Os ingressos estão à venda na bilheteria da instituição por R$20,00 (inteira), R$15,00 (jordanense) e R$10,00 (meia-entrada)
A magia e animação do tradicional Samba de Roda do Recôncavo Baiano sobem ao palco do Auditório Claudio Santoro no dia 19 de novembro, segunda-feira, às 19h00, com a apresentação do grupo Samba de Roda Nega Duda. No mês em que é celebrada a Consciência Negra, o Museu Felicia Leirner e Auditório Claudio Santoro – instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, geridas pela ACAM Portinari – oferecem um espetáculo que exalta a fusão entre a cultura africana e o mais tradicional estilo musical do nosso país. Os ingressos estão à venda na bilheteria da instituição por R$20,00 (inteira), R$15,00 (jordanense) e R$10,00 (meia-entrada).
O samba de roda é um estilo musical afro-brasileiro, tocado por um conjunto composto por pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas, trazendo referências do culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa também está presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
Já o Samba de Roda do Recôncavo Baiano foi registrado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2004, e proclamado Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2005. O grupo comandado pela Nega Duda irá ao Museu mostrar um pouco da cultura africana que corre na veia e nas tradições dos brasileiros.
O grupo é composto por João Emiliano, Gledson Lima, Edson Luna, Elisabeth Belisário, Anderson Rodrigues. Giselda Perê, Roberta Viana, Lilian Souza e Luciana Braga. À frente está a Nega Duda, baiana de São Francisco do Condo, que encantou o Brasil e outras partes do mundo com suas apresentações e, atualmente, mora em São Paulo. Assim como o próprio Samba de Roda, seu aprendizado deu-se dentro de um terreiro de candomblé (de tradição Angola), e também pelas palmas de sua avó, Dona Buzu. Após fazer mostras de Samba de Roda na região e além do estado da Bahia, foi convidada para o festival Prietemps dês Comédiens, na França e depois, para o Festival de Garanhuns, por Mestre Salustiano.
Já vivendo em São Paulo, nos encontros com os amigos, suas cantorias revelaram as peculiaridades das cantigas, da dança e das histórias que Nega contava. Shows e oficinas foram realizados e o Samba de Roda Nega Duda tornou-se importante locus artístico de um substrato rico da cultura brasileira. O grupo também é comprometido com a cultura baiana do Samba de Roda e com sua luta pela continuidade desse patrimônio histórico e artístico da nossa cultura. É reconhecido pela Associação de Sambadores e Sambadoras do Estado da Bahia.
O endereço do Museu e Auditório é Av. Dr. Luis Arrobas Martins, nº 1.880 – Campos do Jordão. Os visitantes poderão contribuir com a doação de livros (em bom estado de conservação) que serão destinados a apoiar ações da Secretaria Municipal de Cultura.
SERVIÇO:
Mês da Consciência Negra – Samba de Roda Nega Duda
Data: 19/11/2018 (segunda-feira)
Local: Museu Felícia Leirner – Auditório Claudio Santoro (Av. Dr. Luis Arrobas Martins, 1.880 – Alto da Boa Vista – Campos do Jordão/SP)
Horário: às 19h00
Informações: (12) 3662-6000
Ingressos: inteira R$20,00, jordanense R$15,00 e meia R$10,00 (os ingressos serão vendidos no dia do espetáculo, na bilheteria das instituições)
#SejaSolidário – os visitantes poderão contribuir com a doação de livros que serão destinados a apoiar ações da Secretaria Municipal de Cultura. Os livros devem estar em bom estado de conservação