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São Paulo Companhia de Dança se apresenta pela primeira vez no palco do Teatro Municipal de Marília

Carolina Pegurelli, bailarina da São Paulo Companhia de Dança, em Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza Foto: Charles Lima

Teatro Municipal recebe obras contemporâneas e de balé clássico em 10 e 11/9 com entrada mediante doação de 1 quilo de alimento

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, se apresenta pela primeira vez na cidade de Marília com dois espetáculos gratuitos no palco do Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello.

As sessões ocorrem na sexta (10) e sábado (11), às 20h, com entrada gratuita mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível para o Fundo Social de Solidariedade de Marília. Os ingressos poderão ser retirados 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria no Teatro Municipal.

Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à covid-19, será obrigatório o uso de máscaras pelo público e a ocupação da plateia estará limitada a 51% da capacidade total da casa de forma a garantir o distanciamento entre os espectadores.

As apresentações abrem com Pivô, obra de Fabiano Lima eleita o terceiro melhor espetáculo de dança pelo júri do Guia da Folha de S.Paulo em 2016, ano de estreia da coreografia. A criação trabalha movimentos do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea ao som de composições brasileiras como a ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896).

Na sequência, os bailarinos apresentam o Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Vibrante e virtuoso, esse duo clássico toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.

O encerramento fica por conta de Umbó, primeiro trabalho original da coreógrafa baiana Leilane Teles para São Paulo Companhia de Dança. A obra, que tem figurino de Teresa Abreu e iluminação de Gabriele Souza, busca refletir sobre como a arte do outro reverbera em cada um, evidenciando o papel da inspiração no processo de criação.

O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida de Umbó, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos artistas envolvidos nesta concepção.

“A São Paulo Companhia de Dança tem como missão levar a arte da dança a todos os seus públicos por meio de várias ações, como a realização de espetáculos nas mais diversas cidades do nosso Estado. É com grande entusiasmo, portanto, que visitamos Marília pela primeira vez. Para esta ocasião, trazemos um repertório assinado por artistas brasileiros que demonstra a criatividade e a força da dança feita em São Paulo”, afirma a diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa.

As apresentações em Marília são viabilizadas pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Itaú, apoio de CDF, parceria Estoril Hotel, parceria institucional da Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura de Marília e realização da Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo, Governo Federal).

Serviço

São Paulo Companhia de Dança no Municipal Waldir Silveira de Mello

Programa: Pivô, de Fabiano Lima; Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, versão de Duda Braz; pré-estreia de Umbó, de Leilane Teles

Datas: 10 e 11 de setembro

Horários: Sexta e sábado, às 20h

Endereço: Av. Rio Branco, s/n – Centro – Marília/SP

Capacidade física: 219 lugares

Entrada Franca mediante doação de 1kg de alimento não perecível para o Fundo Social de Solidariedade de Marília

Retirada de ingressos: 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria do Teatro Municipal

Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):

Pivô (2016)

Coreografia: Fabiano Lima

MúsicasQuem sabe? (1859), cantada por Adriana de Almeida e executada ao piano por Olinda Allessandrini, e Bailado dos Índios da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896), executada pela Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Armando Bellardi

Iluminação: Guilherme Paterno

Figurino: Cássio Brasil

Duração: 17 minutos

A obra se vale de referências do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea. Com músicas de Carlos Gomes, a coreografia traz para a cena o ambiente brasileiro com sonoridades conhecidas. O figurino de Cássio Brasil dialoga com a luz de Guilherme Paterno e evidencia as diferentes camadas de cor da obra. “É uma coreografia de troca e percepção para entendermos como essa dança passa de um corpo para o outro. Gosto de trabalhar com elementos cênicos, dá identidade aos meus trabalhos”, diz Fabiano. A obra foi premiada com o terceiro lugar na escolha do júri como Melhor Espetáculo de Dança de 2016 pelo Guia da Folha de S.Paulo.

Grand Pas de Deux Carnaval em Veneza (2020)

Coreografia: Duda Braz, a partir de Carnival de Venise (1859), de Marius Petipa (1818-1910)

Música: Cesare Pugni

Figurino: Marilda Fontes

Duração: 9 minutos

O Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza traz para cena um duo clássico vibrante e virtuoso. Essa obra faz parte do repertório clássico criada em 1859 por Marius Petipa, com música de Cesare Pugni inspirada em temas da peça de Niccolò Paganini “Carnavale di Venezia” (Op. 10). A coreografia da São Paulo Companhia de Dança toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.

Umbó (2021)

Coreografia: Leilane Teles

Músicas: Nzambi Kakala Ye Bikamazu, Muloloki e Para a Poetisa Íntima, de Tiganá Santana, e Mama Kalunga, de Tiganá Santana na voz de Virgínia Rodrigues

Figurino: Teresa Abreu

Assistência de Figurino: Priscilla Bastos

Iluminação: Gabriele Souza

Duração: 20 minutos

Para conceber Umbó, Leilane Teles se baseia em uma premissa batizada por ela como “a criação do desejo”, que fala sobre o desejo de se tornar quem se quer ser a partir de determinada referência e as formas como isso reverbera no corpo de cada um. Nesse sentido, o ato de ser inspirado também produz inspiração, gerando um ciclo infinito. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida de Umbó, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos os artistas envolvidos na concepção da obra.

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