Atividades se voltam às demandas das mulheres negras, entre elas, rodas de conversas e sessão musical. Tudo no formato on-line e gratuito
A Oficina Cultural Maestro Juan Serrano e a Oficina Cultural Alfredo Volpi, integrantes do programa Oficinas Culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis, oferecem uma agenda para lembrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (25 de julho), também Dia Nacional de Teresa de Benguela, líder quilombola do século XVIII que lutou contra a escravidão da comunidade negra e indígena. Toda a programação é gratuita.
A Oficina Cultural Maestro Juan Serrano realiza a Sessão musical: Femininas almas negras do samba no dia 11 de julho, sábado, às 15h, ao vivo. Por uma plataforma on-line, a dupla Ana Brasil e Ronaldo apresenta cantigas que representam as mulheres negras com trajetórias marcantes na música brasileira. Entre as obras resgatadas, estarão as de Elza Soares, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Alcione, Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus. Para fazer parte do palco virtual, é necessário solicitar acesso pelo WhatsApp (11) 3971-3640.
O projeto Palco virtual da Oficina Cultural Maestro Juan Serrano é uma porta aberta para os artistas de todas as categorias e demais coletivos com interesse em demonstrar seus trabalhos através de transmissão direta pela internet, sendo uma forma de fomentar a economia da cultura colaborativa em sua produção artística. As apresentações poderão ser realizadas nos formatos de pocket show, roda de debate ou talk show. Quer exibir e dividir seus trabalhos artísticos com diversos públicos nesse formato? Entre em contato pelo e-mail juanserrano@oficinasculturais.org.br para obter mais informações.
Por meio da Oficina Cultural Alfredo Volpi, uma roda de conversa virtual entre mulheres artistas e ativistas será viabilizada pela atividade Contra o patriarcado – denúncia e elaboração da violência de gênero e doméstica por meio de processos artísticos, às terças-feiras, dias 7, 14, 21 e 28 de julho, a partir das 10h. A inscrição está aberta até 3/07 neste link: https://bit.ly/3dwNjqe.
O evento incentivará a reflexão crítica sobre os mecanismos culturais e sociais que ajudam a reforçar o abuso para além das relações afetivas, debate sobre os padrões e atitudes tóxicas que se encontram naturalizadas. Os reflexos do patriarcado na divisão de raça, gênero e classe também serão discutidos. Barbara Milano, Cathe, Grupo de Estudos e Praticas de Toque e Cuidado, Flavia Lobo de Felício, Moara Brasil, Nicole Aun, Raylander Martins e Vanessa Crioulla são as convidadas da roda de conversa mediada por Karlla Girotto do Grupo Maior que Eu – estudo e pesquisa em arte e criação.
A mesma Oficina ainda promove outras duas atividades em julho. Em “Já ouviu?” – Histórias inéditas e costumeiras de mulheres será coordenada pela atriz, poeta e figurinista Paticia Ashanti, e a arte-educadora, cantora e poeta Mariana Per. Às sextas-feiras, 10, 17, 24 e 31 de julho, às 15h, a conversa se voltará para a trajetória de mulheres negras que protagonizaram épocas históricas, além de perceber relações entre as experiências delas e vivências atuais das mulheres afro-brasileiras. A transmissão ao vivo será pelo instagram: no dia 10 e 24/07 em https://www.instagram.com/mariana_per/ e nos dias 17 e 31/07 em https://www.instagram.com/patricia_ashanti/. Sem a necessidade de inscrição.
O bate-papo ao vivo como o tema “Cabra-Macho é o único arquétipo possível para o nordestino?”, no instagram https://www.instagram.com/nucleocorporeidades/, fecha a trilogia de lives sobre masculinidades e os corpos dissidentes, análises desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras, grupo que investiga a presença do corpo negro nas artes, nos rituais e nos fenômenos sociais. No dia 23 de julho, quinta-feira, às 19h, o convidado será o músico e compositor pernambucano Guitinho da Xambá. Atividade sem a necessidade de inscrição.
De acordo com as pesquisas do Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras, a mesma narrativa que coloca o nordeste numa situação de inferioridade, cria a ideia do “cabra-macho” como um mito compensatório. Assim, esse conceito atravessa as vivências comunitárias, as relações de gênero e as distinções entre classes sociais para atingir a essência dos donos do poder no Brasil, somando-se a ótica do patriarcado colonizado e colonizador.
SERVIÇO
Oficina Cultural Maestro Juan Serrano
Palco virtual – Sessão musical: Femininas almas negras do samba Coordenação: dupla Ana Brasil e Ronaldo 11/07 – sábado – 15h às 16h
Plataforma: Zoom e retransmissão no Facebook | Classificação indicativa: livre
Atividade com interação ao vivo
*Para estar presente na sala virtual, as pessoas interessadas deverão entrar em contato antecipadamente para solicitar acesso pelo Whatsapp (11) 3971-3640
**Somente o participante presente na sala virtual do Zoom poderá dialogar diretamente com os convidados
Rua Joaquim Pimentel, 200 – Cohab Taipas – São Paulo Telefone: (11) 3994-3362 | 3971-3640 || E-mail: juanserrano@oficinasculturais.org.br Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 13h Acessibilidade: rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida e sanitário com barras de segurança Programação gratuita
Oficina Cultural Alfredo Volpi Contra o patriarcado – denúncia e elaboração da violência de gênero e doméstica por meio de processos artísticos Coordenação: Grupo Maior que Eu 7 a 28/07 – terças – 10h às 11h
15 vagas | Grátis | Classificação indicativa: 16 anos Público: Mulheres que tenham interesse no tema
Via Google Meet Inscrição até 3/07: https://bit.ly/3dwNjqe
“Já ouviu?” – Histórias inéditas e costumeiras de mulheres Coordenação: Patricia Ashanti e Mariana Per 10 a 31/07 – sextas-feiras – 15h 10/7 – Live pelo instagram.com/mariana_per 17/7 – Live pelo instagram.com/patricia_ashanti 24/7 – Live pelo instagram.com/mariana_per 31/7 – Live pelo instagram.com/patricia_ashanti
Sem a necessidade de inscrição | Classificação indicativa: livre
“Cabra-Macho é o único arquétipo possível para o nordestino?” Coordenação: Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras
Convidado: Guitinho da Xambá | Mediação: Kelly Santos 23/07 – quinta-feira – 19h Sem a necessidade de inscrição | Classificação indicativa: livre Via instagram: https://www.instagram.com/nucleocorporeidades/
Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo Telefone: (11) 2205-5180 | 2056-5028 || E-mail: alfredovolpi@oficinasculturais.org.br Funcionamento: de terça a sexta-feira das 10h às 22h, e aos sábados das 10h às 18h Acessibilidade: rampa de acesso e elevador para pessoas com mobilidade reduzida, além de banheiro acessível para cadeirantes Programação gratuita
Durante o distanciamento social devido à Covid-19, todas as atividades do programa Oficinas Culturais estão sendo realizadas de forma virtual. Confira em https://poiesis.org.br/maiscultura/ e www.oficinasculturais.org.br
SOBRE A OFICINA CULTURAL ALFREDO VOLPI
Criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, desde 1986 a Oficina Cultural trabalha com a formação de jovens profissionais em diversas áreas como: artes plásticas, dança, fotografia, moda, performance, processos gráficos e teatro.
SOBRE A OFICINA CULTURAL MAESTRO JUAN SERRANO
A Oficina Cultural Juan Serrano realiza atividades voltadas para a formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e abrangem diversas áreas como tecnologia, artes plásticas, teatro, literatura, música, fotografia, dança e circo, entre outros. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, que atua, desde 1986, na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social Poiesis.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.