A Pinacoteca de São Paulo e a São Paulo Companhia de Dança apresentam, nos dias 20, 21 e 27 de outubro e 2, 3 e 4 de novembro, no Octógono da Pinacoteca as coreografias Mira, de Milton Coatti e Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita, que foram adaptadas para dialogar com o espaço. As apresentações ocorrem sempre às 15h, com entrada gratuita, e são exibidas com figurino exclusivo assinado pela marca UMA por Raquel Davidowicz.
“Levar a dança para a Pinacoteca traz um novo movimento para este espaço, pois coloca o público em contato mais direto com os bailarinos, uma vez que o ‘palco’ é também o espaço do plateia. Viveremos novas percepções e olhares para as duas obras escolhidas para este encontro.”
Inês Bogéa
Diretora da São Paulo Companhia de Dança
Durante o espetáculo Mira, dez pessoas dentre o público poderão ficar no espaço do palco com os bailarinos no momento em que estarão dançando, passando a integrar este grupo, provocando novas possibilidades do olhar. Ao término desta coreografia, o público também poderá vivenciar a plenitude da experiência imersiva através dos óculos VR, que estarão disponíveis no local (25 minutos com 5 grupos de até 5 pessoas).
Já Mamihlapinatapai, apresentada pela companhia desde 2012, completa a programação com a proposta do coreógrafo em desconstruir movimentos da dança de salão para sugerir a relação de desejo entre duas pessoas. Aqui também a obra será adaptada para o espaço, criando novas dinâmicas nesta dança.
As apresentações fazem parte do programa Dança na Pina, criado em 2017 com intuito de trazer outras linguagens artísticas para dialogar com a arquitetura do museu. Sua estreia contou com o espetáculo Deslocamentos, da bailarina e coreógrafa Marta Soares.
Segundo Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca, “Dança na Pina é um programa que parte da nossa missão de promover sempre uma nova experiência do público com a arte, estimulando a criatividade e a construção de conhecimento. A parceria com a São Paulo Companhia de Dança ativa os espaços do museu de maneira surpreendente e permite diálogos potentes com o acervo da instituição”.
Ficha Técnica
MIRA (2018)
Direção: Inês Bogéa e Luciano Cury
Produção Executiva: João Marcello Bôscoli
Trilha: Max Richter, Vivaldi – The Four Seasons Winter 3
Coreografia: Milton Coatti
Filmagem e edição: Panogramma
Criação de Figurinos: Raquel Davidowicz – UMA
Styling: Paula Iglecio
Duração: 4 minutos
Desenvolvida sob a ideia de visualização em 360o e realidade virtual (VR), a criação coreográfica de Milton Coatti para a SPCD procura traduzir em movimento as questões que assolam o ser humano. Conhecida pelos antigos como uma das mais brilhantes estrelas visíveis no hemisfério sul, Mira tem períodos de mudanças significativas na sua aparência. Inquietações, questionamentos e uma certa angústia movem os bailarinos a buscarem uma resposta a esses sentimentos e sensações. Nessa procura, miram a si mesmos e aos outros para reencontrarem a beleza, a luz e o amor aparentemente perdidos (ou temporariamente esquecidos), mas ainda com uma reserva de esperança e com a perspectiva de que, em algum momento, o encontro ideal, consigo e com o outro, irá se concretizar.
Elenco
O número de bailarinos varia de 8 a 15 pessoas dependendo do dia da apresentação:
Ammanda Rosa/ Carolina Pegurelli, Ana Paula Camargo, Ana Roberta Teixeira/ Poliana Souza, Beatriz Hack, Daniel Reca, Geivison Moreira, Joca Antunes, Letícia Forattini/ Ísis Soares, Luiza Yuk, Matheus Queiroz, Michelle Molina/ Larissa Guerra, Otavio Portela, Renata Peraso/ Laura Barbosa.
Experiência em realidade virtual
Uma experiência multimídia sensorial e perceptiva de artistas e espectadores, com a tecnologia VR (Realidade Virtual), que nos coloca no “centro do palco”, com uma visão 360 da obra. É também um filme que instiga o espectador a assisti-lo por diversas vezes, escolhendo diferentes pontos de vista da mesma coreografia. Mira é um convite a múltiplos olhares para a dança de hoje. Neste momento, até 25 pessoas a cada dia, poderão ter a experiência da realidade virtual assistindo ao filme MIRA, com 5 minutos de duração, com os óculos VR.
Duração total da atividade: 25 minutos
MAMIHLAPINATAPAI (2012)
Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro Músicas: Marina de La Riva, composição de Silvio Rodrígues (Te Amaré Y Después); Rodrigo Leão (No Se Nada); e Cris Scabello (Tema final); Cartola e Grupo Planetangos (As Rosas não Falam). Figurinos: Cláudia Schapira Iluminação: Joyce Drummond
Duração: 20 minutos
Mamihlapinatapai trata da relação de desejo entre homem e mulher. Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos desconstruídos da dança de salão para criar a peça.
Elenco
Carolina Pegurelli, Felipe Vasques, Gabriel Fernandes, Ísis Soares/Laura Barbosa, Larissa Guerra, Luan Barcelos, Matheus Queiroz e Poliana Souza.
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria da Cultura do Estado e gerida pela Associação Pró-Dança sob direção de Inês Bogéa -, volta a Belo Horizonte para duas apresentações nos dias 5 e 6 de outubro, no Sesc Palladium. O repertório será formado por BaléPulcinella (2017), de Giovanni Di Palma, Grand Pas de Deux de Dom Quixote (2012), da SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910), e O Lago dos Cisnes – Ato 2 (2017), de Mário Galizzi.
Baseado na história de Os Quatro Pulcinellas, de um manuscrito de comédias do folclore napolitano, o balé Pulcinella estreou com o Ballets Russes de Diaghilev em Paris, em maio de 1920, com coreografia de Leonide Massine (1896-1979), cenários e figurinos de Pablo Picasso (1881-1973) e música composta por Igor Stravinsky, inspirada em composições de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) e outros compositores do século 18. Livremente inspirada no enredo manuscrito do século 18, a coreografia neoclássica usa sapatilhas de ponta em diálogo com movimentos contemporâneos para contar a história do aventureiro Pulcinella, famoso personagem da commedia dell’arte.
A coreografia de Giovanni Di Palma para a SPCD, inspira-se em sua própria biografia e na juventude dos bailarinos da Companhia. A cenografia de William Pereira, remete à uma caixa branca delimitada por colunas, realçadas pela iluminação de Mirella Brandi.
Já o segundo ato do icônico balé O Lago dos Cisnes mostra o encontro do príncipe Siegfried e da princesa Odete, na floresta. Da meia noite ao amanhecer, ela é a princesa da noite, uma criatura mágica e delicada, que o príncipe deseja amar e proteger. Durante o dia, a rainha dos cisnes: frágil, amedrontada e, ao mesmo tempo, corajosa e protetora do seu grupo. Essa obra marca a história da arte e encanta todas as gerações pelo seu tema e pela ligação entre a dança e a música. O feiticeiro Rothbart é um nobre e um pássaro. O príncipe que sai para caçar com seus amigos tem a elegância da nobreza. Evidenciados pela luz, que traz para a cena a atmosfera da noite do encontro entre Odete e Siegfried, os figurinos elaborados por Tânia Agra mostram a magia desta obra, que tem na roupa feminina os icônicos tutus, que marcam a história da dança como o figurino essencial da bailarina.
Por fim, em Grand Pas de Deux de Dom Quixote o público assiste ao momento do casamento de Kitri e Basílio, personagens principais desta obra. Coreografado por Petipa, o balé Dom Quixote é baseado em um capítulo da famosa obra de Miguel de Cervantes, que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro.
FICHAS TÉCNICAS:
Balé Pulcinella (2017)
Coreografia: Giovanni Di Palma Direção cênica e concepção de cenário: William Pereira Música: Pulcinella de Igor Stravinsky (1882-1971) Figurino: Fábio Namatame Iluminação: Mirella Brandi Estreia mundial: 15 de maio de 1920, Teatro Nacional da Ópera de Paris, Paris, França Estreia pela SPCD: 19 de agosto de 2017, Teatro São Pedro, São Paulo, Brasil Parceria: Organização Social de Cultura Santa Marcelina O Lago dos Cisnes: Ato 2(2017)
Coreografia: Mario Galizzi, a partir do original de 1895 de Lev Ivanov (1834-1901) Figurino: Tânia Agra Perucas: Emi Perucas Adereços: Robson Rui Estreia pela SPCD: 9 de novembro de 2017, Sala São Paulo, São Paulo, Brasil GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012) Coreografia: SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910) Música: Leon Minkus (1826-1917) Figurinos: Tânia Agra Iluminação: Wagner Freire Estreia da obra de Marius Petipa: 1869, ImperialBallet, Moscou, Rússia Estreia pela SPCD: 2012, Centro Cultural Oscar Niemeyer, Goiânia, Brasil
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
direção artística | Inês Bogéa
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) foi criada em 2008. Seu repertório contempla remontagens de obras clássicas e modernas, além de peças inéditas, criadas especificamente para o seu corpo de bailarinos. A Companhia, dirigida por Inês Bogéa, já percorreu 67 cidades do Estado de São Paulo, 17 cidades do Brasil, e 51 cidades do exterior em 16 países, em espetáculos vistos por um público de mais de 620.000 pessoas, com grande sucesso de crítica e público. A SPCD atua em três vertentes: difusão da dança, atividades educativas e de formação de plateia em dança, e registro e memória da dança. “Seu carisma e originalidade são incríveis”, diz Dietholf Zerweck (Alemanha). A SPCD acumula prêmios no Brasil e no exterior como: Melhor Espetáculo de Dança do ano em 2017 pelo voto do público em enquete promovida pelo Guia da Folha por O Lago dos Cisnes: Ato 2 (2017), de Mario Galizzi a partir do original de 1895 de Lev Ivanov em 2017, Ngali… (2016), de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro em 2016, Indigo Rose (1998), de Jirí Kylián, em 2015, The Seasons (2014), de Édouard Lock, em 2014, Romeu e Julieta (2013), de Giovanni Di Palma, em 2013, e In The Middle, Somewhat Elevated (1987), de William Forsythe, em 2012. A São Paulo recebeu ainda premiações pelo voto do júri da mesma publicação: em 2016, Terceiro Melhor Espetáculo de Dança por Pivô (2016), de Fabiano Lima, e Segundo Melhor Espetáculo de Dança por O sonho de Dom Quixote (2015), de Márcia Haydée, em 2015. Em 2012, Bachiana nº1 (2012), de Rodrigo Pederneiras, foi eleito Melhor Espetáculo de Dança pela Veja São Paulo. Ainda em 2017, os bailarinos da Companhia, Ana Paula Camargo e André Grippi, receberam o prêmio APCA na categoria Dança/Interpretação por 14’20’’ (2002), de Jirí Kylián. A São Paulo recebeu ainda o Gütesiegel 2016/2017 na categoria Melhor Performance do Ano e Melhor Companhia de Dança pelo voto popular em Gütersloh (Alemanha), entre outros.
Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora e professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP). De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de várias obras literárias. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2007-2008). É autora de mais de 40 documentários sobre dança.
SERVIÇO: SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA | SESC PALLADIUM
BALÉ PULCINELLA (2017), de GIOVANNI DI PALMA, GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012), da SPCD A PARTIR DO ORIGINAL DE 1869 de MARIUS PETIPA (1818-1910), E O LAGO DOS CISNES – ATO 2 (2017), DE MARIO GALIZZI
Dias 5 e 6 de outubro| sexta-feira e sábado
Local: Sesc Palladium
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1046
Duração do espetáculo: 60 min
Indicação Classificativa: Livre
Valor: a partir de R$ 25,00
Este release e as fotos das coreografias da Companhia em alta resolução estão disponíveis para download no site da SPCD em www.saopaulocompanhiadedanca.art.br em Comunicação | Releases.
Em junho, os museus, salas de concerto e bibliotecas da Secretaria da Cultura do Estado capricharam em atividades sobre dois temas: futebol e cultura russa. São jogos, exposições, oficinas e muito mais. Confira o que fazer quando o Brasil não estiver jogando a aproveite!
O Museu do Futebol terá um mês repleto de atividades relacionadas ao campeonato. Já está em cartaz a exposição “A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958”, que conta a história da primeira conquista da seleção brasileira no mundial. Durante todo o mês, o museu também exibirá 39 jogos do campeonato em um espaço decorado especialmente para a competição. No dia 23 de junho, às 10h00, inicia-se a 1ª Feira Foot, evento gratuito que vai reunir uma feira retrô de itens de futebol, venda de memorabília, bate-papo sobre memórias do esporte e troca de artigos colecionáveis. Para fechar o mês, o 3º Arraial do Charles Miller, com entrada gratuita, vai juntar festa junina e futebol na Praça Charles Miller nos dias 30 de junho e 1º de julho (sábado e domingo).
No Museu Afro Brasil, está em cartaz a exposição “Isso É Coisa de Preto – 130 Anos da Abolição da Escravidão”, que ressalta a competência, o talento e a resistência negra nos esportes e em outros campos, como a arquitetura e as artes. Entre os jogadores homenageados na mostra estão alguns dos principais responsáveis pelas três primeiras conquistas mundiais do Brasil, como Pelé, Djalma Santos, Garrincha e Jairzinho. No acervo de longa duração, há esculturas, fotografias, ilustrações, bolas e outros objetos que contam a história do futebol brasileiro. Já na área externa, um grande painel reúne fotografias e ilustrações de Pelé, Leônidas, Chocolate, Didi, Djalma Santos, Zizinho, Garrincha, Paulo César Caju, Barbosa e Baltazar, além de uma série de caricaturas feitas pelo cartunista baiano Miécio Caffé.
O Museu de Arte Sacra vai celebrar o mundial com atividades para todas as idades no dia 16 de junho, à partir das 15h00. O público terá a oportunidade de participar de uma brincadeira sobre a relação entre os santos padroeiros e o futebol, jogar uma partida de futebol de botão ou de mini pebolim entre Brasil e Croácia e aprender o significado das camisas destes times. Para participar é necessário realizar inscrição no site https://museuartesacra.org.br.
No Museu da Imagem e do Som – MIS, a família toda vai poder aproveitar a “Maratona Infantil”, no dia 24, das 10h00 às 17h00, com atividades que envolvem o mundo do futebol e as festas juninas. Em “Intervenção Futebolando”, às 10h30, 12h30 e 14h00, dois palhaços futebolísticos vão convidar o público a praticar atividades físicas utilizando jargões do esporte. Das 10h00 às 16h00, as crianças também poderão expressar a paixão pelo esporte nas oficinas temáticas “Flipbook Bola no Gol”, para criação de livretos animados com o tema futebol, e “Compactor de Pintura”, na qual serão feitas pinturas temáticas do campeonato.
No Museu Índia Vanuíre, em Tupã, os visitantes vão curtir oficinas culturais gratuitas em todos os sábados e domingos de junho, das 9h00 às 16h00. Especialmente neste mês, as oficinas terão como tema o país sede do mundial, com a proposta de confeccionar um chaveiro em formato de matrioska, representando a colônia russa, que tem importante contribuição na identidade de Tupã.
bibliotecaS
Na Biblioteca Parque Villa-Lobos, em todas as sextas-feiras de junho, das 16h30 às 18h00, a atividade “Chute de Letra” oferece jogos e brincadeiras com o tema futebol. Nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 2 de julho, das 14h00 às 17h00, o espaço será ponto de troca de figurinhas para colecionadores. Nas sextas-feiras, de 1º a 22 de junho, o “Brincando e Aprendendo” terá brincadeiras temáticas. E nos dias 23 e 25 de junho, das 10h00 às 17h00, o “Festival de Jogos Antigos” disponibiliza pebolim e futebol de botão para o público. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
A Biblioteca de São Paulo também realiza a atividade “Chute de Letra” em todas as quintas-feiras de junho, das 16h00 às 17h30. A troca de figurinhas será nas sextas, sábados e domingos, de 1º de junho a 29 de julho, das 14h00 às 17h00, e o “Festival de Jogos Antigos” nos dias 15 e 16 de junho, das 10h00 às 17h00. No dia 17, a “Hora do Conto” será às 12h30, com a apresentação do conto russo “Formosa Vassilissa”, sobre uma menina que perdeu a mãe e ganhou uma boneca para ajudá-la a lidar com sua madrasta e irmãs postiças. No dia 20, das 15h00 às 16h00, todos poderão jogar o “Futebol de Cego”, e no dia 21, no mesmo horário, visitantes serão convidados a confeccionar bandeiras de diversos países. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário realizar inscrição.
Quem gosta de ler encontrará nas bibliotecas diversas obras de autores russos, como “Os Demônios”, de Fiódor Dostoiévski, e livros sobre a história do futebol, como “O planeta Neymar: um perfil”, de Paulo Vinícius Coelho e “O Brasil nas Copas”, de Marcos Sérgio Silva. O catálogo e a programação das bibliotecas pode ser conferido nos sites: https://bsp.org.br e https://bvl.org.br/.
sala são paulo
Durante o mês, a Temporada 2018 da OSESP apresentará na Sala São Paulo diversas obras de compositores russos, como Prokofiev, Shostakovich e Tchaikovsky. Haverá Concertos Sinfônicos Osesp nos dias 21 e 22, às 20h30, e no dia 23, às 16h30, sob regência de Neil Thomson e Fabio Martino no piano. O programa inclui “Romeu e Julieta, Op.17: Romeu só – Grande Festa na Casa dos Capuletos”, de Hector Berlioz, “Peça de Concerto para Piano em fá menor, Op.79”, de Carl Maria von Weber, “Fantasia Brasileira nº 4”, de Francisco Mignone e “Romeu e Julieta – Abertura-fantasia”, de Pyotr Il’yich Tchaikovsky.
E no dia 24, às 19h00, o Coro da Osesp se apresenta sob a regência de Valentina Peleggi, com “Crucifixus pro nobis, Op.38: Drop, drop, slow tears”, de Kenneth Leighton, “Concerto para Coro: Ó mestre de tudo o que vive”, de Alfred Schnittke, “Miserere Mei, Deus”, de Gregorio Allegri, “Miserere, Op.44: Miserere nobis” e “Totus Tuus, Op.60”, de Henryk Górecki e “Canção para Atena”, de John Tavener.
Quem visitar a Sala São Paulo pode aproveitar para conferir os livros, CDs e DVDs de autores e artistas russos disponíveis na Loja Clássicos, localizada dentro do prédio da Sala. Entre os CDs, é possível encontrar a gravação da Osesp sob regência de Marin Alsop das Sinfonias de Serguei Prokofiev. Na seção de livros, encontram-se “Crime e castigo”, de Fiódor Dostoiévski e “Anna Karenina”, de Liev Tolstói. Nos DVDs, uma ampla seleção de filmes russos, como o clássico “Alexander Nevsky”, de Serguei Eisenstein, “Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa, e “Arca Russa”, de Aleksándr Sokúrov.
fábricas de cultura
As Fábricas de Cultura Jaçanã e Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, realizam diversas atividades gratuitas sobre futebol e cultura russa no mês de junho.
No dia 27, às 15h00, na unidade do Jaçanã, acontece o bate-papo “O mundial e você: protagonismo negro e marcos históricos”, em que os participantes terão oportunidade de conhecer a história de jogadores e jogadoras de futebol negros – Marta, Formiga, Cafu, Pelé, entre outros. Em seguida, será proposta uma oficina de estêncil para produzir cartazes com a história desses esportistas.
Na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha, a instalação “Bandeiras dos países participantes do mundial de 2018” reúne as bandeiras dos 32 países que participam da disputa, de 5 a 30 de junho. A exposição “Diversidade Futebol Clube – No nosso time joga todo mundo” fica em cartaz na unidade de 8 a 30 de junho. A mostra traz fotografias de Roberto Setton, que registrou entre 2008 e 2012 o “Futebol das Drags”, evento de aniversário da boate Blue Space com um jogo de futebol entre drag queens e funcionários nas ruas da Barra Funda (SP). Encerrando a programação, entre 16 e 30 de junho, será exibida a “Homenagem a Mário Américo”, uma mostra de fotografias do ex-massagista da Seleção Brasileira, que acompanhou sete campeonatos mundiais, entre 1950 e 1974.
oficinas culturais
A Oficina Cultural Oswald de Andrade vai unir o teatro e o futebol em uma programação gratuita especial. Entre os dias 14 de junho e 19 de julho, às terças e quintas-feiras, às 18h30, o público poderá participar da oficina “Lendo o Jogo” e criar uma cena dramática, ficcional ou informativa, envolvendo teatro e futebol. As inscrições para as atividades devem ser realizadas no site: https://www.oficinasculturais.org.br/oswald-de-andrade.
são paulo companhia de dança
A São Paulo Companhia de Dança realiza performance em meio a uma exposição com bonecas de 2,60 de altura por 1,35 de largura, pintadas por artistas brasileiros como Albertina Prates, Simone Michielin, Elisa Vieira Queiroz, Maramgoni, Thuany Kolbach e Wagner da Silva. As apresentações serão nos dias 15, às 12h00, e no dia 16, às 16h00 e às 19h00.
O repertório será formado por Fada do Amor (1993), de Márcia Haydée e Pivô (2016), de Fabiano Lima. Fada do Amor, de Marcia Haydée, une a energia e a delicadeza do amor da fada pelo ser humano. Já Pivô, de Fabiano Lima, faz referência ao basquete, ao hip hop e à dança contemporânea, e traz para a cena o ambiente brasileiro, por meio de sonoridades conhecidas.
A exposição fica em cartaz no Átrio do Shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo, no período de 15 de junho a 15 de julho, e reúne réplicas das chamadas Matrioshkas Gigantes, símbolos da Rússia que representam família, felicidade e boa sorte.
São Paulo Companhia de Dança estreia temporada no Teatro Sérgio Cardoso em junho
A SãoPaulo Companhia de Dança (SPCD), criada pelo Governo do Estado de São Paulo e dirigida por Inês Bogéa, completa em 2018 seu décimo aniversário, com trajetória marcada por 17 prêmios nacionais e internacionais. Depois de uma bem-sucedida turnê em países como Alemanha, Áustria, França e Luxemburgo, a Companhia volta ao Brasil para temporada no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, com início em 21 de junho. A temporada trará obras de seu repertório e três estreias: Petrichor (2018), de Thiago Bordin, Instante (2017), de Lucas Lima, e Melhor Único Dia (2018), de Henrique Rodovalho.
Peekaboo (2013), Pas de Deux de Pássaro de Fogo (2010), Supernova (2009), de Marco Goecke, 14’20” (2002), de Jirí Kylián, Gnawa (2005), de Nacho Duato, Suíte de Raymonda (2017), de Guivalde de Almeida, a partir do original de 1898 de Marius Petipa (1818-1910) e Primavera Fria (2017), de Clébio Oliveira, completam o repertório.
Tema da Temporada 2018
O tempo passa?
O tempo passa? Não passa no abismo do coração.
O tempo nos aproxima cada vez mais,
Não há tempo consumido nem tempo a economizar.
São mitos de calendário tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário é um nascer toda hora. Carlos Drummond de Andrade
Em 28 de janeiro de 2018, a São Paulo Companhia de Dança completou 10 anos! Tempo de muitas parcerias e encontros; do descortinar de novos mundos; de descobertas do movimento e da identidade dessa Companhia feita do amor e da entrega de muitas pessoas. Vida longa para a São Paulo Companhia da Dança, a Companhia do Governo do Estado de São Paulo, a Companhia de todos nós!
PROGRAMA 1
Nos dias 21, 22, 23 e 24 de junho, o programa é um mergulho na linguagem de Marco Goecke com três obras: Peekaboo (2013), Pas de Deux de Pássaro de Fogo (2010) e Supernova (2009). Goecke é considerado um dos maiores nomes da dança contemporânea atual por sua linguagem particular do movimento, que traz para a cena imagens instigantes. Já foi coreógrafo residente no Nederlands Dans Theater e, desde 2005, tem atuado no Ballet de Stuttgart, mas sua trajetória muda de direção a partir de 2019, quando o renomado coreógrafo, com cerca de 60 obras já exibidas ao redor do mundo, torna-se o novo Diretor de Balé do State Opera Hannover.
PROGRAMA 2
Nos dias 28, 29, 30 de junho e 1º de julho, teremos duas criações de coreógrafos brasileiros da nova geração, que fizeram parte de suas carreira no exterior: Petrichor (2018), de Thiago Bordin (solista do Hamburg Ballet e do Nederlands Dans Theater), e Instante (2017), de Lucas Lima (solista e coreógrafo do Balé Nacional da Noruega em Oslo), além de duas obras canônicas do repertório internacional: 14’20” (2002), de Jirí Kylián, e Gnawa, (2005), de Nacho Duato.
PROGRAMA 3
Na última semana da temporada, dias 5, 6, 7 e 8 de julho, estrearemos Melhor Único Dia (2018), de Henrique Rodovalho, consagrado diretor da Quasar Companhia de Dança, de Goiânia, e veremos dois sucessos da temporada de 2017: Suíte de Raymonda, de Guivalde de Almeida e Primavera Fria, de Clébio Oliveira.
POR DENTRO DO ESPETÁCULO
Durante toda a temporada da SPCD, Inês Bogéa comanda o Por Dentro do Espetáculo. Neste encontro, a diretora da Companhia, acompanhada por dois bailarinos, conta detalhes e curiosidades sobre os bastidores do programa que o público assistirá na sequência. A conversa acontece no terceiro andar (balcão) do Teatro Sérgio Cardoso, 45 minutos antes do início das apresentações. A entrada é gratuita.
PROGRAMAS EDUCATIVOS E DE FORMAÇÃO DE PLATEIA
Além das apresentações noturnas, a SPCD apresenta Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade nos dias 22 e 29 de junho, às 15h00, também no Teatro Sérgio Cardoso. Na ação, o público estabelece um contato geral com o universo da dança: assiste à coreografia e a trechos de obras do repertório da Companhia e recebe material didático com ilustrações assinadas por cartunistas brasileiros. Durante a atividade, Inês Bogéa sobe ao palco para mediar brincadeiras com os alunos, trazendo a dança para uma linguagem lúdica e divertida. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
Acessibilidade
Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição – modo que transmite ao público cego e surdo, por meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações por espaços públicos no interior e na capital de São Paulo. E desde 2014, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade comunicacional, a SPCD ampliou o programa por meio da tecnologia avançada do aplicativo gratuito Whatscine, que transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e subtitulação, permitindo a pessoas com deficiência entrar em contato com a experiência da dança. A SPCD possui fones de ouvido e tablets para as pessoas que não têm o aplicativo em seus celulares.
OCUPAÇÃO SPCD
O Teatro Sérgio Cardoso torna-se a segunda casa da SPCD. Durante a temporada, o espaço é transformado, estabelecendo uma identidade visual entre o público e o universo da dança e da Companhia.
EXPOSIÇÃO DE FIGURINOS
Em dez anos de existência, a Companhia já produziu mais de 49 obras que vão do clássico ao contemporâneo. Um pouco desta história será contada por meio de uma exposição com os figurinos mais icônicos já usados e que acontecerá durante a temporada, ocupando os espaços do Teatro Sérgio Cardoso.
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA | TEMPORADA 2018 | TEATRO SÉRGIO CARDOSO
PEEKABOO (2013) | PAS DE DEUX DE PÁSSARO DE FOGO (2010) E SUPERNOVA (2009), DE MARCO GOECKE
Dias 21 e 23 de junho | quinta-feira e sábado, às 21h00
Dia 22 de junho | sexta-feira, às 21h30
Dia 24 de junho | domingo, às 18h00
Indicação classificativa: Livre
14’20’’ (2007), DE JIRÍ KYLIÁN | ESTREIA DE PETRICHOR (2018), DE THIAGO BORDIN | ESTREIA DE INSTANTE (2017), DE LUCAS LIMA E GNAWA (2005), DE NACHO DUATO
Dias 28 e 30 de junho | quinta-feira e sábado, às 21h00
Dia 29 de junho | sexta-feira, às 21h30
Dia 01 de julho | domingo, às 18h00
Indicação classificativa: 14 anos
SUÍTE DE RAYMONDA (2017), DE GUIVALDE DE ALMEIDA | PRIMAVERA FRIA (2017), DE CLÉBIO OLIVEIRA E ESTREIA DE MELHOR ÚNICO DIA (2018), DE HENRIQUE RODOVALHO
Dias 05 e 07 de julho | quinta-feira e sábado, às 21h00
Dia 06 de julho | sexta-feira, às 21h30
Dia 07 de julho | domingo, às 18h00
Indicação classificativa: Livre.
ESPETÁCULO GRATUITO PARA ESTUDANTES E TERCEIRA IDADE
Dias 22 e 29 de junho | sexta-feira, às 15h00
Para informações sobre o Espetáculo Gratuito para Estudantes e Terceira Idade escreva para o e-mail educativo@spcd.com.br
Local: Teatro Sérgio Cardoso
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo/SP
Capacidade: 835 lugares
Valor do ingresso/dia: R$ 50 (plateia central), R$ 25 (meia-entrada plateia central), R$ 40 (plateia lateral), R$ 20 (meia-entrada plateia lateral), R$ 30 (Balcão), R$ 15 (meia-entrada balcão) disponíveis no site www.ingressorapido.com.br pelo telefone 11 4003-1212 ou na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso, de quarta-feira a domingo, das 14h às 19h – telefone 11 3288-0136
Depois de uma bem-sucedida turnê em países como Alemanha, Áustria, França e Luxemburgo, a São Paulo Companhia de Dança volta ao Brasil para temporada no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, com início em 21/6. A temporada trará obras de seu repertório e três estreias: Petrichor (2018), de Thiago Bordin, Instante (2017), de Lucas Lima, e Melhor Único Dia (2018), de Henrique Rodovalho.
Peekaboo (2013), Pas de Deux de Pássaro de Fogo (2010), Supernova (2009), de Marco Goecke, 14’20” (2002), de Jirí Kylián, Gnawa (2005), de Nacho Duato, Suíte de Raymonda (2017), de Guivalde de Almeida, a partir do original de 1898 de Marius Petipa (1818-1910) e Primavera Fria (2017), de Clébio Oliveira, completam o repertório.
Tema da Temporada 2018
O tempo passa? Não passa no abismo do coração. O tempo nos aproxima cada vez mais, Não há tempo consumido nem tempo a economizar. São mitos de calendário tanto o ontem como o agora, e o teu aniversário é um nascer toda hora. Carlos Drummond de Andrade
Em 28 de janeiro de 2018, a São Paulo Companhia de Dança completou 10 anos! Tempo de muitas parcerias e encontros; do descortinar de novos mundos; de descobertas do movimento e da identidade dessa Companhia feita do amor e da entrega de muitas pessoas. Vida longa para a São Paulo Companhia da Dança, a Companhia do Governo do Estado de São Paulo, a Companhia de todos nós!
Programas
Nos dias 21, 22, 23 e 24 de junho, o programa é um mergulho na linguagem de Marco Goecke com três obras: Peekaboo (2013), Pas de Deux de Pássaro de Fogo (2010) e Supernova (2009). Goecke é considerado um dos maiores nomes da dança contemporânea atual por sua linguagem particular do movimento, que traz para a cena imagens instigantes. Já foi coreógrafo residente no Nederlands Dans Theater e, desde 2005, tem atuado no Ballet de Stuttgart, mas sua trajetória muda de direção a partir de 2019, quando o renomado coreógrafo, com cerca de 60 obras já exibidas ao redor do mundo, torna-se o novo Diretor de Balé do State Opera Hannover.
Nos dias 28, 29, 30 de junho e 1º de julho, teremos duas criações de coreógrafos brasileiros da nova geração, que fizeram parte de suas carreira no exterior: Petrichor (2018), de Thiago Bordin (solista do Hamburg Ballet e do Nederlands Dans Theater), e Instante (2017), de Lucas Lima (solista e coreógrafo do Balé Nacional da Noruega em Oslo), além de duas obras canônicas do repertório internacional: 14’20” (2002), de Jirí Kylián, e Gnawa, (2005), de Nacho Duato.
Na última semana da temporada, dias 5, 6, 7 e 8 de julho, estrearemos Melhor Único Dia (2018), de Henrique Rodovalho, consagrado diretor da Quasar Companhia de Dança, de Goiânia, e veremos dois sucessos da temporada de 2017: Suíte de Raymonda, de Guivalde de Almeida e Primavera Fria, de Clébio Oliveira.
Os ingressos custam R$ 50 (plateia central), R$ 25 (meia-entrada plateia central), R$ 40 (plateia lateral), R$ 20 (meia-entrada plateia lateral), R$ 30 (Balcão), R$ 15 (meia-entrada balcão), e ficam disponíveis no site www.ingressorapido.com.br, pelo telefone 11 4003-1212 ou na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso, de quarta-feira a domingo, das 14h às 19h – telefone 11 3288-0136.
Durante toda a temporada da SPCD, Inês Bogéa comanda o Por Dentro do Espetáculo. Neste encontro, a diretora da Companhia, acompanhada por dois bailarinos, conta detalhes e curiosidades sobre os bastidores do programa que o público assistirá na sequência. A conversa acontece no terceiro andar (balcão) do Teatro Sérgio Cardoso, 45 minutos antes do início das apresentações. A entrada é gratuita.
Educativo
Além das apresentações noturnas, a SPCD apresenta Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade nos dias 22 e 29 de junho, às 15h00, também no Teatro Sérgio Cardoso. Na ação, o público estabelece um contato geral com o universo da dança: assiste à coreografia e a trechos de obras do repertório da Companhia e recebe material didático com ilustrações assinadas por cartunistas brasileiros. Durante a atividade, Inês Bogéa sobe ao palco para mediar brincadeiras com os alunos, trazendo a dança para uma linguagem lúdica e divertida. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Para informações sobre o Espetáculo Gratuito para Estudantes e Terceira Idade escreva para o e-mail educativo@spcd.com.br
Acessibilidade
Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição – modo que transmite ao público cego e surdo, por meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações por espaços públicos no interior e na capital de São Paulo. E desde 2014, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade comunicacional, a SPCD ampliou o programa por meio da tecnologia avançada do aplicativo gratuito Whatscine, que transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e subtitulação, permitindo a pessoas com deficiência entrar em contato com a experiência da dança. A SPCD possui fones de ouvido e tablets para as pessoas que não têm o aplicativo em seus celulares.
Conheça as obras
ESTREIA | PETRICHOR (2018)
Coreografia e iluminação: Thiago Bordin Música: Jóhann Jóhannsson e Wim Mertens Figurinos: Fábio Namatame Estreia mundial pela SPCD: 2018, Teatro Estadual de Araras, Araras, São Paulo
Primeira criação de Bordin para uma companhia brasileira, Petrichor – nome que remete ao cheiro da terra molhada pela chuva – teve como ponto de partida a música de Jóhann Jóhannsson e Wim Mertens, que, segundo Bordin, permite um vislumbre da criação coreográfica. “Quando ouço Mertens, começo a imaginar a luz, o figurino, os passos”. As características dos bailarinos brasileiros foram outra fonte de inspiração para o criador. “A obra se desenvolveu em diálogo com o elenco. Cada um trouxe uma cor, um caráter forte, marcante, bem diferente do que eu imaginava. E isso acabou por se tornar a parte mais gratificante desta coreografia”.
ESTREIA | INSTANTE (2017) Coreografia: Lucas Lima
Figurino: Fábio Namatame Música: On the Nature of Daylight, de Max Richter Iluminação: Nicolas Marchi Estreia mundial pela SPCD: 2017, Sesc Jundiaí, São Paulo
Instante é uma criação de Lucas Lima para o Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, e tem como ponto de partida a música de Max Richter, que ganhou novas dinâmicas no movimento dos bailarinos da SPCD. Segundo o coreógrafo, a obra trata de “um instante para se encontrar, e outro para se perder. Um instante para decidir, para seguir, para voltar, para se arrepender”. É uma coreografia que introduz novos impulsos e dinâmicas nos movimentos do balé, dialogando com a contemporaneidade.
ESTREIA | MELHOR ÚNICO DIA (2018) Coreografia e iluminação: Henrique Rodovalho Música: Criação original de Pupillo com voz de Céu Figurino: Cássio Brasil
Estreia mundial pela SPCD: 2018, Sesc Santos, Santos, São Paulo
Rodovalho comenta que neste trabalho experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos que permanecem todo o tempo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e como se desenvolvem e se relacionam”, diz o coreógrafo. A obra trata sobre ‘o que tem de acontecer’, neste breve espaço de tempo de existência deste grande grupo, relacionado principalmente a algum tipo de prazer. Por isso, o nome Melhor Único Dia. “Para tentar traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo”, completa Rodovalho.
PEEKABOO (2013)
Coreografia e figurino: Marco Goecke Música:Simple Symphony, Benjamin Britten (1913-1976), H.Y.V.Ä e Sininen javalkoinen, com o coral Mieskuoro Huutajat Execução de figurinos: Thomas Lampertz Desenho de Luz: Udo Haberland Dramaturgia e organização: Nadja Kadel Coprodução: Movimentos Festival Wolfsburg Estreia pela SPCD: 2013, Wolfsburg, Alemanha
Em Peekaboo, o coreógrafo alemão Marco Goecke lida com ato de esconder e revelar de forma instigante. O título se refere a um jogo infantil conhecido pelas crianças: a pessoa espia (peek em inglês), esconde o rosto e, de repente, reaparece e diz: ‘achou’ ou ‘boo’. Na obra, a sinfonia de Britten combinada com o som do coro finlandês Huutajat revela contrastes: ao mesmo tempo em que fala de fantasia, traz à tona os medos e a solidão de cada bailarino. O elenco se alterna em solos, duos, trios e conjuntos, a movimentação é rápida e precisa e os intérpretes aparecem e desaparecem misteriosamente da cena. “Tudo é uma questão para se perder e encontrar”, fala o coreógrafo.
PAS DE DEUX DE PÁSSARO DE FOGO (2010)
Coreografia, palco e figurino: Marco Goecke Remontagem para a SPCD: Giovanni Di Palma Música: Igor Stravinsky (1882-1971), The Firebird (Berceuse e final)
Desenho de Luz: Udo Haberland | Implantação para SPCD: Wagner Freire
Dramaturgia: Nadja Kadel Figurino: Marco Goecke e Michaela Springer | Execução para SPCD: Judite Lima
Estreia pela SPCD: 2017, Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo
“Marco Goecke criou este pas de deux para a música de Stravinsky – composta para o balé de Michel Fokine (1880-1942), The Firebird, estreado em 1910 – na ocasião dos 100 anos da obra, durante o Holland Dance Festival (2010). Goecke remodela o que na época estava totalmente de acordo com o caráter dos contos de fada russos originais – a luta de Ivan Tsarevich contra o mágico Koschei para libertar Tsarevna e seus companheiros do cativeiro – desembocando em um encontro entre duas criaturas tímidas. Utiliza dois trechos da música de Stravinsky: o acalanto, no qual o mítico pássaro faz todos adormecerem com sua mágica e o trecho final da obra. Seu dueto pode ser interpretado, inclusive, como um encontro entre o pássaro de fogo e o príncipe, duas criaturas de diferentes naturezas: um pássaro que dança e um humano que voa”, fala Nadja Kadel, produtora de Goecke.
SUPERNOVA (2009)
Coreografia e figurino: Marco Goecke Músicas: Pierre Louis Garcia-Leccia (Ohimé – faixa Aka), Antony & The Johnsons (Another Word – faixa Shake That Devil) Remontagem: Giovanni Di Palma Execução de figurino: Madalena Machado (Arte & Cia) Iluminação original: Udo Haberland Dramaturgia: Nadja Kadel Execução de objetos cênicos: Fábio Brando (FCR Produções Artísticas) Estreia pela SPCD: 2011, Teatro Alfa, São Paulo
Inspirado pelo fenômeno astronômico das supernovas – estrelas que explodem e brilham no espaço, Marco Goecke criou Supernova, uma coreografia de contrastes na qual morte e vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo. Os bailarinos aparecem e desaparecem do palco misteriosamente e a movimentação é marcada por sequências muito rápidas, precisas e controladas, que fazem os corpos vibrarem. Para Goecke, cada movimento pode acontecer somente uma vez. “Você pode fazê-lo cada vez mais rápido, então dificilmente ele vai existir no final”. A São Paulo Companhia de Dança foi a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Marco Goecke.
14’20’’ (2007)
Coreografia e produção: Jirí Kylián (trecho da obra 27’52’’) Remontagem para a SPCD: Nina Botkay Música: Dirk Haubrich (inspirada em dois temas da Sinfonia nº 10 de Gustav Mahler)
Figurino: Joke Visser | Execução de figurinos para SPCD: Judite Lima
Iluminação: Kees Tjebbes e Loes Schakenboos
Estreia pela SPCD: 2017, Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo
14’20”é um extrato de seu balé 27’52’’, no qual o título da coreografia tem referência ao tempo de duração da obra. Com música especialmente composta por Dirk Haubrich, o dueto extremamente físico exige uma entrega total dos intérpretes. “O tempo é o tema base dessa obra. As vozes dos bailarinos originais, que escolheram seus próprios textos para gravar, são executadas para frente e ao revés, assim como os passos da coreografia, causando a sensação de voltar no tempo”, conta Nina Botkay.
GNAWA (2005) Coreografia: Nacho Duato Remontagem: Hilde Koch e Tony Fabre (1964-2013) Música: Hassan Hakmoun, Adam Rudolph, Juan Alberto Arteche, Javier Paxariño, Rabih Abou-Khalil, Velez, Kusur e Sarkissian Organização e produção original: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Spain) Figurino: Luis Devota e Modesto Lomba Iluminação: Nicolás Fischtel Estreia pela SPCD:2009, Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo
Gnawa é uma peça que utiliza os quatro elementos fundamentais – água, terra, fogo e ar – para tratar da relação do ser humano com o universo. A obra apresenta o reiterado interesse de Nacho Duato pela gravidade e pelo uso do solo na constituição de sua dança. Os gnawas são uma confraria mística adepta do islamismo, descendentes de ex-escravos e comerciantes do Sul e do centro da África, que se instalaram ao longo dos séculos no Norte daquele continente.
SUÍTE DE RAYMONDA (2017)
Coreografia: Guivalde de Almeida, a partir do original de 1898 de Marius Petipa (1818-1910) Música: Raymonda, de Alexandre Glazunov (1865-1936)
Iluminação: Wagner Freire
Figurino: Tânia Agra
Design Gráfico da Projeção: Cyro Menna Barreto
Essa obra integra o terceiro ato do balé e mostra um diverssement da dança clássica em que vemos a beleza dos desenhos dos corpos na cena e a potência do balé. Guivalde de Almeida assina esta remontagem, ampliando o espaço de criação para o artista da dança do Brasil.
PRIMAVERA FRIA (2017)
Coreografia, palco e figurino: Clébio Oliveira Música original: Matresanch
Iluminação: Mirella Brandi
Estreia mundial pela SPCD: 2017, Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo
A perda do objeto amoroso é um tema que há séculos inquieta e inspira poetas, pensadores e artistas. Mas, longe de constituir uma experiência metafísica, essa perda é vivenciada no corpo por meio de um intrincado encadeamento bioquímico sofrido e produzido pelo cérebro humano. Percepção, cognição e resposta. Estudiosos da psique, e seus dispositivos neurológicos também se renderam a este tema, trazendo para o campo da ciência o que já florescia na filosofia e na arte. Primavera Fria examina a anatomia de uma ruptura inesperada. É uma jornada do corpo pela perda do objeto amoroso enquanto experiência psíquica e neurológica. A obra propõe um mapeamento afetivo-sensorial do corpo em nosso cérebro.
A Fábrica de Cultura Brasilândia está com uma programação intensa para quem gosta de dança. As atividades de maio envolvem espetáculos, festivais e oficinas na instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A programação é gratuita e não requer ingressos antecipados.
Desenvolvida no Brasil em 1984, a Dança Circular é um resgate de práticas ancestrais que retorna na atualidade para oferecer práticas coletivas de movimentos que auxiliam na liberação da mente e das tensões do cotidiano. Na Oficina de Dança Circular, que acontece quinta-feira, 10, às 10h00 e às 15h00, o público entra em contato com a prática embalados por uma trilha sonora composta por ritmos tradicionais e folclóricos de diversas regiões do Brasil. É recomendado vir com roupas confortáveis para o encontro.
No festival Percubeat, que acontece sábado, 19, das 13h00 às 17h00, o público é convidado para participar deste encontro de liberdade de criação e expressão em Jam – dança improvisada – a partir dos workshops e batalhas. O objetivo é que cada participante desenvolva seu potencial para aprender, escolhendo a melhor forma individual para começar a dançar.
Dentre as atividades, destaque para São Paulo Companhia de Dança, que apresenta quatro coreografias na quarta-feira, 30, às 15h00. Petrichor conta a história de Thiago Bordin, primeiro bailarino brasileiro do Ballet de Hamburgo, com a trilha sonora inspirada nas músicas do islandês Jóhann Jóhannsson e do belga Wim Mertens.
A peça Instante reflete sobre a importância do tempo presente e dos pequenos momentos no qual fazemos escolhas que podem mudar nosso futuro. Pivô, reúne referências de basquete, hip-hop e dança contemporânea para mostrar como a arte pode conectar públicos diversos. E, por fim, O Grand Pas de Deux de Dom Quixote, é inspirada em um capítulo do clássico de Miguel de Cervantes que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro. Todos os espetáculos têm direção artística de Inês Bógea.
“A SPCD é uma companhia de repertório, que se apresenta nos mais diversos palcos, preocupada com a memória da dança e com a determinação em conquistar novas plateias. Buscamos descentralizar a circulação dos bens culturais, realizando apresentações e demais atividades em variados espaços e cidades. Assim, nos seus 10 anos a SPCD passou por mais de 65 cidades do Estado de São Paulo, 14 estados do Brasil, em 17 diferentes cidades, 16 países em 50 diferentes cidades, apresentando obras clássicas e contemporâneas, ampliando o acesso da arte da dança aos mais diversos públicos e promovendo a imagem do Estado de São Paulo, como produtor de excelência, eficiência e qualidade”, comenta Inês.
Em parceria com a Prefeitura Municipal de Taubaté, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) participa, no dia em 08 de maio, às 20h00, da 5ª Edição do Festival Internacional de Dança de Taubaté, no Teatro Metrópole (Rua Duque de Caxias, 312 – tel. 12 3624.8695) com os espetáculos Instante, de Lucas Lima e Fada do Amor, de Márcia Haydée.
São Paulo Companhia de Dança – Lago dos Cisnes – Crédito: Fábio Furtado
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) se uniu ao Projeto Guri para uma série de atividades educativas no Interior do Estado, e uma delas acontece em Piracicaba, no dia 21 de maio, no Polo do Projeto Guri (Avenida Doutor Paulo de Moraes, 1682). Professores e ensaiadores da SPCD ministrarão Oficinas de Dança aos alunos do Coral do Guri, proporcionando aos participantes experimentar a linguagem da dança e se apropriar dela para aperfeiçoar sua própria arte. Serão duas sessões, uma das 14h00 às 15h30 (para até 30 alunos regulares) e a outra das 16h00 às 17h30 (para até 30 alunos do Grupo de Referência). Uma experiência inovadora e única para os aprendizes do Guri!
São Paulo Companhia de Dança – Crédito: Divulgação
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) se uniu à Escola de Desenvolvimento Artístico (EDA) de Cotia para uma atividade educativa especial em comemoração ao Dia Internacional da Dança, que é lembrado em 29 de abril. Serão duas Oficinas – uma de Balé Clássico e outra de Repertório em Movimento – para alunos de dança da região, com idade a partir de 13 anos. As oficinas acontecem no dia 5 de maio, na própria EDA (Av. São Camilo, 980, Centro Comercial Granjardim, tel 11 4617.3885): Oficina de Ballet Clássico das 13h00 às 14h15 e Oficina de Repertório e Movimento das 14h30 às 15h45. Uma experiência inovadora e única para os alunos da EDA!
São Paulo Companhia de Dança OSESP Lago dos Cisnes – Crédito: Fábio Furtado
No próximo dia 29 de abril é celebrado o Dia Internacional da Dança. A data foi instituída pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1982 e faz uma homenagem a Jean-George Noverre, um grande mestre da dança. No Brasil, a data homenageia Marika Gidali, bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo.
Por ser uma importante manifestação cultural, a Secretaria do Estado de São Paulo mobiliza e homenageia a todos os profissionais e apreciadores de dança. O Governo do Estado de São Paulo criou, em 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa. A missão é inspirar o trabalho de jovens bailarinos, oferecendo estrutura para o desenvolvimento de talentos e levando conhecimento de dança aos mais diversos públicos.
“A Companhia é espaço importante para os profissionais que desejam atuar na área da dança, permitindo que bailarinos e coreógrafos brasileiros tenham oportunidades de trabalho e permaneçam no país exercendo sua profissão e levando a arte para os mais diferentes palcos no Brasil e do exterior.”
Inês Bogéa
Diretora da São Paulo Cia de Dança
É também um importante centro de aperfeiçoamento de seus profissionais, através do aprimoramento técnico em aulas, do exercício de atuação em obras de coreógrafos de referência, da prática de palco e do pioneiro “Programa de Desenvolvimento de Habilidades Futuras do Artista da Dança”. “Diversos bailarinos profissionais que integraram nosso elenco foram admitidos em companhias internacionais de renome, o que atesta o elevado nível técnico e artístico que nossos artistas atingem ao participarem do elenco da SPCD. Nos seus 10 anos de vida, a SPCD recebeu 17 prêmios em reconhecimento da qualidade de suas obras, artistas e da sua atuação”, comemora a diretora.
A SPCD é uma companhia de repertório que se apresenta nos mais diversos palcos, preocupada com a memória da dança e com a determinação em conquistar novas plateias. Busca descentralizar a circulação dos bens culturais, realizando apresentações e demais atividades em variados espaços e cidades. Assim, nos seus 10 anos, a SPCD passou por mais de 65 cidades do Estado de São Paulo, outras 17 cidades em 14 estados do Brasil e 16 países, apresentando obras clássicas e contemporâneas, ampliando o acesso da arte da dança aos mais diversos públicos.
Para 2018, a comemoração dos 10 anos da SPCD é intensa. Nos quatro primeiros meses estiveram com espetáculos, performances, programas educativos (oficinas e palestras) e memória (exposições) em cinco cidades do Estado de São Paulo: Araras, Ilhabela, Santo André, Santos e São Paulo (Oficina Cultural Oswald de Andrade e Fábricas de Cultura Vila Curuçá. No exterior, se apresentaram na Alemanha (Baden Baden e Ludwigshafen); na Áustria (Linz) e na França (Lyon).
Para a cidade de São Paulo, a SPCD preparou uma programação especial, preparando uma série de espetáculos com temporadas em vários teatros, centrais e de bairros, em parceria com diversas organizações sociais, que vão da dança contemporânea a uma montagem do clássico dos clássicos, “O Lago dos Cisnes”.
“Nos próximos três meses o movimento continua com apresentações e programas educativos na Capital (Fábricas de Cultura), interior e litoral, e no exterior: França (Creteil), Luxemburgo (Luxemburgo), Alemanha (Recklinghausen), México (México) e Colômbia (Santiago de Cali)”, reforça Inês.
Outro trabalho com muito destaque e qualidade incentivado pelo Governo do Estado de São Paulo na área de dança é o Núcleo Luz. O objetivo é oferecer a jovens de baixa renda a oportunidade de vivenciarem a linguagem da dança de maneira mais aprofundada. A participação é gratuita mediante inscrição e processo seletivo. O projeto foi criado em 2007 e faz parte do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e é gerenciado pelo Poiesis (Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.
Chris Belluomini, diretora do Núcleo Luz, afirma que o projeto quer fortalecer as relações por meio da responsabilidade participativa, da compreensão do comprometimento e intercâmbio de experiências entre seus integrantes. “Por meio de apresentações de espetáculos e mostras de dança gratuitas, o Núcleo Luz contribui para a formação de plateias que muitas vezes não tem a oportunidade ou o costume de assistir às produções artísticas e culturais. Além disso, o público jovem se identifica com a trajetória dos aprendizes do Projeto e é impactado pelo poder e qualidade do trabalho apresentado”, afirma Belluomini.
Em 2018, os jovens do Núcleo Luz apresentaram os espetáculos de dança ‘Okinosmóv-Um ballet nada russo’, na cidade de Campinas e ‘Espaços de Ser’, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Até o final do ano, serão apresentados mais espetáculos e haverá abertura de vagas para os programas pedagógicos Ciclo I e Ciclo II.
“Além do aprofundamento na linguagem da dança, em interface com outras linguagens artísticas, o Núcleo Luz oferece outras atividades de cunho sociocultural que colaboram para ampliar a visão de mundo destes jovens, sua autoestima, autonomia e principalmente uma maior assertividade diante das futuras escolhas em suas vidas profissionais e pessoais.”
Chris Belluomini
Diretora do Núcleo Luz
Confira a programação!
São Paulo Cia de Dança
ABRIL | MAIO De 09/04 a 17/05: Exposição Figuras da Dança na Oficina Cultural Oswald de Andrade De 24/04 a 20/05: Continuidade da Turnê Internacional (Lyon e Créteil na França; Furth e Recklinghausen na Alemanha e Luxemburgo) 27/04: Espetáculo _ Fábricas de Cultura Vila Curuçá _ 14h30 28/04: Performance com artista plástica Vera Martins na Oficina Cultural Oswald de Andrade_17h 04/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Cidade Tiradentes_14h30 08/05: Participação no Festival em Taubaté com Espetáculo e Oficinas de Dança_a partir de 14h 11/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Sapopemba_14h30 18/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Itaim Paulista_14h30
25/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Parque Belém_14h30
JUNHO | JULHO 21/06 a 08/07: Temporada Teatro Sérgio Cardoso com Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade em 22 e 29/06 13 e 14/07: Espetáculos Cidade do México
AGOSTO | SETEMBRO 27/08 a 02/09: Espetáculos Theatro São Pedro em parceira com Santa Marcelina 15 e 16/09: Espetáculos Teatro Alfa – Criação Joelle Bouvier (França)
OUTUBRO
05 a 07/10: Espetáculos no Sesc Palladium em Belo Horizonte 14/11 a 02/12: Temporada Teatro Sérgio Cardoso – O Lago Dos Cisnes com Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade em 13 e 22/11
Núcleo Luz
O projeto abrirá inscrições para os Ciclos I e II no final de 2018, em datas a confirmar.
ESPETÁCULOS De 05 a 06/05: Espaços de Ser – Teatro Flávio Império 26/05: Espaços de Ser – Centro de Referência da Dança De 30 e 31/05: Heurói – Teatro Flávio Império
Programação gratuita na Oficina Cultural Oswald de Andrade traz trabalhos desenvolvidos pelos bailarinos da Companhia dentro do Programa de Desenvolvimento das Habilidades Futuras do Artista da Dança