Aplicativo gratuito informa sobre a programação cultural em todo o Estado
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo já dispõe de um aplicativo que possibilita o acesso a programações e instituições culturais. O anúncio foi feito no dia 21/11 pelo secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, durante o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação e Meio Ambiente (CBTIMAM), realizado pela Associação Paulista de Municípios (APM-SP). O aplicativo, batizado como SEC – Sistema Estadual da Cultura já pode ser baixado gratuitamente na plataforma Google Play e, em breve, na App Store.
A iniciativa tem o objetivo de aproximar ainda mais o público dos eventos realizados em todo o território paulista (capital, interior e litoral), além de instituições culturais.
O usuário terá acesso a festivais, concertos, exposições, peças de teatro, shows musicais, apresentações circenses, dança, contação de histórias e oficinas culturais, entre outros eventos, além de informações sobre teatros, museus, bibliotecas, salas de espetáculos e patrimônios históricos. Como uma das funcionalidades do aplicativo, ele poderá ter acesso direto a eventos de seu interesse. O usuário também descobrirá como chegar aos lugares, acessará fotos e preços das atividades.
“A ideia é que o aplicativo funcione em rede e que a população possa ter as informações com geolocalização, não apenas sobre eventos da Secretaria, mas também sobre ações de produtores independentes, desde que cadastradas na plataforma Estado da Cultura, criada pela Secretaria.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo
Para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Museu Catavento, em parceria com o Grupo de Teatro infantil CIÊNCIA DIVERTIDA, apresentará o espetáculo “Encontro de Sábios – Todos Merecem Respeito”.
A peça terá uma única apresentação, no sábado, dia 08 de dezembro, às 14h30. Toda a família poderá enxergar como é importante se colocar no lugar do outro e respeitar as diferenças e perceber que a união e o diálogo são caminhos para solução de conflitos.
“De maneira lúdica e muito divertida, temos como principal objetivo fazer nossos pequenos espectadores entenderem como o Bullying e a violência são perigosos.”
Júlio Martinez
Diretor da Ciência Divertida
No espetáculo, os protagonistas da aventura encontram um Comitê de Sábios, que analisa o que ocorre quando as crianças acreditam estarem apenas brincando, mas, na verdade, estão praticando Bullying e ferindo os sentimentos de seus amigos.
O Comitê é composto por crianças da plateia, que participam de várias atividades para desenvolverem habilidades como empatia, negociação, diálogo e respeito às diferenças. Entre as atividades lúdicas, acontece um desfile que enfatiza de forma positiva as características de cada um e uma aula de negociação que explica a importância da união e do diálogo.
Quem gosta de teatro e dança não pode perder os espetáculos gratuitos que serão sediados na Oficina Cultural Oswald de Andrade, nos meses de novembro e dezembro. A 5ª Mostra Experimental de Dança, realizada pelo Núcleo Luz, apresentará 16 trabalhos dos aprendizes, nos dias 30 de novembro, às 20h, e 1º de dezembro, às 18h. Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes, que será entre 5 e 8 de dezembro, oferecerá 12 atividades para o público, entre elas oficinas e apresentações. Para assistir aos espetáculos basta retirar os ingressos com uma hora de antecedência e para participar das oficinas é só se inscrever conforme ordem de chegada.
A 5ª Mostra Experimental de Dança é fruto de investigações compositivas dos 20 aprendizes do Ciclo II – programa de formação em dança do Núcleo Luz –, que agora iniciam o protagonismo de suas trajetórias artísticas. Os 16 trabalhos, entre eles solos, duos e quartetos, têm diferentes temas; tratam de memórias, manifestos e inquietações dos jovens dançarinos, originando uma mostra de dança eclética, que contém múltiplos olhares, poéticas e sentidos.
Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes tem como proposta apresentar um pouco da cena do interior de São Paulo, a partir das criações de grupos e artistas orientados pelo Programa de Qualificação em Artes. Os espetáculos tratam de abuso físico e psicológico, desigualdades, padrões sociais, crenças religiosas e até a percepção da realidade. As oficinas são focadas nos processos de criação, linguagem corporal, improvisação e reflexões artísticas. Os curadores Ismael Ivo e Sérgio Ferrara compuseram uma programação com diversidade de temas e linguagens, que foram produzidas ao longo dos processos de orientação artística deste ano, resultando numa Mostra potente e vibrante.
Entre os destaques da programação da Mostra de Teatro e Dança, estão a peça Esta propriedade está condenada, do Grupo Evoé de Teatro, de Juquiá; e o espetáculo Ostra, do Núcleo Experimental de Dança Teatro, de São José dos Campos. A peça, que será no dia 5 às 20h, trata da Grande Depressão de 1929: a quebra da Bolsa de Valores em Nova York arruinou a vida de famílias inteiras, que foram tomadas pelo abandono, abusos e exploração. Mas a jovem Willie, uma sobrevivente em meio ao caos, tem o coração cheio de sonhos. Já o espetáculo de dança, que será no dia 8 às 18h, é um diálogo entre poesia e teatro. Essa fusão artística causa um estranhamento e uma aproximação, como no mundo contemporâneo de identidades mescladas, mestiças e híbridas. A apresentação trata do corpo, do poético, da criação e das palavras.
A Biblioteca Parque Villa-Lobos comemora 4 anos com festa para todos! A celebração acontecerá no dia 15/12, sábado, das 9h30 às 17h, com atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias. Das 9h às 17h, os palhaços Jacinto & Sandoval promovem intervenções lúdicas pelo espaço da biblioteca. Das 10h às 12h30, a intervenção é poética: a artista plástica Renata Moura constrói, com os frequentadores da BVL, uma árvore de livros, a partir de frases dos visitantes. Das 11h30 às 13h30, a oficina minichef com Andy Giacometti, indicada para crianças até 10 anos, reúne gastronomia e aprendizados. Na programação de comemoração ainda há homenagem aos sócios (às 15h40) e apresentação do espetáculo Reprise, com a Cia. La Mínima, às 16h.
A BVL também participa da Virada Inclusiva com a Hora do Conto, no dia 2, domingo, às 16h, com a Cia. Fantoccini interpretando (inclusive em Libras) Lila e o segredo da chuva, de David Conway. Quem gostaria de conhecer mais e até aprender caligrafia conta com oficina em dezembro, na BVL, com Carlos Gustavo Araújo do Carmo, residente do coworking da biblioteca, em projeto com o Acessa Campus. A atividade acontece no dia 6, quinta-feira, das 10 às 13h. No mesmo dia, também como parte da Virada, haverá Equoterapia em espaço específico no Butantã, para pessoas com deficiência. Saiba os detalhes no descritivo da programação, a seguir.
Quem curte fotografia encontrará na biblioteca mostra sobre a arquitetura modernista de Kaunas, a partir de imagens. Apresentada pelo Consulado Geral da Lituânia em São Paulo, e em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e a BVL, a exposição será aberta no dia 8, sábado, e reúne fotografias da arquitetura do início do século XX de Kaunas – segunda maior cidade da Lituânia.
Programação
PALHAÇOS JACINTO & SANDOVAL
Intervenções lúdicas e divertidas durante todo o dia. Não é necessário fazer inscrição. Das 9 às 17 horas.
ÁRVORE DE LIVROS
Intervenção poética em homenagem à biblioteca. Para compor essa árvore, cada pessoa pode colaborar com uma frase. Deixe registrada a sua mensagem! Com Renata Moura. Não é necessário fazer inscrição. Das 10 às 12h30.
OFICINA MINICHEF
Você sabe qual a origem da festa de aniversário? Nesta oficina lúdica e gastronômica o chef Andy Giacometti responde à pergunta e conta outras curiosidades sobre a comemoração. A criançada pode ainda participar preparando canapés e docinhos. Com o chef Andy Giacometti. Indicado para crianças até 10 anos. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada. Das 11h30 às 13h30.
HOMENAGEM AOS SÓCIOS DA BVL
A BVL presta homenagem os sócios que mais prestigiam a biblioteca. Não é necessário fazer inscrição. Às 15h40.
ESPETÁCULO – REPRISE
Ao chegar no lugar onde deve se apresentar, um palhaço descobre que outro palhaço também havia sido contratado, pela mesma pessoa, para se exibir. No mesmo local e no mesmo horário. Depois de inúmeras tentativas de provar um ao outro quem tem prioridade no picadeiro, os dois decidem realizar o trabalho juntos e percebem, durante o show, que seus talentos se multiplicam. Retirar senhas com 1 hora de antecedência na porta do auditório. Com a Cia. La Mínima. Às 16h.
A Virada Cultural Paulista 2018 começa no próximo fim de semana, dias 3 e 4 de novembro! Até 9 de dezembro, durante seis finais de semana consecutivos, 34 municípios de São Paulo serão palco da Virada Cultural Paulista, o maior evento cultural do estado, com uma programação variada, de qualidade e totalmente gratuita.
Começando por Ilha Solteira, no sábado e domingo 3 e 4 de novembro, a programação da Virada Cultural Paulista segue nos demais finais de semana, contando não só com mais 12 cidades como também com uma novidade: os palcos Experimente SP, idealizados especialmente para apresentações inovadoras de dança, video mapping, artes integradas, DJs, coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional e novas estrelas desses municípios.
Integram o circuito desta edição as seguintes cidades: Andradina, Assis, Bauru, Birigui, Botucatu, Cananéia, Casa Branca, Cerquilho, Dracena, Franca, Garça, Guarulhos, Ibitinga, Iguape, Ilha Solteira, Indaiatuba, Itapetininga, Joanópolis, Limeira, Marília, Mogi das Cruzes, Olímpia, Pedreira, Registro, Santa Bárbara D’Oeste, Santos, São Caetano do Sul, São Carlos, São Sebastião, São Vicente, Sertãozinho, Sorocaba, Taubaté e Votuporanga.
Além de música, a expressão artística mais tradicional do evento, a Virada terá também apresentações de coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional e novas estrelas, novas bandas e ritmos, artes plásticas, dança, vídeo Mapping, circo, artes integradas e DJs.
Palco Experimente SP
Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.
O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais.
Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.
Realizadores
A Virada Cultural Paulista é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, que investe na programação artística principal. Os municípios são correalizadores, ficando responsáveis pela montagem da infraestrutura de palco, som, segurança e limpeza, além de reforço à programação artística. O evento é produzido pela APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte, organização social de cultura parceira da Secretaria.
Histórico
Criada em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, a Virada Cultural Paulista tornou-se o mais relevante evento cultural do interior e litoral paulistas, com a proposta de promover um grande festival gratuito e simultâneo em várias cidades do estado. Desde o princípio, a Virada tem buscado proporcionar ao público o acesso às melhores produções artísticas do País, nas mais variadas linguagens e experiências. Até 2017, ao longo de doze anos, mais de 11 milhões de espectadores estiveram presentes em mais de 7 mil espetáculos.
Toda a programação da Virada é gratuita e é confirmada em etapas, tanto as datas de realização como as atrações programadas. Acompanhe os sites www.cultura.sp.gov.br e www.omelhordaculturasp.com.
VIRADA CULTURAL PAULISTA 2018
03 e 04/11
Ilha Solteira
10 e 11/11
Indaiatuba – Itapetininga – Franca – Mogi das Cruzes – Votuporanga – Taubaté
17 e 18/11
Assis – Limeira – Marília – Santos – São Carlos
24 e 25/11
Bauru – Botucatu – Joanópolis – Pedreira – Registro – Santa Bárbara d´Oeste – São Caetano do Sul – Sorocaba
01 e 02/12
Andradina – Dracena – Ibitinga – Iguape – São Sebastião – São Vicente – Sertãozinho
Há 70 anos, um grande escritor e também tradutor brasileiro de obras infantis partia, deixando para trás seu legado: Monteiro Lobato, muito conhecido por seu livro O Picapau Amarelo (1939), até hoje é um dos maiores nomes da literatura infantil. Por isso, a Oficina Cultural Juan Serrano, da Secretaria da Cultura do Estado, convida crianças maiores de 7 anos para a oficina de teatro infantil A Magia de Monteiro Lobato, que vai de 8 de agosto a 3 de outubro, às quartas-feiras, das 8h30 às 10h30. São oferecidas 12 vagas para as aulas gratuitas. As inscrições, que vão até o dia 1º de agosto, devem ser feitas na recepção da unidade.
A proposta da atividade, ministrada pela atriz Clau Siqueira, é, a partir de pesquisas sobre as obras do autor, incentivar os pequenos a desenvolverem cenas inspiradas nesses trabalhos. É só levar a curiosidade e a disposição para aprender e brincar. Clau integra a Dona Mirna Cia de Arte e o Grupo Passione Corale. Além de diretora, ela possui experiência em diversas linguagens teatrais, como Expressionismo, Teatro Documentário e Performativo.
SOBRE A OFICINA CULTURAL MAESTRO JUAN SERRANO
A Oficina Cultural Juan Serrano realiza atividades voltadas para a formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e abrangem diversas áreas como tecnologia, artes plásticas, teatro, literatura, música, fotografia, dança e circo, entre outros. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo que atua desde 1986 na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social Poiesis.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO:
A Magia de Monteiro Lobato
Quartas-feiras, de 8/8 a 3/10 – das 8h30 às 10h30
Faixa etária: a partir dos 7 anos
Vagas:12
Oficina Cultural Maestro Juan Serrano
Rua Joaquim Pimentel, 200 – Cohab Taipas – São Paulo
Telefone: (11) 3994-3362 | 3971-3640
Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 13h
Obra do século XX sobre uma trágica história de amor escrita pelo compositor tcheco Leos Janácek terá direção musical do maestro norte-americano Ira Levin, e direção cênica e concepção de figurinos de André Heller-Lopes
Os participantes criarão coletivamente um texto original que ficará em cartaz no espaço
Interessados em produções teatrais têm a chance de desenvolver um texto que poderá ser utilizado na montagem de um espetáculo. A Oficina Cultural Maestro Juan Serrano – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis – realiza, entre julho e outubro, a atividade “Descobrindo o processo da montagem teatral”: os encontros acontecem de 31 de julho a 9 de outubro, às terças-feiras, 14h00, com inscrições gratuitas na recepção da instituição.
Nos encontros, os participantes passam por um processo criativo cênico a partir da leitura de textos clássicos, jogos de improvisação, criação de cenas e personagens, e todos os processos que envolvem a criação de uma dramaturgia. Orientados por André Auke, o grupo desenvolverá um texto original que, posteriormente, ficará em cartaz na Oficina Cultural como conclusão da atividade.
André Auke é membro do Grupo 3 de Copas e possui experiência em teatro, arte-educação, cinema e vídeo. Produziu e dirigiu o espetáculo “Dr. Corujis: quem disse que o que não se vê não é?” e trabalhou na produção de “Gesamt”, projeto de Lars Von Trier que congrega cineastas amadores de todas as partes do mundo.
SOBRE A OFICINA CULTURAL MAESTRO JUAN SERRANO
A Oficina Cultural Maestro Juan Serrano realiza atividades voltadas para a formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e abrangem diversas áreas como tecnologia, artes plásticas, teatro, literatura, música, fotografia, dança e circo, entre outros. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo que atua desde 1986 na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social POIESIS.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO: Descobrindo o processo da montagem teatral
31/7 a 9/10. Terças-feiras, 14h às 16h
Inscrições gratuitas na recepção da instituição
Recomendação etária: adolescentes maiores de 13 anos e adultos
Oficina Cultural Maestro Juan Serrano
Rua Joaquim Pimentel, 200 – Cohab Taipas – São Paulo
Telefone: (11) 3994-3362 | 3971-3640
Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 13h
Evento integra a programação paralela da exposição Hitchcock – Bastidores do suspense, recém-inaugurada. Além das atividades dentro da temática, a Maratona traz música, fotografia, cinema e artes visuais para toda a família
Iniciativa leva apresentações artísticas para estações do Metrô, além do projeto “Músicos de Rua”
Desde o dia 28 de junho, quem passa por estações do Metrô da capital paulista se surpreende com uma programação cultural especial. O projeto SP Cultura no Metrô leva atrações para estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô e agita o cotidiano da cidade mais populosa do Brasil.
Na próxima semana, as estações São Judas, Luz, Ana Rosa, Paraíso, Tatuapé, Brás, Sé, República e Marechal Deodoro receberão apresentações de música, circo e teatro. Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO – 16 a 20 de julho
16 de julho, segunda-feira
Estação São Judas – Linha 1 Azul
17h00 – Yunei Rosa (MPB/Black) [música]
Estação Ana Rosa – Linha 2 Verde
12h00 – Paulo Neto canta Belchior [música]
Estação Tatuapé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
17 de julho, terça-feira
Estação Luz – Linha 1 Azul
17h00 – Nélio Henrique (Sertanejo) [música]
Estação Brás – Linha 3 Vermelha
12h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação República – Linha 3 Vermelha
17h00 – Paulo Neto canta Belchior [música]
18 de julho, quarta-feira
Estação Paraíso – Linha 2 Verde
12h00 – Fabiano Rodrigues (Sertanejo) [música]
Estação Sé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Cia. Bubiô Ficô Lô apresenta “Tuingo e Bastião – Uma dupla de Baião” [circo]
Estação Marechal Deodoro – Linha 3 Vermelha
10h00 – Três cenas do espetáculo “Insones”, de Victor Nóvoa [teatro]
19 de julho, quinta-feira
Estação São Judas – Linha 1 Azul
17h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação Ana Rosa – Linha 2 Verde
12h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
Estação Tatuapé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Cia. Bubiô Ficô Lô apresenta “Tuingo e Bastião – Uma dupla de Baião” [circo]
20 de julho, sexta-feira
Estação Luz – Linha 1 Azul
12h00 – Trio Beijo de Moça (Forró) [música]
Estação Brás – Linha 3 Vermelha
12h00 – Suellen Luz (MPB) [música]
Estação Sé – Linha 3 Vermelha
17h00 – Banda Rarefeito 011 (Rock) [música]
As atividades vão até dezembro de 2018 e serão divididas em duas frentes:
Arte Cultura nas Estações – apresentações de teatro, música e dança em estações do Metrô. Até dezembro, serão realizadas 75 intervenções culturais.
Músicos de Rua – apresentações de músicos profissionais ou amadores nas estações do Metrô. Os interessados deverão se inscrever em chamamento disponível em breve no site da Secretaria da Cultura – www.cultura.sp.gov.br.
“Esta parceria permite o acesso de milhões de pessoas a múltiplas intervenções culturais. A produção cultural do estado multiplicada e compartilhada ao vivo e em cores. Atrações de qualidade e gratuitas para a população”, comemora Romildo Campello, secretário da Cultura do Estado de São Paulo.
“O Metrô é um sistema de transportes sempre aberto às manifestações culturais e artísticas. Já na década de 1970, obras de arte foram instaladas nas estações. Temos obras de renomados artistas, como Tomie Ohtake, Alex Flemming, Antonio Peticov, Claudio Tozzi e Francisco Brennand. Agora vamos abrir espaço para a música, dança e teatro, levando ainda mais opções para nossos usuários”, explica o secretário de Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni.
O Metrô de São Paulo foi pioneiro em estimular os diferentes tipos de projetos na área cultural. A primeira é a escultura “Garatuja”, do artista Marcelo Nitsche, na estação Sé, desde 1978. Atualmente, o acervo do Metrô conta com 91 obras de arte dispostas em 37 estações do sistema. O programa Linha da Cultura, a partir de 1986, passou a disponibilizar gratuitamente espaços para manifestações artísticas das mais variadas formas – artes visuais, exposições fotográficas, performances, apresentações musicais e teatrais – nas estações.
O sistema metroviário paulista possui 89,7 quilômetros de extensão e 79 estações, transportando 4,5 milhões de usuários por dia. Pela quarta vez consecutiva, foi eleito como o melhor serviço de transporte da cidade de São Paulo em pesquisa realizada do Instituto Datafolha.
Mais informações à imprensa
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – Assessoria de Imprensa
Stephanie Gomes (11) 3339-8243 | stgomes@sp.gov.br
Grupo interpreta peças de Stockhausen, Pärt, Lindberg e Barber em espetáculo que une música, performance e jogo de luzes especial, nos dias 21 e 22 de julho
Rapunzel, Pinóquio e muitos outros personagens prometem animar o dia da garotada e também dos adolescentes e adultos
As Fábricas de Cultura das zonas norte e sul prepararam uma programação especial para quem gosta de teatro! Durante todo o mês de julho, as unidades Jaçanã, Vila Nova Cachoeirinha e Jardim São Luís realizam seis espetáculos gratuitos para curtir com a família e amigos. Veja os principais destaques:
Quem nunca ouviu a história de Rapunzel? A Cia Burucutu apresenta no dia 26 de julho, quinta-feira, às 15h, na Vila Nova Cachoeirinha, a peça Rapunzel – uma história pra mais de metro, que reconta o clássico da literatura infantil com teatro de bonecos, música e técnicas circenses. Rapunzel vira Rosinha, o príncipe passa a ser Tiãozinho e a bruxa é Dona Esmeralda, uma feirante muito mal humorada.
O espetáculo infantil Pinóquio e a Gata Preta da Sorte conta as aventuras que o boneco de madeira vive com sua gatinha de estimação! Com humor, dança, canto e muita interação com o público, a peça fala sobre a importância do respeito aos animais. A sessão ocorre nos dias 6 e 12 de julho, sexta-feira às 15h e quinta-feira às 10h, no Jaçanã.
Dois brinquedos entediados com a ausência das crianças que foram viajar resolvem brincar sozinhos para passar o tempo. Após descobrirem a história e a cultura de lugares como Egito, China, França e México, descobrem que a imaginação pode derrubar fronteiras e que o conhecimento deve ser compartilhado. A contação de história Brincadeira de Brinquedo acontece no Jaçanã dia 21 de julho, sábado, às 10h e 15h.
Em um universo competitivo de incessante produção, é incabível sentir. Lethos e Aletheia, integrantes do Instituto, organização que doutrina e vigia seus integrantes, vivem em seus boxes individuais, trabalhando cada um em sua função e vivendo seus próprios dramas. Um esbarrão faz com que os personagens se percebam, e essa conexão é capaz de corromper suas rotinas, mostrando um revelador sistema. O drama Circuito Fechado é apresentado ao público do Jardim São Luis no dia 28 de julho, sábado, às 16h.
Acima de 16 anos
Três personagens em um quarto de bordel expõem suas vidas e relações, deixando à mostra diversos aspectos da condição humana. O espetáculo Navalha na carne, da Cia Soplinio, acontece dia 21 de julho, sábado às 16h no Jardim São Luis. A companhia foi criada na própria Fábrica de Cultura e trabalha com os textos do dramaturgo Plínio Marcos.
SOBRE AS FÁBRICAS DE CULTURA
As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Em cada unidade você encontrará: cursos e atividades, bibliotecas e estúdios de gravação.
Em 2018, as unidades das zonas norte e sul (Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha) contam com o patrocínio da Via Varejo – Casas Bahia por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui com atividades de formação, saídas pedagógicas, programação cultural e projetos de tradução em Libras.
SOBRE A POIESIS
A instituição, que tem por objetivo o desenvolvimento sociocultural e educacional, com ênfase na preservação e difusão da língua portuguesa, desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para o complemento da formação de estudantes e público em geral. A POIESIS trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SERVIÇO: Teatro nas Fábricas de Cultura
Pinóquio e a Gata Preta da Sorte | 6 e 12/7. Sexta-feira, 15h às 16h30 e quinta-feira, 10h às 11h30
Local: Fábrica de Cultura Jaçanã
Ingressos gratuitos.
Recomendação etária: livre
Brincadeira de brinquedo | 21/7. Sábado, 10h e 15h.
Local: Fábrica de Cultura Jaçanã
Ingressos gratuitos.
Recomendação etária: livre.
Navalha na carne | 21/7. Sábado, 16h às 18h
Local: Fábrica de Cultura Jardim São Luis
Ingressos gratuitos.
Recomendação etária: 16 anos
Rapunzel – uma história pra mais de metro | 26/7. Quinta-feira, 15h às 17h
Local: Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha
Ingressos gratuitos.
Recomendação etária: livre
Circuito Fechado | 28/7. Sábado, 16h às 18h
Local: Fábrica de Cultura Jardim São Luis
Ingressos gratuitos.
Recomendação etária: livre
Fábrica de Cultura Jaçanã – Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 e Rua Albuquerque de Almeida, 360
Fábrica de Cultura Jardim São Luís – Rua Antônio Ramos Rosa, 651
Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha – Rua Franklin do Amaral, 1575
www.fabricasdecultura.org.br | Acessibilidade no local.
Assessoria de Imprensa – POIESIS
Carla Regina – Coordenação | (11) 4096-9827 | carlaregina@poiesis.org.br
Marcela Reis | (11) 4096-9857 | marcelareis@poiesis.org.br
Música, artes visuais, multimeios, criatividade e tecnologia, literatura, circo, dança e teatro fazem parte das aulas gratuitas, oferecidas para crianças e jovens. Faça sua inscrição!
Quer fazer aulas de circo, dança ou teatro? As Fábricas de Cultura das zonas Norte e Sul da cidade estão com inscrições abertas para ateliês de diversas linguagens artísticas, como música, artes visuais, multimeios, criatividade e tecnologia, literatura, circo, dança e teatro, para o segundo semestre. Todas as atividades das Fábricas – instituições da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis – são gratuitas e são oferecidas para crianças e jovens até 21 anos. As inscrições devem ser feitas na recepção de cada unidade, e recomenda-se ligar antes para checar o número de vagas disponíveis. Confira os principais destaques:
A Fábrica de Cultura Capão Redondo oferece aulas de artes visuais, que propõem a vivência de técnicas artísticas para impressão de estampas em tecido, por meio do carimbo, estêncil, bordado, serigrafia, pintura e colagem. Os ateliês vão de 8 de agosto a 10 de outubro, às quartas-feiras, das 17h30 às 20h30. São oferecidas 15 vagas para maiores de 14 anos.
Ainda na zona Sul, a Fábrica de Cultura Jardim São Luis terá aulas de danças urbanas e de capoeira de Angola. As primeiras tratarão das variações da cultura hip hop, que foi importada; já as outras abordarão as origens da cultura brasileira com a capoeira, ao som de berimbaus, pandeiros e cantigas. Todas as aulas serão de 11 de agosto a 24 de novembro, aos sábados, das 14h às 17h. As danças urbanas são oferecidas para maiores de 14 anos e a capoeira para maiores de 12 anos.
A Fábrica de Cultura Brasilândia realiza ateliês de literatura e escrita criativa, de 7 de agosto a 29 de novembro, às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h45. Por meio de jogos e brincadeiras, os aprendizes irão criar quadrinhos, contos, músicas ou histórias. São oferecidas 20 vagas para crianças de 8 a 12 anos.
Na Fábrica de Cultura Jaçanã, os aprendizes de 8 a 15 anos podem participar dos ateliês de iniciação de circo, de 7 de agosto a 27 de novembro, às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h45. A proposta é promover a experimentação e o aprimoramento do controle motor e do desenvolvimento físico e psicossocial, por meio das técnicas circenses.
E, por fim, na Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, acontecerão as aulas de teatro para crianças de 8 a 12 anos, de 8 de agosto a 30 de novembro, das 9h às 11h45. A partir de jogos teatrais e infantis, será estimulado o desenvolvimento da imaginação, autonomia, cidadania e coletividade. A iniciação da criação teatral também promove reflexões sobre o mundo, o país, a comunidade, a família e até sobre si mesmo.
SOBRE AS FÁBRICAS DE CULTURA
As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Em cada unidade você encontrará: cursos e atividades, bibliotecas e estúdios de gravação.
Em 2018, as unidades das zonas norte e sul (Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha) contam com o patrocínio da Via Varejo – Casas Bahia por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui com atividades de formação, saídas pedagógicas, programação cultural e projetos de tradução em Libras.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
Telefone: (11) 5822-5240
Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoerinha
Rua Franklin do Amaral, 1575
Telefone: (11) 2233-9270
Fábrica de Cultura Jardim São Luís
Rua Antônio Ramos Rosa, 651
Telefone: (11) 5510-5530
Fábrica de Cultura Brasilândia
Avenida General Penha Brasil, 2508
Telefone: (11) 3859-2300
Fábrica de Cultura Jaçanã
Entrada 1: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138
Entrada 2: Rua Albuquerque de Almeida, 360
Telefone: (11) 2249-8010
Funcionamento de todas as unidades: de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e finais de semana e feriados das 12h às 17h
Nas Américas, o Brasil é o país que mais mata LGBTs e de acordo com o relatório da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais), o país ocupou o primeiro lugar na quantidade de homicídios por motivação homofóbica em 2016. Ao todo, foram 340 mortes.
De olho nesses dados, a Oficina Cultural Alfredo Volpi realiza entre os dias 28 e 30/6 o evento Ocupação: Coletivo Bixa Pare. O objetivo é discutir as desigualdades geradas pela homofobia considerando questões de raça e classe.
A performance 2017 445 faz uma homenagem às 445 pessoas mortas em decorrência da LGBTfobia em 2017 na quinta-feira (28/6), às 17h. Na sexta-feira (29/6), também às 17h, o Bixa Freak Show mostra que festa também pode ser sinônimo de luta. A festa é comandada pela drag queen Melissa Babalu e promete muita música, dança, coreografia e glitter.
Bixaria Literária é um sarau que dá visibilidade a trabalhos literários feitos por pessoas LGBTs, criando um espaço para que os participantes sintam-se à vontade para compartilhar seus trabalhos com o público presente. O sarau-resistência acontece sábado (30), às 19h00.
Segundo Maria Gabriela Barros, coordenadora cultura da Oficina Cultural Alfredo Volpi, o Coletivo Bixa Pare é um dos grupos residentes na oficina e é de extrema importância fomentar o trabalho que é desenvolvido por artistas que frequentam o espaço. “A Ocupação tem um caráter de dar visibilidade aos trabalhos do grupo (Performance, Intervenção e Sarau) e e é importante dar voz a trabalhos que colocam questões LGBTQIA+ como desdobramento para a criação artística”, comenta.
Além disso, ela também reforça que a ocupação se faz importante por ser um trabalho de artistas que produzem na região da Zona Leste a partir de temáticas LGBTQIA+. “Neste mês, esses assuntos ganham maior visibilidade devido aos principais eventos na cidade (Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, Caminhada Lésbica e Bissexual e a Parada do Orgulho LGBT) e, pela unidade estar numa região periférica da cidade, acreditamos na importância de levantar questões ligadas às minorias políticas e suas questões mais urgentes”.
Criado em 2017, os integrantes do Coletivo Bixa Pare já trabalharam juntos em diversas produções desde 2012, desenvolvendo atividades que partem da pesquisa a respeito do corpo bicha na sociedade. “É muito grande a diferença de ser e existir LGBT na periferia e no centro, mas quando começamos a ter o retorno dos participantes da oficina que ministramos entre janeiro e março na Oficina Cultural Alfredo Volpi, tivemos a certeza que deveríamos propor cada vez mais ações. Como residimos na oficina desde quando começamos, sabemos a importância de sempre dialogar com frequentadores do espaço e moradores das quebradas mais próximas que sempre trocam e afirmam a importância de trabalhos como esses circularem nas periferias”, conta Diego Castro, do Coletivo.
Conectado às iniciativas que discutem as desigualdades promovidas pela homofobia, Jorge Sandoval é jornalista e acredita que esses eventos trazem discussões necessárias para a sociedade. “A arte nos dá liberdade para assumir quem realmente somos e, também, para lutar pelos espaços que ainda são subjugados por uma sociedade homofóbica”, ressalta.
Andreia Avaredo, professora, reforça a importância de valorizar o trabalho de pessoas LGBTs, principalmente para apoiar a disseminação de projetos relevantes. “Existe muita coisa bacana escondida por conta do preconceito e da falta de espaço. Acho essencial que a sociedade esteja presente e valorize esse tipo de trabalho”, comenta.
Agenda
Performance: 2017 445
28/6. Quinta-feira, 17h às 18h.
Atividade gratuita sem necessidade de inscrição prévia.
Recomendação etária: 14 anos.
Bixa freak show
29/6. Sexta-feira, 17h às 18h.
Atividade gratuita sem necessidade de inscrição.
Recomendação etária: livre.
Sarau Bixaria Literária
30/6. Sábado, 19h às 21h.
Atividade gratuita sem necessidade de inscrição.
Recomendação etária: livre.
A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado, realiza no dia 30 de junho, sábado, a partir das 15h00, mais uma edição da Contação de História em Libras (Língua Brasileira de Sinais). A narrativa, conduzida pela educadora surda Sabrina Denise Ribeiro e pela intérprete de Libras Elisabeth Figueira, será construída a partir da obra O Tempo, 1925, de Henrique Bernardelli, presente na exposição Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de São Paulo.
A atividade, que tem duração média de uma hora, é aberta a surdos e ouvintes, com o objetivo de promover uma aproximação entre ambos. A Contação de História em Libras integra uma série de ações inclusivas que têm como um de seus objetivos o acesso qualificado ao patrimônio artístico e cultural do museu para o público surdo visitante, proporcionando à comunidade surda um ambiente linguístico favorável à compreensão desse espaço.
Dentre as ações oferecidas, destaca-se a concepção de atividades para o mês do surdo (“Setembro Azul”) e a presença de intérprete de Libras em palestras e mesas redondas promovidas pelo museu bem como no curso Ensino da Arte na EducaçãoEspecial e Inclusiva, direcionado a profissionais que atuam com pessoas com deficiência. Também compreende a utilização de tecnologia assistiva, a exemplo do “Videoguia em Libras” e do “ICOM Libras”, este último disponível para computadores, tablets e celulares.
A partir do dia 28/6, o projeto SP Cultura no Metrô levará programação especial para diversas linhas do Metrô da capital paulista. Além de espetáculos de teatro, música e dança, também serão realizadas apresentações de músicos profissionais ou amadores, que poderão se inscrever através de chamamento que estará disponível em breve no site da Secretaria da Cultura do Estado.
O lançamento da iniciativa acontece no dia 28/6, às 10h, na Estação da Sé da Linha 3-Vermelha, com apresentação da Big Band da Orquestra Jazz Sinfônica. Participam da abertura o secretário da Cultura do Estado Romildo Campello, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni e o presidente do Metrô, Paulo Menezes.
As atividades vão até dezembro de 2018 e serão divididas em duas frentes:
Músicos de Rua – apresentações de músicos profissionais ou amadores nas estações do Metrô.
Arte Cultura nas Estações – apresentações de teatro, música e dança em estações do Metrô. Na primeira semana, serão realizados 13 espetáculos – confira a agenda abaixo. Até dezembro, serão realizadas 75 intervenções culturais.
PROGRAMAÇÃO – 28 e 29 de junho
28|6 – quinta
29|6 – sexta
28|6 – quinta
Linha 3 – Vermelha
Estação Sé
9h00 – Caco Mattos, “Dança Comigo” [dança]
10h00 – Big Band da Orquestra Jazz Sinfônica [música]
Estação República
12h00 – Vanitta, cover da Anitta [música]
Estação Marechal Deodoro
12h00 – Quarteto de Cordas da Academia da OSESP [música]
Estação Tatuapé
12h00 – Jazz Sinfônica [música]
Estação Brás
17h00 – Nélio Henrique e Alan [sertanejo]
Linha 1 – Azul
Estação Luz
11h00 – São Paulo Companhia de Dança, “Pivô [dança]
Estação São Judas
17h00 – Trio Beijo de Moça [Forró]
Linha 2 – Verde
Estação Paraíso
15h00 – Suellen Luz, “Um Passeio Pela Música Brasileira” [pop]
Estação Ana Rosa
16h00 – Caminho Suave [reggae]
29|6 – sexta
Linha 3 – Vermelha
Estação República
12h00 – Quarteto de Metais da Academia da OSESP [música]
Estação Tatuapé
15h00 – Banda Sinfônica da Fábrica de Cultura Sapopemba [música]
Linha 1 – Azul
Estação Luz
17h00 – Power Mix Crew [dança de rua]
“A parceria permitirá o acesso de milhões de pessoas a múltiplas intervenções culturais. A produção cultural do estado multiplicada e compartilhada ao vivo e em cores. Atrações de qualidade e gratuitas para a população.”
Romildo Campello
Secretário da Cultura do Estado
“O Metrô é um sistema de transportes sempre aberto às manifestações culturais e artísticas. Já na década de 1970, obras de arte foram instaladas nas estações. Temos obras de renomados artistas, como Tomie Ohtake, Alex Flemming, Antonio Peticov, Claudio Tozzi e Francisco Brennand. Agora vamos abrir espaço para a música, dança e teatro, levando ainda mais opções para nossos usuários”, explica o secretário de Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni.
O Metrô de São Paulo foi pioneiro em estimular os diferentes tipos de projetos na área cultural. A primeira é a escultura “Garatuja”, do artista Marcelo Nitsche, na estação Sé, desde 1978. Atualmente, o acervo do Metrô conta com 91 obras de arte dispostas em 37 estações do sistema. O programa Linha da Cultura, a partir de 1986, passou a disponibilizar gratuitamente espaços para manifestações artísticas das mais variadas formas – artes visuais, exposições fotográficas, performances, apresentações musicais e teatrais – nas estações.
O sistema metroviário paulista possui 89,7 quilômetros de extensão e 79 estações, transportando 4,5 milhões de usuários por dia. Pela quarta vez consecutiva, foi eleito como o melhor serviço de transporte da cidade de São Paulo em pesquisa realizada do Instituto Datafolha.
Há quatro anos a Fábrica de Cultura Brasilândia, a mais nova das unidades da zona norte, iniciava seus trabalhos na região. Para celebrar a data, a instituição realiza no dia 23/6, sábado, a partir das 9h, diversas atividades especialmente pensadas para o público.
A programação reúne shows com a banda Calango Brabo e Sinfônica infanto-juvenil do Guri, oficina de zumba, espetáculos de dança cigana e afro-brasileiras, apresentação do espetáculo circense “Cabaré Palha Assada”, sessões de cinema da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e apresentação com o Mágico Rodrigo.
No “Cabaré palha assada”, os Filhos da Trupe contam histórias com muita música e se envolvem em diversas trapalhadas em um espetáculo para toda a família. A apresentação, que acontece às 11h30, une acrobacias, mágicos e muita palhaçada.
Em Dança: forma, técnica e diásporas africanas, o grupo Identidade e Movimento conta a história da escravização na época da colonização europeia. O espetáculo, apresentado às 13h30, mescla técnicas de dança contemporânea, africana, capoeira e hip-hop.
Misturando ritmos regionais nordestino com rock, a banda Calango Brabo apresenta às 14h30 o rock do sertão, que traz no repertório a predominância do baião, maracatu, maculelê, coco e forró, sobrepostos pelas guitarras e bateria presentes no rock, pop e reggae.
Para celebrar a Semana Mundial do Meio Ambiente, o Museu Felícia Leirner realiza o I Festival da Terra: Reconexão e Sustentabilidade nos dias 31 /5, 01 e 02/6. A ação irá refletir sobre as possibilidades de criação de ambientes e rotinas de vida mais sustentáveis, pautadas no respeito aos seres vivos e ao planeta.
O evento será desenvolvido em parceria com artistas, produtores e terapeutas, e tem como intuito despertar reflexões sobre as possibilidades de ações mais sustentáveis a partir de diálogos, partilha de experiências, palestras, vivências ao ar livre e workshops. A programação vai levar o público a rever os estilos de vida com a maior amplitude de olhares possível, acolhendo ideias, incentivando propostas, promovendo debates e interações qualitativas.
“Melhorar a sociedade e cuidar do meio ambiente é o que nos motivou a reunir pessoas e ideias afins em um lugar tão especial. Repensar o consumismo e o desperdício nas suas mais variadas formas, compartilhar ideais, reconectar-se com valores essenciais e dividir experiências construtivas na criação de um mundo mais justo são as propostas que norteiam a composição do Festival.”
Marina Falsetti
Gerente do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro
Programação
31/5
1/6
2/6
31/5
Abertura da exposição fotográfica “Relaxa o Cérebro” com discotecagem do DJ Matt Sander
A exposição “Relaxa o Cérebro”, do fotógrafo e instrutor de yoga Marco Cidale, é composta por imagens que transportam a mente ao estado de relaxamento e convida a uma proposta de reconexão com a verdadeira beleza, que é simples e natural. A abertura contará com a apresentação do DJ Matt Sander, com um repertório composto pelos estilos Indy, New age, lounge e silent.
Abertura: 16h
Horário visitação: 09h às 18h
Visita Noturna ao Jardim de Esculturas
Partindo de uma experiência pouco comum, neste dia excepcionalmente, os educadores do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro realizarão uma visita multissensorial noturna, com foco nos sons e luzes que habitam o Museu e que até então não foram explorados. Será uma oportunidade única de vivenciar um novo olhar sobre as obras de Felícia Leirner, em harmonia com o ambiente noturno. Os seis educadores possuem formações acadêmicas que correspondem às três vertentes do museu – artes plásticas, música e meio ambiente.
Horário: 18h
Apresentação Musical “Trio Pedra Branca”
O grupo Pedra Branca (São Paulo) toca instrumentos étnicos e timbres eletrônicos para criar música contemporânea brasileira. O conceito surge com a busca da world music na própria cultura brasileira miscigenada, bem como nas suas ligações com as músicas do mundo, afirmando suas raízes nacionais através da execução de ritmos brasileiros com instrumentos de outras nações. Produzido desde 2001 por Luciano Sallun, hoje a banda pode ser vista como um dos maiores nomes brasileiros do “world music” e, sem dúvida, o maior grupo de “chillout/lounge” brasileiro. Esta apresentação tem formato pocket instrumental com sitar (indiano), alaúde (árabe), saz (turco), didgeridoo (australiano), tabla (indiano), darbuka (árabe), djembe (africano), pandeiro, berimbal, cuíca e caxixi (brasileiro), junto a beats e programações eletrônicas.
Horário: 20h
1/6
Workshop Vivências Xamânicas e a Reconexão com a Vida
A vivência ministrada por Narayani Devi Dasi e por Jaya Deva Das convida o público a resgatar os bálsamos de cura das quatro direções apontadas pela filosofia Neo Xamã, estimulando assim expressões de variadas maneiras na forma simples e criativa da escrita, da dança, do canto e da meditação. Traz, de maneira natural, a importância de honrar o chão que pisamos e de respeitar os elementos que compõem a terra e o nosso corpo. Narayani Devi Dasi (Campos do Jordão) é terapeuta clínica xamânica e terapeuta holística, facilitadora de movimentos voltados ao empoderamento de mulheres. Jaya Deva Das (Bragança Paulista), residente há oito anos na cidade de Campos do Jordão, é terapeuta holístico, terapeuta clínico xamânico, instrutor de yoga e facilitador de dança terapêutica.
Horário: 09h
Família no Museu: Plantio de Mudas Nativas
O Museu Felícia Leirner está inserido em uma área de aproximadamente 35 mil m² de Mata Atlântica e, desde 2015, já foram plantadas mais de 500 mudas de árvores nativas no local. Em comemoração à Semana do Meio Ambiente convidamos a todos a fazerem parte desta iniciativa de cuidar e preservar a nossa natureza, conhecendo as árvores originárias da região e participando de mais um plantio de mudas cultivadas no viveiro da instituição.
Horário: 10h
Feira Raízes da Mantiqueira
O evento “Raízes da Mantiqueira”, de Santo Antonio do Pinhal, é inspirado na terra que acolhe quem busca viver com amor e respeito a ela. É uma reunião de artistas, artesãos e microprodutores com visão e produção alinhadas com a proposta. A feira, além da compra e venda de produtos extraordinários, é um território de diálogos, troca de conhecimentos, boa música e encontro da comunidade local.
Horário: 11h às 17h
Encontros com Arte: Oficina Tinta de Terra – Ivy Chiarelli
Ministrada por Ivy Camargo Chiarelli, a oficina convida para a produção da nossa própria tinta, de forma lúdica, criando autonomia para desenvolver a tinta com materiais locais e de baixo custo, sem produtos tóxicos e sem agredir ao meio ambiente. O objetivo é fomentar a criatividade, o respeito mútuo e a sensibilidade em relação à Terra, apresentando outras formas artísticas e de baixo impacto ambiental. Ainda, promove a interação entre a arte e a sustentabilidade por meio da aplicação dos conhecimentos adquiridos na prática, utilizando diversos tipos de materiais para pintura. Serão criados desenhos individuais ou coletivos e o material poderá ficar exposto no local ou ser levado para casa.
Horário: 11h
VivênciaDiálogo e Presença
No atual contexto global que vivemos de intensa comunicação virtual e desafios sociais, políticos, econômicos e ambientais, por vezes nos esquecemos do valor inestimável das trocas presenciais, dos encontros humanos, de bons diálogos nos quais existe empatia, escuta e construção conjunta de ideias, pensamentos, reconhecimento e integração. A vivência visa relembrar e fortalecer, através de dinâmicas lúdicas, a qualidade de se relacionar com o outro e com o meio de forma plena, onde existam trocas positivas. São jogos e dinâmicas baseados e inspirados no teatro (clown), na comunicação não violenta, em meditação ativa e integração pelo ritmo para ampliar a percepção de si mesmo e do outro e exercitar a escuta empática e o diálogo construtivo. A ação será conduzida por Daniel Moray, clown, músico multi-instrumentista especializado em instrumentos étnicos, compositor e educador brincante.
Horário: 13h
Palestra “Alimentação e Sustentabilidade”, com Guilherme Carvalho
Ação em parceria com o Hotel Serra da Estrela e Restaurante Alquimia, patrocinador do Festival da Terra – Reconexão e Sustentabilidade. O palestrante é Guilherme Carvalho, biólogo formado pela UFPE e pós-graduado em Gestão Empresarial pela FIA-SP. Secretário-executivo da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e sócio-proprietário do restaurante vegano Pop Vegan Food. Ele também é coordenador nacional da ONG norte-americana The Pollination Project no Brasil.
Horário: 14h
Roda de Conversa “Sagrado Feminino e Ginecologia Natural”
O encontro propõe um resgate ancestral de um tempo em que as mulheres eram consideradas sagradas, vistas como Deusas, senhoras do seu próprio destino. Um tempo em que homens e mulheres se respeitavam e se reverenciavam. Resgata e conversa sobre o Sagrado Feminino que habita cada uma de nós, a reconexão com nossa própria essência, a consciência dos ciclos femininos, a harmonia com a natureza, a união de mulheres e seu poder na sociedade. É o despertar interior, o autoconhecimento que nos traz o poder de cura. Ação será conduzida por Ivy Camargo Chiarelli.
Horário: 15h
Palestra: “As borboletas ameaçadas de extinção da Serra da Mantiqueira”
A palestra apresenta o que são espécies ameaçadas, quais as borboletas ameaçadas da Serra da Mantiqueira e por que essas espécies estão em risco de extinção. Augusto Henrique Batista Rosa, condutor da ação, é biólogo pela Universidade de Taubaté (Unitau), mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e aluno de Doutorado em Biologia Animal pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Horário: 16h
Cantos e Danças da Paz Universal
Por meio dos cantos e das danças, desenvolvemos o respeito, a compreensão e a admiração por cada cultura. Conduzidas por Cecília Valentim, as Danças da Paz Universal são compostas por cantos e danças sagradas e celebrativas de diversas tradições espirituais do Planeta. Criadas na década de 1960 – na América do Norte, por Samuel Lewis – para promover a paz por meio da arte, hoje são um movimento que se espalha ao redor do mundo. No coração de cada dança há uma frase sagrada de alguma tradição. Em três momentos – canto, dança e canto-dança -, são realizadas em círculo e fáceis de aprender.
Horário: 17h
2/6
Exposição fotográfica “Relaxa o Cérebro”
A exposição “Relaxa o Cérebro”, do fotógrafo e instrutor de Yoga Marco Cidale, é composta por imagens que transportam a mente ao estado de relaxamento e convida a uma proposta de reconexão com a verdadeira beleza, que é simples e natural.
Horário: 09h às 18h
Palestra “Alimentação e Sustentabilidade”, com Guilherme Carvalho
Ação em parceria com o Hotel Serra da Estrela e Restaurante Alquimia, patrocinador do Festival da Terra – Reconexão e Sustentabilidade. O palestrante é Guilherme Carvalho, biólogo formado pela UFPE e pós-graduado em Gestão Empresarial pela FIA-SP. Secretário-executivo da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e sócio-proprietário do restaurante vegano Pop Vegan Food. Ele também é coordenador nacional da ONG norte-americana The Pollination Project no Brasil.
Horário: 09h
Contação de História do Livro “A Semente da Verdade”, de Patrícia Engel Secco
Para escolher seu sucessor, o Imperador convoca todas as crianças do reino e lhes dá a missão de plantar e cuidar de uma semente, até que se torne uma linda planta. A criança que lhe trouxesse, depois de um ano, a mais bela planta, seria escolhida para viver no reino e torna-se o futuro imperador. Thai – um garoto muito dedicado à terra – se esforça bastante, mas a semente não vinga. O que dizer ao Imperador? Seguindo os conselhos do avô, um velho jardineiro, o menino decide falar a verdade e tem uma revelação surpreendente. História contada por Maria Rosa Sampaio da Cia. Pachamama de Circo e Artes.
Horário: 10h
Exibição do Vídeo “Criança, a Alma do Negócio” e roda de conversa
A publicidade infantil é associada a impactos negativos na infância, como a diminuição de brincadeiras livres e criativas, consumismo, obesidade infantil, formação de valores materialistas e distância da criança com a natureza. O programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, atua, desde 2006, para sensibilizar toda a sociedade sobre os temas do consumismo infantil e da publicidade direcionada a crianças, fomentando a reflexão sobre a força que a mídia e a comunicação mercadológica, dirigidas ao público infantil, possuem na vida, nos hábitos e nos valores dessas pessoas ainda em formação. A proposta é, após a apresentação do documentário, conversar com os participantes sobre a relação existente entre publicidade direcionada as crianças e a falta de sustentabilidade.
Horário: 11h
VivênciaMúsica Circular
Vivência musical que traz prática e reflexão sobre a cooperação como possibilidade de convivência. Serão usadas as ferramentas disponíveis para cocriar música a partir de zero. Para explorar o potencial expressivo será buscada afinação do grupo com aquecimento musical e sintonização corporal. A ação será desenvolvida por Daniel Moray, que é clown, músico multi-instrumentista especializado em instrumentos étnicos, compositor e educador brincante formado pelo Instituto Brincante e pós-graduado em Educação Comunitária pela U.A.M., e Jean-Francois, que é um artista ambulante francês que oferece pelo mundo sua presença de ser humano lírico, empático e amoroso, oferecendo um espaço íntimo, leve e profundo para quem busca liberdade de expressão.
Horário: 13h
Prática de Yoga e Meditação
A proposta de Daniela Paulo é uma prática de Hatha Yoga completa, seguida de uma meditação curta. A atividade tem duração de uma hora e meia e inclui a prática de ásanas (posturas físicas), pranayamas (exercícios que envolvem a respiração), relaxamento e meditação. Independente de religião ou crença, o yoga é uma poderosa ferramenta que nos torna mais inteiros, uma vez que, entendendo e trabalhando nossa respiração e nosso corpo através dos pranayamas e ásanas, iniciamos uma jornada rumo ao autoconhecimento.
Horário: 14h
Recital “O Pulso da Terra”
Recital autoral de Daniel Moray, com canções de devoção à natureza e composições instrumentais arranjadas para diferentes instrumentos étnicos, permeados por reflexões poéticas sobre a vida na Terra e simbologias acerca dos elementos e reinos naturais. Inspirado na interdependência dos seres vivos, a apresentação poético-musical traz canções para o sol e a lua, as águas, as pedras, montanhas e os ciclos da natureza juntamente com paisagens instrumentais (realizadas com o suporte de um pedal de loop/overdub, que permite desenvolver diferentes camadas sonoras ao vivo) e poesias e textos inspirados na ecologia, filosofia e nas relações de diferentes culturas do mundo com a natureza.
Horário: 15h
Heart Chakra Meditation
Uma meditação ativa que pode ser praticada individualmente ou em grupo, preferencialmente em ambientes externos. É um exercício baseado na tradição Sufi, com centenas de anos, e sua prática é muito simples, utilizando recursos de respiração e movimento. É uma meditação guiada que utiliza a expansão das mãos e contribui para o alívio da tensão do dia a dia, permitindo que a energia do coração flua novamente de forma livre e ampliada. Ela é praticada em quatro estágios iniciais com o objetivo de renovar a energia através das ações em direção aos pontos cardeais e tocando o chakra do coração. Marcio Comenale é quem conduz a ação. Ele é jornalista e escritor, pós-graduado em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero.
Horário: 17h
Apresentação Musical: Hindus Project
Nesta apresentação, a “Hindus Project” proporciona ao público uma experiência meditativa e reflexiva. A música idealizada conduz o espectador a uma jornada para dentro de si em busca da luz, do silêncio e de conexões ancestrais. É como uma narrativa sonora que atravessa instantes de serenidade, conforto, drama, caos e harmonia. Ela desenvolve-se a partir de temas pré-estabelecidos, porém executados de forma improvisada, provocando experiências de bem estar e uma reflexão sobre uma existência mais sustentável. Formação: André Boaretto (guitarra, voz e didgeridoo), Thiago Altafini (baixo e synthetizador), JR Rocha (percussão, efeitos e bowls tibetanos), Cláudia Ognibene (flauta) e Fábio Kideshi (cítara).
Horário: 18h
Grand Jam Session
A Grand Jam Session é um espaço privilegiado para seres humanos livres. O público entra na grande vibração do som e do silêncio, intensificando a presença e experimentando a magia que surge na improvisação artística coletiva. Entregues, confiantes e alegres. Todos são convidados para participar e podem trazer qualquer instrumento, pequeno ou grande, rítmico ou melódico, bonito ou feio, novo ou velho. O facilitador da Soul Jam Session é Jean-Francois, artista ambulante francês que oferece pelo mundo sua presença de ser humano lírico, empático e amoroso, em um espaço íntimo, leve e profundo para quem busca liberdade de expressão.
No dia 22/6, o Theatro São Pedro terá a estreia da segunda montagem lírica de 2018. O barroco vai invadir o palco com a ópera Alcina, de Georg Friedrich Händel, com apresentação às 20h, com ingressos entre R$ 20,00 e R$ 80,00. A ópera será apresentada em cinco datas: 22, 24, 27 e 29/6, e 1o/7. Todos os detalhes estão no site https://theatrosaopedro.org.br.
A montagem dramática com linguagem pós-moderna terá direção e cenografia de William Pereira, o maestro Luis Otavio Santos à frente da Orquestra do Theatro São Pedro – dois profissionais apaixonados pelo repertório barroco – além da soprano Marília Vargas, formada pela Schola Cantorum Basiliensis (Suíça) e também especialista em música barroca, no papel principal. O elenco reúne nomes brasileiros e internacionais, como a soprano Thayana Roverso (Morgana), a mezzo-soprano Carolina Faria (Bradamante), o tenor Caio Duran (Oronte), o contratenor israelense David Feldman (Ruggiero) e o baixo austríaco Norbert Steidl (Melisso).
Com libreto de Antonio Marchi, a ópera é composta por três atos e conta a história da feiticeira Alcina, uma maga sedutora e soberana na ilha em que vive, que tem como costume transformar seus amantes em rochas ou feras selvagens assim que se cansa deles, condenando-os à prisão eterna na ilha. Baseada no poema épico Orlando Furioso, de Ludovico Ariostos, a ópera estreou no Royal Opera House de Covent Garden, em Londres, em 1735.
William Pereira, diretor da montagem, tem no currículo trabalhos importantes, como as estreias mundiais das óperas A Tempestade de Ronaldo Miranda, Olga de Jorge Antunes, Onheama e Natividade de J.G. Ripper. “As pessoas têm interesse por óperas, só não tem mais porque não tem oferta. Precisamos de um projeto sério de formação de plateia, para ensinar o que é ópera, para as pessoas entenderem que linguagem é essa e o quanto isso pode ser interessante. Deveríamos ter mais títulos e um público a ser conquistado”, explica Pereira.
No teatro dirigiu grandes sucessos, entre eles, O Burguês Fidalgo e Dom Juan, de Molière e conquistou diversos prêmios, como Shell e da APCA. No ano passado, dirigiu no Theatro São Pedro o programa duplo inédito com o balé Pulcinella e a ópera Arlecchino, de Igor Stravinksy e Ferruccio Busoni, respectivamente. “O nascimento da ópera é no barroco e eu acho importante fazer esse repertório porque no Brasil ele não é muito feito. Aqui são feitas obras compostas pelo repertório da ópera italiana, então é importante quebrar um pouco essa hegemonia da ópera romântica e propor novas épocas”, afirma.
Uma ilha transformada em outro planeta. A cenografia traz uma proposta neutra, com piso e paredes brancas. O ponto de partida é um espaço vazio representado pelo intenso branco, preenchido por um jogo de luzes coloridas.
Atriz que interpreta Alcina na montagem, Marília Vargas reforça que a música do período barroco é muito viva, cheia de nuances e cores, e tem ganhado espaço nos teatros e casas de ópera. “Acho que o Brasil está seguindo esta tendência e neste ponto o Theatro São Pedro está sendo pioneiro. Ano passado com Juditha Triumphans, este ano com Alcina, com artistas e direção musical de especialistas no assunto. Estou muito honrada em fazer parte deste time e tenho certeza que esta montagem fará história”, comenta Marília.
O tenor Caio Duran aposta que as pessoas que nunca assistiram a uma ópera não sabem o quanto podem gostar. “É muito importante trazer produções de óperas barrocas para os palcos, assim como de qualquer outro período. É um trabalho delicado que exige grande flexibilidade e domínio do estilo pelos artistas, pois foram escritas para instrumentos da época com uma afinação um pouco mais baixa. Hoje o mundo é muito mais “ruidoso”, deste modo, a afinação dos instrumentos foi sendo elevada com o passar do tempo”, detalha Duran.
O público já está na expectativa. “Acredito que exista, ainda, uma imagem muito inacessível e elitizada em torno das óperas. Particularmente, quero aproveitar essa oportunidade para quebrar meus preconceitos e entender melhor como o gênero funciona. Acredito que vou me surpreender e a expectativa está grande”, comenta a analista de marketing Thaís Tigre.
O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. De acordo com o ranking da ONG europeia Transgender Europe, entre 2008 e 2016 foram assassinadas no Brasil 868 pessoas trans, número três vezes maior que o do México, que ocupa o segundo lugar da lista. Esses são apenas os números oficiais, sem contar as mortes que não são contabilizadas como casos de transfobia.
Para ampliar os olhares e percepções sobre mulheres trans e travestis, a Oficina Cultural Alfredo Volpi e o Coletivo Corpo Aberto realizam diversas atividades para mostrar além dos estereótipos alimentados pelo senso comum. As atividades de Geração de mulheres: mulheres trans e travestis acontecem dias 7 e 9/6 e são gratuitas.
“A discussão desse tema precisa ganhar espaço em diversos equipamentos públicos, eventos como esse garantem que essas pessoas sejam ouvidas e respeitadas. Acreditamos que a cultura pode contribuir com este movimento de mudança”, conta Danielle Rocha, integrante do Coletivo Corpo Aberto.
E se Jesus vivesse nos tempos de hoje e fosse travesti? O evangelho segundo Jesus, rainha do céu é um monólogo com a atriz Renata Carvalho que traz Jesus ao tempo presente, na pele de uma travesti. “O Brasil é o país onde se mata mais travestis no mundo, e o segundo lugar mata três vezes menos. Precisamos falar sobre isso”, afirmou Renata Carvalho, atriz e protagonista do espetáculo, em entrevista ao Jornal do Comércio, em 2017. Histórias bíblicas conhecidas são recontadas em uma perspectiva contemporânea, propondo uma reflexão sobre a opressão e intolerância sofridas por transgêneros e minorias sociais. “A ideia é resgatar a essencia da mensagem de Jesus, que é uma afirmação da vida, amor, tolerância, solidariedade”, complementa Natalia Mallo, diretora da peça, em entrevista ao site Mídia NINJA, em 2017. A peça será apresentada na quinta-feira (7/6) às 20h.
A atriz Glamour Garcia apresenta em Auto-performance: teatro de si mesmo seu processo artístico, totalmente interligado com o lugar que ocupa no mundo e sua história. Na atividade que acontece sábado (9/6) às 17h30, os participantes aprendem a performar a partir de sua vivência e realidade.
A professora e escritora Amara Moira, em conjunto com a socioeducadora Brunna Valin, fala sobre a falta de pessoas trans nas escolas e universidades brasileiras, bem como a importância de ocupar esses espaços para transformar o imaginário popular sobre a população trans. “A gente ainda conta nos dedos quantas pessoas trans com doutorado existem no Brasil, e é preciso que estejamos mais dentro da lógica universitária, produzindo conhecimentos, não mais apenas como cobaias ou objetos de estudo”, declarou Moira em sua defesa de doutorado na Unicamp. A roda de conversa E se a professora fosse travesti? ocorre sábado (9/6) às 15h.
Encerrando a programação do sábado, às 19h30 a modelo e performer Mc Dellacroix realiza um pocket show na Oficina. A artista vem rimando no rap para incomodar, questionar e expor sua realidade marginalizada a partir da música.
Fábricas de Cultura e Museu Catavento – instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Catavento Cultural e Educacional – recebem a peça “O Show da Química”, voltada para público de 8 a 12 anos. A entrada é gratuita.
O Projeto “Show da Química” é idealizado e realizado pelo Diverte Teatro Viajante, que leva teatro para crianças e adolescentes de todo o Brasil. Eles contam com o apoio do Ministério da Cultura e da Dow, empresa que tem foco no desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas complexos da sociedade.
De forma interativa, a peça proporciona experiências químicas, prendendo a atenção das crianças do começo ao fim. Por meio do conteúdo, o público descobre o mundo mágico das cores, sons e explosões. Assuntos mais densos, como diferentes estados da matéria, polímeros, catalisadores, são abordados durante a apresentação. O objetivo é fazer com que as crianças entendam que a química está presente em todos os momentos da nossa vida.
O diretor do projeto Diverte Teatro Viajante, Júlio Martinez, conta que a peça vem despertando o interesse pela química em crianças de todo o Brasil. “Criança gosta de sentir, tocar, estar realmente envolvida no assunto. Por isso, optamos por criar uma narrativa que seja muito participativa. Nunca se sabe quantos futuros cientistas podem estar na nossa plateia”, comenta Martinez.
A Dow apoia o projeto por ele estar alinhado com os objetivos de cidadania corporativa da empresa, que tem como foco de atuação despertar o interesse e melhorar a preparação alunos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. “Ao apoiar ações como essa, a Dow reafirma seu compromisso de contribuir diretamente para a melhoria da educação das ciências – não somente nas comunidades que a empresa atua diretamente, mas em todo o país”, explica Fábio Mendes, especialista em Cidadania Corporativa da Dow.
Confira a programação
16/5
17/5
19 e 20/5
24/5
30/5
16/5
Local: Fábrica de Cultura Parque Belém
Endereço: Avenida Celso Garcia, 2231- Belenzinho, São Paulo- SP
Horário: 14h30
17/5
Local: Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes
Endereço: Rua Henriqueta Noguez Brieba,281- Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo, São Paulo-SP
Horário: 10h e 14h30
19 e 20/5
Local: Museu Catavento
Endereço: Parque Dom Pedro II, Avenida Mercúrio, s/n- Brás, São Paulo-SP
Horário: 15 horas
24/5
Local: Fábrica de Cultura Sapopemba
Endereço: Rua Augustin Lubert, 300 – Fazenda da Juta, São Paulo-SP
Horário: 10h e 14h30
30/5
Local: Fábrica de Cultura Itaim Paulista
Endereço: Rua Estudantes da China, 500 – Itaim Paulista, São Paulo-SP
Hoje é celebrado o Dia Nacional do Turismo! A data é uma homenagem ao dia 8 de maio de 1916, quando o Estado do Paraná oficializou um pedido para que as terras próximas às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas para criação de uma zona turística.
São Paulo é repleto de destinos turísticos para todos os gostos, e muitos deles contam com espaços da Secretaria da Cultura do Estado. Está pensando em viajar nos próximos dias? Então confira as dicas:
Santos
Santos é a maior cidade do litoral de São Paulo, com 7km de praias. O jardim da orla santista é o maior desse tipo em extensão do mundo, de acordo com o Livro dos Recordes. Além da flora, Santos também possui diversos pontos turísticos super conhecidos, entre eles, o Museu do Café!
Inaugurado em 1922, o espaço funcionava como Bolsa Oficial do Café, onde eram negociadas riquezas do mercado cafeeiro para o país. O Museu promove exposições e atividades sobre a história do produto ao longo dos anos, além de abrigar lindas obras do artista Benedito Calixto.
O Museu do Café fica no Centro Histórico de Santos e é parada obrigatória para quem quer conhecer a essência da cidade! Fica na Rua XV de Novembro e funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Brodowski
Brodowski é uma das cidades que surgiram com a expansão da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro no século XIX. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro polonês Alexandre Brodowski, responsável pelo encaminhamento do pedido e pela construção da estação que deu início ao município.
Apesar disso, Brodowski é conhecida como “Terra de Portinari” por ser o local de nascimento do famoso pintor Cândido Portinari. A casa do artista é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Preserva em seu interior diversas obras, incluindo murais nas parede e em uma capela nos jardins da residência, além de toda a história de Cândido.
Vai passar por Brodowski? Não deixe de visitar a Casa de Portinari! O Museu fica na Praça que também leva o nome do pintor, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, inclusive em feriados. O ingresso é voluntário, ou seja, pague o quanto – e se – puder.
Campos do Jordão
Com o inverno e o friozinho se aproximando, Campos do Jordão se torna destino certo de muitas famílias! A subida da Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas características do município tem suas vantagens: além da gastronomia, as paisagens são de tirar o fôlego. E o céu de Campos do Jordão? Eternizado por muitos fotógrafos e apaixonados em cartões postais, é show garantido!
Entre os encantos da cidade, uma das quinze consideradas estâncias climáticas pelo Governo do Estado, está o Museu Felícia Leirner! Mesclando natureza e arte, o espaço abriga um conjunto de 85 obras de Felícia Leirner, de bronze, cimento branco e granito, está distribuído ao ar livre. Esse conjunto revela a paixão da artista pela natureza e pelo local, que foi considerado um dos mais importantes do gênero no mundo pela Revista Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA), em 1987.
O Museu Felícia Leirner fica na Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Visite!
Tupã
De origem indígena, o nome Tupã – do Tupi-Guarani, Deus – faz uma homenagem aos nativos locais, os índios, que ainda hoje, habitam reservas na cidade. A cidade, fundada em 1929, atualmente é considerada estância turística. Seu crescimento se deve ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que durante muitos anos levou a produção de café para outras partes do Brasil.
Para preservar e propagar a cultura indígena, tão forte na região, foi criado o Museu Índia Vanuíre. Seu nome é uma homenagem à Índia, considerada uma heroína pelo povo Kaingang, que ainda abriga a região. De acordo com a lenda, Vanuíre subia em um jequitibá de dez metros de altura, onde permanecia do nascer do dia ao cair da tarde entoando cânticos de paz.
Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu Índia Vanuíre promove atividades de conscientização para aproximar o público das tradições indígenas de diversas tribos que ainda habitam o interior paulista. O espaço fica na Rua Coroados, 521, no centro da cidade, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, inclusive em feriados. Assim como o Museu Casa de Portinari, também trabalha com o sistema de ingresso voluntário.
Araras
Fundada pelo Barão de Araras e seu irmão, Barão de Itatiba, na década de 1860, fazia parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) – propriedade que pertence até hoje a seus descendentes. Seu nome foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região. Assim como aconteceu com tantos outros municípios paulistas, Arara se expandiu por causa do cultivo do café e pela grande chegada de imigrantes italianos.
Para promover a cultura na cidade, o Governo do Estado possui o Teatro Estadual de Araras. Ao longo do ano, o espaço realiza programação diversificada, recebendo diversos espetáculos de dança, música, circo e muito mais. Inaugurado em 1991, o teatro foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e leva o nome do maestro italiano Francisco Paulo Russo, que escolheu Araras para residir e lá inaugurou cursos, dirigiu corporações musicais, e muito mais.
O Teatro Estadual de Araras fica na Av. Dona Renata, 401, e a programação pode ser acessada aqui. Vai passar pela cidade? Adquira seu ingresso na bilheteria e aproveite o espetáculo!
No dia 5/5, a partir das 10h, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco promove debates e apresentações artísticas com a participação de artistas e estudiosos negros, cujos trabalhos e militância abordam os espaços que ocupam na sociedade. Entre os convidados então a rapper Luana Hansen, o coreógrafo Ismael Ivo (diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo), a escritora Stephanie Ribeiro (colunista dos sites Blogueiras Negras e Huffpost Brasil e das revistas Capitolina e Marie Claire) e o diretor e ator Eugênio Lima, do Núcleo Bartolomeu de Depoimento.
O evento gratuito, chamado Território Cultural Livre, acontece na sede Brás da SP Escola de Teatro e é organizado pela própria escola em parceria com o Núcleo Negro, coletivo de aprendizes da Instituição. O tema desta edição está relacionado às discussões propostas em sala de aula, levantando questões sobre a negritude em diferentes esferas.
A Cia. Carne Agonizante também marca presença nesta edição do Território Cultural Livre, apresentando o espetáculo “Não Tive Tempo para Ter Medo”, inspirado nas obras política e poética de Carlos Marighella (1911-1969), guerrilheiro e escritor que chegou a ser considerado “o inimigo número um” da ditadura militar brasileira.
“Com os Territórios Culturais, a SP Escola de Teatro abre espaço para que artistas compartilhem suas reflexões e seus trabalhos com nossos estudantes e com a cidade. A ideia surge a partir do conceito de espaço solidário do geógrafo Milton Santos, que defendia que um espaço de formação só faz sentido quando se constitui como espaço solidário, de troca de conhecimentos.”
Joaquim Gama
Coordenador pedagógico da SP Escola de Teatro
Para compor esta edição de Território Cultural Livre, a SP Escola de Teatro contou com a participação dos aprendizes do coletivo Núcleo Negro, que articulou a vinda dos convidados da programação. “A principal ideia foi trazer estudiosos que tenham visibilidade nas áreas em que atuam. São pessoas que conseguem desenhar, a partir da sua própria trajetória, uma outra perspectiva possível sobre o que é ser negro hoje em dia”, explica a estudante Nina Oliveira, aprendiz do curso regular de Sonoplastia e integrante do Núcleo. “Temos na programação desde colegas do teatro e da música a uma economista e uma cientista política: todos atuando em espaços que foram alcançados com seus trabalhos e militância, enfrentando questões como racismo e machismo.”
PROGRAMAÇão
O evento tem início às 10h, com uma apresentação do grupo Odara Negrada, que já esteve na Escola anteriormente. O show do coletivo traz canções afro-brasileiras em português e iorubá, executadas ao som das batidas da alfaia e do batá. Às 11h00, a Cia. Carne Agonizante apresenta o espetáculo “Não Tive Tempo para Ter Medo”, inspirado na obra política e poética de Carlos Marighella (1911-1969), guerrilheiro e escritor que chegou a ser considerado o inimigo número um da ditadura militar brasileira.
O primeiro encontro do ciclo de conversas acontece ao meio-dia, com o tema “O Povo Negro é Cultura de Resistência”. Participam do debate: a rapper Luana Hansen, a psicóloga Priscila Santos (do Núcleo Negro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFABC), o ator e DJ Eugênio Lima (do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e Frene 3 de Fevereiro), o diretor e dramaturgo Zé Fernando (do grupo Teatro dos Narradores e Cia. Os Crespos) e Ismael Ivo, coreógrafo e diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo.
Em seguida, às 13h40, o performer, músico, compositor e pesquisador da cultura afro diaspórica Will Oliveira apresenta a performance “Brasil Negreiro” no pátio da SP Escola de Teatro.
A primeira sessão da mostra Perspectivas do Audiovisual Negro acontece às 14h30 e contará com a participação da atriz Shirlena Marabilis e da roteirista Pricilla Costa (curta: “A Alma do Cinema Não Tem Cor”), do cineasta Renato Cândido (curta: “Jennifer”) e do roteirista e diretor Valter Rege (curta: “Preto no Branco”). Depois do bate-papo com os convidados, os curtas serão exibidos novamente.
O segundo encontro do ciclo de conversas deste Território Cultural tem como tema “Reconstruindo o Imaginário Social da Mulher Negra” e discute a reconstrução do pensamento sobre a mulher negra, que sai de um lugar de submissão no imaginário social para ser vista em espaços de construção de saberes. Participam do debate: a escritora e ativista Stephanie Ribeiro, Juliete Vitorino (membro da Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio), Alessandra Almeida (pesquisadora em políticas públicas sobre gênero, raça e classe e membro da Marcha das Mulheres Negras de SP) e Rafaela Carvalho, economista e militante do Movimento de Mulheres Olga Benário.
As atividades do dia chegam ao fim com a apresentação musical Vozes Urbanas, às 15h50, que reúne jovens artistas apresentando seu projeto autoral.
O Theatro São Pedro apresenta a primeira ópera da temporada 2018. O Matrimônio Secreto (1792), de Domenico Cimarosa (1749-1801), estreia no mês de maio.
A ópera é uma preciosidade do classicismo, e conta a história de um velho pai, já meio surdo e turrão, que recebe uma ótima notícia: um nobre deseja se casar com sua filha mais velha. Até aí tudo bem. O problema é quando o nobre homem muda de ideia e decide se casar com a mais nova, que já é secretamente casada com um empregado.
Toda essa confusão, cheia de ciúmes e reviravoltas, sobe ao palco do São Pedro nos dias 4, 6, 9, 11 e 13 de maio, com encenação de Caetano Vilela. Na direção musical e à frente da Orquestra do Theatro São Pedro estará a maestrina Valentina Peleggi. Cenografia de Duda Arruk, figurinos de Fause Haten e caracterização de Edu VonGomes.
No elenco, a soprano Caroline de Comi como Carolina, a soprano Joyce Martins como Elisetta, a mezzo Ana Lucia Benedetti como Fidalma, o tenor Jean William como Paolino, o barítono Michel de Souza como Conde Robinson e o baixo Pepes Do Valle como Geronimo.
Os ingressos custam de R$30 a R$80 e podem ser adquiridos na bilheteria do Theatro ou no site daIngresso Rápido.
Temporada 2018 do Theatro São Pedro
Criada de forma colaborativa, com participação dos músicos da Orquestra do Theatro São Pedro na definição de programas e convidados, a Temporada 2018 do Theatro São Pedro tem como objetivo aproximar público e artistas, transformando o São Pedro no #NossoTheatro.
Uma das novidades é a programação de ensaios abertos, realizados sempre nas vésperas de estreias de óperas e de concertos sinfônicos, às 11h, com entrada gratuita. Confira abaixo os destaques da programação lírica e sinfônica e se programe!
Óperas
O Matrimônio Secreto, Domenico Cimarosa
Dias 4, 6, 9, 11 e 13 de maio
Valentina Peleggi, direção musical
Caetano Vilela, direção cênica
Elenco: Caroline De Comi, Jean William, Joyce Lima, Ana Lucia Benedetti, Pepes do Valle e Michel de Souza
Alcina, Georg Friedrich Händel
Dias 22, 24, 27 e 29 de junho, e 1º de julho
Luis Otavio Santos, direção musical
William Pereira, direção cênica
Elenco: Marília Vargas, Thayana Roverso, Carolina Faria, Caio Duran, Norbert Steidl e David Feldman
Kátia Kabanová, Leos Janácek
Dias 17, 19, 22, 24 e 26 de agosto
Ira Levin, direção musical
André Heller-Lopes, direção cênica
Elenco: Gabriella Pace, Cláudia Riccitelli, Savio Sperandio, Eric Herrero, Luisa Francesconi, Giovanni Tristacci, Daniel Umbelino, Ana Maria Ribeiro, Fernanda Nagashima e Vinicius Atique
Sonho de uma Noite de Verão, Benjamin Britten
Dias 10, 12**, 14, 16 e 18 de novembro
Cláudio Cruz, direção musical
Jorge Takla, direção cênica
Elenco: a ser anunciado
Concertos Sinfônicos
No Theatro São Pedro, os concertos sinfônicos e as récitas das óperas acontecem sempre nos mesmos horários:
Domingos, às 17h; demais dias, às 20h.
** Exceto a récita do dia 12/11, que ocorrerá às 14h.
Dias 13 e 14 de julho
Orquestra do Theatro São Pedro
Ligia Amadio, regente convidada
Ana Lúcia Benedetti, mezzo-soprano
Repertório: Abertura Coriolano, de Ludwig van Beethoven Rückert-Lieder, de Gustav Mahler Sinfonia nº 3, Renana, de Robert Schumann
Dias 15 e 16 de setembro
Orquestra do Theatro São Pedro
Roberto Tibiriçá, regente convidado
Eliane Coelho, soprano
Repertório:
Aberturas, árias e excertos de óperas de Giuseppe Verdi e Richard Wagner
Dias 13 e 14 de outubro
Orquestra do Theatro São Pedro
Ricardo Bologna, regente convidado
Manuela Freua, soprano
Repertório: Tríptico da Passagem, de Silvio Ferraz Folk Songs (versão para orquestra e voz), de Luciano Berio A Menina que Virou Chuva, de Valéria Bonafé Variações Concertantes, de Alberto Ginastera
Dias 15 e 16 de dezembro
Orquestra do Theatro São Pedro
Ricardo Kanji, regente convidado
Antonio Meneses, violoncelo
Repertório: Sinfonia em Ré Menor, de Wilhelm Friedemann Bach Concerto para Violoncelo em Lá Menor, de Carl Philipp Emanuel Bach Concerto para Violoncelo em Si Bemol Maior, de Carl Philipp Emanuel Bach Concerto para Violoncelo em Lá Maior, de Carl Philipp Emanuel Bach
Criação da Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação leva estética do Pop art ao universo infantil
A Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação realiza apresentação gratuita do espetáculo POPem Campos do Jordão no domingo, 15 de abril, às 11h00, no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro – instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo geridas pela ACAM Portinari. A peça é destinada ao público de todas as idades. Após a apresentação, às 14h00, o grupo oferece um workshop voltado, preferencialmente, a estudantes de artes.
O espetáculo faz referência a obras-chave do movimento artístico conhecido por Pop art – como Latas de Sopa Campbell (1962), de Andy Warhol –, que surgiu na Inglaterra e nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1950, e se apropria dos seus elementos estéticos.
A crítica à cultura de massas, outro traço fundamental do Pop art, está presente no espetáculo na forma de uma narrativa sobre uma dona de casa bombardeada pelas mensagens publicitárias que surgem na tela de sua televisão – mas de forma leve e acessível a todas as idades, por meio da dança, animação de objetos e manipulação de bonecos.
Anie Welter, diretora do espetáculo, conta que os signos estéticos da Pop art se aproximaram harmoniosamente da pesquisa do grupo, na qual objetos desempenham um papel importante. Cenário, adereços e até parte do figurino compartilham da mesma matéria-prima: o papelão.
“Observamos que muitas crianças, ao ganhar um brinquedo, acabam brincando por alguns segundos com ele e muitas horas com a embalagem. Diante disso, e com muito papelão reciclado, confeccionamos o cenário com vinte e quatro cubos de papelão pintados em todos os seis lados, que se transformam nos mais diferentes cenários, desde um caminhão até uma cozinha”, explica.
Anie Welter
Diretora
Além de muitas formas e cores, o espetáculo é repleto de músicas que dão ritmo e garantem a animação do público de todas as idades do início ao fim. A trilha da peça, composta por Dr Morris, foi vencedora do prêmioFEMSA de 2012 (atual Prêmio São Paulo de Teatro Infantil e Jovem) na categoria Melhor Música Originalmente Composta.
POP estreou em 2011 e integra o repertório da Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação desde então. Contemplado pelo ProAC Circulação, além de Campos do Jordão, o espetáculo já passou por Caraguatatuba e Jundiaí, e será apresentado em mais três cidades do estado de São Paulo: Atibaia, Praia Grande e Itatiba.
Ficha técnica Criação: Anie Welter, Rafael Petri, Renata Andrade, Paulo Henrique Alves, Sheyla Coelho e Cida Sena Direção Geral: Anie Welter Trilha Sonora: Dr Morris Produção Musical: Yvo Ursini Cenários, figurinos, adereços e bonecos: Renata Andrade e Anie Welter Iluminação: Rafael Petri Elenco: Lais Trovarelli, Jota Rafaelli, Luciana Venancio e Rafael Bolacha Fotos: Felipe Lwe e Fellipe Oliveira Produção: Luciana Venancio
Workshop de formas animadas: o corpo do artista manipulador
Objetivo:
Introduzir os participantes, de forma lúdica, ao universo da manipulação de bonecos e objetos. Vivência de jogos corporais, de voz, manipulação e dramaturgia.
A oficina será focada na criação de cenas por meio de técnicas de improvisação e na relação corporal do intérprete com objetos e bonecos, de modo a transformar e ressignificar os materiais do cotidiano e suas possibilidades cênicas. No dia 15/04, às 14h00. Com entrada gratuita necessária apenas inscrição pelo formulário disponível em: https://bit.ly/pop-camposdojordao.
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo anunciou, em cerimônia realizada no Teatro Sérgio Cardoso no dia 26 de março, os vencedores do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2018. Criada como uma forma de valorizar e incentivar a produção cultural paulista, a iniciativa do Governo do Estado premiou artistas, companhias e instituições em nove categorias: arte para crianças, artes visuais, cinema, circo, dança, música, teatro, territórios culturais e instituições culturais, além do “Destaque Cultural do Ano”, que homenageou o gestor cultural Eduardo Saron.
Grupo Caixa Preta de Teatro (Crédito: Fabiano Muniz)
Estabelecido em Registro, o Grupo Caixa Preta de Teatro foi o vencedor da votação popular da categoria Teatro, com 86,2% dos votos. Com 24 anos de existência, o grupo produz atividades que potencializam e desenvolvem a educação e a cultura na Região do Vale do Ribeira, se destacando pelo trabalho de inserção artística e o reconhecimento nacional e internacional.
Os vencedores escolhidos pelo júri especializado receberam, no total, R$ 580 mil em prêmios, o que faz da premiação uma das maiores do país no segmento cultural. Além da premiação em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil, os vencedores escolhidos tanto pelo júri quanto pelo voto popular receberam um troféu exclusivo confeccionado pela artista Edith Derdyk.
A votação popular foi realizada no site www.premiogovernador.sp.gov.br e contou com mais de 95,5 mil votos (a edição anterior contabilizou 71,3 mil).
VENCEDORES
Conheça os contemplados da edição 2018 do Prêmio Governador do Estado para a Cultura:
Escolhidos pelo júri especializado
Arte para Crianças: Lizette Negreiros
Artes Visuais: Tomoshige Kusuno
Cinema: Cinemateca Brasileira
Circo: Grupo La Mínima
Dança: Companhia de Danças de Diadema – “EU por detrás de MIM”
Música: Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
Teatro: Lenise Pinheiro
Territórios Culturais: Coletivo Cultural Cenário Urbano
Escolhidos pelo voto popular
Arte para Crianças: Trupe Banana’s
Artes Visuais: Tomoshige Kusuno
Cinema: Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Circo: Circo Escola de Diadema
Dança: Cia. Discípulos do Ritmo
Música: Thereza Alves
Teatro: Grupo Caixa Preta de Teatro
Territórios Culturais: Hangar 110
Instituição Cultural (categoria eleita apenas por voto popular): Instituto Alfa de Cultura – Teatro Alfa
Para celebrar o Dia do Jovem (13/4), reunimos aqui algumas atividades realizadas por espaços da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo que são voltadas para esse público!
MÚSICA
Conservatório de Tatuí
Oferece cursos nas áreas de música, luteria e artes cênicas, de formação continuada com duração média de seis anos. A escola está localizada no município de Tatuí, a 131 quilômetros da capital paulista, e recebe estudantes de todas as regiões brasileiras e também de fora do país.
Localizada no centro da capital paulista, oferece cursos de iniciação musical e prática de instrumentos desde 1989. Seu primeiro reitor e presidentefoi o maestro Antonio Carlos Jobim. Todas as atividades são gratuitas.
Programa de formação cultural que oferece cursos de teoria musical, coral, instrumentos de cordas, madeiras, sopro e percussão para jovens até 18 anos. Possui vários polos, distribuídos na capital, no litoral e no interior do Estado.
Conservatório de Tatuí – Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
DANÇA
Núcleo Luz
O projeto oferece a jovens de baixa renda a oportunidade de vivenciarem a linguagem da dança de maneira mais aprofundada. A participação é gratuita mediante inscrição e processo seletivo.
Criada em 2008, a Cia faz espetáculos no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior. De tempos em tempos, a SPCD promove workshops, palestras, oficinas e audições.
São Paulo Cia. de Dança – Conservatório de Tatuí – Foto: João Caldas/Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
TEATRO
SP Escola de Teatro
Oferece cursos gratuitos de formação em teatro abrangendo as mais diversas áreas das artes cênicas, dentre elas Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco. Além disso, a Escola mantém o Programa Kairós, que distribui bolsas de estudos e estágios para parte dos aprendizes, além de intercâmbios culturais.
SP Escola de Teatro – Foto: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
LITERATURA
Bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos
As bibliotecas-modelo do Governo do Estado de São Paulo – uma, localizada no Parque da Juventude, e a outra, no Parque Villa-Lobos – oferecem diversas atividades voltadas para o público jovem, além do seu acervo de livros e jogos. Entre elas, oficinas de escrita criativa, de fotografia e de literatura. Há também o Luau, atividade regular que apresenta aos jovens temas relacionados à música, literatura e poesia, e oferece um espaço para apresentações musicais. Todas as atividades são gratuitas.
Programa de difusão e formação cultural que oferece cursos gratuitos e atividades de difusão cultural para toda a comunidade. O programa conta com 10 unidades espalhadas pelas zonas norte, sul e leste, e suas atividades contemplam diversas linguagens, como teatro, dança, música, circo, artes visuais, literatura e multimeios.
As quatro unidades do programa realizam atividades gratuitas de formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas, como artes visuais, circo, dança, fotografia, literatura, música, teatro, entre outras.
Alunos e alunas de coral dos polos São Carlos e Araraquara do Projeto Guri participarão do musical “Os Addams Vem Aí”, que acontece no dia 5/4, às 19h30, no Teatro Municipal de São Carlos. Os estudantes do maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, dividirão o palco com a Cia. Musicale. Logo na abertura, cantarão a música Pra Quem é Addams e, durante o espetáculo, apresentarão A Lua e Eu, Morte Ali na Esquina e Segue Atrás das Trevas.
“A ideia é proporcionar aos Guris a vivência de palco, permitindo a interação entre artistas profissionais e aprendizes em um espetáculo completo onde todos cantam, dançam e atuam. Eles ajudarão os personagens principais a contar a história da Família Addams, que tem gosto muito peculiar por tudo o que é sombrio”, disse Aniela Rovani, diretora do musical e supervisora educacional do Projeto Guri.
Serviço: Os Addams Vem Aí
Quando: 05 de abril, quinta-feira
Horário: 19h30
Local: Teatro Municipal de São Carlos “Dr. Alderico Vieira Perdigão”
Endereço: R. Sete de Setembro, 1.735, Centro – São Carlos/SP
Entrada: R$ 10,00 (meia) / R$ 20,00 (inteira)
Pontos de vendas: Highstil (Shopping Iguatemi), Shoemix Calçados (R. Jesuíno de Arruda, 1.978) e no dia, na porta do Teatro.
Aconteceu na noite do dia 26/3 a cerimônia do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2018! Os finalistas concorreram em nove categorias: arte para crianças, artes visuais, cinema, circo, dança, música, teatro, territórios culturais e instituições culturais.
Os vencedores escolhidos pelo júri especializado receberam, no total, R$ 580 mil em prêmios, o que faz da premiação uma das maiores do país no segmento cultural. Além da premiação em dinheiro, no valor individual de R$ 60 mil, os vencedores escolhidos tanto pelo júri quanto pelo voto popular receberam um troféu exclusivo confeccionado pela artista Edith Derdyk.
A votação popular foi realizada no site www.premiogovernador.sp.gov.br e contou com mais de 95,5 mil votos, 25% a mais que na edição anterior, que contabilizou 71,3 mil.
Quer saber quem foram os grandes vencedores da noite? Acompanhe a matéria:
Destaque Cultural
A categoria homenageou o gestor cultural Eduardo Saron. Mestre em Administração e gestor cultural há 16 anos, Saron é diretor superintendente do Instituto Itaú Cultural e diretor da Associação Nacional de Entidades Culturais Não Lucrativas(ANEC). É também conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP), da São Paulo Companhia de Dança e membro do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura, além de vice-presidente executivo da Fundação Bienal de São Paulo. O prêmio foi um reconhecimento à sua trajetória profissional e por sua contribuição para a democratização do acesso, incentivo, difusão e valorização da arte e da cultura. O troféu foi entregue pelo secretário da Cultura do Estado, José Luiz Penna, que celebrou a escolha e destacou a importância do evento. “Estamos em um dia de festa, mas também de resistência. A cultura é fundamental para enfrentar, com uma onda de alegria e criatividade, a situação atual do país”, declarou Penna.
“A gente vem pontuando por muitos anos uma coisa que é importante e fundamental: a democratização do acesso à arte e cultura do Brasil.”
Eduardo Saron
Gestor do Instituto Itaú Cultural
Arte para Crianças
Lizette Negreiros
Escolhida pelo júri. É responsável pela programação de teatro do Centro Cultural São Paulo, onde desenvolve projetos para o teatro infantojuvenil, recebe e coordena temporadas de grupos e artistas há mais de trinta anos. Foi presidente da Associação Paulista de Teatro para a infância e juventude – APTIJ, jurada de vários festivais de teatro e do Prêmio Femsa. No cinema, participou, entre outros, dos filmes “Eles não usam black-tie”, “Vera” e “A Hora da Estrela”.
Trupe Banana’s
Escolhida por votação popular. O grupo foi fundado em 2010 na cidade de Atibaia, interior de São Paulo. Com foco no público infantil, o grupo busca levar diversão e reflexão não só para as crianças, mas também aos adultos que as acompanham. Os espetáculos da Trupe são interativos e dinâmicos, quebrando a barreira entre palco para levar cultura e risadas para todo o país e todas as classes sociais.
“Arte para crianças é o que a gente carrega, que transforma e que queremos que elas vivenciem.”
Lizette Negreiros
Destaque na categoria “Arte para Crianças”
Artes Visuais
Tomoshige Kusuno
Escolhido pelo júri e pelo voto popular. Desenhista, pintor, artista visual, professor e gravador, foi parte do Núcleo de Arte de Vanguarda, em Tóquio, Japão, na década de 1950. Imigrou para o Brasil em 1960, onde trabalhou como orientador de atividades artísticas na Comunidade Yuba, além de participar ativamente de exposições que deram ao movimento artístico nacional e internacional condições de se desenvolverem. Já realizou 36 exposições individuais em diversos países e participou de diversas coletivas e salões.
Cinema
Cinemateca
Escolhida pelo júri. Criada em 1946, possui o maior acervo audiovisual da América do Sul e é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, além de documentação não fílmica da área, do acesso e da difusão deste acervo. Abriga 240 mil rolos de filme – cerca de 42 mil títulos – de obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares produzidos desde 1913. O acervo não fílmico começou a ser constituído também em 1946 e reúne mais de um milhão de documentos.
Mostra Ecofalante de
Cinema Ambiental
Escolhida pelo voto popular. A Mostra é conhecida por fomentar discussões sobre os assuntos mais urgentes da atualidade, e promove exibições gratuitas em salas de cinema, espaços públicos, além de instituições culturais e de ensino. Desde sua primeira edição, em 2012, a Mostra Ecofalante e as atividades educativas da ONG já atingiram diretamente mais de 190 mil pessoas. Foram exibidos 424 filmes, de todos os continentes, em 26 cidades paulistas.
“Essa é maior mostra gratuita de cinema de São Paulo que, há 7 anos, promove o debate com a sociedade. No ano passado conquistamos um público de 77 mil pessoas.”
Chico Guariba – representante da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Destaque na categoria “Cinema”
Circo
Grupo La Mínima
Escolhido pelo júri. A companhia de circo e teatro foi fundada por Domingos Montagner e Fernando Sampaio em 1997. O circo e a arte do palhaço de picadeiro conduzem o trabalho do grupo com um repertório de 14 espetáculos, sendo o último “Pagliacci”, de 2017, em comemoração aos seus 20 anos de história. Ao longo de sua trajetória já passou pelos mais renomados festivais nacionais e internacionais, como Festival Paulista de Circo, Festival de Curitiba, Festival Mundial de Circo de Demain, Teatralia e Festclown, e recebeu alguns dos mais importantes prêmios da categoria.
Circo Escola de Diadema
Escolhido pelo voto popular. Fundado em 2008 por um grupo de artistas circenses, técnicos e arte educadores, atualmente é o carro chefe da Associação Cultural e Educacional Circense Tápias Voadores. O resultado do trabalho pode ser visto no atendimento a 1800 pessoas nas faixas etárias de três a 80 anos, garantindo a perpetuação da arte circense nas suas diversas modalidades, por meio das suas nuances e estética. O Circo Escola de Diadema é uma referência desde as suas estruturas, qualificação técnica e parcerias com o poder público, colaboradores e sociedade civil.
“O La Mínima tem o pé fincado na tradição – Stankovich e Circo dos Sonhos que estão aqui presentes – temos o maior respeito por todos. Estar aqui hoje só aumenta a nossa dívida com o Circo.”
Fernando Sampaio – representante do Grupo La Mínima
Destaque na categoria “Circo”
Dança
Companhia de Danças de Diadema
Escolhido pelo júri. Criada em 1995 por Ivonice Satie, realiza espetáculos, oficinas, mostras e projetos de dança por todo o país. Desenvolve um programa que proporciona o acesso à linguagem da dança e das artes em geral, valorizando a inclusão cultural, incentivando a produção artística e fomentando o interesse de novas plateias, sempre com o apoio da Prefeitura do Município de Diadema e outros colaboradores. Os profissionais da Companhia, além de bailarinos, são também artistas orientadores, ministrando oficinas de danças de diversos estilos para os integrantes da comunidade local.
Cia. Discípulos do Ritmo
Escolhido pelo voto popular. A companhia de danças urbanas foi criada em 1999 pelo diretor por Frank Ejara e é o primeiro grupo brasileiro a trabalhar danças urbanas nas artes cênicas de forma híbrida e profissional. A intenção da companhia desde o princípio não foram os festivais competitivos e as batalhas de dança, mas a defesa das danças urbanas em prol das artes cênicas. A Cia. Discípulos do Ritmo tem em seu repertório espetáculos como “Tá Limpo”, “Fresta”, “Urbanóides 2.0”, “O Som do Movimento”, “Caixa Preta” e “Lemniscata”.
“Essa trajetória não seria traçada sem a equipe que acompanha a Companhia, criada por Ivonice Satie, saudosa bailarina que teve uma ideia a frente do seu tempo.”
Ana Bottosso – representante do Companhia de Danças de Diadema
Destaque na categoria “Dança”
Instituição Cultural
Instituto Alfa de Cultura
Única categoria eleita somente por voto popular. A instituição privada e sem fins lucrativos, que administra o Teatro Alfa, tem 20 anos de existência. O teatro foi pioneiro na oferta de espetáculos culturais diversificados e de alta qualidade. Além de produzir e receber espetáculos de dança, teatro infantil, música e teatro musical, o instituto desenvolve amplo trabalho com as escolas e ONGs do entorno. As crianças e jovens são convidados a assistir e participar de programas que visam aproximá-los das artes cênicas, tanto do ponto de vista técnico quanto artístico.
“Recebemos, ao longo desses anos, 3,5 milhões de pessoas em mais de 7,5 mil espetáculos. O prêmio é um incentivo para que continuemos desenvolvendo um trabalho de grande importância social para todos.”
Fernando Guimarães – representante do Instituto Alfa de Cultura
Destaque na categoria “Instituição Cultural”
Música
Jonnata Doll &
Os Garotos Solventes
Escolhido pelo júri. Surgida em 2009 em Fortaleza e residindo em São Paulo, a banda traz uma música baseada na subcultura punk e na biografia dos excluídos, mostrando rock em estado bruto. Seja nos palcos pelo Brasil – ou mesmo no teatro ou nas telas de cinema – a performance do quinteto é intensa e visceral, de quem desnuda a alma. Jonnata Doll andrógino, canta, dança, cai, arrasta-se no palco. Suas letras são ecos de literatura beat e de filmes de terror, amores perdidos, misturados a uma biografia de excessos.
Thereza Alves
Escolhido pelo voto popular. Cresceu no bairro da Vila Rezende em Piracicaba e aprendeu a cantar junto da mãe, ouvindo os programas de rádio da Mayrink Veiga, Tupi e da Rádio Nacional. Com 15 anos, iniciou sua carreira artística na Rádio Difusora de Piracicaba, cantando em programas de calouro. Cantou na Rádio e TV Record de São Paulo, nos programas de Geraldo Blota e Iani Junior. Gravou o LP “Roda de Violeiros” em 1961 e um 78 rotações pela gravadora RCA Camden como prêmio musical da Rádio Bandeirantes. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música popular no Brasil e no exterior.
“Quero dedicar esse prêmio à galera que dorme no chão, às mulheres, ao movimento negro, ao movimento LGBT e a todo o rock ‘n’ roll de São Paulo, que ainda tem muito a dizer sobre as diferenças.”
Jonnata – representante da banda Jonnata Doll & Os Garotos Solventes
Destaque na categoria “Música”
Teatro
Lenise Pinheiro
Fotógrafa paulistana especializada em teatro, vem retratando, desde 1983, o que há de mais expressivo nos palcos brasileiros. Já trabalhou para José Celso Martinez Corrêa, Antunes Filho, Daniela Thomas, Antônio Araújo, Fauzi Arap, Enrique Díaz, Mário Bortolotto, Deborah Colker, Marco Antonio Rodrigues, José Possi Neto, Miguel Falabella, Marco Antonio Braz, Gabriel Villela, Marcelo Drummond, Gerald Thomas e muitos outros. Em suas exposições, manteve o foco no teatro, participando ao todo de 38 mostras, sendo oito coletivas e 30 individuais.
Grupo Caixa Preta de Teatro
Fundado por Fernando Barbosa e Fabiano Muniz há 24 anos, o grupo produz atividades que potencializam e desenvolvem a educação e a cultura na Região do Vale do Ribeira, promovendo ações independentes de caráter sociocultural. O grupo já produziu cerca de 25 espetáculos e se apresentou por diversos estados do Brasil, tendo sido convidado em novembro de 2017 a produzir e dirigir o espetáculo “Romeu Ma Julieta – Uma Tragédia Crioula”, na cidade de Mindelo, Cabo Verde, para a abertura do 23º Mindelact – Festival Internacional de Teatro do Mindelo.
“Dei início aos meus trabalhos aqui, no Teatro Sérgio Cardoso. Receber um prêmio dessa magnitude faz com que nossos ânimos se renovem!”
Lenise Pinheiro
Destaque na categoria “Teatro”
Territórios Culturais
Coletivo Cultural Cenário Urbano
O grupo atua há 17 anos, realizando grandes e pequenos eventos, além de manifestações culturais como Consciência Negra e Aniversário do Bairro. Desde 2014 vem focando na reeducação ambiental, tendo a cultura como valorização do espaço. A grande mídia, prefeituras e até uma empresa de lixo urbano deram apoio, tendo visto no projeto um grande potencial de reunir famílias para falar de arte, de consciência ambiental e de como o lixo pode nos prejudicar. Os eventos realizados pelo Coletivo Cultural Cenário Urbano contam sempre com a participação de todos os presentes.
Hangar 110
Foi inaugurado em outubro de 1998, com o intuito de abrir espaço para o cenário artístico underground. Além de shows de música alternativa, o espaço sediou palestras, exposições de fotos e feiras de gravadoras independentes, entre outros eventos. O Hangar tornou-se uma referência do rock nacional e internacional – passaram por seu palco nomes como Ratos de Porão, Inocentes, Cólera, Titãs, Raimundos, CPM 22, NX Zero, Dead Fish, Marky Ramone, CJ Ramone e Ritchie Ramone, Shelter, Toy Dolls e New York Dolls. Foram mais de 9000 shows em 19 anos de atividades.
“Através do diálogo, o Cenário Urbano conseguiu fazer com que um ponto de lixo virasse espaço para a cultura, para a poesia, para o hip hop, para o graffitti, para a arte de rua.”
Coletivo Cultural Cenário Urbano
Destaque na categoria “Territórios Culturais”
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Museu preparou uma programação especial para a edição de março da Maratona Infantil, atividades com a temática do empoderamento feminino. Esta edição acontece no dia 25 de março, domingo, com entrada gratuita.
Outro destaque da programação são as diversas oficinas que ocorrem durante todo o dia: games, retratos, musicalização, livro de recordações e customização de caixinhas.
Meninas e Mulheres
Foto: As Clês no espetáculo Contam Chiquinha Gonzaga
A programação especial focada no Mês da Mulher tem início às 11h00, no Auditório LABMIS, com As Clês Contam Chiquinha Gonzaga. Na contação de história, Dó e Mi, mais conhecidas por Clês, se transportam para o Brasil do século XIX e encontram Chiquinha, essa menina-mulher que revolucionou seu tempo. Mais tarde, às 14h00, as Clês estão de volta para falar sobre outra notável brasileira: a transgressora Pagu. No enredo, Abaporu e Ventania, pinturas de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, respectivamente, mais conhecidas como Clês, contam a história da feminista e integrante do movimento modernista nacional Patrícia Galvão, a Pagu.
Foto: As Clês contam Pagu
Ainda celebrando artistas brasileiras, a Intervenção Poesias ao Vento acontece às 13h00, na área externa. Nessa ação poético-musical, três artistas circulam entre o público em posse de muitos balões coloridos e instrumentos musicais. Dentro de cada balão de gás hélio há um poema, música ou conto de autoras brasileiras. Ao escolher um deles, as crianças são convidadas a estourar um balão e, por fim, recebem uma performance exclusiva.
Foto: Espetáculo Cabaré das Martas
O circo também dá as caras, sob a ótica feminina, com a Intervenção Vida de Picadeiro, na área externa às 12h00, e o Espetáculo Cabaré das Martas, às 16h00, no Auditório MIS. Em ambas as atividades, mulheres assumem o comando em diferentes números de malabarismo – para mostrar que podem, sim, ser a figura principal do show.
Oficinas
A edição de março da Maratona Infantil também está repleta de oficinas, que irão ensinar e estimular a criatividade dos pequenos em diversos horários do domingo. A Happy Code volta ao MIS com a Oficina de Games, que apresenta os conceitos básicos da linguagem de programação JAVA, utilizada para criação de mods nos jogos mais procurados pelas crianças e adolescentes.
Quem gosta de atividades que mexem com nossa memória afetiva não pode perder a oficina Guardados na Infância, com Fabiana Alves, que estimulará pais e filhos a produzirem juntos um Livro/Álbum de recordações, através de desenhos, recortes e trabalhos de escola.
Foto: Miniaturas em caixa de fósforo
Já a oficina Recriando Retratos, com Educativo MIS, estimula a criatividade dos pequenos artistas com a personalização de fotografias através do desenho. Ainda para quem gosta de atividades manuais, acontecem, em horários variados, as oficinas Miniatura em Caixinha de Fósforo e Customização Fora da Caixa.
Por fim, a Oficina de Musicalização estimula o contato com sons corporais e instrumentos de percussão, tendo em vista a música como ferramenta emancipadora de Chiquinha Gonzaga.
Conhecida mundialmente, a história de Anne Frank é tema de releitura dramática na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos. No espetáculo intimista Anne Frank, que acontece de 6 a 8 de abril – sexta-feira e sábado, às 19h00 e domingo, às 11h00 – o público revive as angústias diante dos horrores da Segunda Guerra Mundial, a partir do olhar sensível da adolescente. A peça da companhia Cid Chagas integra a programação sobre migração, que acontece durante todo o ano no museu-casa.
Foto: Anne Frank
Em julho de 1942, Anne e sua família (pais e irmã), além de outros judeus, se esconderam em um anexo secreto junto ao escritório de seu pai, em Amsterdã, durante a ocupação nazista nos Países Baixos. Durante o tempo escondida, Anne Frank usou seu diário para contar sobre sua vida antes e depois do confinamento. Em agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os escondidos, separando Anne de seus pais e levando todos para campos de concentração. O diário de Anne Frank foi entregue por Miep Gies a Otto H. Frank, seu pai, após a morte de Anne Frank ser confirmada – ela faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen em março de 1945, quando tinha 15 anos.
Foto: Espetáculo Anne Frank – Companhia Cid Chagas
O espetáculo é criação da companhia Cid Chagas, de Pereira Barreto, interior de São Paulo. O grupo fez parte do Programa de Qualificação em Artes, que tem como ação principal a orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de teatro e de dança no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, exceto capital. A orientação artística visa à valorização desses grupos, fomentando a formação de público e a vida cultural das comunidades, fortalecendo assim a produção cultural local.
Foto: Espetáculo Anne Frank – Companhia Cid Chagas
Montagem da Confraria do Elephantes cumpre temporada de 16 de fevereiro a 5 de março na sede Roosevelt; peça tem direção e adaptação de Lucas Scalco (mais…)
Em fevereiro, entram em cartaz “Desolador”, de Gabriela Mellão, e “Macunaíma”, da Confraria de Elephantes; neste ano, a Escola passa a receber apresentações às sextas-feiras (mais…)
Em curtíssima temporada, a Fábrica de Cultura da Brasilândia apresenta a peça “Cidade de pedras, corpo em ruínas”, dentro da programação do Projeto Espetáculo. A peça estreou no último dia 23 e terá apresentações até domingo(mais…)
A apresentação, que une teatro, cinema e música, tem como pano de fundo o uso da internet, que é discutido/espelhado cenicamente por meio de diversas pequenas histórias sobrepostas(mais…)
Os espetáculos teatrais abordam temas como intolerância religiosa, desigualdades sociais, homofobia, machismo, racismo e transfobia
Oferecer a vivência de todas as etapas da montagem de um espetáculo – roteiro, iluminação, sonorização, cenário e atuação – é a proposta do Projeto Espetáculo, programa que integra as atividades das Fábricas de Cultura das zonas norte e sul, instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis.
A edição de 2017 buscou inspiração no mito de Arcádia, terra em que o amor seria possível como espaço irrestrito e comum, partindo da relação entre experiência subjetiva (amor e suas facetas) e território (espaços ocupados na cidade). O resultado final são cinco espetáculos, apresentados entre 08 e 26 de novembro nas Fábricas de Cultura Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha.
O projeto é uma produção conjunta entre adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos, orientados por educadores e diretores. A dramaturgia é construída coletivamente. Logo, os aprendizes desenvolvem os roteiros a partir de suas experiências, ideais e visões de mundo. Os trabalhos de iluminação, produção, cenografia, figurino são realizados com a participação ativa e envolvimento de todos os participantes. “No programa desse ano, partimos do princípio que, para compreender o sentimento amoroso como expressão de cada sujeito, é necessário compreender também o território social que o delimita, expande ou redime”, conta Ivan Delmanto, um dos orientadores artísticos do Projeto Espetáculo 2017. (mais…)
Montagem reúne alguns dos mais importantes cantores líricos do país e estreia no próximo dia 28; produção terá outras quatro récitas em 30 de outubro, 1, 3 e 5 de novembro, com ingressos de R$30 a R$ 80
No fim do mês, o Theatro São Pedro apresenta sua segunda montagem neste semestre, desta vez com uma obra do século XVIII: a ópera Don Giovanni, escrita pelo compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart em parceria com o italiano Lorenzo da Ponte. Sob regência do maestro convidado Cláudio Cruz e direção cênica de Mauro Wrona, a estreia será no sábado, 28 de outubro, às 20h00. Depois, serão mais quatro récitas em 30 de outubro, 1 e 3 de novembro, no mesmo horário, e a última no dia 5, mais cedo, às 17h00. Os ingressos custam entre R$ 30 e R$ 80.
Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e sob a gestão da Santa Marcelina Cultura, o Theatro São Pedro apresenta uma nova produção da ópera também dirigida por Wrona, no mês passado, no Festival do Theatro da Paz, em Belém. A montagem paulistana traz outro elenco e reúne cantores que representam a boa geração de profissionais líricos do país, como o barítono Leonardo Neiva no papel título e a soprano Rosana Lamosa, que faz Donna Anna, por exemplo.
Composta por dois atos, Don Giovanni é definida como um drama giocoso, por misturar comédia e drama e estreou no Teatro Nacional de Praga, em 1787. Com libreto escrito por Da Ponte, é um dos títulos mais encenados pelo mundo e considerada uma obra-prima. Conta a história de Don Giovanni, um conquistador nato e individualista, movido por seu instinto e que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Em uma época em que liberalismo político e liberdade sexual estavam entrelaçados, Don Giovanni atua, assim, de maneira subversiva ao abordar as aventuras sexuais do personagem.
A Orquestra do Theatro São Pedro estará sob a batuta de Cláudio Cruz, atual diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e reconhecido com sólida carreira artística, como músico de orquestra e grupo de câmara e regente convidado das principais sinfônicas do Brasil, América do Sul, Europa e Japão. A direção cênica é de Mauro Wrona, que há vinte anos dirige espetáculos operísticos, incluindo o Festival de Belém (PA), onde está desde 2011. Nicolás Boni assina a cenografia, os figurinos são de Fábio Namatame e a iluminação de Caetano Vilela.
Para o maestro Cláudio Cruz que regeu Don Giovanni em 2005, em Campinas, e ainda como spalla foi o convidado para tocar na montagem que o Theatro Municipal de São Paulo apresentou em 1995, trata-se de uma obra referencial. “São árias lindíssimas que exigem grande preparo vocal dos cantores e atenção ao equilíbrio com a orquestra e posso afirmar que essa combinação está em sintonia com o ótimo elenco que conseguimos reunir para essa montagem”, comenta Cruz.
Boa oportunidade para o público conhecer os bastidores e as diferentes etapas de criação e montagem dos espetáculos
Quem gosta de teatro e tem curiosidade de ver como as peças são produzidas não pode perder os ensaios abertos que serão realizados pelo Setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí a partir desta quarta-feira, dia 18. Alunos de diferentes cursos preparam 11 espetáculos e, até o final de novembro, o público poderá acompanhar todo o processo de criação e montagem dessas peças, com entrada gratuita. O Conservatório de Tatuí é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do Estado.
De acordo com a coordenadora do Setor de Artes Cênicas, Fernanda Mendes, a ideia é permitir que a plateia conheça os bastidores de uma produção teatral. “São várias etapas e vários ensaios. Então, alguns terão atores em cena, outros apenas produção musical; alguns com trechos de peça, outros com peças completas. O público poderá acompanhar os bastidores e a evolução da montagem”, afirma.