Com o anúncio da entrada da cidade de São Paulo na fase verde do Plano SP, que regula a flexibilização da quarentena provocada pelo novo coronavírus, as bibliotecas de São Paulo (BSP) e Parque Villa-Lobos (BVL) prepararam a retomada das atividades para receber o público. A BSP e a BVL são equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, geridos pela Organização Social SP Leituras – eleita pelo segundo ano consecutivo uma das cem Melhores ONGs do Brasil.
Tanto a BSP quanto a BVL reabrem na sexta, dia 16, às 11h. As bibliotecas retomam os serviços presenciais gradualmente, com horário mais curto, capacidade de atendimento reduzida e dentro das regras estabelecidas nos protocolos de saúde – incluindo uma dinâmica de higienização das instalações usadas.
A princípio, as bibliotecas funcionam de segunda a sexta, das 11h às 15h, com 25% de capacidade de atendimento. Quando os parques reabrirem nos fins de semana, as unidades voltarão a funcionar normalmente de terça a domingo.
“Estávamos muito aflitos por estar distantes há tanto tempo daqueles públicos mais carentes de biblioteca”, diz Pierre André Ruprecht, diretor executivo da SP Leituras, organização social que gere a BSP e a BVL. “Muitas pessoas tiveram, ao longo destes sete meses, dificuldade de acesso à internet, de conexão, de estarem ligados remotamente. Isto é muito mais complexo do que se possa imaginar. Por isto, estamos ansiosos por prestar um serviço de qualidade, sobretudo a estas pessoas que têm nossas bibliotecas como referência ou uma segunda casa.”
Como o horário de atendimento nas bibliotecas é limitado, as atividades presenciais, também. A programação cultural segue sendo oferecida em plataformas virtuais ou nas redes sociais. Confira nos sites das unidades: BSP (www.bsp.org.br) e BVL (www.bvl.org.br).
“Escolhemos voltar aos poucos, com serviços que as pessoas sentem muita falta, como espaço reservado de estudo e sessões de acolhimento, ou que podem fazer com segurança, como empréstimo de livros e acesso aos computadores”, diz Ruprecht. “Aprendemos e melhoramos muito neste período a utilização de ferramentas que vão continuar, como as plataformas virtuais, e que se revelaram exitosas.”
A seguir, uma lista do que é possível fazer e do que não é:
PODE:
– Consultar o catálogo de acervo
– Emprestar, devolver, renovar e reservar livros
– Fazer sua carteirinha de sócio ou renovar seu cadastro
– Usar os computadores por uma hora
– Usar a sala de games e a área de tecnologias assistivas
– Agendar um espaço mais reservado para ler ou estudar
– Inscrever-se para participar das sessões de acolhimento
NÃO PODE:
– Manusear o acervo
– Fazer doações físicas