadrinhos (entrada: R$ 14 inteira e R$ 7 meia) desenhos e tirinhas originais de Garfield, na seção América do Norte.
Até fevereiro de 2019, a Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição Laercio Redondo: Relance, que ocupa os espaços do Octógono e também da exposição de longa duração do acervo no primeiro andar da Pinacoteca. Com curadoria de Fernanda Pitta, curadora sênior do museu, e consultoria curatorial da historiadora da arte norte-americana Kaira M. Cabañas, a mostra propõe investigar outras possíveis interpretações das narrativas da história do Brasil, contadas através da coleção do museu, a partir da experiência olfativa.
A prática do artista Laercio Redondo, que vive entre a Suécia e o Brasil, desde há muito se detém sobre imagens da memória coletiva e sobre certos apagamentos na cultura brasileira. Para o Projeto Octógono, o paranaense explora as potencialidades de uma anedota do artista Estevão Silva (c.1844-1891) – o primeiro pintor de ascendência africana a frequentar a Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro –, que se valia do recurso de apresentar suas pinturas de natureza-morta, juntamente com as frutas representadas, de modo que seus odores também fizessem parte da percepção do observador.
Tal estratégia sugeriu a Redondo uma maneira de propor uma intervenção que explorasse outras possibilidades da experiência do objeto artístico para além do visual. Esta resultou na proposta de uma intervenção no Octógono que dá início a um percurso pela coleção do museu em que o público vai encontrar 18 displays posicionados estrategicamente próximos a obras de Anita Malfatti, Almeida Júnior, Claudia Andujar, Maria Martins, entre outros, 8 deles contendo cartões com odores. Os visitantes poderão levá-los para casa. Tais acordes olfativos foram desenvolvidos através de uma parceria entra a curadoria da Pinacoteca e a casa de fragrâncias alemã, Drom Fragrances, criados pelos perfumistas Cleber Bozzi e Luis Paulo Natividade, com a direção olfativa de Matthieu Ferreira, Renata Abelin e Kelly Medeiros que integram o time de fragrâncias e a área criativa da empresa.
A curadora da mostra comenta que “o odor está neste trabalho de Laercio Redondo como um ponto de partida para o desenrolar de histórias de rastros, restos, apagamentos e retornos”, explicando assim que “o privilégio dado ao sentido do olfato é uma estratégia de ativação, de libertação, de outras memórias, permitindo outras interpretações. Redondo, que sempre tem trabalhado com procedimentos de erosão, de revolvimento e reconfiguração das imagens, desta vez estende ao limite a sua iconoclastia, numa atitude que lhe pareceu necessária para de certa maneira escapar ao poder normalizador das imagens”.
Em Relance, que empresta seu título da canção de Caetano Veloso, o artista busca provocar um desvio crítico do valor simbólico e dos significados comumente atribuídos a algumas obras do acervo. A estratégia visa a abrir a possibilidade, a partir da inversão destes sentidos, de novas interpretações, bem como apontar lacunas nas narrativas do Brasil a partir da coleção do museu.
“A aposta, portanto, é de que o cheiro revolva a memória do espectador, produza um embaralhamento e ative uma experiência histórica que transforme a percepção do presente, confrontando seus apagamentos, explicitados pelas imagens.”
A Pinacoteca de São Paulo apresenta, a partir de 8 de dezembro, a exposição Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), que ocupa quatro salas do 1º andar da Pina Luz. Com concepção curatorial de Fernanda Pitta, da Pinacoteca de São Paulo, e co-curadoria de Ana Cavalcanti (UFRJ) e Laura Abreu (MNBA), a exposição apresenta um conjunto de cerca de 120 obras – pinturas, esculturas, gravuras e desenhos. São 36 autores, mulheres e homens, que representaram seu trabalho e suas figuras de artista, entre o século 19 e início do século 20, período em que se constitui o sistema artístico moderno no Brasil.
A exposição, patrocinada pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi organizada em torno de quatro eixos: Criação e ofício, O ateliê como motivo, A persona do artista (retratos e autorretratos) e O artista e a modelo. O conjunto traz obras que, mais do que o simples exercício da representação de retratos e autorretratos ou de cenas pitorescas de ateliê, representam o esforço de gerações de artistas para apresentar ao público sua imagem e seu trabalho, sua persona e seu universo de criação, legitimando sua presença na cultura brasileira. Obras como Longe do lar (1884), de Benedito Calixto e O importuno (1898), de Almeida Júnior, ambas pertencentes à coleção da Pinacoteca, são testemunho da autoconsciência dos artistas em construir uma imagem pública de si e de seu ofício.
Integram também obras provenientes de 25 coleções privadas e públicas, incluindo o Museu D. João VI (Rio de Janeiro), Museu de Arte de Belém e o Museu de Arte de São Paulo. Além delas, a mostra apresenta ainda fotografias de ateliês, revistas ilustradas com reportagens sobre a vida de pintores e escultores brasileiros, álbuns de artistas, e os primeiros livros dedicados à história da arte e dos artistas no Brasil, como Belas Artes: estudos e apreciações, de Felix Ferreira (1885), A Arte Brasileira: pintura e escultura, (1888) de Gonzaga Duque, e a primeira edição da biografia de Antonio Parreiras, História de um pintor contadas por ele mesmo, (1881-1926), de 1926.
O conjunto propõe demonstrar que a estratégia, usada pelos artistas da época, de construir uma imagem de si mesmos e de seu trabalho significava elevar seu próprio status na sociedade brasileira, tradicionalmente marcada pela desvalorização de todos os ofícios ligados ao artesanato e ao esforço manual. Evidencia também as exigências contraditórias de uma formação artística oferecida pelo sistema acadêmico, dirigida para a pintura de história ou para o monumento público, que também requisitava ao artista que se afirmasse como profissional “em exposição”, que deveria construir sua imagem e reputação, para concorrer num mercado pouco a pouco em expansão.
Artistas participantes
Abgail de Andrade, Amadeu Zani, Antonio Parreiras, Arthur Timótheo da Costa , Beatriz Pompeu de Camargo, Benedito Calixto, Benjamin Parlagreco, Carlos Chambelland, Carlos De Servi, Dario Villares Barbosa, Edgard Parreiras, Eliseu Visconti, Eugênio Latour, Gaston Gérard, Georgina de Albuquerque, Giuseppe Leone Righini, Henrique Bernardelli, José Ferraz de Almeida Júnior, Lucilio de Albuquerque, Marques Campão, Modesto Brocos, Nicolas Antoine Taunay, Numa Camille Ayrinhac, Oscar Pereira da Silva, Pedro Américo, Pedro Peres, Pedro Weingartner, Rafael Frederico, Regina Veiga, Rodolfo Amoedo, Rodolpho Bernardelli, Theodoro Braga e Theodoro de Bona.
Quem gosta de teatro e dança não pode perder os espetáculos gratuitos que serão sediados na Oficina Cultural Oswald de Andrade, nos meses de novembro e dezembro. A 5ª Mostra Experimental de Dança, realizada pelo Núcleo Luz, apresentará 16 trabalhos dos aprendizes, nos dias 30 de novembro, às 20h, e 1º de dezembro, às 18h. Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes, que será entre 5 e 8 de dezembro, oferecerá 12 atividades para o público, entre elas oficinas e apresentações. Para assistir aos espetáculos basta retirar os ingressos com uma hora de antecedência e para participar das oficinas é só se inscrever conforme ordem de chegada.
A 5ª Mostra Experimental de Dança é fruto de investigações compositivas dos 20 aprendizes do Ciclo II – programa de formação em dança do Núcleo Luz –, que agora iniciam o protagonismo de suas trajetórias artísticas. Os 16 trabalhos, entre eles solos, duos e quartetos, têm diferentes temas; tratam de memórias, manifestos e inquietações dos jovens dançarinos, originando uma mostra de dança eclética, que contém múltiplos olhares, poéticas e sentidos.
Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes tem como proposta apresentar um pouco da cena do interior de São Paulo, a partir das criações de grupos e artistas orientados pelo Programa de Qualificação em Artes. Os espetáculos tratam de abuso físico e psicológico, desigualdades, padrões sociais, crenças religiosas e até a percepção da realidade. As oficinas são focadas nos processos de criação, linguagem corporal, improvisação e reflexões artísticas. Os curadores Ismael Ivo e Sérgio Ferrara compuseram uma programação com diversidade de temas e linguagens, que foram produzidas ao longo dos processos de orientação artística deste ano, resultando numa Mostra potente e vibrante.
Entre os destaques da programação da Mostra de Teatro e Dança, estão a peça Esta propriedade está condenada, do Grupo Evoé de Teatro, de Juquiá; e o espetáculo Ostra, do Núcleo Experimental de Dança Teatro, de São José dos Campos. A peça, que será no dia 5 às 20h, trata da Grande Depressão de 1929: a quebra da Bolsa de Valores em Nova York arruinou a vida de famílias inteiras, que foram tomadas pelo abandono, abusos e exploração. Mas a jovem Willie, uma sobrevivente em meio ao caos, tem o coração cheio de sonhos. Já o espetáculo de dança, que será no dia 8 às 18h, é um diálogo entre poesia e teatro. Essa fusão artística causa um estranhamento e uma aproximação, como no mundo contemporâneo de identidades mescladas, mestiças e híbridas. A apresentação trata do corpo, do poético, da criação e das palavras.
No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa sete décadas, e a abolição da escravidão no Brasil 130 anos, o Museu Afro Brasil, com a intenção de promover uma reflexão crítica sobre os significados dessas efemérides, promove no próximo dia 01 de dezembro, às 10h, a Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”. Clique aqui para se inscrever!
O propósito do encontro é discutir as condições de vida e acesso aos direitos sociais da população negra no país, bem como suas formas de organização política, resistência e superação do racismo.
Participam da atividade a doutoranda em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da USP e coordenadora da linha Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia, Natália Neris; o psicólogo e mestre em Psicologia e Sociedade pela Unesp, Igo Ribeiro; a doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e assistente social, Cláudia Adão; além do doutorando em Psicologia Social pela PUC-SP e coordenador do Programa de Extensão e Rede do Museu Afro Brasil, Márcio Farias.
Durante a atividade serão destacadas experiências de superação do racismo materializadas na atuação do movimento negro na Constituinte de 1988 e no papel desempenhado pelo Museu Afro Brasil.
A Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”, faz parte da Campanha #SonharoMundo, organizada pelo Sistema Estadual de Museus da Secretaria da Cultura do Estado, que mobiliza os museus paulistas a se unirem pelos Direitos Humanos.
Sinopses
Claudia Rosalina Adão: São Paulo e a Violência contra a Juventude
A população negra, principalmente a sua juventude, é a maior vítima de homicídios no Brasil, o fenômeno se repete na cidade de São Paulo. Existe uma articulação perversa entre vulnerabilidade à morte, pobreza e raça. Nas periferias da cidade de São Paulo, onde estão localizados os distritos mais vulneráveis socialmente, há uma concentração da população negra e de violência letal. O objetivo de seu trabalho é demonstrar que esta articulação perversa está atrelada ao processo de segregação urbana da cidade.
Claudia é assistente social do Centro Social Marista Ir. Justino, especialista em gestão de projetos sociais, mestra pelo do Programa de Mudança Social e Participação Política da EACH-USP e doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Faz parte da rede Quilombação de ativistas antirracistas.
Igo Ribeiro: Necropolítica e Juventude Negra no Brasil
A juventude negra brasileira há muito vem sendo alvo de intervenções do Estado em diferentes momentos históricos e contextos sociais. O desenvolvimento de práticas e discursos no campo político-jurídico nos convoca a refletir sobre os efeitos concretos e simbólicos na vida de jovens negros. Tratam-se de velhas práticas de controle e regulação dos corpos ou de novas tecnologias alicercadas em uma necropolítica?
Igo Ribeiro é psicólogo e Mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP. Co-fundador do Projeto Ressignificando Vivências Raciais – REVIRA/UnB. Integrante da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pequisadoras(es), ANPSINEP. Desenvolve pesquisas nas áreas de Sistema de Justiça Juvenil, Juventude Negra e Relações étnico-raciais.
Natália Neres: Movimento Negro na Constituinte
Apresentação dos resultados da obra “A voz e a palavra do Movimento Negro na Constituinte de 1988” que aborda a tematização do racismo e das questões raciais no momento que inaugura as possibilidades de interlocução entre sociedade civil e instituições formais do Estado Brasileiro: a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de 1987-1988. Através do estudo da atuação do movimento social na ANC e do balanço das inclusões e exclusões de dispositivos na Carta Constitucional são apontados os desafios do tratamento da temática pelo Estado brasileiro, tarefa relevante passados exatos 30 anos da promulgação da Constituição brasileira, 40 anos de fundação do Movimento Negro Unificado e 130 da abolição da escravatura no Brasil.
Natália é doutoranda em Direitos Humanos na USP, Mestra em Direito pela FGV, Bacharela em Gestão de Políticas Públicas pela USP. Pesquisadora do Núcleo de Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (NDD/CEBRAP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social da USP (GEPPIS/USP). Atualmente é coordenadora da área Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia. É também colaboradora da página Preta e Acadêmica.
O mês de dezembro começará com exposição nova no Museu da Imigração, que inaugurará a temporária “Sinta-se em casa” no dia 1º, às 11h00, abordando as múltiplas relações entre a experiência de migrar e a casa, como lugar e conceito. A mostra ficará em cartaz até outubro de 2019.
A curadoria foi estruturada nos eixos “Acolhida”, “Habitar” e “Morada”, discutindo aspectos históricos e contemporâneos da recepção aos migrantes no Brasil e o acesso à moradia, assim como a compreensão de casa como um lugar no qual as pessoas se elaboram e reelaboram, por meio dos objetos com que a compõe, e, também, a noção de sentir-se parte de um lugar, que se dá, por vezes, pelos laços humanos construídos.
Em “Acolhida”, o público poderá conhecer a história de casas que recebem e abrigam migrantes que chegam ao Brasil, como era feito na antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, além de compreender questões como a dificuldade de acesso à moradia, por conta das comprovações e rendas necessárias. Neste módulo, a curadoria abordará, também, como eram as construções e a manutenção das casas de colonos nas fazendas, por meio de imagens e depoimentos de migrantes que fazem parte dos arquivos de história oral da instituição.
Os visitantes encontrarão a reconstrução de uma sala em “Habitar”, que trará móveis e objetos pertencentes ao acervo da instituição. Máquina de costura, itens de decoração, telefone, rádio-vitrola e peças relacionadas a hábitos de algumas culturas serão encontrados nesse espaço, que representa a memória de migrantes e descendentes. No mesmo módulo, uma instalação com portas de armários representará o local onde se guardam as malas e bagagens, promovendo uma interatividade com o público.
Por fim, o eixo “Morada” proporcionará uma reflexão sobre como a casa acaba se tornando mais do que uma estrutura física e a relação do ser humano com os objetos. Na busca pela adaptação em uma nova realidade, existem outros pontos que podem auxiliar para que os migrantes se sintam abrigados, protegidos e seguros: pessoas, redes e espaços que os conectem. A curadoria se utilizará, nesse momento, de mural de foto, jornais antigos e novos, áudios de rádios comunitárias, imagens de manifestações coletivas, entre outros elementos, para apresentar essas conexões.
O artista visual e fotógrafo Erick Amarante estará na Secretaria de Cultura na quarta-feira, 5 de dezembro, às 16h00, para a “Palestra + Workshop ENTREMUNDOS – SMART”.
Das 16h00 às 17h30, será a vez do WORKSHOP, onde o artista estimulará nos participantes o “fazer criativo” pela produção de imagens com smartphone. Ensinará técnicas de fotografar com o aparelho celular e dará dicas de como trabalhar imagens com apps e recursos da câmera, de acordo com o método de observação goetheanística, do filósofo alemão Johann Goethe, que é baseado na premissa do “observar fora para entender dentro”.
Após o workshop, das 18h00 às 19h00, Erick Amarante fará uma PALESTRA em que apresentará seus projetos artísticos, como ENTREMUNDOS – SMART, que dá nome a este evento, e outros projetos 100% feitos com smartphone, falará sobre economia criativa, o processo de criação artística, o poder do pensamento e a nossa responsabilidade perante a realidade à volta, sempre focando na sua referência de trabalho e pesquisa, que é o pensamento de Goethe.
+INFOS
onde fica?
Para assistir à palestra não é necessário inscrição. Entretanto, o workshop tem vagas limitadas e, por isso, a inscrições (gratuitas!) devem ser feitas até o dia 03/12 pelo e-mail: lbveltrone@sp.gov.br
Recado aos participantes do Workshop
Recomenda-se instalar previamente no smartphone um dos seguintes apps: Camera 360, Snapseed, PicsART ou Lightroom CC!
A Biblioteca Parque Villa-Lobos comemora 4 anos com festa para todos! A celebração acontecerá no dia 15/12, sábado, das 9h30 às 17h, com atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias. Das 9h às 17h, os palhaços Jacinto & Sandoval promovem intervenções lúdicas pelo espaço da biblioteca. Das 10h às 12h30, a intervenção é poética: a artista plástica Renata Moura constrói, com os frequentadores da BVL, uma árvore de livros, a partir de frases dos visitantes. Das 11h30 às 13h30, a oficina minichef com Andy Giacometti, indicada para crianças até 10 anos, reúne gastronomia e aprendizados. Na programação de comemoração ainda há homenagem aos sócios (às 15h40) e apresentação do espetáculo Reprise, com a Cia. La Mínima, às 16h.
A BVL também participa da Virada Inclusiva com a Hora do Conto, no dia 2, domingo, às 16h, com a Cia. Fantoccini interpretando (inclusive em Libras) Lila e o segredo da chuva, de David Conway. Quem gostaria de conhecer mais e até aprender caligrafia conta com oficina em dezembro, na BVL, com Carlos Gustavo Araújo do Carmo, residente do coworking da biblioteca, em projeto com o Acessa Campus. A atividade acontece no dia 6, quinta-feira, das 10 às 13h. No mesmo dia, também como parte da Virada, haverá Equoterapia em espaço específico no Butantã, para pessoas com deficiência. Saiba os detalhes no descritivo da programação, a seguir.
Quem curte fotografia encontrará na biblioteca mostra sobre a arquitetura modernista de Kaunas, a partir de imagens. Apresentada pelo Consulado Geral da Lituânia em São Paulo, e em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e a BVL, a exposição será aberta no dia 8, sábado, e reúne fotografias da arquitetura do início do século XX de Kaunas – segunda maior cidade da Lituânia.
Programação
PALHAÇOS JACINTO & SANDOVAL
Intervenções lúdicas e divertidas durante todo o dia. Não é necessário fazer inscrição. Das 9 às 17 horas.
ÁRVORE DE LIVROS
Intervenção poética em homenagem à biblioteca. Para compor essa árvore, cada pessoa pode colaborar com uma frase. Deixe registrada a sua mensagem! Com Renata Moura. Não é necessário fazer inscrição. Das 10 às 12h30.
OFICINA MINICHEF
Você sabe qual a origem da festa de aniversário? Nesta oficina lúdica e gastronômica o chef Andy Giacometti responde à pergunta e conta outras curiosidades sobre a comemoração. A criançada pode ainda participar preparando canapés e docinhos. Com o chef Andy Giacometti. Indicado para crianças até 10 anos. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada. Das 11h30 às 13h30.
HOMENAGEM AOS SÓCIOS DA BVL
A BVL presta homenagem os sócios que mais prestigiam a biblioteca. Não é necessário fazer inscrição. Às 15h40.
ESPETÁCULO – REPRISE
Ao chegar no lugar onde deve se apresentar, um palhaço descobre que outro palhaço também havia sido contratado, pela mesma pessoa, para se exibir. No mesmo local e no mesmo horário. Depois de inúmeras tentativas de provar um ao outro quem tem prioridade no picadeiro, os dois decidem realizar o trabalho juntos e percebem, durante o show, que seus talentos se multiplicam. Retirar senhas com 1 hora de antecedência na porta do auditório. Com a Cia. La Mínima. Às 16h.
Desde 14 de novembro, diversos personagens podem ser encontrados no MIS. O museu inaugurou sua nova exposição, Quadrinhos. Realizada pelo MIS, a mostra – que traz uma ampla retrospectiva da 9ª arte – conta com curadoria de Ivan Freitas da Costa (sócio-fundador da CCXP/Comic Con Experience e da Chiaroscuro Studios) e projeto expográfico da Caselúdico.
Quadrinhos apresenta uma ampla retrospectiva do universo das HQs contada através de revistas, artes originais e itens raros dos diversos gêneros das histórias em quadrinhos – super-heróis, infantis, terror, aventura, romance, mangá, faroeste, erótico e muitos outros – em ambientes temáticos e imersivos que ocupam os dois andares do Museu. A exposição também apresenta a influência das HQs na cultura pop e em outras mídias como cinema e TV.
“A origem da arte sequencial remonta à primeira forma de comunicação do ser humano, que desenhava nas paredes das cavernas para registrar e ajudá-lo a entender o mundo à sua volta. Na exposição apresentamos um amplo panorama dos personagens, criadores e expressões dos quadrinhos no mundo todo de uma perspectiva brasileira, contada através de centenas de itens, a grande maioria deles jamais expostos no país.”
Ivan Freitas da Costa
Curador
Para chegar aos mais de 600 itens que integram a exposição, a curadoria levou 18 meses em pesquisas em diversos acervos. Além do próprio curador, cederam peças para a exposição os colecionadores Ricardo Leite, Marcio Escoteiro e Franco de Rosa, o Planeta Gibi, a família de Glauco, Francisco Ucha, Acervo Álvaro de Moya (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), JAL e Gualberto (HQMIX) e diversos artistas como Angeli, Laerte e Ziraldo.
Entre os itens expostos o público poderá ver de perto raridades como a revista com a primeira aparição de Luluzinha, publicada na The Saturday Evening Post em 1935; a edição número 1 de “O Pato Donald” (1950); uma ilustração original de Tintim, de As Aventuras de Tintim, uma das histórias mais conhecidas do belga Hergé; uma arte original da personagem de quadrinhos eróticos Valentina desenhada pelo seu criador, o italiano Guido Crepax; exemplar da revista Giant-Size X-Men 1 (1975) e uma ilustração original de The Spirit, que traz o personagem mais conhecido de Will Eisner. Quadrinhos também conta com um desenho do personagem Garfield feito por Jim Davis exclusivamente para a exposição e um vídeo com o criador do gato mais famoso das tirinhas fazendo o desenho.
Entre os destaques nacionais está uma edição do jornal O Mosquito (1873) com capa de Angelo Agostini, desenhista ítalo-brasileiro que teve intensa atividade em favor da abolição da escravatura no Brasil. Agostini também colaborou com As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo. A curadoria também teve acesso a desenhos originais de Ziraldo e Glauco. Entre os itens expostos estão um desenho feito a mão feito por Ziraldo com personagens de A Turma do Pererê e um caderno de esboços de Glauco com artes originais para a revista Geraldão, edição número 1.
Ambientes temáticos e experiência imersiva
Como em todas suas megaexposições o MIS apresenta uma expografia imersiva que tem como objetivo aproximar o público do tema abordado. Em Quadrinhos, os fãs podem mergulhar neste universo das HQs em ambientes temáticos e lúdicos ao percorrer as 16 áreas da exposição: Origens, Caricaturas e charges, Tiras, Europa, Mangá, Erótico, Mauricio de Sousa, Angelo Agostini, Ziraldo, Brasil, Brasil nas últimas décadas, América Latina, América do Norte, Disney, DC e Marvel.
O projeto expográfico é assinado pela Caselúdico, parceira do MIS em mostras anteriores como O mundo de Tim Burton (2016) e Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição (2014). Marcelo Jackow, diretor de criação da Caselúdico e fã de HQs, conta que o projeto de Quadrinhos foi o mais desafiador dentre os elaboradosem conjunto como MIS. “Nosso desafio foi transportar um universo tão vasto e infinitamente rico, cheio da graça, de traço e de gesto para uma imersão espacial que se relacionasse com sua história em que cada ambiente fosse intimamente ligado com seu conteúdo de forma lúdica e apaixonada”, explica.
Programação paralela
Entre novembro e março o MIS realiza uma extensa programação paralela com atividades para adultos e crianças, incluindo cursos, oficinas, exibição de filmes e bate-papo com artistas. Nos primeiros meses estão confirmados o lançamento da HQ A revolução dos bichos (21.11); a Virada Nerd (24 e 25/11) que terá 32 horas de programação voltadas para a temática geek; o Cinematographo Especial com o filme Sin City (25.11); o lançamento do quadrinho O Judoka (29.11); uma programação especial do Garfield, de Jim Davis, que este ano completou 40 anos (01.12) e o evento Além da Telinha – Especial Superman 80 anos (15.12).
A programação paralela também prevê diversos cursos livres. Já estão abertas as inscrições para sete cursos, incluindo dois durante o período de férias: Fantasia nos quadrinhos (26 de novembro), Concepção de personagens (16 a 30 de janeiro), Folclore e identidade nos quadrinhos nacionais (21 a 30 de janeiro), História em quadrinhos: gênero e representação (4 a 27 de fevereiro); A história do Século XX pela perspectiva dos Quadrinhos (19 a 28 de fevereiro); A sua história em quadrinhos (12 a 28 de março) e A história do Jornalismo em Quadrinhos e sua prática (de 11 de março a 03 de abril). Mais informações no site do MIS.
Visitas guiadas pelo Educativo
Visitas espontâneas: O Educativo MIS realiza visitas espontâneas às quartas-feiras (com exceção de feriados), sempre às 15h. As visitas atendem grupos de até 20 pessoas e têm duração máxima de uma hora (tolerância de 10 minutos para o início). As visitas para Quadrinhos começam no dia 21 de novembro de 2018.
Visitas agendadas: Grupos escolares, universitários e instituições sociais podem agendar a visita no site do MIS. As visitas mediadas têm duração de 90 minutos e atendem diversos perfis de grupos e faixa etárias. Para agendar acesse o site do MIS.
Playlist no Spotify
Especialmente para a exposição o MIS convidou os quadrinistas Adriano Di Benedetto e RB Silva para criar umas playlist para a exposição com músicas que gostam de ouvir enquanto trabalham. Acesse o perfil do MIS e ouça. Para aproveitar ainda mais a experiência, o Spotify oferece wi-fi gratuito para os visitantes do MIS.
O Museu da Casa Brasileira e o Grupo FSN realizam em parceria a 9ª edição da Feira Sabor Nacional. O evento será nos dias 24 e 25 de novembro, sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19h, com entrada gratuita, e reunirá produtos sazonais produzidos por pequenos produtores de alimentos, bebidas e acessórios culinários.
Nesta edição, a Feira Sabor Nacional saúda a chegada do verão e do final do ano, destacando produtos elaborados com leveza, refrescância e voltados para a alimentação saudável. Além dos expositores, o evento conta com uma praça de alimentação e opções de gastronomia baiana, iguarias acreanas, dentre outras.
“Para novembro, a curadoria buscou ainda mais inovação e originalidade. Vamos trazer o colorido na estação mais quente do ano em produtos como biscoitos especiais, guloseimas adocicadas e molhos de mostardas e hortelã refrescantes.”
Elson Reys
Sócio do Grupo FSN
A fim de contextualizar a vocação para a arquitetura e o design, o Museu da Casa Brasileira contribui para temas como economia criativa e sustentabilidade. “Nesse sentido, promovemos iniciativas como a Feira Sabor Nacional que geram oportunidade de acesso e incentivam o contato direto entre os pequenos produtores e o consumidor final”, afirma a diretora geral do MCB, Miriam Lerner.
Programação
Sábado, 24 de novembro
– Das 12h00 às 14h00: Como ter uma horta de temperos orgânicos em casa – Silvia Jeha, Sabor de Fazenda
Na atividade os participantes aprenderão os segredos sobre o plantio e os benefícios dos temperos orgânicos. (20 vagas)
*as inscrições serão realizadas com os organizadores do evento no dia da atividade.
Domingo, 25 de novembro
– Das 14h00 às 16h00: Da mandioca à tapioca – Oquecabeaqui?
Oficina de feitura da tapioca, desde a mandioca até a mesa. Os participantes irão explorar a tapioca como suporte para criações artísticas, utilizando pigmentos naturais, estêncil e outras ferramentas para deixar suas marcas no alimento.
Público alvo: crianças de 3 a 10 anos. (20 vagas)
*as inscrições serão realizadas com os organizadores do evento no dia da atividade.
Expositores
Abra a Boca e Feche os Olhos, Aguzzo; A. Mar; Atelier de Terrine; Baiani Chocolates; Brutus Pimentas; Café Amorim; Café Campo Místico; Art & Richies; Casa do Bolo de Rolo; Casa Mantiva; Canoleria Brasil; Capril do Bosque; Castanharia; Cerâmica Fátima Moreira; Chef In Boss; Chimichurri Norba; Chrtistophe & Zeide; Delicari; Deliciss; Desenrolha; É Brownie; Elaine Doces; Empório Poitara; Fazenda Atalaia, Feito a Pão; Fruta Fina, Flor Gourmet; Funghi Caruso; Going Nuts; Gostoso e Fácil; Gin Arapuru; Goldy Alimentos; Jais Hand Made; Kika Ps; La Bottega di Nino; La Conserveria; Lowe; Maximo Boschi; MBee Mel; Montezuma Queijos; Obaatian, Objekti; O Chá Lá; Oficina Vovôio; Oliq Azeites; Origens Grechi; Pampa Alfajores; Pardinho Artesanal; Poppin’corn; Quitandarte; Quituteria Artesanal; Riccio Cucina; Rima; Rusti Cookies; Sacola Tropical; Santa Paula Queijaria; Sabor de Fazenda; Santo Cutelo; Tartuferia San Paolo; Taste Me, Tiê Cachaças; U!Dress; Vestra Panem; Xavante Carne de Lata.
Restaurantes/Food Bikes
Açucareiro da Nana; Caminhoneta; Casa Tucupi; Cervejaria Avós; Consulado Mineiro; Desenrolha; Dona Celina; Dourado de Amendoim e Cia; Fôrno; Guará Vermelho; Hospedaria; Jardim de Napoli; Los Compadres Cervejaria; Mercearia do Francês; Merengueria Santa Clara; Mocotó Aqui; Negroni Ricetta 45; Tabuleiro das Meninas; Verdô Sucos; Zalaz.
A Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim está com inscrições abertas para o processo seletivo 2019. Todos os cursos são gratuitos e os interessados têm até 26 de novembro para se candidatar.
São duas modalidades de cursos regulares: Formação e Especialização. A primeira é dividida em três ciclos destinados aos estudantes que buscam aprendizado com foco na prática de instrumento musical ou canto. São vagas para instrumentos variados para as áreas de popular e erudito, do violino ao acordeão, por exemplo. Já o curso de Especialização é para aqueles que completaram sua formação e querem se aprimorar em disciplinas específicas nas áreas de Composição, Regência, Música Antiga, Academia de Ópera, Prática Instrumental Avançada (erudito e popular) e Canto (erudito e popular).
As modalidades são independentes e não é necessário que o candidato tenha passado pelos ciclos anteriores. Aos interessados, basta ter os conhecimentos necessários exigidos para ingresso no curso desejado.
As inscrições podem ser feitas no site da EMESP Tom Jobim. Acesse a página e confira todas as informações do edital: cursos, datas das provas e conteúdos programáticos. O candidato pode se inscrever em um único curso e a prova da primeira fase acontece nos dias 3 e 4 de dezembro, enquanto que a segunda será na semana seguinte, de 10 a 13. A lista dos aprovados será publicada em 17 de janeiro de 2019 e as matrículas devem ser feitas entre os dias 28 a 31 do mesmo mês.
A Secretaria Acadêmica da EMESP Tom Jobim manterá um plantão de atendimento ao público para questões relativas ao Processo Seletivo até 23 de novembro. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Outro canal para mais informações é o telefone (11) 3221-0750 ou (11) 3585-9889 nos mesmos dias e horários, exceto aos finais de semana e feriados.
Cursos disponíveis
Formação: dividido em três ciclos, cada um para uma faixa etária, focam no ensino de um instrumento musical ou canto, além de oferecer disciplinas de apoio para o aproveitamento completo do aprendizado de música. O 1º ciclo destina-se para candidatos com até 13 anos, com aulas nos períodos matutino ou vespertino. Já o 2º é voltado a jovens de até 16 anos de idade e as aulas são no período da tarde e o 3º ciclo, a alunos de até 21 anos de idade e oferece aulas nos períodos matutino, vespertino ou noturno.
Especialização: os candidatos podem escolher entre Composição, Música Antiga, Prática Instrumental Avançada e Regência Coral. Com uma grade de 6 horas semanais, os cursos têm durações que variam de dois a quatro anos. Interessados em ingressar na Academia de Ópera do Theatro São Pedro, outro equipamento cultural gerido pela Santa Marcelina Cultura, que tenham até 30 anos de idade também podem se candidatar para o curso de 12 horas-aula semanais. Há opções nos três períodos, matutino, vespertino e noturno, e os cursos envolvem disciplinas práticas, seja individual ou coletivo, e disciplinas teóricas.
A partir do dia 28/6, o projeto SP Cultura no Metrô levará programação especial para diversas linhas do Metrô da capital paulista. Além de espetáculos de teatro, música e dança, também serão realizadas apresentações de músicos profissionais ou amadores, que poderão se inscrever através de chamamento que estará disponível em breve no site da Secretaria da Cultura do Estado.
O lançamento da iniciativa acontece no dia 28/6, às 10h, na Estação da Sé da Linha 3-Vermelha, com apresentação da Big Band da Orquestra Jazz Sinfônica. Participam da abertura o secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni e o presidente do Metrô, Paulo Menezes.
As atividades vão até dezembro de 2018 e serão divididas em duas frentes:
Músicos de Rua – apresentações de músicos profissionais ou amadores nas estações do Metrô.
Arte Cultura nas Estações – apresentações de teatro, música e dança em estações do Metrô. Na primeira semana, serão realizados 13 espetáculos – confira a agenda abaixo. Até dezembro, serão realizadas 75 intervenções culturais.
PROGRAMAÇÃO – 28 e 29 de junho
28|6 – quinta
29|6 – sexta
28|6 – quinta
Linha 3 – Vermelha
Estação Sé
9h00 – Caco Mattos, “Dança Comigo” [dança]
10h00 – Big Band da Orquestra Jazz Sinfônica [música]
Estação República
12h00 – Vanitta, cover da Anitta [música]
Estação Marechal Deodoro
12h00 – Quarteto de Cordas da Academia da OSESP [música]
Estação Tatuapé
12h00 – Jazz Sinfônica [música]
Estação Brás
17h00 – Nélio Henrique e Alan [sertanejo]
Linha 1 – Azul
Estação Luz
11h00 – São Paulo Companhia de Dança, “Pivô [dança]
Estação São Judas
17h00 – Trio Beijo de Moça [Forró]
Linha 2 – Verde
Estação Paraíso
15h00 – Suellen Luz, “Um Passeio Pela Música Brasileira” [pop]
Estação Ana Rosa
16h00 – Caminho Suave [reggae]
29|6 – sexta
Linha 3 – Vermelha
Estação República
12h00 – Quarteto de Metais da Academia da OSESP [música]
Estação Tatuapé
15h00 – Banda Sinfônica da Fábrica de Cultura Sapopemba [música]
Linha 1 – Azul
Estação Luz
17h00 – Power Mix Crew [dança de rua]
“A parceria permitirá o acesso de milhões de pessoas a múltiplas intervenções culturais. A produção cultural do estado multiplicada e compartilhada ao vivo e em cores. Atrações de qualidade e gratuitas para a população.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado
“O Metrô é um sistema de transportes sempre aberto às manifestações culturais e artísticas. Já na década de 1970, obras de arte foram instaladas nas estações. Temos obras de renomados artistas, como Tomie Ohtake, Alex Flemming, Antonio Peticov, Claudio Tozzi e Francisco Brennand. Agora vamos abrir espaço para a música, dança e teatro, levando ainda mais opções para nossos usuários”, explica o secretário de Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni.
O Metrô de São Paulo foi pioneiro em estimular os diferentes tipos de projetos na área cultural. A primeira é a escultura “Garatuja”, do artista Marcelo Nitsche, na estação Sé, desde 1978. Atualmente, o acervo do Metrô conta com 91 obras de arte dispostas em 37 estações do sistema. O programa Linha da Cultura, a partir de 1986, passou a disponibilizar gratuitamente espaços para manifestações artísticas das mais variadas formas – artes visuais, exposições fotográficas, performances, apresentações musicais e teatrais – nas estações.
O sistema metroviário paulista possui 89,7 quilômetros de extensão e 79 estações, transportando 4,5 milhões de usuários por dia. Pela quarta vez consecutiva, foi eleito como o melhor serviço de transporte da cidade de São Paulo em pesquisa realizada do Instituto Datafolha.
O Museu da Diversidade Sexual, da Secretaria da Cultura do Estado, administrado pela organização social de cultura APAA, hospeda até o dia 1/9, a exposição “Com Muito Orgulho”, com fotos de paradas do orgulho LGBT realizadas em vários países. Entre outros objetivos, a mostra, que tem entrada gratuita, celebra os seis anos do museu.
Realizada em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e com apoio da Interpride, a exposição foi desenvolvida de maneira colaborativa e conta com imagens registradas em países como Uganda, Cuba, México, Estados Unidos, Holanda, China, Israel, Chile e França. A mostra conta com mais de 90 registros enviadas por amadores e profissionais, e mais de 500 que serão exibidas nos telões.
A Parada de São Paulo, cidade em que está localizado o Museu da Diversidade Sexual, tem uma parte reservada em “Com Muito Orgulho”, com fotografias históricas, uma linha do tempo e notícias de suas edições, desde a primeira, realizada em 1997.
“Desde sua primeira edição, com poucas pessoas, até se transformar na maior manifestação da população LGBT, a Parada [do Orgulho LGBT de São Paulo] mostrou que é o espaço genuíno de reinvindicação, visibilidade e celebração do orgulho. E é com muito orgulho que o Museu da Diversidade Sexual homenageia todas as pessoas que de alguma forma contribuem, organizam e participam das Paradas pelo mundo”, comenta Franco Reinaudo, diretor do museu.
A Cônsul Geral Adjunta do Reino dos Países Baixos em São Paulo, Nanna Stolze, falou da importância da iniciativa e do poder de conscientização da população, por meio da arte. “O Museu da Diversidade Sexual é um lugar muito especial e o fato de ter a Parada de Orgulho Gay de Amsterdã representada na exposição é uma honra. Como governo, procuramos garantir direitos iguais para a população LGBTI. Sempre procuramos formas de cooperação com Brasil na área de direitos LGBTI, que é um ponto importante na política interna e externa do governo dos Países Baixos”, relata.
A grande expectativa em relação à exposição é, justamente, o enorme público que circula pela região, todos os dias, o que pode ajudar no impacto que as instalações almejam sobre os visitantes e transeuntes. “Era um sonho ter um acervo contendo a história da Parada em São Paulo. Conseguimos a partir da parceria com o Museu, que fica em um ponto estratégico da capital. As pessoas que visitarem a exposição vão sair de lá diferente, com outra percepção”, comenta Diego Oliveira, secretário da APOGLBT.
O Projeto Guri, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, se prepara para receber matriculas em mais de 30 novas turmas de cursos gratuitos de música para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. De 18 a 29/6, o público poderá se inscrever em mais de 9 mil vagas para cursos gratuitos em mais de 280 polos de ensino no interior e litoral do Estado.
Há cursos de educação musical nas modalidades de: canto coral, iniciação musical, lutheria, instrumentos de cordas dedilhadas e friccionadas, sopros, teclados e percussão. Além das aulas, os estudantes participam de apresentações e outras atividades socioeducativas e culturais. Não é preciso conhecimento prévio para se matricular, apenas se interessar por música.
Hoje, o Projeto Guri atende cerca de 35 mil estudantes em 336 polos situados em 279 municípios do Estado. Entre eles, há 58 polos em unidades da Fundação Casa, nos quais os internos podem se inscrever até os 21 anos. Os cursos oferecidos em cada unidade podem ser encontrados no site: www.projetoguri.org.br
“A educação musical tem objetivo não somente de promover a aquisição de habilidades e conhecimentos necessários à formação de músicos profissionais, mas de contribuir para o desenvolvimento integral do ser humano, em sua dimensão física, psicológica e social.”
Claudia Freixedas
Diretora educacional do Projeto Guri
“É importante que os alunos adquiram consciência e percebam o processo de construção dos conhecimentos adquiridos, de sua atuação em sala de aula, em relação aos seus colegas e em relação a sua própria vida, desenvolvendo a autonomia, o respeito e a cidadania”, enfatiza a diretora.
Não se tratam apenas de aulas de formação. O Guri promove também concursos, como o de composição musical, que teve inscrições abertas recentemente. Deborah Lobo, assessora de projetos especiais do Guri e responsável pela gestão da atividade, contou que a iniciativa quer, acima de tudo, instigar a elaboração e a autonomia dos alunos. “O objetivo é estimular a criação individual e coletiva dos Guris. A ideia é potencializar a ousadia e o exercício criativo”, ela explica.
Periodicamente, os alunos também participam de apresentações públicas e festivais de música. No Guri, as aulas acontecem no contra turno escolar. O único requisito para a inscrição é a comprovação de frequência regular na escola.
“Os repertórios dos grupos infantis e juvenis são desenvolvidos especificamente para cada grupo, respeitando-se sempre o nível técnico dos alunos e alunas que passaram na seleção para a temporada. Além de obras e arranjos do repertório tradicional e contemporâneo, são encomendadas peças e arranjos inéditos para todas as formações vocais e instrumentais. É uma maneira de fomentar a produção musical para os públicos infantil e juvenil, dando oportunidade para os alunos realizarem estreias de obras e trabalharem em parceria com os compositores e arranjadores.”
Giuliana Frozoni
Gestora pedagógica dos polos do Projeto Guri na capital
O ex-aluno de trombone, Vinícius Ioti Rossi, de 17 anos, é integrante do Grupo de Referência de Jundiaí e contou um pouco de sua experiência junto ao projeto. “O Guri me proporciona crescimento pessoal e musical, e o que eu mais gosto é de participar das apresentações musicais, interagir com os alunos. Gosto também dos encontros de bandas, entre outras coisas. No momento minha maior motivação é participar do GR, que nos dá essa experiência de tocar com uma orquestra. Futuramente, meus planos são fazer aula na Emesp e entrar para uma faculdade de música”.
Um dos museus com localização mais privilegiada de São Paulo, além de ser um dos mais belos edifícios da capital, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos traz excelente programação em maio. O principal destaque é o encontro de dois grandes artistas no stand-up literário: a slammer Mel Duarte e o poeta e ensaísta Marcelo Tápia.
Quinzenalmente, a sessão Expresso Poesia, um stand-up literário, aproxima novos poetas do cotidiano das pessoas que circulam no jardim do museu. E os poetas contemporâneos da vez vão nos sábados 12 e 26, às 14h30, além de recitar poemas próprios e de outros inspiradores, interagir com o público, em ambiente intimista.
Os participantes têm a chance de estar perto de Mel Duarte, slammer, poeta e produtora cultural, integrante do coletivo Poetas Ambulantes e coorganizadora do Slam das Minas SP, esta última uma batalha de poesia na qual participam apenas poetas mulheres. A escritora tem dois livros publicados de forma independente: Fragmentos Dispersos (2013) e Negra Nua Crua (2016).
Já Marcelo Tápia é o diretor da Rede de Museus-Casas Literários. O poeta e ensaísta é autor de cinco livros de poemas, reunidos em Refusões – poesia 2017-1982 (Perspectiva). Tápia também é professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da FFLCH-USP.
A programação do mês seguinte do Expresso Poesia já está definida. Trará Carina Castro (9 de junho) e Pedro Tostes (23 de junho).
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos, um dos criadores da poesia concreta, na década de 1950. Localizado na emblemática Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros.
O museu funciona num dos raros casarões remanescentes da época inicial da Paulista, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo. Ao associar um patrimônio histórico e arquitetônico da cidade ao legado de um dos principais representantes de nossos movimentos de vanguarda, a Casa das Rosas representa as transformações tanto urbanas e sociais como artísticas e culturais de São Paulo.
Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.
São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:
Santos
Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!
Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.
O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Brodowski
Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.
Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.
Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.
Campos do Jordão
Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!
Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!
Tupã
De origem indígena, o nome Tupã – do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.
Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.
Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.
Araras
Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.
Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.
O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!