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Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega, Malawi e Moçambique.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Inicialmente, todos os jovens passam por um período de imersão na Noruega nos 15 primeiros dias, onde conhecem os demais intercambistas e entendem detalhadamente os objetivos e responsabilidades durante a experiência. Na sequência, são distribuídos em dupla para países distintos. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Marcelo Brito, de 21 anos, ex-aluno de violão do Polo Cerquilho e Renan Dias, de 25 anos, percussionista e ex-aluno do Polo Birigui, ficaram em Moçambique, onde lecionavam no abrigo S.O.S. para moradores de aldeias. Pessoas de qualquer idade podiam participar. Sem estrutura para todos, os músicos revezavam os instrumentos para que todos pudessem tocar.

Marcelo trabalhou como voluntário no projeto Massana, mantido por três americanas, no centro da cidade, para crianças a partir de 5 anos que viviam nas ruas. Para lidar com esse público, o jovem adaptou sua linguagem e metodologia. Foi assim que criou o Tás A Ver, projeto de metodologia prática do ensino de música. “Estava me prendendo muito à parte técnica que aprendi no conservatório e com o tempo percebi que não funcionaria com eles. Cada dia tinha um rosto diferente na sala e tive que mudar a minha abordagem, deixá-la prática”, disse o violonista.

Os jovens foram responsáveis por estruturar uma Move Band com outros intercambistas noruegueses e malauianos. Tocaram bossa nova e funk para representar o Brasil e diversificaram o repertório com rock, música pop da Noruega e música infantil do Malawi. “Fizemos shows em lugares privilegiados, como a embaixada do Brasil e na Fundação Fernando Leite Couto”, contou Renan.

Confira o vídeo feito pelos intercambistas em Moçambique: https://www.youtube.com/watch?v=IQRbQAMIARA&feature=youtu.be

Parceiros locais: Prefeitura Municipal Cerquilho.

 

Projeto Guri www.projetoguri.org.br

 

Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Karoline Ribas com as crianças do abrigo Adziwa. Foto: divulgação Karoline Ribas

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega, Malawi e Moçambique.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Inicialmente, todos os jovens passam por um período de imersão na Noruega nos 15 primeiros dias, onde conhecem os demais intercambistas e entendem detalhadamente os objetivos e responsabilidades durante a experiência. Na sequência, são distribuídos em dupla para países distintos. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Karoline Ribas, de 23 anos, que atua como percussionista e é ex-aluna do Polo Regional Presidente Prudente, conviveu em Lilongwe, no Malawi, com o ex-aluno do Grupo de Referência de São Carlos e pianista, Gabriel dos Santos, de 19 anos.

Lá, tiveram aula do idioma africano chichewa. Durante duas semanas, os jovens planejaram atividades com os alunos da escola Music Crossroads. Karoline desenvolveu um workshop de percussão brasileira e Gabriel lecionava aulas de teoria musical.

Aos fins de semana, os músicos participavam de um trabalho voluntário na cidade de Dedza, em uma comunidade católica, onde Gabriel conduzia aulas de arranjo coral e Karoline de percussão brasileira para jovens de 15 a 25 anos. “Por uma questão cultural, no Malawi não é comum as meninas tocarem tambor. Por isso, sempre incentivava muito todas para que continuassem indo às aulas”, contou a percussionista.

Juntos, os jovens trabalharam no abrigo Adziwa, mantido com a ajuda dos atores Bruno Gagliasso e sua esposa Giovanna Ewbank. Lá, deram aula de musicalização para as crianças de 2 a 4 anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Parceiros locais: Prefeitura Municipal de Presidente Prudente.

 

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Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega, Malawi e Moçambique.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Igor Crecci, de 24 anos, educador de percussão no Polo Pedreira, se estabeleceu na cidade norueguesa de Trondheim com sua companheira de intercâmbio, Cintia Galan. Mesmo sem falar inglês, o jovem deu aulas de percussão, se comunicando apenas com a linguagem musical. “Apesar do desespero por não falar inglês e nem norueguês, a música foi a forma que encontrei para interagir com as pessoas”, contou o jovem.

Juntos, os jovens conseguiram reproduzir um Carnaval na Noruega, na escola Trøndertun Folkehogskole. Lá, compartilharam informações sobre a cultura brasileira, em inglês, e promoveram um show com ritmos como frevo, marchinhas de Carnaval e bateria de escola de samba.

Ambos participam de um curso de produção musical e puderam colocar em prática os aprendizados em um Festival chamado FARK – Festival og arrangementskontoret Trondheim.

 

Parceiros locais: Prefeitura Municipal Jaguariúna.

 

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Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega, Malawi e Moçambique.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Inicialmente,  os jovens passam por um período de imersão na Noruega nos 15 primeiros dias, onde conhecem os demais intercambistas e entendem detalhadamente os objetivos e responsabilidades durante a experiência. Na sequência, são distribuídos em dupla para países distintos. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Ex-aluno do Grupo de Referência de São Carlos e pianista, Gabriel dos Santos, de 19 anos, teve a vivência juntamente com Karoline Ribas, de 23 anos, que atua como percussionista e é ex-aluna do Polo Regional Presidente Prudente. Ambos viveram em Lilongwe, no Malawi.

Lá, tiveram aula do idioma africano chichewa. Durante duas semanas, os jovens planejaram atividades com os alunos da escola Music Crossroads. Karoline desenvolveu um workshop de percussão brasileira e Gabriel lecionava aulas de teoria musical.

Aos fins de semana, os músicos participavam de um trabalho voluntário na cidade de Dedza, em uma comunidade católica, onde Gabriel conduzia aulas de arranjo coral e Karoline de percussão brasileira para jovens de 15 a 25 anos. “Por uma questão cultural, no Malawi não é comum as meninas tocarem tambor. Por isso, sempre incentivava muito todas para que continuassem indo às aulas”, contou a percussionista.

Juntos, os jovens trabalharam no abrigo Adziwa, mantido com a ajuda dos atores Bruno Gagliasso e sua esposa Giovanna Ewbank. Lá, deram aula de musicalização para as crianças de 2 a 4 anos.

 

 

Parceiros locais: Prefeitura Municipal de São Carlos.

 

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Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Diretamente de Ribeirão Preto, Cintia Galan, de 21 anos, que foi violonista do Polo Cravinhos do Projeto Guri, conseguiu reproduzir um Carnaval na Noruega, na escola Trøndertun Folkehogskole, com seu companheiro de intercâmbio, Igor Crecci. Lá, compartilharam informações sobre a cultura brasileira, em inglês, e promoveram um show com ritmos como frevo, marchinhas de Carnaval e bateria de escola de samba.

Ambos participam de um curso de produção musical e puderam colocar em prática os aprendizados em um Festival chamado FARK – Festival og arrangementskontoret Trondheim.

 

Parceiros locais: Prefeitura Municipal Cravinhos.

 

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Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após participarem do programa do intercâmbio MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange), criado pela JM Norway e promovido no Brasil pela organização não governamental Amigos do Guri, jovens músicos do Projeto Guri retornam ao Brasil com histórias sobre o período de dez meses que passaram na Noruega, Malawi e Moçambique.

Maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri promove esse intercâmbio uma vez ao ano. Inicialmente, todos os jovens passam por um período de imersão na Noruega nos 15 primeiros dias, onde conhecem os demais intercambistas e entendem detalhadamente os objetivos e responsabilidades durante a experiência. Na sequência, são distribuídos em dupla para países distintos. Toda a viagem e despesas são totalmente gratuitas para os selecionados.

Renan Dias, de 25 anos, percussionista e ex-aluno do Polo Birigui, e Marcelo Brito, de 21 anos, ex-aluno de violão do Polo Cerquilho, ficaram em Moçambique, onde lecionavam no abrigo S.O.S. para moradores de aldeias. Pessoas de qualquer idade podiam participar. Sem estrutura para todos, os músicos revezavam os instrumentos para que todos pudessem tocar.

Os jovens foram responsáveis por estruturar uma Move Band com outros intercambistas noruegueses e malauianos. Tocaram bossa nova e funk para representar o Brasil e diversificaram o repertório com rock, música pop da Noruega e música infantil do Malawi. “Fizemos shows em lugares privilegiados, como a embaixada do Brasil e na Fundação Fernando Leite Couto”, contou Renan.

Parceiros locais: Prefeitura Municipal de Birigui.

 

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Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria de Cultura que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 710 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Jovens do Projeto Guri retornam de intercâmbio cultural na Noruega, Malawi e Moçambique

Após dez meses, músicos voltam falando inglês, com habilidades musicais desenvolvidas e compartilham as experiências vividas

(mais…)

Série EMESP: “Concertos pela TV e o surgimento de uma paixão”

Terceira parte da série com os alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim) e da Orquestra Jovem do Estado, aprovados na Royal Academy of Music, de Londres (a violinista Jamile Destro e o violista Christian Santos), e na Duquesne University, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos (Ryellen de Souza Joaquim).

Nesta reportagem, a seção Transformadores Culturais, do portal da Secretaria de Estado da Cultura, conversou com a Jamile, que iniciou sua formação no Projeto Guri, o maior programa sócio-cultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Estado da Cultura.

Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile começou uma campanha para arrecadar doações. O link está ao final da reportagem.

“Os concertos pela TV e o surgimento de uma paixão”

“Ainda não caiu a ficha”, avalia Jamile Destro, violinista. Aos 18 anos, ela chefia o naipe dos 2os violinos da Orquestra Jovem do Estado (OJE), resultado da formação iniciada no Projeto Guri – programa da Secretaria de Estado da Cultura voltado a crianças e adolescentes de baixa renda – e continuada na Emesp, onde ingressou em 2013. “Passei quatro anos no Projeto Guri. Mas lá eu não aprendi somente a tocar meu instrumento, eu pude me socializar e me tornar uma pessoa melhor”, conta.

Em 2013, Jamile teve uma primeira e rápida experiência internacional, ao ser selecionada para um curso intensivo na Julliard School, em Nova York (EUA), o que despertou seu sonho de estudar no exterior. Agora, o período será bem maior: quatro anos, o tempo de uma graduação inteira.

A ligação de Jamile com a música começou bem cedo, aos quatro anos, quando ganhou uma flauta doce. Aos seis, ao ganhar um teclado de brinquedo, chamou a atenção da mãe quando tentava passar para o novo instrumento as músicas que tocava na flauta. Como resultado, foram cinco anos de curso de piano.

O violino, no entanto, Jamile descobriu de uma forma inusitada: “Assistia aos concertos da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) transmitidos pela TV Cultura. Me apaixonei pelo violino e decidi que seria o meu instrumento”, conta.

Jamile sempre teve o apoio da mãe e também dos tios. Bem-humorada, ela afirma: “eles querem que eu seja feliz, por isso eles não veem a hora de eu ir embora”.

Foto: Joca Duarte / Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Como ajudar?

 

Link da campanha de Jamile para ajudar nas despesas em Londres: https://bit.ly/2jGfPwc

 

Conheça aqui a primeira reportagem da série, com a Ryellen Joaquim!

E aqui, a história de Christian Santos!

Texto: Denio Maués
Fotos: Joca Duarte

Série EMESP: “Determinação para superar dificuldades”

Na segunda parte da série com os alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim) e da Orquestra Jovem do Estado, Christian contou sua história para a seção Transformadores Culturais, do portal da Secretaria de Estado da Cultura. 

Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile, Christian e Ryellen começaram campanhas individuais para arrecadar doações. Os links estão ao final de cada reportagem.

“Determinação para superar dificuldades”

Antes de descobrir a viola, Christian Santos quase vira esportista: fazia natação, capoeira e jiu-jitsu. Aos doze anos, porém, ingressou em um projeto de música em sua cidade natal, a pequena Duartina, no interior paulista, e passou a fazer parte da orquestra de crianças e jovens. O futuro esportista deu lugar ao violista.

“Comecei a trilhar meu caminho”, conta Christian, hoje com 19 anos. “Mas entrei na orquestra porque eu pude ter um instrumento gratuito para estudar, já que meu pai não poderia comprá-lo”, ressalta o jovem, filho de um lavrador que trabalha com cana-de-açúcar.

Para compensar as dificuldades financeiras, que o impediam também de ter um professor regular, Christian corria atrás da música: frequentava festivais realizados em cidades do interior paulista – ocasiões em que procurava fazer cursos e masterclasses.

Christian também precisou superar outra dificuldade, desta vez física: aos cinco anos sofreu um acidente e perdeu parte do dedo mindinho da mão esquerda. Foi o professor Willian Cunha, de quem Christian foi aluno em 2015, na Escola de Música de Ourinhos, que o ajudou a adaptar o dedilhado da viola para facilitar a execução das peças. “Eu já tinha noção do que fazer e de como fazer, mas não era organizado didaticamente com isso. Quando comecei a fazer aulas com o Willian, começamos a organizar o que eu sabia, a por no papel (partituras, métodos que eu estudava) essas ideias: a mão esquerda baseada em  mudança de posição com agilidade, médias e grandes extensões e substituições dos dedos”, conta.

Dois anos depois, Christian viu seus esforços recompensados: foi aprovado nos exames seletivos da Emesp Tom Jobim e na Orquestra Jovem do Estado. “No ano de 2017 eu cresci muito”, avalia. “O repertório da Orquestra Jovem é de alto nível, diversificado e bem difícil. E sempre temos regentes e músicos solistas convidados, nacionais e internacionais”.

O dia a dia na Emesp não fica atrás em termos de qualidade. Foi em uma masterclass oferecida pela instituição que Christian conheceu Jon Thorne, professor da Royal Academy of Music. “Foi quando decidir fazer o processo seletivo da Royal”, conta.

Foto: Joca Duarte / Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Como ajudar?

 

Link da campanha de Christian para ajudar nas despesas em Londres: https://bit.ly/2F2eM1T

 

Conheça aqui a primeira reportagem da série, com a Ryellen Joaquim!

Texto: Denio Maués
Fotos: Joca Duarte

Série EMESP: “A viola foi amor à primeira tocada”

Três alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp Tom Jobim), além de ensaiarem todos os dias seus instrumentos, como de costume, também estão praticando muito o idioma inglês. O motivo é de dar orgulho à Emesp e à Orquestra Jovem do Estado (OJE), onde eles atuam sob a regência do maestro Cláudio Cruz: foram aprovados em importantes conservatórios no exterior, a Royal Academy of Music, de Londres, e a Duquesne University, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos.

Para a Royal Academy of Music foram selecionados a violinista Jamile Destro e o violista Christian Santos. A viola também é o instrumento de Ryellen de Souza Joaquim, aprovada na Duquesne University.

Na seção Transformadores Culturais, você vai saber um pouco de cada um deles. Cada texto é acompanhado de um vídeo com os músicos, onde eles contam mais detalhes de suas trajetórias.

Para ajudar no custeio das despesas do dia a dia no exterior (moradia, alimentação e transporte), Jamile, Christian e Ryellen começaram campanhas individuais para arrecadar doações. Os links estão ao final de cada reportagem.

“A viola foi amor à primeira tocada”

Atual chefe de naipe de violas da Orquestra Jovem do Estado, Ryellen Joaquim tem 24 anos e mora em São Paulo há cinco, onde cursou graduação em Música. Nascida na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, ela começou a estudar música aos dez anos, em sua cidade, num projeto voltado a crianças de baixa renda. “Lá, fiquei até os 20 anos. Tive aulas de música de câmara e ensaio de orquestra. Já comecei tocando viola e nunca mudei de instrumento. Foi amor à primeira tocada”, define a violista.

Em 2013, Ryellen conheceu o professor de viola Gabriel Marin, que a convidou para uma audição para a Orquestra Sinfônica de Heliópolis (projeto social criado na comunidade de mesmo nome, na zona sul da cidade de São Paulo, dirigida pelo maestro Isaac Karabtchevsky). Aprovada, a violista veio para a capital paulista e ficou na orquestra por dois anos.

Na sequência, fez prova para a OJE e para chefe de naipe das violas. “O aprendizado na Orquestra é infinito porque o maestro Cláudio Cruz sempre exige o nosso melhor, para fazermos o melhor ensaio e o melhor concerto. É possível ver a paixão dele e essa paixão é passada pra gente”, afirma.

Filha caçula, Ryellen sente falta da família, que continua no Rio de Janeiro, mas compensa saudade com a dedicação à Emesp e à OJE. Ela sabe que a saudade vai aumentar com a distância quando estiver nos Estados Unidos: a previsão é ficar quatro anos na Duquesne University – nos dois primeiros, fará uma pós-graduação; nos anos seguintes, um mestrado.

O idioma será uma barreira a ser enfrentada com mais facilidade: Ryellen está cursando inglês com bolsa oferecida por meio de parceria entre a Cultura Inglesa e a organização social Santa Marcelina Cultura, que administra a Emesp Tom Jobim e a Orquestra Jovem. “Sem essa bolsa, eu não poderia aproveitar essa oportunidade que eu tive na Duquesne University”, afirma.

Ryellen pretende, futuramente, compartilhar seu conhecimento quando retornar ao Brasil. “Fui professora no projeto para crianças em que estudei, em Campos dos Goytacazes, e via naquelas crianças a sede de aprendizado que eu tinha e tenho. Quero voltar a ensinar para crianças e mostrar para elas que podem ter a profissão de músico e serem cidadãs, com uma vida digna”, planeja.

Foto: Joca Duarte / Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Como ajudar?

 

Link da campanha de Ryellen para ajudar nas despesas nos EUA: https://vaka.me/jis8ns

Texto: Denio Maués
Fotos: Joca Duarte

Intercambistas do projeto Move se apresentam em Ilhabela e Paraibuna!

Nesta sexta-feira, 4 de maio, jovens do Malawi, Moçambique e Noruega, participantes do programa de intercâmbio Move (Musicians and Organizers Volunteer Exchange) irão se apresentar na cidade de Paraibuna, no Mercadão Municipal de Paraibuna, às 16h. No sábado, 5, será a vez de Ilhabela receber o projeto na Praça Coronel Julião de Moura Negrão, às 19h.

Quem promove os eventos, que são gratuitos e abertos ao público, é o Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Os artistas internacionais que irão se apresentar estão há quase 10 meses vivenciando o intercâmbio musical em São Carlos e São José dos Campos.

São eles: Valentino Salimo, mais conhecido por Valé Valentão (Moçambique), Waliko Gondwe (Malawi), Kristoffer Dokka (Noruega), Calisto Ricardo (Moçambique), John Mchiswe (Malawi) e Hannah Larsen (Noruega).

Os instrumentos que fazem parte da banda Move são bateria, percussão, trompete, saxofone, guitarra e baixo. Serão apresentados sucessos dos países de cada intercambista, além de faixas autorais.

Para a Alessandra Costa, diretora executiva da Amigos do Guri, o programa MOVE consiste no desenvolvimento e troca de experiências dos alunos, educadores e o local de vivência durante o intercâmbio: “É uma oportunidade única para o desenvolvimento da prática musical. Além de ajudar aos alunos e educadores do Projeto Guri a adquirir novas habilidades musicais, trata-se também de um momento para trocas culturais e de experiências, já que o MOVE proporciona uma intensa e rica vivência dos lugares para onde esses jovens são designados. Todos ganham com isso”, afirma Alessandra.

Confira a programação

Quando: dia 4/5

Horário: às 16h

Local: Praça do Mercadão Municipal de Paraibuna

Endereço: Praça Manoel Antonio de Carvalho, 69 – Paraibuna/SP

Entrada gratuita e aberto ao público

Quando: dia 5/5

Horário: às 19h

Local: Praça Cel. Julião de Moura Negrão

Endereço: Praça Cel. Julião de Moura Negrão, Vila (Centro Histórico) – Ilhabela/SP

Entrada gratuita e aberto ao público