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São Paulo Companhia de Dança volta a Belo Horizonte

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria da Cultura do Estado e gerida pela Associação Pró-Dança sob direção de Inês Bogéa -, volta a Belo Horizonte para duas apresentações nos dias 5 e 6 de outubro, no Sesc Palladium. O repertório será formado por Balé Pulcinella (2017), de Giovanni Di Palma, Grand Pas de Deux de Dom Quixote (2012), da SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910), e O Lago dos Cisnes – Ato 2 (2017), de Mário Galizzi.

Baseado na história de Os Quatro Pulcinellas, de um manuscrito de comédias do folclore napolitano, o balé Pulcinella estreou com o Ballets Russes de Diaghilev em Paris, em maio de 1920, com coreografia de Leonide Massine (1896-1979), cenários e figurinos de Pablo Picasso (1881-1973) e música composta por Igor Stravinsky, inspirada em composições de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) e outros compositores do século 18. Livremente inspirada no enredo manuscrito do século 18, a coreografia neoclássica usa sapatilhas de ponta em diálogo com movimentos contemporâneos para contar a história do aventureiro Pulcinella, famoso personagem da commedia dell’arte.
A coreografia de Giovanni Di Palma para a SPCD, inspira-se em sua própria biografia e na juventude dos bailarinos da Companhia. A cenografia de William Pereira, remete à uma caixa branca delimitada por colunas, realçadas pela iluminação de Mirella Brandi.

Já o segundo ato do icônico balé O Lago dos Cisnes mostra o encontro do príncipe Siegfried e da princesa Odete, na floresta. Da meia noite ao amanhecer, ela é a princesa da noite, uma criatura mágica e delicada, que o príncipe deseja amar e proteger. Durante o dia, a rainha dos cisnes: frágil, amedrontada e, ao mesmo tempo, corajosa e protetora do seu grupo. Essa obra marca a história da arte e encanta todas as gerações pelo seu tema e pela ligação entre a dança e a música. O feiticeiro Rothbart é um nobre e um pássaro. O príncipe que sai para caçar com seus amigos tem a elegância da nobreza. Evidenciados pela luz, que traz para a cena a atmosfera da noite do encontro entre Odete e Siegfried, os figurinos elaborados por Tânia Agra mostram a magia desta obra, que tem na roupa feminina os icônicos tutus, que marcam a história da dança como o figurino essencial da bailarina.

Por fim, em Grand Pas de Deux de Dom Quixote o público assiste ao momento do casamento de Kitri e Basílio, personagens principais desta obra. Coreografado por Petipa, o balé Dom Quixote é baseado em um capítulo da famosa obra de Miguel de Cervantes, que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro.

 

FICHAS TÉCNICAS:

Balé Pulcinella (2017)

Coreografia: Giovanni Di Palma
Direção cênica e concepção de cenário: William Pereira
Música: Pulcinella de Igor Stravinsky (1882-1971)
Figurino: Fábio Namatame
Iluminação: Mirella Brandi
Estreia mundial: 15 de maio de 1920, Teatro Nacional da Ópera de Paris, Paris, França
Estreia pela SPCD: 19 de agosto de 2017, Teatro São Pedro, São Paulo, Brasil
Parceria: Organização Social de Cultura Santa Marcelina
O Lago dos Cisnes: Ato 2 (2017)
Coreografia:
Mario Galizzi, a partir do original de 1895 de Lev Ivanov (1834-1901)
Figurino: Tânia Agra
Perucas: Emi Perucas
Adereços: Robson Rui
Estreia pela SPCD: 9 de novembro de 2017, Sala São Paulo, São Paulo, Brasil
GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012)
Coreografia: SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Leon Minkus (1826-1917)
Figurinos: Tânia Agra
Iluminação: Wagner Freire
Estreia da obra de Marius Petipa: 1869, ImperialBallet, Moscou, Rússia
Estreia pela SPCD: 2012, Centro Cultural Oscar Niemeyer, Goiânia, Brasil

 

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

direção artística |  Inês Bogéa

 

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) foi criada em 2008. Seu repertório contempla remontagens de obras clássicas e modernas, além de peças inéditas, criadas especificamente para o seu corpo de bailarinos. A Companhia, dirigida por Inês Bogéa, já percorreu 67 cidades do Estado de São Paulo, 17 cidades do Brasil, e 51 cidades do exterior em 16 países, em espetáculos vistos por um público de mais de 620.000 pessoas, com grande sucesso de crítica e público. A SPCD atua em três vertentes: difusão da dança, atividades educativas e de formação de plateia em dança, e registro e memória da dança. “Seu carisma e originalidade são incríveis”, diz Dietholf Zerweck (Alemanha). A SPCD acumula prêmios no Brasil e no exterior como: Melhor Espetáculo de Dança do ano em 2017 pelo voto do público em enquete promovida pelo Guia da Folha por O Lago dos Cisnes: Ato 2 (2017), de Mario Galizzi a partir do original de 1895 de Lev Ivanov em 2017, Ngali… (2016), de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro em 2016, Indigo Rose (1998), de Jirí Kylián, em 2015, The Seasons (2014), de Édouard Lock, em 2014, Romeu e Julieta (2013), de Giovanni Di Palma, em 2013, e In The Middle, Somewhat Elevated (1987), de William Forsythe, em 2012. A São Paulo recebeu ainda premiações pelo voto do júri da mesma publicação: em 2016, Terceiro Melhor Espetáculo de Dança por Pivô (2016), de Fabiano Lima, e Segundo Melhor Espetáculo de Dança por O sonho de Dom Quixote (2015), de Márcia Haydée, em 2015. Em 2012, Bachiana nº1 (2012), de Rodrigo Pederneiras, foi eleito Melhor Espetáculo de Dança pela Veja São Paulo. Ainda em 2017, os bailarinos da Companhia, Ana Paula Camargo e André Grippi, receberam o prêmio APCA na categoria Dança/Interpretação por 14’20’’ (2002), de Jirí Kylián. A São Paulo recebeu ainda o Gütesiegel 2016/2017 na categoria Melhor Performance do Ano e Melhor Companhia de Dança pelo voto popular em Gütersloh (Alemanha), entre outros.

Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora e professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP). De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de várias obras literárias. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2007-2008). É autora de mais de 40 documentários sobre dança.

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SERVIÇO: SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA | SESC PALLADIUM

BALÉ PULCINELLA (2017), de GIOVANNI DI PALMA, GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012), da SPCD A PARTIR DO ORIGINAL DE 1869 de MARIUS PETIPA (1818-1910), E O LAGO DOS CISNES – ATO 2 (2017), DE MARIO GALIZZI

Dias 5 e 6 de outubro| sexta-feira e sábado

Local: Sesc Palladium

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1046

Duração do espetáculo: 60 min

Indicação Classificativa: Livre

Valor: a partir de R$ 25,00

Este release e as fotos das coreografias da Companhia em alta resolução estão disponíveis para download no site da SPCD em www.saopaulocompanhiadedanca.art.br em Comunicação | Releases.

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