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SPCD faz transmissão on-line de obra apresentada em turnê no Canadá

Trick Cell Play, de Édouard Lock, ficará disponível por 24 horas no canal da Companhia no YouTube entre 8 e 9 de abril

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, dirigida por Inês Bogéa, fará na próxima semana uma conexão entre o público do Brasil e do Canadá. No dia 8 de abril (sexta-feira), às 20h, o canal da Companhia no YouTube contará com uma transmissão on-line e gratuita de Trick Cell Play, de Édouard Lock, em paralelo à apresentação da obra durante a turnê da SPCD em Montreal, que acontece entre os dias 6 e 9 de abril.

Gravada em fevereiro na Sala Palma de Ouro, na cidade de Salto/SP, a apresentação é uma oportunidade rara para conferir esta criação concebida por Lock especialmente para a SPCD. A obra foi apresentada apenas uma vez desde sua estreia no Brasil, em 2019, e evoca o universo dramático de grandes óperas em um jogo ágil e preciso de luz e sombras entre os bailarinos na cena.

A transmissão, que ficará disponível por 24 horas, apresenta ainda o Pas de Deux de Esmeralda, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910), e Mamihlapinatapai, criação original de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro.

Serviço:

Espetáculo Online

São Paulo Companhia de Dança

Programa: Trick Cell Play, de Édouard Lock; Pas de Deux de Esmeralda, versão de Duda Braz; Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

Data: 8 de abril

Horário: 20h

Local: www.youtube.com/user/AudiovisualSPCD

Valor: Gratuito

A transmissão ficará disponível por 24 horas a partir da estreia

 

Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):

Trick Cell Play (2019)

Coreografia e Iluminação: Édouard Lock

Composição musical: Gavin Bryars, interpretado pelo Percorso Ensemble

Diretor musical do Percorso Ensemble: Ricardo Bologna

Figurino: Ulrika Van Gelder (vestidos) e Édouard Lock (corsets)

Assistente de figurinos: Edmeia Evaristo (corsets)

Produção da Associação Pró-Dança / São Paulo Companhia de Dança e coprodução com Movimentos Festwochen der Autostad, em Wolfsburg, na Alemanha

Movimentos ligados a óperas icônicas e suas memórias coletivas e desconstruídas, a suavidade abandonada gradualmente para a entrada em um terreno niilista, refletindo tanto uma visão mais sombria das paixões expressas nessas árias quanto a fragmentação da utopia social que lhes deu origem. Uma dança como o vento na grama entre o crepúsculo e a noite. Trick Cell Play é a segunda obra do coreógrafo para a São Paulo Companhia de Dança

 

Pas de Deux de Esmeralda (2020)

Coreografia: Duda Braz, inspirada na obra de Marius Petipa (1818-1910) a partir do original de Jules Perrot (1810-1892)

Música: Cesare Pugni (1802-1870)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Marilda Fontes

Esmeralda é um balé inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885). A obra foi apresentada pela primeira vez em 1844 por Jules Perrot (1810-1892) e, em 1886, Marius Petipa (1818-1910) a revisitou e incluiu novos elementos. Esmeralda conta a história de uma cigana que se apaixona por Phoebus, um oficial da guarda francesa, na Paris do século XV. Entre as dificuldades do casal apaixonado em viver esse amor, estão a noiva do oficial, uma jovem da alta sociedade, e a obsessão pela cigana do homem mais poderoso da Paris. Neste pas de deux, Esmeralda e Phoebus comemoram a liberdade e a possibilidade de viver o amor.

Mamihlapinatapai (2012)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

Músicas: Te Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No

Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de

Cartola e Grupo Planetangos

Iluminação: Joyce Drummond

Figurino: Cláudia Schapira

Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é o significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos descontruídos da dança de salão para criar a peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres.

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