Programa de Qualificação em Artes realiza roteiro cultural em São Paulo com jovens diretores do interior do estado
A proposta do projeto é promover vivências que ampliem o repertório e as experiências desses artistas; a participação é gratuita
A proposta do projeto é promover vivências que ampliem o repertório e as experiências desses artistas; a participação é gratuita
Brincadeiras com os sentidos, aventuras fotográficas e descobertas poéticas são algumas das atividades gratuitas oferecidas para toda a família
As sessões do Jardim Paradiso exibem adaptações cinematográficas de contos e novelas do autor
Destaque para oficina de Cartonera e palestra sobre Antiliteratura
No centenário de nascimento da poeta e tradutora Dora Ferreira da Silva, a Casa das Rosas presta sua homenagem à grande escritora paulista no dia 8/7, domingo, das 10h às 17h. O evento Dora – 100 anos terá uma extensa programação artístico-cultural, incluindo palestras, roda de conversa, apresentações musicais, lançamento de livros e performances poéticas. Todas as atividades são livres, gratuitas e abertas ao público do museu.
Dora se dedicou a vida toda à poesia e ao ensaio, além de traduzir a obra de autores como Carl Gustav Jung, fundador da psicologia analítica. Seu primeiro livro de poesias foi Andanças, publicado em 1970, e sua primeira obra prestigiada foi Poemas da estrangeira, que ganhou o Prêmio Jabuti em 1995. Em permanente contato com jovens interessados em mitologia, psicologia e poesia, Dora fundou o Centro de Estudos Cavalo Azul, em 2003, do qual participaram os poetas Cláudio Willer e Rodrigo Petrônio.
A partir de 28 de junho, o Museu da Diversidade Sexual, a Casa das Rosas e o Museu da Imagem e do Som – MIS, participam juntos do TRANSdocumenta, uma mostra que discutirá assuntos ligados à transexualidade. Serão documentários, debates, exposições fotográficas, entre outras atividades. O evento é parte da agenda de direitos humanos “O Mundo que Queremos”, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais (AEAI), em parceria com a ONU, e da campanha “Sonhar o Mundo”, realizada pelos museus da Secretaria da Cultura do Estado.
A abertura será nesta quinta-feira no Red Bull Station. Durante o evento, além de da exposição fotográfica “Com Muito Orgulho” – já em cartaz no Museu da Diversidade -, o público terá a oportunidade de acompanhar o lançamento do projeto “Memórias da Diversidade”, apresentado por Franco Reinaudo, diretor do Museu da Diversidade Sexual. A iniciativa traz depoimentos de pessoas LGBTIs com mais de 65 anos de idade. “Desde sua primeira edição, com poucas pessoas, até se transformar na maior manifestação da população LGBT, a Parada [do Orgulho LGBT de São Paulo] mostrou que é o espaço genuíno de reinvindicação, visibilidade e celebração do orgulho. E é com muito orgulho que o Museu da Diversidade Sexual homenageia todas as pessoas que de alguma forma contribuem, organizam e participam das Paradas pelo mundo”, comenta Reinaudo.
Também participa da cerimônia, Ana Paula Fava, assessora especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, que irá discursar sobre o tema.
Os interessados em participar da abertura devem se inscrever aqui. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
O objetivo da mostra é promover o diálogo e o debate abordando os desafios enfrentados pela população LGBTI+. Para isso, a programação inclui também rodas de conversas com diretores dos documentários que serão exibidos ao longo da semana, pocket shows e a feira “Ocupa Diversa”, com peças de empreendedores LGBTI+.
Entre os documentários, estão curtas e longa-metragens nacionais e internacionais – entre elas, uma produção holandesa, com direção de Daniel Abma, “Transit Havana” se passa em Cuba e conta a história de três transexuais que aguardam na fila de espera para realizar a cirurgia genital, realizada por cirurgiões europeus e organizada por Mariela Castro, filha do presidente. A Cônsul Geral Adjunta do Reino dos Países Baixos em São Paulo, Nanna Stolze, comentou sobre a importância da iniciativa e do poder de conscientização da população, por meio da arte. “Sempre procuramos formas de cooperação com Brasil na área de direitos LGBTI, que é um ponto importante na política interna e externa do governo dos Países Baixos, relata.
Confira a programação completa da mostra TRANSdocumenta:
RED BULL STATION
MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL
CASA DAS ROSAS
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS
RED BULL STATION
28 de junho, quinta-feira, 19h00 às 22h00
Praça da Bandeira, 137, Centro, São Paulo
(11) 3107-5065
Abertura oficial da Mostra TRANSdocumenta
O curta de ficção abrange a questão da transexualidade, além de explorar a realidade dos moradores das favelas usando a personagem Rosa Luz como líder da Favela da Prainha, litoral sul de São Paulo. O papel de Rosa permite esclarecer os constantes desafios de discriminação sexual que tentam superar pessoas LGBTs de periferias do Brasil. Duração: 22 min | Direção: Chico Santos e Rafael Mellim (Brasil) | Classificação: 12 anos
Coquetel com pocket show
MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL
Estação República do Metrô – piso Mezanino
Rua do Arouche, 24, República – São Paulo
(11) 3882-8080
29 de junho, sexta-feira
16h00 – Exibição do documentário “Last chance” (Última Chance)
Este documentário conta a história de cinco pessoas que buscam por asilo e fogem de seus países de origem para escapar da violência LGBTfóbica. Eles enfrentam obstáculos para chegarem até o Canadá, temem deportação e aguardam ansiosamente uma decisão que irá mudar suas vidas para sempre. Duração: 84 min | Direção: Paul-Émile d’Entremont (Canadá) | Classificação: 14 anos
18h00 – Exibição do documentário “Quarto Camarim”
O documentário apresenta a busca da diretora por a sua tia transexual depois de 6 anos sem contato. Desenvolvendo a temática da comunidade LGBT no papel da tia, o roteiro lida as ideias sociais e políticas que envolvem a controvérsia e os preconceitos da transexualidade com uma abordagem artística e familiar. Duração: 101 min | Direção: Fabrício Ramos e Camele Queiroz (Brasil) | Classificação: 12 anos
30 de junho, sábado
16h00 – Exibição do documentário “Meu Nome é Jacque”
O documentário apresenta a história de uma mulher transexual lidando com a AIDS há mais de 20 anos. Reflete as questões da transfobia e da exclusão social contra as quais a protagonista luta. A diretora tentou expor a realidade da comunidade LGBT esforçando-se para quebrar os paradigmas usando o exemplo pessoal da ativista Jacque. Duração: 72 min | Direção: Angela Zoé (Brasil) | Classificação: 12 anos
18h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
Inicialmente, Nejat (um personagem andrógino) não aprova o relacionamento de seu pai com a prostituta Yeter, o que muda quando ele descobre que o pai envia constantemente dinheiro para a Turquia no intuito de pagar os estudos da filha dela, Ayten. Nejat cresce apaixonado por Yeter, mas sua repentina morte faz com que ele se afaste de seu pai. Nejat decide ir a Istambul para procurar Ayten, descobrindo que ela se tornou uma ativista política e está na Alemanha. Duração: 120 min | Direção: Fatih Akin (Alemanha) | Classificação: 12 anos
CASA DAS ROSAS
Av. Paulista, 37, Bela Vista – São Paulo-SP
Estação Brigadeiro do Metrô (850m)
(11) 3285-6986 | (11) 3288-9447
01 de julho, domingo
13h00 – Exibição do documentário “Meu Corpo é Político” e conversa com a diretora Alice Riff
Vivenciado o dia a dia ao lado de diversos ativistas LGBTs moradores das periferias de São Paulo, o documentário faz um panorama do contexto social em que os personagens estão inseridos. Além disso, levanta questões sobre a população trans no Brasil e suas disputas políticas. Duração: 72 min | Direção: Alice Riff (Brasil) | Classificação: 12 anos
16h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
Em Havana, as transexuais Odette, Juani e Malú aguardam cirurgia genital – realizada por cirurgiões de primeira linha e organizada pela filha do presidente, Mariela Castro. Novas possibilidades enfrentam problemas antigos: as pessoas trans cubanas encontrarão felicidade apesar da intolerância, pobreza e prostituição? Duração: 86 min | Direção: Daniel Abma (Holanda) | Classificação: 18 anos
05 de julho, quinta-feira
20h00 – Exibição ao ar livre do documentário “My prairie home” (Meu Lar nas Pradarias)
Neste documentário-musical feito por Chelsea McMullan, a pessoa não-binária de gênero fluído cantora indie Rae Spoon nos leva em uma viagem lúdica, meditativa e melancólica, às vezes. Com imagens majestosas das expansões infinitas das pradarias canadenses, o filme apresenta Spoon cantando sobre seu amadurecimento de gênero e musical. Entrevistas, performances e sequências musicais revelam processo de inspiração de Spoon de construir uma vida própria, como uma pessoa trans e como músico. Duração: 77 min | Direção: Chelsea McMullan (Canadá)
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS
Av. Europa, 158 – Jardim Europa – São Paulo-SP
(11) 2117-4777
09 de julho, segunda-feira
Auditório
Exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO, mostra do Museu da Diversidade Sexual
14h00 – Exibição do documentário “Transit Havana”
16h00 – Exibição do documentário “Estamos Todos Aqui”
17h00 – Exibição do documentário “Auf der anderen Seite” (Do outro lado)
18h30 – Exibição do documentário “Bicha Preta”
Bicha Preta aborda os aspectos socioculturais que auxiliam na marginalização da negritude, especificamente em relação ao indivíduo homossexual e contribui relatando a diversidade de expressões e lutas dentro de um mesmo movimento, trazendo a público nova reflexões e deixando marcado na história, vivências antes nunca documentadas. Duração: 23 min | Direção: Thiago Rocha | Classificação: 12 anos
Área externa
12h00 às 18h00 – Feira de expositores LGBTI+ e pocket shows
A Casa das Rosas realiza no dia 30/6 uma nova edição do recital-debate Poéticas 21, que convida dois poetas para dialogar sobre seus projetos, visões de mundo, leituras de formação, obras e autores favoritos.
Desta vez, o evento reúne os poetas Antônio Carlos Secchin e Emmanuel Santiago, que vão debater a produção poética contemporânea sob suas óticas particulares. A mediação será do escritor Edson Cruz, num encontro gratuito e aberto ao público.
Secchin é doutor em Letras, professor emérito de Literatura Brasileira da UFRJ e integrante da Academia Brasileira de Letras, com oito livros publicados, entre eles Todos os ventos (2002), ganhador de três prêmios, e Secchin: uma vida em letras (2013), volume de ensaios e depoimentos sobre suas atuações profissionais e intelectuais.
Santiago é doutor em Literatura Brasileira e também crítico literário, tradutor e professor de Literatura. Publicou Pavão bizarro (2014) e atua como coordenador da área de Linguagens e Humanidades no Instituto Alpha Lumen, em São José dos Campos (SP).
O mediador Edson Cruz é escritor e editor do portal de literatura contemporânea brasileira Musa Rara. Entre seus quatro livros de poesias está Ilhéu, que foi semifinalista do Prêmio Portugal Telecom 2014.
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localiza-se no início da Avenida Paulista e realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais.
O romance Ulysses, marco da literatura ocidental contemporânea escrito pelo irlandês James Joyce, narra os acontecimentos vividos pelo personagem Leopold Bloom durante 16 horas do dia 16 de junho de 1904. Não se sabe ao certo quando as homenagens ao protagonista começaram, mas há décadas, o dia 16 de junho passou a ser internacionalmente conhecido como Bloomsday. Em 2018, as comemorações na cidade de São Paulo completam 30 anos e nos dias 15 e 16/6, sexta-feira e sábado, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas, instituições da Secretaria da Cultura do Estado, organizam uma programação especial para homenagear o célebre escritor irlandês.
Abrindo as celebrações, na sexta-feira, das 19h às 21h, Maria Teresa Quirino comandará a palestra Desvendando o Ulysses, de James Joyce, que será realizada na Casa Guilherme. A proposta é traçar um panorama da obra do irlandês, e também a história da recepção do livro e da compreensão crítica de suas características. A palestrante é mestra em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, e doutora em Letras. É também professora de português e de inglês, e tradutora e estudiosa da obra de James Joyce.
Já no sábado, das 15h às 16h15, será a palestra Indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce, cuja convidada é Amara Moira. A ideia é discutir a utilização de efeitos sonoros – particularmente das onomatopeias – na obra do irlandês. O tema da atividade, que será na Casa Guilherme, é o mesmo da tese de doutorado de Amara, que é professora e escritora.
Logo depois, às 16h30, será o debate via internet Ulisses, um estudo, mediado por Marcelo Tápia, diretor dos Museus-Casas Literários e atual organizador do Bloomsday em São Paulo. O bate-papo contará com a presença do professor e crítico Aguinaldo Médici Severino, que é também estudioso da obra de Joyce, e do escritor Abdon Franklin de Meiroz Grilo, que é autor do livro Ulisses, um estudo, que foi recém-publicado.
O evento festivo O Cidadão em Ulysses fechará as comemorações no sábado, das 19h00 às 21h30, na Casa das Rosas. O tema deste ano é o capítulo 12 de Ulysses – que conta o episódio do Ciclope, da Odisseia de Homero –, que é quando surge o nacionalista Cidadão, um dos personagens mais marcantes do romance. Além de música e dança tradicionais da Irlanda, também haverá leituras de trechos da obra de Joyce em diversos idiomas. E, por fim, o velório de Finnegan, baseado no romance Finnegans wake, do escritor, também será lembrado por conter semelhanças e ligações com o conto Quincas Berro D‘Água, do brasileiro Jorge Amado.
A comemoração do Bloomsday começou em 1924, quando amigos ofereceram uma festa ao escritor que havia se lançado em um empreendimento ambicioso: Finnegans Wake, uma série de pequenas narrativas transcorridas na mente adormecida do protagonista. Em 1954, a festa passou a ser regular em Dublin, com fãs se reunindo para e celebrar a data, e logo se estendeu a outras cidades do mundo, como Londres e Nova York. O evento foi criado em São Paulo em 1988, por Haroldo de Campos, que participou de sua organização até seu falecimento, em 2003. O Bloomsday paulistano inspirou diversas celebrações no Brasil, como as de Florianópolis (SC), Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), entre outras.
Seja para explicar mais sobre uma exposição, ou para introduzir as crianças no incrível universo literário, as contações de histórias são destaques na programação fixa dos espaços da Secretaria da Cultura do Estado. A atividade, que pode ser apreciada por pessoas de todas as idades e gostos, ganha no mês de maio uma programação especial. Confira:
A Casa das Rosas recebe, em maio, um curso gratuito de contação de histórias realizado pela Arte Despertar! As inscrições já estão abertas, e podem ser feitas aqui. O curso, que começa no dia 3/6, apresentará fundamentos, técnicas e benefícios de se trabalhar a narrativa oral, assim como a relevância da contação de histórias para o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades. O conteúdo programático abordará os vários tipos de histórias – como lendas, mitos, fábulas, história de origem, contos de fadas, entre outros; a relação com a música; abordagens para se contar uma história; técnicas de interpretação, oralidade e improvisação; e o papel do narrador de história ao longo da história universal.
Saiba mais aqui.
Para quem já é contador de histórias, a Oficina Cultura Oswald de Andrade recebe o 8º Encontro Internacional Boca do Céu de Contadores de Histórias, que promove um espaço de reflexão, criação e ação cultural, focalizando a arte da palavra, que ao longo da história foi, e ainda é, explorada na forma de narrativas orais. As atividades, que são livres e abertas ao público, vão de 22 a 26/5, sempre das 9h às 18h30. Além da Oficina Oswald de Andrade, entre os dias 22 e 25/5, o Encontro Internacional Boca do Céu de Contadores de Histórias também terá ações complementares na Fábricas de Cultura das regiões Norte e Sul.
A programação completa está aqui.
Semanalmente, as Bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos promovem a Hora do Conto, sessões gratuitas de contação de histórias. Realizada por companhias e artistas convidados, o objetivo é despertar o hábito da leitura, fomentar a criatividade e exercitar o lado lúdico do público.
No mês de maio, a atividade será realizada às sextas-feiras, a partir das 15h, e aos sábados e domingos, às 16h. Este mês a contação terá a participação dos grupos Arte Negus, Cia. do Tok Tok, Grupo Mãos de Fada, Trupe Pitirilo, Núcleo Educatho, entre outros, além dos contadores Paula Dugaich, Mirela Estelles e Amarilis Reto. Nos dias 20, na Biblioteca de São Paulo, e 26, na Biblioteca Parque Villa-Lobos, a contação será realizada com interpretação em Libras.
Um dos museus com localização mais privilegiada de São Paulo, além de ser um dos mais belos edifícios da capital, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos traz excelente programação em maio. O principal destaque é o encontro de dois grandes artistas no stand-up literário: a slammer Mel Duarte e o poeta e ensaísta Marcelo Tápia.
Quinzenalmente, a sessão Expresso Poesia, um stand-up literário, aproxima novos poetas do cotidiano das pessoas que circulam no jardim do museu. E os poetas contemporâneos da vez vão nos sábados 12 e 26, às 14h30, além de recitar poemas próprios e de outros inspiradores, interagir com o público, em ambiente intimista.
Os participantes têm a chance de estar perto de Mel Duarte, slammer, poeta e produtora cultural, integrante do coletivo Poetas Ambulantes e coorganizadora do Slam das Minas SP, esta última uma batalha de poesia na qual participam apenas poetas mulheres. A escritora tem dois livros publicados de forma independente: Fragmentos Dispersos (2013) e Negra Nua Crua (2016).
Já Marcelo Tápia é o diretor da Rede de Museus-Casas Literários. O poeta e ensaísta é autor de cinco livros de poemas, reunidos em Refusões – poesia 2017-1982 (Perspectiva). Tápia também é professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da FFLCH-USP.
A programação do mês seguinte do Expresso Poesia já está definida. Trará Carina Castro (9 de junho) e Pedro Tostes (23 de junho).
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos, um dos criadores da poesia concreta, na década de 1950. Localizado na emblemática Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros.
O museu funciona num dos raros casarões remanescentes da época inicial da Paulista, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo. Ao associar um patrimônio histórico e arquitetônico da cidade ao legado de um dos principais representantes de nossos movimentos de vanguarda, a Casa das Rosas representa as transformações tanto urbanas e sociais como artísticas e culturais de São Paulo.
A criançada já tem programação garantida nos meses de maio e junho na Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. Contações de histórias, jogo da memória, fotografias da Avenida Paulista, criação de livros e impressão de textos e imagens fazem parte das atividades infantis gratuitas oferecidas na Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade.
Dentre as atividades, no dia 6 de maio, domingo, das 15h00 às 16h30, toda a família é convidada para a atividade Recriar o Jardim. A proposta é que as crianças percorram o jardim da Casa das Rosas e conheçam a Avenida Paulista por meio de fotografias da época em que a região ainda possuía características residenciais. Logo depois, elas participarão de uma atividade prática para compartilhar entre si as percepções de cada um sobre o jardim do museu. São oferecidas 15 vagas para crianças a partir dos 5 anos. As inscrições podem ser feitas por e-mail ou diretamente na recepção da Casa.
A criançada poderá aprender técnicas de impressão de textos e imagens na oficina Imprime na Hora!, no dia 9 de junho, sábado, das 14h00 às 15h30, na Casa Mário de Andrade. A ideia é que os pequenos brinquem e descubram instrumentos das gerações anteriores, como a máquina de escrever e o mimeógrafo. São oferecidas 10 vagas, e as inscrições podem ser feitas na recepção do museu.
Já na atividade Meu Livrinho de Carimbos, que acontece no dia 24 de junho, domingo, às 15h00, na Casa Guilherme de Almeida, as crianças e seus familiares conhecerão alguns princípios da imagem impressa por meio da criação de carimbos. A proposta da brincadeira é cada um confeccionar seu próprio livrinho com as ilustrações que desejar. São oferecidas 12 vagas para crianças a partir dos 6 anos. As inscrições podem ser feitas pelo site ou presencialmente na recepção do museu.
CASA DAS ROSAS
CASA GUILHERME DE ALMEIDA
CASA MÁRIO DE ANDRADE
CASA DAS ROSAS
Histórias Peruanas
Domingo, 6/5 – das 15h00 às 16h00
Faixa etária: Livre
Recriar o Jardim
Domingo, 6/5 – das 15h00 às 16h30
Faixa etária: a partir dos 5 anos
Caravana Cigana
Domingo, 10/6 – das 15h00 às 16h
Faixa etária: Livre
Espaço de Brincar
Domingo, 24/6 – das 15h00 às 16h30
Faixa etária: a partir dos 6 anos
Local: Casa das Rosas
CASA GUILHERME DE ALMEIDA
Meu Livrinho de Carimbos
Domingo, 24/6 – às 15h00
Faixa etária: a partir dos 6 anos
CASA MÁRIO DE ANDRADE
Imprime na Hora!
Sábado, 9/6 – das 14h00 às 15h30
Faixa etária: Livre
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos, organiza um stand-up poético para que o público circulante do museu entre em contato com os poetas contemporâneos e seus trabalhos. Na edição do Expresso Poesia que acontece 24 de março, sábado, a partir das 14h30, o convidado é Reuben da Rocha. Durante a apresentação que será no jardim da Casa das Rosas, cada poeta terá de 20 a 30 minutos para recitar poemas próprios ou de escritores que o influenciaram. A cada 15 dias, diferentes poetas apresentam seu repertório ao público.
Reuben da Rocha é poeta e artista visual. Nascido em São Luís do Maranhão, vive em São Paulo e também assina como Cavalodada. Pouco conhecido por não ter publicado ainda em grandes selos comerciais, foi descrito no Suplemento Pernambucano como “uma das potências mais estranhas e
fascinantes da poesia contemporânea brasileira”.
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As sessões do “Jardim Paradiso” são gratuitas e uma vez por mês diferentes filmes são apresentados ao público
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