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Prêmio São Paulo de Literatura anuncia jurados para a edição de 2024

Foto ilustrativa

Bianca Santana, Camilla Dias, Claudia Abeling, Franciéle Garcês, Gênese Andrade, Igor Vida, Lu Ain-Zaila, Mário César, Ricardo Ramos Filho e Ubiratan Brasil compõem o corpo de júri da 17ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura.

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo divulgou em 12 de junho os curadores do concurso que premiará com R$ 200 mil os melhores romances publicados em 2023 e hoje anuncia os membros do corpo de júri para esta edição de 2024, cujas inscrições estão abertas até o dia 23 de julho.

Os inscritos concorrerão às categorias “Melhor Romance do ano de 2023” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023”.

  • Bianca Maria Santana de Brito
    Jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação pela Universidade de São Paulo. Colunista da Folha e comentarista do Jornal da Cultura. Professora do curso de jornalismo da Faap e da pós-graduação em estratégias de comunicação digital da Fundação Getúlio Vargas. Autora de “Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças” (Camaleão, 2023), “Quando me descobri negra” (Fósforo 2023, SESI-SP, 2015), “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022), “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021). Diretora executiva da Casa Sueli Carneiro.

  • Camilla Fernanda Dias Domingues
    Assistente Social, mediadora, livreira e pós-graduada em Docência em Literatura e Humanidades, mestranda em Crítica Literária (PUC-SP). Pesquisadora de literaturas negro-brasileiras. Produtora de conteúdo independente na rede social Instagram @camillaeseuslivros. Esteve como júri no “Prêmio São Paulo de Literatura” (2018), como curadora no projeto “Leia para uma criança” (2019), organizado pelo Itaú Social, como júri no Prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa (2022) e no Prêmio Jabuti (2022). Atualmente é co-criadora e mediadora do projeto “Leituras decoloniais” e criadora e mediadora do projeto “Lendo escritores negro-brasileiros”.

  • Claudia Beck Abeling Szabo
    Cursou Editoração na Escola de Comunicações e Artes/USP e tem pós-graduação em escrita criativa pelo Instituto Vera Cruz/SP. Por mais de vinte anos, atuou como editora em diversas editoras literárias paulistanas e trabalhou ainda com editoração em Frankfurt, na Alemanha. Num segundo momento, passou a prestar serviços editoriais, concentrando-se na tradução do alemão. Da longa lista de títulos vertidos ao português, dois foram finalistas do prêmio Jabuti — Morrer sozinho em Berlim, de Hans Fallada e Sempre a mesma neve, sempre o mesmo tio, de Hertha Müller. Participou do júri inicial do Prêmio São Paulo de Literatura em 2016, 2017 e 2023. Em 2019, como autora, reuniu narrativas curtas e poemas em p:l:a:n:g:e p:l:a:n:g:e (SP: Quelônio).

  • Franciele Carneiro Garcês da Silva
    Franciéle Garcês é bibliotecária, doutora em Ciência da Informação pela UFMG e mestra em Ciência da Informação pela UFRJ. É professora adjunta na Universidade Federal de Rondônia, onde também chefia a editora da instituição, e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Idealizadora e gerente do projeto social Quilombo Intelectual; idealizadora e coordenadora do Selo Editorial Nyota; e coordenadora do Grupo de Trabalho Relações Étnico-raciais e Decolonialidades, da FEBAB. Autora do livro “Biblioteconomia Negra: das epistemologias negro-africanas à Teoria Crítica Racial” (Malê, 2023).

  • Gênese Andrade da Silva
    Professora universitária, pesquisadora independente e tradutora. Doutora em Literatura Hispano-Americana pela USP, com pós-doutorado em Literatura Comparada pela Unicamp. É autora de “Pagu/ Oswald/ Segall” (2009), “Vicente do Rego Monteiro” (2013) e “Artistic Vanguards in Brazil, 1917-1967” (2019). Organizadora de Feira das Sextas (2004) e Arte do Centenário e outros escritos (2022), ambas de Oswald de Andrade; e Modernismos 1922-2022 (2022); entre outras. Foi curadora de exposições como Trabalhos de um poeta: Jorge de Lima (Cedae-Unicamp, 2005), Pagu/ Oswald/ Segall (Museu Lasar Segall, 2009), e 100 Orpheu (BBM-USP, 2015).

  • Igor Maciel Vida
    Graduado em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e Mestre em Estudos de Literatura pela Universidade Federal de São Carlos. Atua na área de ensino de literatura desde 2010 e atuou como docente no Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos entre 2015 e 2019, e desde 2020 é docente voluntário nas áreas de literaturas de expressão inglesa e teoria e crítica literária na mesma instituição. É leitor proficiente e atento às produções de literatura brasileira contemporânea e ao funcionamento do mercado editorial brasileiro, com participação ativa e presente em bancas de revisão e edição tanto de literatura ficcional quanto de material didático para ensino fundamental e médio na área de literatura e língua portuguesa.

  • Lu Ain-Zaila
    Pedagoga e mestranda em Letras, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Escritora afrofuturista, publicou as obras da Duologia Brasil 2408 , composta por “(In)Verdades” (2016) e “(R)Evolução” (2017), “Sankofia” (2018) e “Ìségún” (2019), além de contos em antologias. Realiza pesquisas relacionadas à educação e literatura. E costumeiramente se debruça sobre a importância de imaginar e concretizar afro futuros e futuros positivos. Tem contos e outras escritas centrados nos bens e patrimônios culturais (i)materiais negros.

  • Mário César dos Santos Oliveira
    Vencedor do Troféu HQ Mix, finalista do Prêmio Jabuti, Mário César é autor e editor de histórias em quadrinhos, além de atuar como ilustrador e designer gráfico freelancer. Além disso, é co-criador e um dos organizadores da POC CON Feira LGBTQIA+ de Quadrinhos e Artes Gráficas. Bendita Cura, seu trabalho mais conhecido, mostra como é ter a vida marcada pela homofobia e por terapias de reversão sexual conhecidas como “cura gay”. A obra ganhou uma edição definitiva, lançada pela Editora Conrad, e já foi traduzida para o inglês e o francês.

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  • Ricardo de Medeiros Ramos Filho
    Escritor, professor de Literatura e orientador literário. Graduado em Matemática pela PUC-SP e doutor em Letras pela USP, ministra cursos e oficinas. É presidente da União Brasileiras de Escritores (UBE) e, como sócio proprietário da Ricardo Filho Eventos Literários, atua como produtor cultural. Publicou cerca de trinta títulos infantis e juvenis, como Computador sentimental (1992), vencedor do Prêmio Adolfo Aizen, O livro dentro da concha (2011), selecionado para o catálogo FNLIJ para a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha em 2012, Feiticeira (2014) e Maria vai com poucas (2018), além de livros adultos, como Conversa comigo (2019) e Cidade aberta, cidade fechada (2023), de crônicas.

  • Ubiratan Brasil Matta
    Nasceu em Tupã, no interior de São Paulo, formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Iniciou a carreira na imprensa trabalhando como repórter de esportes na revista Placar (1985-1990) e nos diários Jornal da Tarde (1990-1992), Folha de S.Paulo (1992-1994) e O Estado de S.Paulo (1994-2000). Nesse período, cobriu as copas dos Estados Unidos (1994) e França (1998), além da Olimpíada de Atlanta (1996). Foi para o Caderno 2, do Estado, em 2000, como repórter. Em 2011, assumiu como editor do caderno, com coberturas da Feira do Livro de Frankfurt, da Flip e da entrega do Oscar, entre outros. Deixou o Estadão em 2023 e atualmente trabalha como freelancer para Valor Econômico, Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo e revista Marie Claire.

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